domingo, 3 de janeiro de 2016

CHEIRO FÉTIDO - I

Perdoai-me a expressão,
Vivemos num mundo de merda!
É excessiva a negação?
O que é que o futuro herda,
A continuar nesta senda,
Quantos mais horrores?
Que triste a oferenda
Por falha dos doutores?
Em tempo de sexo facilitado
Cresce a horda dos predadores,
Violando crianças em pecado,
Horror de todos os horrores!
Perde-se a vontade de viver,
Sentindo à volta o mau cheiro,
Fétido, de algo a apodrecer,
Alastrando no chiqueiro...
Países inteiros em ditadura,
Fomes e outras misérias aliadas
Para que uma só criatura
Viva o seu "Conto de Fadas"!
Usos e costumes selváticos
Não conducentes com bom saber
Alheados por líderes mediáticos
Que castigam a bel-prazer.
Mortes a custos de vintém
Por "dá cá aquela palha"!...
O ser humano já é ninguém
Não tem quem lhe valha!
E o dinheiro é tudo e nada.
Compra e corrompe este e aquele.
Um ser de alma danada,
Até vende a própria pele!...

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