Com uns a favor e outros contra
Mas todos a debater a afronta,
Da presente poluição do rio Tejo,
Ouvi as vozes da "minha gente",
Desde a do senhor Presidente,
Às dos pescadores, que lá vejo ...
Não retiro quaisquer conclusões
Mas creio que prováveis decisões
Serão dadas ao conhecimento.
Como as das análises já feitas
Que revelarão todas as maleitas
E aos factos, dar cumprimento.
Registo para mim, em nota final
Um dito, muito "made in Portugal":
"Há males que vêm por bem".
Esta crise que agora foi gerada
Deu lugar a missão preparada
Para limpar o sujo, que o rio tem.
Será como o "passar um pano"
Sobre todos os causadores do dano
Que nada fizeram para o remediar.
Seja, esquerda, direita ou centro,
As culpas tidas no seu "cartório",
Estavam criando um "velório"
Ao belo rio Tejo. Como lamento! ...
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