quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

PORQUÊ A DIFERENÇA?

Por ambos sinto desprezo
São má farinha da mesma sacola
Mas na balança, o seu peso,
Não está conforme na bitola.

Ambos presumíveis culpados
Por crime de lesa terceiros
E por tal deverão ser julgados
Como  vulgares trapaceiros.

Se iguais, porquê a distinção
Desde a sua primeira hora?
Um entrou logo na prisão,
O outro, perde pela demora!

Aquele o desconforto da cela,
Após viagem na "ramona".
O outro, desnecessária cautela.
Mercedes próprio, à "prima-dona"!

Que Justiça de verdade?
Por onde andará a "Balança",
A venda da imparcialidade
E a espada da cruel matança?!

Por favor
Senhores Juízes...
Haja pudor
Não somos petizes!...

  

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