POR AGORA, PEÇO ESCUSA,
VOU DAR SOSSEGO À MUSA.
MAS FIQUE CLARO, VOLTAREI.
NO MOMENTO, VO-LO DIREI.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
domingo, 30 de junho de 2019
ENCERRO PARA FÉRIAS
Escrevo, logo existo!
E, sinceramente, não resisto,
Ao contínuo acto de criticar.
Talvez não seja compreendido
Mas critico, no bom sentido,
Pois tento apenas e só, alertar,
O que acontece e não devia,
Em martírios, no dia após dia
E sem uma solução à vista.
Cresce desse modo, o desânimo,
Aumentando revolta no ânimo
E não tenho, "pachorra" que resista!
Desculpai-me, todos os visados.
Vou de férias, ficareis descansados.
E, sinceramente, não resisto,
Ao contínuo acto de criticar.
Talvez não seja compreendido
Mas critico, no bom sentido,
Pois tento apenas e só, alertar,
O que acontece e não devia,
Em martírios, no dia após dia
E sem uma solução à vista.
Cresce desse modo, o desânimo,
Aumentando revolta no ânimo
E não tenho, "pachorra" que resista!
Desculpai-me, todos os visados.
Vou de férias, ficareis descansados.
NÃO SE PERCEBE
Se é verdade o que diz
Nos aumentos ao SNS,
Só convencem, um petiz.
Aos adultos, não convence.
Pois ninguém o percebe.
Sendo tantas as melhorias,
As faltas, quem as concebe?
São constantes, todos os dias!
Nos aumentos ao SNS,
Só convencem, um petiz.
Aos adultos, não convence.
Pois ninguém o percebe.
Sendo tantas as melhorias,
As faltas, quem as concebe?
São constantes, todos os dias!
CLARO COMO ÁGUA
Não estará fácil, viver.
Mas sofrer, é bem pior.
Quem falou em morrer?
Calem-se lá, por favor!
Mas sofrer, é bem pior.
Quem falou em morrer?
Calem-se lá, por favor!
QUEM MUITO RI ...
Tão risonha, a senhora Ministra.
Tem sempre pronta a resposta.
Mas uma situação, nunca vista,
Deixa, a "clientela", indisposta!
Tem sempre pronta a resposta.
Mas uma situação, nunca vista,
Deixa, a "clientela", indisposta!
TOMEI NOTA
Estamos em época de incêndios
e ainda nos faltam os meios.
Já fazem parte dos compêndios,
Estes redobrados, anseios.
Quando a azar bater à porta,
a responsabilidade, a quem reporta?
e ainda nos faltam os meios.
Já fazem parte dos compêndios,
Estes redobrados, anseios.
Quando a azar bater à porta,
a responsabilidade, a quem reporta?
EXPLIQUEM-ME
Como vos poderei dar
aquilo que não detenho
E me venham criticar
Dando desgosto, tamanho?!
aquilo que não detenho
E me venham criticar
Dando desgosto, tamanho?!
COMO SER E SABER ESTAR
Nunca pensei subir tão alto
nem caminhar, assim tanto.
Também não tive, sobressalto
Nem provocar, grande espanto.
Viver inglório mas sereno,
Como alguém, não Grande.
Na virtude de ser Pequeno,
Em estatura de bom garante.
Assim fui, sou e serei,
súbdito de Deus, o meu Rei!
nem caminhar, assim tanto.
Também não tive, sobressalto
Nem provocar, grande espanto.
Viver inglório mas sereno,
Como alguém, não Grande.
Na virtude de ser Pequeno,
Em estatura de bom garante.
Assim fui, sou e serei,
súbdito de Deus, o meu Rei!
sábado, 29 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Na "terra dos meus amores"
Celebra-se hoje, uma festa.
Toda ela, feita de sabores…
Anunciá-la, é quanto me resta.
Celebra-se hoje, uma festa.
Toda ela, feita de sabores…
Anunciá-la, é quanto me resta.
A PONTE DE VILA VELHA
Além desta ponte, o que vejo,
são já, as terras do Alentejo.
Aqui se estabeleceu fronteira.
Deste lado, fica a nossa Beira.
Quem por cá passa, sem pressa,
como que cumprindo promessa,
pare e olhe, o majestoso rio
que corre para Lisboa, em desafio,
com comboio, naquela margem …
Faz percurso, de igual viagem.
Experimentem, olhar as "Portas",
como um quadro, de naturezas mortas.
Ao entardecer, olhando a Poente,
com anúncio de dia bem quente,
se inspirará, uma alma poética.
Aconteceu comigo e sem métrica,
Fiz um dos meus simples versos.
Como nunca os quis, dispersos,
É por isso que o deixo. Aqui fica.
