terça-feira, 31 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

As inspecções consecutivas,
Sobre a poluição do Rio Tejo,
Ainda sem contrapartidas?
É que, melhorias, não vejo!

760 ...

Parece,  "Canção do Bandido"
Ou "Ladainha da Esperança"
O constante e repetido alarido.
Já basta! Pois muito nos cansa!

UMA IDEIA ...

Este lugar de Leceia,
Teve em tempos, Visconde.
Eu, nem fazia a mínima ideia.
Li, tal facto, nem sei onde.

Associei, que aqui ao lado,
Há escola com seu nome,
Para o manter recordado.
E devido respeito se tome.

Pana é, e o seja dito,
Que o edifício importante,
Esteja tão mal circunscrito,
Por abandono, gritante.

Responsáveis, atenção!
Usem da vossa Pedagogia
Pois, "Não há bela sem senão".
Há que melhorar, a valia.

Grande espaço sem utilização
Na entrada principal?
Que se torne, com razão,
Num admirável local!

À esquerda, jardim florido,
Lado direito, horta biológica
E todos teremos conseguido
Alcançar uma boa lógica:

Explicar, a meninas e meninos
Como "trabalha" a Natureza.
Faria parte de bons ensinos,
Concretizando, uma certeza!

Convidar idosos, porque não
No trato desse espaço rural.
Todos, em perfeita união
E de forma bem natural! ...

A quem deverei endereçar
Esta utópica ousadia?
Ao Município, pra começar,
Talvez à Junta de Freguesia?...

Ou será que, dependentes
De outros valores superiores
Não possam ser coniventes
Mesmo sendo eles, doutores?

Moral deste anseio:
UMA PEDAGOGIA URGENTE
A FAVOR DA PEQUENA GENTE!




segunda-feira, 30 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Porque não se calam?
Todos têm rabos de palha
No que tanto falam !...
Jesus Cristo lhes valha!

NOVA VIDA

Adaptar-se a nova vida,
tendo a vida perdida,
será um enorme sofrimento.
Aos idosos, esperando o fim,
Nada previa ser assim,
Naquele fatídico momento!

NATUREZA ALTERADA

Lá vai o tempo passado
Quando tudo, bem programado,
Nos dizia como agir.
Quatro estações delineadas
Com os calores e as geadas,
Bem ordenados e a seguir.

Mas o Homem, não quedo,
Fez da Natureza, brinquedo.
Tanto brincou que a estragou.
Chove agora no Verão,
Calores fora da estação! ...
Tudo afinal, agora mudou!

Estamos em pleno Outono
E de Outubro, o sol é dono!

TURISMO EM PORTUGAL

Um novo Turismo nasceu:
O da "Terra Queimada".
Para verem o que ardeu,
A gente não se faz rogada.

Coisa jamais assim vista
No Portugal do interior.
Uma invasão, não prevista,
Aos lugares do terror!

Famílias, curiosamente
Em análise mórbida da desgraça.
Quem devia ir, por ausente,
Será culpado, da negaça!

PINHAL DE LEIRIA

Espectros eriçados de negro
Do que foi, o Pinhal do Rei.
A nova paisagem, causa medo.
Não houve força de lei
Que protegesse tal bem.
Setecentos anos de história
Desfeitos num vai-vem,
Em fogo de má memória.
Fazei a devida contrição
Ao triste acontecimento.
Ninguém vos dá razão
Por tão grande alheamento.

O legado por vós recebido,
Não ficou bem protegido!

E do que dele resta,
Pouco vale, não presta!

OUÇAM O POVO

Passeiam o cargo,
Distribuem sorrisos,
Abraçam sem embargo,
Em amparos devidos.
Têm brilhante palavra
Que depois espremida,
Resulta em nada.
Fica assim, comprometida!
Quem tal diz, é o povo
E sabe bem porque o faz.
Nada ouve de novo,
A ajuda, fica contumaz!

Ouçam os relatos,
Gravem as conversas,
Tirem muitos retratos
E depois, peçam meças!

DESIGUALDADES

Quem deva milhões
Pode renegociar a gosto.
Quem tiver poucos cifrões
Nem pense mudar de posto!

AVISOS

"Todos somos poucos
para fazer o necessário".
Só que há ouvidos moucos
E quem não lê, abecedário! ...

E VAI MAIS UM

Mais um senhor autarca
Dono de uma má marca
Irá sentar-se no banco.
Felizmente, em democracia,
Já não há primazia
Aos de colarinho branco!

FORÇAS ARMADAS

Milhões para novo armamento.
Se necessário, pois bem!
Mas continuamos em lamento:
E às pessoas, o que vem?

domingo, 29 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Hoje, Dia Mundial
de AVC.
Alerta geral
ao mal que se vê!

ONTEM, FALHEI

Não escrevi Poesia
Estive muito ocupado
Porque tive uma cortesia
E fui, homenageado.
Momento prolongado
E quando dei por mim,
O dia, por ultrapassado.
Tinha chegado ao fim!

Daí, a falha que resulta.
Mas assumo, a minha culpa!

ESTADO D'ALMA

A realidade a passar
E o futuro irá surgir.
Isto faz-me pensar.
Então, fico a sorrir!

POVO SOLIDÁRIO

É tanta a solidariedade...
Mas ela não nos espanta,
Na sua forma de Caridade.
Bondade de um povo
Na ajuda a terceiros
Um dos gestos primeiros
Impregnados de Bondade.
Não estarei enganado
Se referir um ditado:
"Há males, a vir por bem ..."
A muita pobre gente,
Ajudada  no presente,
A miséria, se detém.

Não falo dos que morreram.
A esses as ajudas prescreveram.
Paz à sua alma!
Porque a dor não se acalma.

REFLEXO

A incúria
deu ao país mais penúria
e como sempre
essa má gente
não teve consequências
pelas suas indolências.

Meu Portugal,
condolências.
Já não és igual!

VERDADES TÃO VERDADEIRAS

Dizem que pessoas ricas
Vivem até mais tarde.
Ao ler essas tais dicas
Confirmei uma verdade.

VERDADES VERDADEIRAS

Há uma nova telenovela
Trágico-cómica por sinal
Que conta a vida bela
De um certo "animal"!

No reverso da medalha
Também em concreto
O que sofreu, a "maralha":
Com esse "chico-esperto".

De tal monta o legado
Que até tivemos a Troika
Pelo seu mal causado.
Restou, a pobreza heroica.

Título: "Escutas ao Telefone"
Piadas, com "boca no trombone".

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Mal de quem a casa ardeu.
Na espera, saberá como é:
Desesperar, vendo o Céu,
Perdendo parte da sua Fé.

