Todos os anos pelo Natal
Se recriam os mesmos votos.
Também se mantém igual,
O azedume dos mal dispostos.
Não há dinheiro p'ra prendas?
Oferece o teu sorriso.
E na lista das prendas,
Que abraços não tenham sumido.
Acreditar no Pai Natal?
Lá vai o tempo da crença.
Rodeado de tanto mal
Nada há que me convença.
Apesar da tanta desgraça
Confiemos no amanhã
Porque na Quadra que passa
A esperança não é vã.
Passou uma eternidade
Mas ainda estou lembrado
Do dormir, em ansiedade,
P'ra ver o sapato prendado.
Na minha santa ingenuidade
Nunca perguntei: "como é"?
Com tanta obesidade,
E cabia na estreita chaminé?!
No místico e irrealismo
Em que celebramos o Natal,
Nasceu próspero consumismo
De todo o mundo em geral.
Relegando situações indi gestas,
A todos, sem qualquer mistério,
Vos desejo: "Boas Festas"!
Voto sincero do Silvério.
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