domingo, 14 de dezembro de 2014

"PRENDINHAS" DE NATAL

Todos os anos pelo Natal
Se recriam os mesmos votos.
Também se mantém igual,
O azedume dos mal dispostos.

Não há dinheiro p'ra prendas?
Oferece o teu sorriso.
E na lista das  prendas,
Que abraços não tenham sumido.

Acreditar no Pai Natal?
Lá vai o tempo da crença.
Rodeado de tanto mal
Nada há que me convença.

Apesar da tanta desgraça
Confiemos no amanhã
Porque na Quadra que passa
A esperança não é vã.

Passou uma eternidade
Mas ainda estou lembrado
Do dormir, em ansiedade,
P'ra ver o sapato prendado.

Na minha santa ingenuidade
Nunca perguntei: "como é"?
Com tanta obesidade,
E cabia na estreita chaminé?!

No místico e irrealismo
Em que celebramos o Natal,
Nasceu próspero consumismo
De todo o mundo em geral.

Relegando situações indi  gestas,
A todos, sem qualquer mistério,
Vos desejo: "Boas Festas"!
Voto sincero do Silvério.

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