NÃO VÃO LÁ ...

Nem o exemplo do Presidente
O demove do seu comodismo.
Afinal, o que sente
Para além desse egoísmo?

Vá por mim! Antes de Marcelo
Já havia denunciado o gesto
Que faz de si, um "caramelo".
Ambíguo, vulgar canhestro!

ATÉ ARREPIA!

E vão, 123 rebentamentos!
Como tem sido possível,
Prolongar estes tormentos?
Vigilância, impossível?

MEDITEM

Com base na desgraça
Não deixem que se faça
Tábua rasa do mal feito.
Assumam todas as culpas
Como pessoas adultas.
Para tal, foram eleitos!

DA FOME À FARTURA

Num ápice, a fartura.
Da míngua existente,
surgiu, tanta ventura,
Na adormecida gente.

Verbas inexistentes
Para o julgado necessário,
Estiveram ausentes
Dos cofres do erário.

Agora,
surgiram, na hora!

Será oportuno dizer,
um mal, às vezes, deve acontecer!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Jamais irei calar
O natural espanto
Do tanto rebentar
Caixas Multibanco.

TRANCAS À PORTA

Nada como uma desgraça
Para que, de repente se faça,
O nunca feito, até então.
É mesmo "à Portuguesa",
Esta inglória certeza,
De mostrar como eles são!

TEM A SUA GRAÇA

Interessante,
estarem sempre atentos
e quando "elas acontecem",
nesse mesmo instante,
inventam argumentos,
em teias ardilosas que tecem ...

SEM RECEIO

Todos e sem medo
passemos a apontar o dedo
ao que está mal,
ou, simplesmente, não se faz!
E quem for, incapaz,
não governe em Portugal!

Que a diligência,
tome o lugar da indolência!

DESCANSAM EM PAZ

São cada vez menos
os que de mim se lembram.
Já tantos perdemos
e todos se lamentam.

É a dura lei
que a vida reserva.
Por mim, não sei
até quando Ele a preserva.

No viver cá na Terra,
ultrapassei, média prevista.
Mas em mim, nada encerra.
Nem penso, no fim à vista!

Sou idoso em país de velhos.
Não admito ser farrapo,
Nem cairei de joelhos
para servir de trapo!

Cá estou,
tal como sou!

COMPREENSÃO

Vai por mim,
não sejas ruim!
É bom perdoar
a quem erra.
Meus pecados, na Terra,
os irei pagar!

NO MELHOR PANO ...

Há uma falha na Presidência.
Como Comandante Supremo,
Tenham a Santíssima Paciência,
Ainda não passou do meio-termo.

As Forças Armadas, de rastos
Sem dinheiro pra cantar um cego,
Sofrendo de efeitos nefastos,
A que só falta ... ir ao prego!...

Valha-nos, Presidente!
O caso é bem urgente.

MODA MASCULINA

Porque é que em Portugal
Passaram agora a usar barba?
Escanhoados, sentiam-se mal
Ou sofrem de epidemia, parva?!

TELEFONE INDISCRETO

É com escutas fatais
Que se apanham "animais".
Eles clamam inocência
Mas os relatos escutados
Os dão como culpados.
Ganhou, a evidência.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Descobriram de repente
O que há para fazer.
Onde parava esta gente
Para além do seu lazer?

VERSO E REVERSO

Alertas e avisos
Após o fogo posto?
São fracos juízos
Só dão desgosto.

Basta que a TV apareça
Para se esquecer
O mal de que padeça
Pois gosta de se ver.

Nomeações a criar espanto
Feitas assim "à nora"
Dão lugar ao pranto
Que virá em má hora.

Senhor recém- nomeado
Que cargo tinha antes?
Será que estou enganado
No agoirar maus instantes?

Antes ser um pessimista
Do que crente enganado
Admitir um mal à vista
Identifica o culpado.

Temos o país enlutado
Ferido com mil cicatrizes
Tudo muito queimado
Por actuações infelizes

Quem promete
E não cumpre o prometido
Em sarilhos se mete
Por tanto ter mentido.

Sou um "deixa andar".
Defeito ou feitio?
Quem me pode explicar?
Aceitem o desafio.

Estou farto da "música"
Que me dão sem a pedir
Numa prova, só acústica
Nunca me deixarei ir.

Político como profissão?
Bem gostaria de saber
Qual a sua produção
No que faz ou vai fazer.

CADA CABEÇA ...

Haverá quem tal pensa
e a pergunta não dispensa:
O Ministro Capoulas,
quantos anos tem no cargo?
Responda sem embargo:
O que fez, pelas "papoulas"?

NO APROVEITAR ...

Com as serras nuas,
tendo cinza por cobertura,
abram-se agora as "ruas"
para ocorrer, à amargura.
Se um mal foi feiro,
tirem-se as ilações.
Não, o carreiro estreito.
Alarguem-se, estradões!

SUJEIRA

A verdade é bem dura.
Mas doa a quem doer,
Terá de haver uma cura.
Para não voltar a ver.
Temos país sem asseio.
Anárquico, com lixo real,
Todo espalhado no meio,
Tanto urbano como rural.

É um triste panorama.
Nada se diz, ninguém reclama!

E PORQUE NÃO

Centrais de biomassa,
quantas as necessárias
e quanta gente não passa
nas florestas, várias,
para recolher despojos,
a alimentar as caldeiras?
Haveria menos fogos
e pessoas mais ordeiras!

terça-feira, 24 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

O exemplar comportamento
Do nosso senhor Presidente,
Minimiza, no mau momento,
A adversidade que se sente.

OPÇÕES

Que interessam os Partidos?
Queremos é homens escolhidos
Por honestidade e competência,
Que se aliem no bem comum,
Matar fome a país em jejum,
Com atitudes de excelência!

APÓS O DESASTRE

" ... o que deve ser feito
vai ser feito" (sic).
Mas não o foi antes
e resultados à vista!
Pobre de quem assista,
a inércias ignorantes.

SOLIDARIEDADE

Tanta boa vontade
Revela a grande verdade
De que somos generosos.
Desgraça que se declara
Uma atitude nada rara,
Nos portugueses bondosos

CASO MARQUÊS

Ouvir as conversas gravadas
que revelam baixeza atroz
pouco ou nada adaptadas,
a não ser, em "animal feroz"?
Que sentido de vergonha
ver a sua imagem na "praça",
perdida a antiga aura, risonha,
desfeita em tanta devassa?
Ouvida a toda a hora
no odiado "Correio da Manhã",
o tal que desejava ver fora
e por tal, lutou com afã?!

