Vivemos com arcas encouradas,
Teias e segredos, provas guardadas
Que são defesas das atoardas.
Também fotocópias aos milhares
Para defesa de alguns azares
E pactos de salvaguarda dos pares!
Excessos de sal, tão salgados
Quão intragáveis nos desagrados.
Pelintras que na Política enriquecem
Vivendo bem à nossa custa.
Seriam causa primária e justa
Para os meter na cela que merecem.
Basta conhecer as tantas estórias
Para alinhar todas as escórias.
Isto por cá, anda tudo ligado.
Por descendência, ou compadrio.
Vai desde o afilhado ao tio.
Basta que do sistema seja aliado.
E dão a esta gravosa epidemia
O lindo nome de Democracia!
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