Quem sabe, em vós, ele "nidifica":
"Contemplando um rosado Poente
em tarde calma de fim de Agosto,
deslizava o Tejo na sua corrente
e a Lua se anunciava, com gosto,
quando os meus olhos se fixaram,
naquelas "Portas" e por lá ficaram"...
são já, as terras do Alentejo.
Aqui se estabeleceu fronteira.
Deste lado, fica a nossa Beira.
Quem por cá passa, sem pressa,
como que cumprindo promessa,
pare e olhe, o majestoso rio
que corre para Lisboa, em desafio,
com comboio, naquela margem …
Faz percurso, de igual viagem.
Experimentem, olhar as "Portas",
como um quadro, de naturezas mortas.
Ao entardecer, olhando a Poente,
com anúncio de dia bem quente,
se inspirará, uma alma poética.
Aconteceu comigo e sem métrica,
Fiz um dos meus simples versos.
Como nunca os quis, dispersos,
É por isso que o deixo. Aqui fica.
Quem sabe, em vós, ele "nidifica":
"Contemplando um rosado Poente
em tarde calma de fim de Agosto,
deslizava o Tejo na sua corrente
e a Lua se anunciava, com gosto,
quando os meus olhos se fixaram,
naquelas "Portas" e por lá ficaram"...
AFRONTA SEM CONTA
Será
que não haverá
quem ponha mão
aos abusos da Televisão?
Publicidade sem conta,
uma pérfida afronta!
E o Senhor Provedor,
admite, tanto dissabor?
Para disfarçar
vão ao ponto de "colar",
a Comercial
à Institucional.
É sempre a encher o saco
e ninguém, dá cavaco!
que não haverá
quem ponha mão
aos abusos da Televisão?
Publicidade sem conta,
uma pérfida afronta!
E o Senhor Provedor,
admite, tanto dissabor?
Para disfarçar
vão ao ponto de "colar",
a Comercial
à Institucional.
É sempre a encher o saco
e ninguém, dá cavaco!
sexta-feira, 28 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Mais idosos e menos crianças
Parece anunciar mau futuro,
Neste país, falho de esperanças.
Reparo que faço, bem duro!
Parece anunciar mau futuro,
Neste país, falho de esperanças.
Reparo que faço, bem duro!
FASTIO?
Por vezes, a vida a dois,
Torna-se, bem complicada.
O que possa vir depois?
Tempestade, anunciada!
Torna-se, bem complicada.
O que possa vir depois?
Tempestade, anunciada!
VELHOS TEMPOS
Fomos levados da breca,
Cantámos ao desafio
Mas os "Cinco da Caneca"
Perderam, parte do pio!
É o peso da muita idade,
As maleitas de cada qual.
Esta, é a grande verdade,
O resto, nem tanto mal! …
Uns lutam com falta d'ar,
Outros, as pernas mal ajudam,
Cruzes, reumático, um azar …
E ai, que Deuses nos acudam!
Mas apetite, não nos falta
Desde que haja "comezaina",
Pois esta vetusta malta,
À mesa, dará, boa faina.
Como hoje, aqui acontece.
Bem-vindos, os que estão.
Quem não aparece se esquece,
Lhes concedemos, perdão.
Foi convívio bem alegre.
Haja outros. Quem se segue?
Cantámos ao desafio
Mas os "Cinco da Caneca"
Perderam, parte do pio!
É o peso da muita idade,
As maleitas de cada qual.
Esta, é a grande verdade,
O resto, nem tanto mal! …
Uns lutam com falta d'ar,
Outros, as pernas mal ajudam,
Cruzes, reumático, um azar …
E ai, que Deuses nos acudam!
Mas apetite, não nos falta
Desde que haja "comezaina",
Pois esta vetusta malta,
À mesa, dará, boa faina.
Como hoje, aqui acontece.
Bem-vindos, os que estão.
Quem não aparece se esquece,
Lhes concedemos, perdão.
Foi convívio bem alegre.
Haja outros. Quem se segue?
quinta-feira, 27 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Quem gere, a grande empresa
Ganha um ordenado chorudo.
Ter ainda, a tão grata certeza,
De prémio? Que grande absurdo!
Ganha um ordenado chorudo.
Ter ainda, a tão grata certeza,
De prémio? Que grande absurdo!
FALATÓRIO DO MOMENTO
Finalmente, irá começar a luta
contra a famigerada corrupção?
São já muitos a "erguer a batuta"
para orquestrar, essa tal função.
Talvez, um pouco ou mesmo tarde.
Os "glutões, encheram o saco
e no decorrer do muito alarde,
lamentamos, o tardio trato.
Que uma Comissão, nomeada,
tente reaver o que foi "roubado".
Juros e outros perdões … nada!
Assim, o assunto ficará arrumado.
Nem interessa metê-los na cadeia
Só darão despesa. É má, a ideia!
contra a famigerada corrupção?
São já muitos a "erguer a batuta"
para orquestrar, essa tal função.
Talvez, um pouco ou mesmo tarde.