Neste mundo bem pequeno,
por vezes, bebem o próprio veneno!

SENHOR ACOMODADO

O peso de um povo
em revolta silenciosa,
não traz nada de novo,
além da gente ociosa.

Aquela que, sentada,
em conforto de Assembleia,
não faz, mesmo nada,
nem sequer uma ideia,

De compreender, o país.
O real, aquele onde se sofre.
O seu egoísmo, não quis,
Ir ver... e sentir o choque!

INSENSIBILIDADES

Ser insensível
não apaga a má imagem.
Parece impossível
e não se tratou de miragem.

O país ardeu,
em fogos de violência.
Alguém se esqueceu
com displicência.

Foi pena.
Quando alguns choram,
outros se alheiam da cena.
Sua imagem, não melhoram!

ATENÇÃO

Além dos visíveis estragos
Que os fogos provocaram,
Outros estarão ocultados
E ainda não os debelaram.

IMPOTÊNCIA

Para quem viva da terra,
Defende-a como o coração.
Seja na planície ou na serra,
Com as armas que tem à mão.
Por vezes, não é capaz
E é vencido pelo Satanás!

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Feitos de granito duro
Os Beirões da nossa terra.
No seu caracter tão puro,
Vindo do alto da serra!

COMPENSAÇÕES

Já começou a "ladainha"
De quem perdeu o que tinha:
As vítimas de Pedrógão!
Passados já quatro meses,
Receberam algumas benesses
Mas não resolvem a situação.
Revoltados será o termo
De quem viu reduzido a ermo
O seu lugar de vivência.
Bens, desde a casa ao gado,
Tudo ficou danificado.
Apenas pequena subsistência,

Aquilo que o Estado deu,
Não cobre o que se perdeu.
Acumulam-se os sofrimentos.
Virão ainda, mais lamentos! ...

TRANSMISSÕES

Entreguem todo o controlo
Das comunicações, SIRESP,
A quem colmatar o dolo,
Do intratável, "não preste"!

Aos Militares, pois não?!
Sempre primaram na eficácia,
Com bom sentido de missão.
Com eles, terá fim, a falácia.

EXEMPLAR

Para o Senhor Presidente
Não há domingos nem feriados.
Estará sempre presente,
Junto dos mais necessitados.

A PALAVRA DADA ...

"Não será por falta de dinheiro ..."
Impedir o que se deva fazer.
Palavra do Senhor Primeiro.
Cá estaremos, para tal ver!

ALERTA !

Água correndo todo o ano
Como desperdício, imperdoável?
Tal, considero um dano
E remediar, será desejável.

E isso, não acontece, por aí.
Vejo fontes de bica aberta,
Tantos os lados onde as vi,
Motivo, porque lanço o alerta.

Autarcas diligentes,
Tomem medidas, urgentes!

ESPANTO

A tragédia nos revelou, a todos
E não deixa de espantar.
Cabos eléctricos, a rodos
Sobre árvores? Rudimentar!

Serão agora, subterrâneos
Mas tarde e a más horas.
Ficaram danos, consentâneos
Na aselhice, a dar penhoras.

IDEIAS ENQUADRADAS

Como não há duas sem três
Seria bom acautelar
Todo o espaço português.
Muito ainda, por queimar ...

Ao saber de certas vidas
Bendigo aquela que tenho
Algumas são tão sofridas
Sem futuro, nem ganho.

Pobre que fique mais pobre
Quando a desgraça acontece
Do rico, um pouco que sobre
O mesmo pobre, lhe agradece.

Pinhal de setecentos anos
Devastado pelo fogo
Foi um dos muitos danos
De que se queixa, o povo.

Levantar Portugal
Das cinzas do presente
Sem esquecer o mal
Mas seguir em frente.

O país não está como antes
Mas poderá melhorar
Se Oposição e Governantes
O quiserem levantar.

Só a morte não terá paga.
A vida, essa irá continuar.
Os vivos, esquecida a chaga,
Lutando, a irão melhorar.

´QUAL SERÁ?

Qual o vosso conhecimento
Do rústico país do interior?
Devotado a tal esquecimento
Quem lhe poderá dar valor?

SATISFAÇÃO NATURAL

Militares a vigiar a floresta,
Há quanto tempo eu dizia ...
São situações como esta
Que me dão, muita alegria!

domingo, 22 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Não é tarde nem cedo
Escrevo, logo existo
Porque a tal me atrevo
E porque gosto disto.

DETERMINAÇÃO

Com o Inverno à porta,
A necessidade reporta
À maior brevidade,
Na reposição dos bens ardidos.
Esforços, se comedidos,
Não cobrem a realidade.

ACTOS DE CORAGEM

As lágrimas
que  chamas secaram
deram lugar
a forças que voltaram
após a fraqueza
do mau momento.
Novas, elas se elevaram
para mitigar,
tanto sofrimento.

DEBATES

Debater na Assembleia,
O peso das mochilas escolares?
Até parece que escasseia
Matéria, aos parlamentares.

Deixem-se de trivialidades.
Ocupem melhor o vosso tempo.
É em casa, em todos os lares
Que os pais aliviam o tormento.

Sejamos todos, mais racionais,
Desprendidos de mesquinhez.
Competirá, somente aos pais,
Aliviar "a carga", na pequenez.

No meu tempo, uma sacola
Feita de um ligeiro pano,
Bastava, pra levar à escola,
O necessário e sem dano.

Voltar atrás,
não castigará, o menino ou, o rapaz!

REGRESSO DOS MILITARES

Como militar, sempre constatei,
Do poder da organização,
Em programar, e sei
Que falhar, estava fora de questão.

Havia sempre, segunda linha.
Ou reserva, como se quiser,
Dentro da consciência que tinha
O superar, mal que houver ...

Por esta lógica, chamem os militares.
Haverá, decerto, menos azares!

QUOTIDIANO

Em guardanapos de papel
Escrevo, poesia de "cordel".
À moda antiga e com prazer,
Na esperança e à medida
Que uma alma, minha amiga,
O que escrevo, venha a ler!

DEIXAR ARDER?

Ardeu o "Pinhal do Rei".
De Leiria, mais conhecido.
Sem nenhuma força da lei
Que o tivesse impedido.

E querem que os privados
Se valham de mil cuidados?!

RETRATOS

Abençoado povo, o nosso.
O que vejo, em belo retrato.
Esquecer tal cena, não posso:
Quem do fogo, salvou um gato!

A RENOVAÇÃO

Deitadas "as trancas às portas"
para travar as eventualidades.
Andámos por travessas tortas,
com indiferenças, das sumidades.

