Senhores,
estou a ouvir falar em milhões.
A vós, os ladrões que reduziram cifrões,
aos pobres, vivendo do seu pouco.
Doutores sereis por papel passado
mas a vileza do vosso mal, provado,
indica que este mundo está virado!
Nem posso ouvi-los, sequer!
É asco, é nojo, todo o mal que se disser,
será pouco para vos classificar!
Milhares, milhões, biliões!...
Somatório de ultrajantes visões
Do que roubaram e querem justificar?!
Como? Qual o rasto do dinheiro?
Onde mora o vosso recheado mealheiro
que alguém possa descobrir?
Tereis vida para o seu desfrute,
na complacência que por vós se nutre?
Ou a Justiça vos fará carpir?
Esta a dúvida que nos atormenta!
Quem no "banco do crime"se senta,
jamais se deveria levantar,
se a Justiça, imparcial e justa
não se alimentasse, a peso e à custa,
dos pobres, sem força para contestar!
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