Por ambos sinto desprezo
São má farinha da mesma sacola
Mas na balança, o seu peso,
Não está conforme na bitola.
Ambos presumíveis culpados
Por crime de lesa terceiros
E por tal deverão ser julgados
Como vulgares trapaceiros.
Se iguais, porquê a distinção
Desde a sua primeira hora?
Um entrou logo na prisão,
O outro, perde pela demora!
Aquele o desconforto da cela,
Após viagem na "ramona".
O outro, desnecessária cautela.
Mercedes próprio, à "prima-dona"!
Que Justiça de verdade?
Por onde andará a "Balança",
A venda da imparcialidade
E a espada da cruel matança?!
Por favor
Senhores Juízes...
Haja pudor
Não somos petizes!...
Sem comentários:
Enviar um comentário