A suprema sabedoria do povo,
lá dita, com veemência,
"nascerá um país novo"!
Após o mal, outra vivência.

Mas, à custa de que preço?
Qual o valor de uma vida?
Façam contas. Eu não esqueço.
Multiplicando ... tiro a medida!

Esperamos um país renovado,
com lágrimas, no solo queimado.

FLAGRANTES

Na minha pequenez
de cidadão português,
é com orgulho natural
que vejo nos meus pareceres,
repercussão de outros seres
mais evoluídos, por sinal.

Em tanta desgraça,
a minha visão perpassa:
É a água que se perde,
a falta do "militar obrigatório",
caído em fúnebre velório
e a tanta inércia, que nada serve!

Somam-se, casos de denúncia,
militares desligados, na minúcia
selectida do Poder Político.
Era organização metódica,
hoje sem préstimo, na tónica
de que a tropa é caso atípico.

E o estado caótico, aí está!
Sem estatuto militar, não vão lá,
por ser tamanha a confusão!
Afinal, tantos me dão razão!...

Chamem pois, os militares.
Deixarão de existir, tantos azares!


sábado, 21 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Enquanto naquele Café
Se discutem casos triviais,
Eu, fazendo "finca-pé"
Escrevo. Muito, por demais!

POETA AO SÁBADO

Ser poeta
é ver na Natureza
a certeza
do impensável
que transforma a semente
numa árvore, admirável!

Ser poeta
é sentir o comovente
de ver um deficiente
em difícil progressão,
rezando por ele,
uma oração!

Ser poeta
é tal como sou
"andar na lua" distraído
não ligar ao igualável
e sentir que o Mundo,
mesmo sujo, é admirável!

Ser poeta 
é ser tudo e mais
ainda.
Ter uma imaginação
que não finda!

CURTA

Literalmente,
o país falhou!
Que se atente,
Alguém errou!

DÚVIDAS?

Conversas assim gravadas
E dadas ao conhecimento,
Revelam figuras rebaixadas
Ao nível de um pavimento.
Dizia-se, ser Engenheiro,
Afinal, o que não é
E apenas o dinheiro
Seria, a sua fé!
Caiu pela base,
Revelou-se um fracasso
E em cada fase,
Vai perdendo, espaço!

Renda-se à evidência,
A mentira já não pega,
Nem sequer é, excelência
E a Justiça nem é cega!

ESCUTAS

Ouvindo aquelas escutas
De diálogo tão trivial,
Conversa de prostitutas,
A revelar, tanto mal ...

Se de facto, verdadeiras
Na linguagem filosófica
Revelam a "fina" maneira
De educação, catastrófica!

Mas a mais não será devido,
A quem é, por demais, conhecido ...

PEDRÓGÃO

São lágrimas de incerteza
A cair em cinzas quentes
E os olhares da pobreza
Daquelas tristes gentes! ...

REPARO

Senhores Deputados,
Não se façam rogados.
Sigam o nosso Presidente
No apoio à pobre gente.
Será que não há mal,
No vosso círculo eleitoral?

Quem bom seria ...
Ide ver, em próximo dia!

AOS INCOMPETENTES

Ser dono de um Poder
Sem bem o saber usar,
Mais valia não o ter.
Só nos trouxe, o azar!

SENHOR PINTO DE SOUSA

Renda-se à evidência.
Deixou de ser, excelência.
É um vulgar cidadão
Com "culpas no cartório",
Apesar do ser finório
Que apresenta, sem perdão!

Qual Engenheiro, qual quê?!
Estude e depois logo se vê! ...

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Há um Bombeiro 
Em cada um de nós
Quando o braseiro
Torna a vida atroz.

SENHORA DA ALAGADA

Sem esforço aparente
qualquer pessoa sente
qua há magia neste lugar.
E santidade, também!
Pois todos sabemos bem
a que Santa vamos orar.
À Senhora da Alagada,
tão piedosa e venerada,
Padroeira do Concelho.
A seu culto nos rendemos,
nós os crentes e benzemos,
a sua imagem e Evangelho.
Abençoar tudo ao redor,
missão dada pelo Senhor:
O rio Tejo, majestoso,
as oliveiras centenárias ...
e outras riquezas várias
que nos dão prazer ditoso.

Mas no Inferno, o Diabo sorria ...
Com maldade, esperou o seu dia
que surgiu e não foi anunciado.
Espalhou "lume" pelas Talhadas,
deixou as matas queimadas.
Gargalhou, satânico, o malvado!

A magia, prevalece no lugar.
Já não aquela, de espantar.
Agora, pede-se o esforço comum,
no repor o que se perdeu
para depois poder dizer, valeu!
Todos unidos, um por um!

Para "Poesia, um Dia" - 2017

EXEMPLAR

Senhor Presidente
Com orgulho o vejo
Sempre activo e presente
Com um abraço ou beijo
A consolar qualquer pobre
Ou uma infeliz mulher
A quem pouco já sobre
Do tão pouco que tiver.
Presidente de todos nós
Para mim também o seja
Como exemplo a dar voz
Na mensagem que se deseja!

AS MINHAS VERDADES

Só porque são amigos?
Não volte a cair no erro
Sofrerá iguais castigos
Que levam ao "enterro".

Será bem mais barato
Prevenir, atempadamente
Do que o simples mau trato
De combater, inutilmente.

Sinto imensa agonia
E fico inconsolável
Ao ler em notícia do dia
Esta situação deplorável.

Estamos batendo recordes
Como sendo dos piores
Portugal, assim morres ...
Espero bem que melhores.

Explodem os multibancos
Continua a passividade
Casos assim, já tantos
A merecer continuidade?

A demissão nada resolvia?
Não dá para entender
Pois ela mesmo a pedia
Vamos lá compreender ...


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Alguns deles perderam tudo
A outros pouco lhes resta
Que o Poder não fique surdo
Aos desgraçados da floresta

REALIDADES

A seguir aos incêndios
Vieram as cheias.
Faz parte dos compêndios
Neste país de tantas teias ...

E nada disso se prevê?
Tudo assim, ao Deus-dará?
A desgraça que se vê,
A alguns, se deverá!

... E VAI-TE CURAR!

Ouvi o dito jocoso,
o que me deu gozo:
"Ministra dos Eucaliptos"!
Ao tempo, a causadora
de um desastre futuro.
E vem agora, com ar duro,
Enumerar, como proscritos ...

PERGUNTA INOCENTE

Nomear por amizade
Será medida acertada?
Terá, devida competência?
No-lo dirá, excelência,
Com prova, comprovada.
,

É SÓ PALEIO

Da conversa fiada
À obra terminada
Vai uma eternidade.
Falar muito, pouco fazer,
É prova de que lazer
Dá lugar à fatalidade!

