terça-feira, 7 de agosto de 2018

CADA CABEÇA ...

A minha, pensa assim:
Isto tem de ter um fim!
Há que repensar o assunto.
O que está mal deve mudar.
Para uma fogo se apagar,
Não será d'início? Pergunto.

Ao menor indício de fogo
Atacar em força e desde logo.
Um mal, mata-se à nascença.
Evitar, ao que se vê e registo,
De um tropel, nunca visto
De movimentos sem querença.

Sirenes, luzes piscando a fio
Bombeiros exaustos, com brio
E a ineficácia, tanta se vê!
Fogo atacado com mangueiras
Sem outras e melhores maneiras?
Somo país de atrasados, ou quê?

Em resumo, cidadão angustiado,
Que tantas medidas tem citado
Pede aos sábios de Portugal
Que criem o "SOS - Incêndios".
Crâneos, ditem os compêndios
E curem de vez, o "cancro nacional"

Modestamente, a minha máxima:
UM FOGO ATACA-SE AO DECLARADO
E NÃO QUANDO DESCONTROLADO!

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