FICO INCRÉDULO

Empresas de grande dimensão
Não terem previstas as medidas
Ajustadas em cautelosa prevenção
E ficarem completamente ardidas?

Com pesar,
dá que pensar!

ANTECIPAÇÃO

Uma vista geral
dos incêndios em Portugal.
Redigi esse desejo
e é, com muitas tristeza,
confirmada a certeza.
O que previa, agora vejo.

Graças à Televisão.
Houve entre nós, conjugação.

NA "MOUCHE"

Sinto-me deveras gratificado
Quando, "ao mandar recado",
Reconhecendo um problema,
O mesmo vem servir de tema
Com consequências favoráveis.
Tantos são, os casos palpáveis!
Agora, como simples exemplo:
Os deputados do Parlamento,
Irão "visitar" zonas queimadas.
Consolar, as pessoas afectadas.
E não é que escrevi sobre isso,
Com antecedência e bem preciso?
Mas só após o Presidente,
Ter "acordado" aquela gente?...

Realmente, quem serei eu?
Apenas um lúcido que escreveu ...

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Prevenir e não remediar
É voz corrente do povo.
Nisto se deverá pensar
Pois tal dito não é novo.

NO RESCALDO

Um puxar de orelhas
A pedir solidariedade.
Que todos os aselhas,
Sintam tal necessidade.

Dias de choro
Outros d'alegria
Diz com decoro
Uma vítima do dia.

Governos só de promessas
Não resolvem os problemas.
Responsável não esqueças.
Minimiza nossas penas.

O país inteiro deve saber
Através de imagens totais
Tudo o que morreu ao arder
Naqueles dias fatais.

Senhor Primeiro,
Seja, "Marquês de Pombal".
Porte-se como bom obreiro,
Corrigindo todo o mal.

Tragédia sobre tragédia,
Tanta irresponsabilidade.
Foi uma terrível média
A que faltou, qualidade.

Acabou por fazer
O que lhe competia
Quem a foi escolher
Errou naquele dia.

No melhor pano...
É uma trova.
Tanto dano?
Ninguém aprova.

Há sapos para engolir.
Após tanta euforia
Não se podia admitir
Uma tamanha agonia.

A culpa não será da senhora.
Já tinha pedido a demissão.
Não aceite, nessa hora,
Fica esclarecida a questão.

CRISPAÇÃO

Será a dizer mal
que defende Portugal?
Saberá, por ventura,
não ser, moção de censura,
solução aos objectivos?
Arranje, melhores motivos.

Como sejam, participe
E assim, dignifique.



AVISO PRESIDENCIAL

As sucessivas falhas
Foram como acendalhas
A incendiar este país.
Um aviso já foi feito.
Trabalhem pois a preceito,
O Presidente, assim diz!

AMOR À PÁTRIA - II

A sua acção não terá peso.
Vai buscar lã e virá tosquiada.
O nosso povo, já mais coeso,
À sua diatribe, dirá: Nada!

AMOR À PÁTRIA

Em hora de aflição,
A senhora Dona Assunção,
Para expressar o seu amor
À Pátria tão adorada,
Não se faz nada rogada
E lança aviso com clamor:

Uma moção de censura!
Abençoada. Bendita criatura,
No querer "enterrar", doente
Ferido em desastres ocasionais.
Desviar, do "Reino dos Mortais"
Alguém, a quem faz frente!

Atitude de sem-vergonha,
Normal em pessoa bisonha.
Momento que se quer de união,
Cristas eriçadas à sua maneira,
Não consegue passar à peneira,
O que fez, na fraca actuação.





terça-feira, 17 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Eu deveria desacelerar. 
Em velocidade de cruzeiro
Bem assim, mais devagar ...
Não pretender ser primeiro.

TRISTE CENÁRIO

Autêntico cenário de guerra
Neste país agora triste.
O registo não se encerra
Para quem ao mal assiste.

Há que pedir contas
Às gentes incumpridoras.
Agiram com mentes tontas
Criando vidas sofredoras.

Lanço apelo à Assembleia:
Obrigar todos os deputados
A percorrer, aldeia a aldeia,
Constatando, os estragos!

Ficarão todos mais sensíveis
Ao crédito do seu voto,
Tendo as mostras bem visíveis
E não são, um caso remoto!

Consolar esse nosso povo,
Será inédito. Um caso novo!

A PROPÓSITO DE ...

A repetição dos erros
Em governos sucessivos
Dirá haver indícios perros
Todos eles bem lesivos.

Um pequeno país
Vive luto nacional.
Por um mal, infeliz
Assim sofre, Portugal.

Más decisões
Geram conflitos.
Conclusões?
Cidadãos aflitos.

"Não é momento de demissão"
Palavra de governante
Reafirma: "mas de soluções"!
Ela, continuará, frustrante!

Levianamente, o país arde
Em apatia a pedir meças
Não basta fazer alarde
Apenas e só com promessas.

Esta é a verdade
Muitos serão responsáveis
Por tal calamidade.
Deixemos de ser amáveis.

E a senhora ministra,
Deus nos perdoe 
Sempre tão mal vista ...
Até a alma me dói.

A fazer contratos
O governo é desastre
Sofremos  maus tratos
Pela incúria que baste.


INACEITÁVEL

Um mal repetido
Em escasso tempo
Não será entendido
E causa desalento.

Como classificar
O que não foi feito
Para assim evitar
Um novo mau efeito?

Brada aos céus!
Inaceitável, não basta
Para ocultar escarcéus,
À ocorrência, nefasta!

Continuaremos nas promessas
Com a vida toda às avessas?!

PINHAL DO REI

O Pinhal de Leiria
deu-nos a conhecer
a tanta heresia
que o fez arder.
Imagens flagrantes
de solo não tratado.
Em breves instantes
tudo ficou queimado.
Como pode o Governo
não cuidar coisa sua?
Nenhum meio termo,
Gaba quem não actua!

No seu túmulo, D. Diniz
Chora a perda, de raiz!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Atenta ao chão que vais pisar
Não molestes na passada
Quem caminha mais devagar
E tu segues ... apressada!

CONSELHO DE MINISTROS

Porquê, tanta demora?
A reunião extraordinária
Deveria ser já, na hora!
Passividade perdulária?

As conversas ...
Dão respostas, às avessas!

A MUDANÇA

Jardim à beira-mar plantado,
Agora, fortemente mudado.
O verde da nossa esperança,
A dar lugar a negro manto
Que a todos causou espanto,
Por tão inusitada mudança!

O NOSSO INFERNO

Assinalado o drama
Do passado fim-de-semana,
Com declaração de emergência.
Como se após, um mal feito,
Isso tivesse benéfico efeito,
Esquecida, a previdência ...

É mais que tempo,
Não com tardio lamento,
Compensar, o tanto ardido.
Assumam culpas sem perdão,
Pondo em prática, plano/padrão
Que acabe com tal castigo! ...

domingo, 15 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Uma justiça que hiberna,
Nunca será boa ideia.
Mantém os maus "à perna"
Mas não os mete na cadeia!

ELE, O TAL ...

Não foi só ele a desgraçar.
Foi  um bando de malvados
Que na arte de saber roubar
Pensavam, em paraísos dourados.

No campo da floricultura
Aquele homem é, "narciso".
Com tal sinistra criatura
Todo o cuidado é preciso.

Pergunta sem resposta
Causou-lhe, indignação.
Figura assim, "bem-posta",
Sem ganhar, pró estadão?!

Como se sentirá a "sua gente",
Queridos amigos do peito,
Vendo que ele tanto mente?
Não lhe veem, o defeito?





RTP - JORNAL DA TARDE

Assisti hoje. Mal deu para acreditar,
Naquele fogo, descrito em Lousã.
Chamas intensas a avançar
E o seu combate, sem grande afã.

Estava bem em evidência
O que fazer, de imediato
Porém, gravosa, indolência,
Tornava o sinistro, caricato.

Um de alguns carros, "lambido"
Pelas chamas, já ali perto.
Após um vidro partido,
Destravado por alguém, esperto ...

Mas durou, tanto tempo ...
Algo demorou, por desatento!


ALERTA - CM

Poderá ir até ao exagero
Mas é serviço ... bem real
O que provam, com esmero
O que ocorre, em Portugal!

COMO ???

Falta de vergonha em Portugal?
Aplausos para o "feroz animal"
No lançamento de mais um livro.
Sinceramente, resgato as culpas
Se tu, justiça, por acaso o indultas.
Entretanto ... não vejo motivo ...

Lavagem da má imagem
Ou esperteza, selvagem?!

sábado, 14 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Todos os dias a rimar
É este o meu destino
Não será por me gabar
Já rimo desde menino.

VERDADES DO POVO

"Quem cabritos vende
e cabras não tem"
Qualquer pessoa entende:
Por ali, não há bem ...

ESPERTEZAS

Aquele tão falado rapaz
Vivia como os "marajás".
Até sustentava um "harém"!
De "odalascas" escolhidas
E sempre bem mantidas,
Tal como à senhora, mãe!

E à custa de quê?
De mim, d'aqueloutro e de você!

A ENTREVISTA

Uma pergunta, embaraçante,
Feita a antigo governante,
Deixou o mesmo, muito irritado.
O seu aparato, tão suspeito ...
Sabendo que tal sujeito,
Aufere, escasso "ordenado"?!

Afinal, filosófica inteligência,
Deu lugar a ingénua inocência!

INCÊNDIOS E OUTROS MALES

Nomeiem, só por competências
e nunca por meras conveniências,
partidárias, amigáveis ou outras.
Os resultados serão desastrosos
pela incompetência dos famosos.
Deixem de "enfiar tantas toucas"!

AMARGURA

Cansado de estar vivo
Não encontro o motivo
Para este meu cansaço.
Porquê, cansar-me assim?
Tenham pois, pena de mim,
Neste tão pouco que faço.

EXTEMPORÂNEO

Árvores a florir no Outono
Quando deveriam estar em sono
Esperando pela Primavera.
Como tudo está mudado!
Se o Homem não tem cuidado,
Só mesmo a miséria o espera.



sexta-feira, 13 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Criticar o actual Governo
Fará parte da oposição.
Mas com ar de estafermo?
Denota falta de educação.

VAIDADE?

Se é por tola vaidade
O mal será apenas seu.
Vivendo na sua cidade,
Guarde o que Deus deu.

Sossegado, bem na minha,
Seguirei em caravana,
A partir de Sarnadinha.
Daqui, ninguém s'engana!

PARA QUANDO?

Mas que justiça é esta?
No tempo que me resta
Não verei, um condenado?
Como eu tanto gostaria
Partir com a garantia
De que o país tinha mudado!

BEIJOQUICES

Experimentem inverter
O disparate de dizer,
"Um beijinho grande".
Porque não, grande beijo?
Aproveito aqui o ensejo,
Quando a asneira de expande.

BORN IN ...

Aqui, advogo o direito
De merecer algum respeito,
Pois de cá, sou um nativo.
Com a idade já avançada,
Tenho, "marca registada",
O que julgo, ser bom motivo.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Os de colarinho branco
Que se encheram à grande
Irão sentar-se no banco.
Condenação, quem garante?

À METRALHADORA

"Metralhadoras em roubos à bomba
a caixas multibanco".
Qualquer dias, isto tomba.
O que não causará. espanto!

A criminalidade continua.
Será que a República vai nua?

DEVE/HAVER

As contas "à merceeiro"
Dão lucro à malandragem.
Do que receberam, a dinheiro
Só pagarão, pequena margem.

E chamam a isso, justiça?
Chiça!!

DIZEM OS JORNAIS

31 crimes, somam 34 milhões.
Mais de um milhão por crime.
Na lista dos grandes figurões,
Este, é dos que não se redime.

O CRIME COMPENSA

Recebeu 34 milhões
E terá de pagar dezanove.
Porquê as deduções?
Será que o crime, promove?

Como ele, os restantes,
Irão pagar muito menos,
Do que tiveram nos instantes
Desses momentos serenos ...

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Claro, muito clarinho
Ou até bem clarete
Tratando-se de vinho
Até bebo do palhete.

A MEU MODO

Com natural simplicidade
Transmito à nossa gente
O que sinto na verdade
E assim ela bem entende.

PESCADORES DO RIO TEJO

Ao modo bem natural
Com a tarrafa lançada
O pescador tradicional
Garantia a ceia apurada.

Em barca de fundo chato
O artista bom lançador
Garantia comida no prato
Dando graças ao Senhor.

FINALMENTE!

Foi deduzida acusação
Na prolongada Operação
De seu nome, "Marquês"
Quantas opiniões formadas?
Tantas e diversificadas,
Na mente de um Português ...

Por mim, penso e declaro
Que processo assim tão caro,
Jamais terá punições justas.
Quem roubou tantos milhões
Lesando autênticas multidões,
Nem sequer, pagará as custas!

terça-feira, 10 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Porque estou a ficar surdo
Com tendência, falo alto.
Bem pior se fosse mudo.
Seria um novo sobressalto.

A NOSSA SELEÇÃO

Jogando a nossa Seleção
Fica mais pobre a Poesia
Por uma tão boa questão
Deixo-a adiada, por um dia.

REVOLTANTE

E ninguém é responsável
Pela medida tão deplorável
De reduzir meios de combate
Aos incêndios previsíveis?
Como foram possíveis,
Ouvindo o toque a rebate?

Tudo a continuar na mesma
Como um deslizar da lesma?

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

"Quem com ferros mata
com ferros morre"
É o que o ditado anota
E apenas me ocorre ...

PROVA PROVADA

Uma mochila fez prova
Em julgamento na hora.
Professora da era nova
Comprometida, "à nora"!

Maltratava os alunos
E um microfone escondido
Gravou tudo sem resumos.
Assunto, assim esclarecido!

Então e as conversas
Mantidas ao telefone
Não são tidas como peças?
Haja alguém que m'informe!

È por isso que a Justiça,
Muitas vezes  ... enguiça!

O MEU ESPANTO

Até poderá haver
Juízes sem juízo,
No acto de absolver.
Que mais será preciso?

Todos saberão ler,
O Código que define,
O que haverá a fazer,
No mesmíssimo crime?

Mas parece que não!
Salvo melhor parecer,
Nem todos eles serão,
Dignos do seu exercer.

Exemplos?
São "milhentos"!

AS DIFERENÇAS

Cadeia para reclusos VIP?
O meu protesto, aqui fique!
Que diferença poderá existir
Entre um dos vulgares ladrões
E o "fino" que roubou milhões?
Por favor, não me façam rir!!

E construção de raiz?
Como eu amo este país! ...

"BRANCO É :::"

Entre um vulgar ladrão
Que rouba o simples pão
E aquele grande figurão,
Ao apropriar-se, de milhão,
Expliquem, porque razão,
O primeiro está na prisão
E o outro, merece perdão?!

ESQUEMAS FALIDOS

A época dos fogos, com fases?
Mas que espertos rapazes,
Controladores da Natureza! ...
Acabada a época do "Charlie",
Arruma-se o material ali ...
Porque se vota numa certeza?

Os fogos, entrarão de férias?
Ora, deixem-se dessas lérias! ...

domingo, 8 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

O Verão inoportuno, prossegue,
Dando lugar a novos incêndios.
Para que a nossa gente sossegue,
Venha a chuva, dos compêndios.

PORTUGAL A ARDER

Bombeiros sem fim-de-semana,
Combatem fogos anormais.
Não dá tréguas, a alta chama.
E os sinistros, serão casuais?

A dúvida persiste,
Em perspectiva, bem triste!

SORTE MADRASTA

A situação é deveras infeliz.
Ver arder, parte do país,
Quando ela, é de pobreza,
Na vastidão territorial.
Os ricos de Portugal,
Nem imaginam, a tristeza ...

LOUVOR POPULAR

Povo tão valente.
Encara o fogo de frente
E combate-o com galhardia.
Vê-los, a bater nas chamas,
Firmes, com golpes de ramas ...
Imagem que se elogia!


É pois, de tal declarar,
quando os bombeiros tardam a chegar.

sábado, 7 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Encerrou a época dos fogos
Mas eles continuam a vingar
Não obstante os tantos rogos
À chuva que tarda em chegar!

CASA, DESCASA , VOLTA A CASAR

O homem deve mudar de nome.
Ele, é lá um simples "pinto"?!
Que o seu valor se tome:
É "galo" e não o desminto!|


A "galar" à boa maneira,
Tantas mulheres, na vida,
Será, "Campeão da Capoeira"
E com a vénia, devida!

Sabem de quem falo?
Sim ou não, pouco me ralo!

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Ao compensar as empresas
Vá de aumentar os preços.
São assim as espertezas
Dos senhores "brogessos".

EXPLOSÕES

Continuo a insistir
Na incompreensão
Tantas Caixas a explodir
E não há uma solução?

A tintagem custa caro
Ou difícil de aplicar?
Como o caso não é raro
Será que andam a brincar?

E quem sofre prejuízos
Com a falta dos juízos?

DESTRAMBELHADAS

Com esta falta de chuva
Vai tudo por água abaixo
Já está madura a uva
Vamos lá colher o cacho.

"Dessa água não beberei"
Diz o rifão popular
Ainda ontem pensei:
E se a água nos faltar?

Vi a lua lá no alto
Aqui, na Beira Baixa
Mas entrei em sobressalto
Pois falta-me uma caixa.

Quanto custa um sorriso
Dado assim de bandeja?
Por tão pouco, lá por isso
Fica feliz quem o almeja.

Pobreza não é pecado
Ter riqueza, bem melhor
Eu sinto-me compensado
Em remedeio de valor.

Vaidade não tem estatura
Pode ser grande ou pequena
Mas uma vaidosa criatura
Me entristece e dá pena.

Vale o seu peso em ouro
Quem praticar o Bem
Terá consigo um tesouro
Como herança de mãe.

Num olhar de esguelha
A quem tiveres ao lado
Por esse olhar de espelha
Que será de mau-olhado.

NINGUÉM ACTUA?

Mais três Caixas explodidas
E ninguém toma medidas,
Neste desgraçado país?
Não se tratam as feridas?

Que raio d'inteligências,
Geram tal indiferença?
Peço às dignas excelências:
Não aumentem a descrença!

LÍDER DO C.D.S.

Acabo de lhe tirar o chapéu.
Prometeu e está a cumprir,
A recolha de cartazes ao léu
Em bom gesto, a seguir ...

Oxalá sirva de exemplo
Aos demais, "propagandistas",
No oportuno momento,
Independentemente, das listas.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Um mal nunca se esquece
E se gozais este feriado
Dai graças a um tal P.S..
O caso não será ignorado.

REVIVER O PASSADO

Esquecido so erro passado
Um coelho saltitante
Também louvou o feriado
Naquele solene instante.

ALFINETADAS

Quando levanta as cristas
Porque será que mente?
Na verdade, porque arriscas
Ao falar de antigamente?

SINAL DOS TEMPOS

Antigamente, era vergonhosa
A prática da homossexualidade.
Agora, passou a menção honrosa
No declarar, quem é, na verdade.

Tantos os casos assim ...
Até parece não terem fim.

POBRE HOMEM

A notícia deixou-me chocado.
O tal "dono" foi penhorado
Na sua reforma dourada.
Apenas seiscentos por mês?
Como viverá um burguês,
Assim, pobre ou remediado?

Ficará como bom exemplo,
Aos que vivem em sofrimento.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Temos tudo do melhor
Que há pelo mundo fora
Governados pelo pior,
Por junto, pouco melhora.

TERRA QUEIMADA

Poesia da terra queimada.
a que tenho para vos dar,
sentindo a voz embargada
com tanto para lamentar.

Conheci os locais e as gentes
que más notícias divulgaram.
Compartilhei-os, em contentes
e boas novas se festejaram.

Agora, uma tristeza enlutada.
A verde esperança, jaz morta.
Tanto esforço, ... para nada!
Defunta está, aquela horta ...

E os vinhedos e os pinhais,
o bem pouco mas tão nosso.
Também, inocentes animais ...
Tento compreender. Não posso!

Não posso sobretudo admitir
que alheamento imperdoável
fosse, só por si permitir,
a destruição de algo notável:

As nossas "Portas de Ródão"!
Nossas pois delas nos orgulhamos
como símbolo que um acórdão,
as valoriza perante humanos.

"Poesia das Portas Queimadas" ...
Como possível tanto desleixo,
tendo o Tejo e elas, "arrimadas"?!
Nesta imensa raiva, me queixo!

Bastaria no alerta, a prontidão,
ocorrendo em número e força!
Chegaram tarde, o heli e o avião.
Ao que arde, não há Diabo que torça!

E agora?
Os grifos e toda a imensa flora ? ...


Para "Poesia, um dia", escrito
mas não lido. -Setembro, 2017

UM RECADO

Como poder gostar d'alguém
Que não nos quer bem?
Ilustre senhor "laureado",
Aceite este meu recado:
Trate-me com respeito
Pois a ele tenho direito,
Pela idade já avançada.
E se ela não for notada,
Tente, com educação,
Considerar este Beirão.

Porque estou em casa minha,
Ali mesmo, em Sarnadinha!

NÃO SE RECANDIDATA

Então agora, como será?
Ele não se recanditará!...
Que tristeza imensa, a ocorrer, 
Onde foi um "Imperador"! 
O "láparo" mais dominador
Que outros "animais" fez sofrer.

Final de um tremendo pesadelo,
Desatado um emaranhado novelo
Que deixou uma marca negativa!
Vá para bem longe, ilustre.
Ainda que muito lhe custe, 
Ficámos fartos dessa "cantiga"!

E a "coelheira", decerto aliviada
Com a saída do coelho-mor.
Venha que vier, da nova ninhada,
Será sempre, bem melhor!

terça-feira, 3 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Para poupar nas cadeias
Soltam-se muitos reclusos.
Serão estas, boas ideias
Ou próprias de obtusos?

CONTRASTES

Gosto da frontalidade
exibida pela TV, brasileira,
ao mostrar toda a verdade,
em muitíssima boa maneira.

Criminoso declarado,
no momento da captura
é logo ali bem mostrado
como uma má criatura.

Por cá, ao invés,
esconde-se o mafioso
não vão ferir-se os "Zés",
por acto, pecaminoso!

UM MAU HOMEM

Sacrificou um povo.
Nada lhe deu de novo
Pelo contrário, tirou
Parte da nossa pertença.
Agravo de má avença
Que desespero, criou.

Cá se fazem e pagam!
Os erros não se apagam
Na mente de quem sofreu.
O "homem-mau", de saída,
Da sua tão rica vida,
Passa à condição de plebeu!

Já se encontra a "assar"
Em lume brando.
Sabem do que estou a falar?
Sim! do tal malandro!

FOGOS

Fim ao período da prevenção?
Mas o calor, esse continua.
Parece que estamos no Verão!
Será que alguém, bem actua?

Subjectivo marcar datas
Como se a Natureza obedeça,
Às inteligências natas.
Depois, haverá quem padeça.
 
Regulamentos na gaveta.
Estabelecer ciclos? Uma treta!


segunda-feira, 2 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Galinha chocando ovos
Deles nascerão pintainhos
São segredos sempre novos
Mas tão cheios de carinhos ...

AUTÁRQUICAS

Apo vê-los passar
em ar de festa,
não deixo de lamentar
e enrugo a testa!

Para quê o gasto,
inútil, desnecessário?
É um prazer nefasto
a empobrecer erário.

Festa terminada,
ficarão os pendões
em forma esfarrapada,
sem recolha nem perdões!

Sempre assim foi,
é, ou talvez seja.
Mas tudo isso me dói
e a alma até pragueja!


O RESCALDO

No dia seguinte
dei comigo a meditar:
"Um pobre pedinte,
o que ficou a ganhar"?

Mantida a continuidade,
uns subiram, alguns desceram,
mas valha a verdade,
outros, o fel ... beberam!

A derrota, custa sempre.
Admitir qualquer fracasso
não será para tal gente:
"Com sorriso, eu disfarço"!


Mal esteve a coelheira.
Dois coelhos foram fritos.
Macho e fêmea, na frigideira,
com resultados, d'aflitos!

Ninguém se irá demitir
e a dança, continuará,
a chorar ou mesmo a rir.
Pouco ou nada mudará!

domingo, 1 de outubro de 2017

QUADRA DO DIA

Menospreza minha presença
Com malévola intenção?
Se não é "nosso" de nascença,
Como entender, um Beirão?

O DERBY

Naquela "arena"
Leões contra Dragões.
Grande cena!
A atrair multidões.

Ganhe quem ganhar
Há sempre mais um:
Águia a espreitar,
Como factor comum!


DIA DA ELEIÇÃO

Cumpri o meu dever.
Acabei agora de votar.
Claro! Não irei dizer
Por que fui optar.

Gostaria de saber
Que serão eleitos,
Quem terá por dever,
Praticar bons feitos.

Haverá, certo desengano
Face às listas apresentadas.
Delas constam, muito magano
Com más contas, atrasadas!

A VOTOS

Lá estarei
mesmo sem uma lei
que a tal me convença.
Sem convicção,
não tenho no coração,
um eleito com avença.

À festa,
sucederá, o que resta:
Bandeiras a pedir recolha, 
entrega dos carros d'aluguer,
calam-se, o homem e a mulher
que bramaram na escolha.

Benefícios? Deles duvido.
Vejo mal, duro de ouvido...
mas a experiência me diz
que todo o mal continuará.
De bom, pouco se verá. 
Já não sou nenhum petiz!

Quero porém, deixar recado:
Considero um grande pecado, 
aquele que, por males feitos
em antiga governação,
possa sentar-se no cadeirão,
por de novo, ser reeleito!