Os "glutões, encheram o saco
e no decorrer do muito alarde,
lamentamos, o tardio trato.
Que uma Comissão, nomeada,
tente reaver o que foi "roubado".
Juros e outros perdões … nada!
Assim, o assunto ficará arrumado.
Nem interessa metê-los na cadeia
Só darão despesa. É má, a ideia!
A NOTÍCIA
"Portugal a atrasar
o combate à corrupção".
Diria eu: nem o começar,
no extermínio à maldição!
o combate à corrupção".
Diria eu: nem o começar,
no extermínio à maldição!
A LISTA NEGRA
Na vergonha, citada em lista,
o nosso lugar, pouco honroso,
prova que a "classe vigarista"
leva uma boa vida de gozo.
As corrupções todas somadas
atingem uns largos milhões.
Ficamos com as contas furadas
E sem quaisquer compensações!
Continuam a sorrir, os ladrões!
o nosso lugar, pouco honroso,
prova que a "classe vigarista"
leva uma boa vida de gozo.
As corrupções todas somadas
atingem uns largos milhões.
Ficamos com as contas furadas
E sem quaisquer compensações!
Continuam a sorrir, os ladrões!
COMPARATIVO, PEJORATIVO
Como, "sapateiro-remendão"
qualquer Governo vigente
que não preveja, má situação,
martiriza, o juízo da sua gente.
Actua, resolvendo os percalços
quando os deveria, até prever.
Não nos deixaria, "descalços",
tristes e com muito a sofrer!
É um jogo do "tapa e destapa",
conforme sopra o lado do vento
e nem sempre se escapa,
à crítica que gere, sofrimento.
Será bem fácil ser Ministro
mas um daqueles, a sério?!
Desculpem mas nem resisto:
Certas existências? Mistério! ...
qualquer Governo vigente
que não preveja, má situação,
martiriza, o juízo da sua gente.
Actua, resolvendo os percalços
quando os deveria, até prever.
Não nos deixaria, "descalços",
tristes e com muito a sofrer!
É um jogo do "tapa e destapa",
conforme sopra o lado do vento
e nem sempre se escapa,
à crítica que gere, sofrimento.
Será bem fácil ser Ministro
mas um daqueles, a sério?!
Desculpem mas nem resisto:
Certas existências? Mistério! ...
ESTE LUGAR ONDE VIVO
Este lugar de Leceia,
mais parece uma aldeia.
Mas tem o seu historial:
"Castro", séculos de existência,
nos primórdios da vivência
de outros povos, em Portugal.
Também, no tempo dos Reinados,
um Visconde e seus criados
deram vida a este planalto.
Simples, dedicada à Agricultura,
no sustento da nativa criatura.
Existência, sem sobressalto!
Hoje, a mesma Leceia
muito merece e mais anseia.
Atento, o Concelho de Oeiras,
irá modernizar o antigo,
conforme leio, no vário artigo.
Assim será, com boas maneiras!
Com tanto progresso anunciado,
deixará de haver este sossego?
Como nem tudo nos é dado,
fiquemos, com certo conchego!
mais parece uma aldeia.
Mas tem o seu historial:
"Castro", séculos de existência,
nos primórdios da vivência
de outros povos, em Portugal.
Também, no tempo dos Reinados,
um Visconde e seus criados
deram vida a este planalto.
Simples, dedicada à Agricultura,
no sustento da nativa criatura.
Existência, sem sobressalto!
Hoje, a mesma Leceia
muito merece e mais anseia.
Atento, o Concelho de Oeiras,
irá modernizar o antigo,
conforme leio, no vário artigo.
Assim será, com boas maneiras!
Com tanto progresso anunciado,
deixará de haver este sossego?
Como nem tudo nos é dado,
fiquemos, com certo conchego!
DESIGULDADES
Alguns senhores da Caixa
recebem chorudo prémio.
A nós, aumentam a taxa …
para sustentar, o "grémio"!
Como se aqueles doutores
Não tivessem bom ordenado.
Trabalharão, por seus favores
e o labor, não se será, obrigado?
Por estas e outras que tais …
vivemos em país de desiguais!
recebem chorudo prémio.
A nós, aumentam a taxa …
para sustentar, o "grémio"!
Como se aqueles doutores
Não tivessem bom ordenado.
Trabalharão, por seus favores
e o labor, não se será, obrigado?
Por estas e outras que tais …
vivemos em país de desiguais!
quarta-feira, 26 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Todos ralham, com razão
Mas andam à solta os malfeitores
E o "fenómeno" da corrupção
Ultrapassa, os muitos valores!,
Mas andam à solta os malfeitores
E o "fenómeno" da corrupção
Ultrapassa, os muitos valores!,
MÁS PRESTAÇÕES
Senhor Ministro das Finanças
Meta pés a caminho, nas andanças,
As mesmas dos seus semelhantes
Para ver bem, o triste penar,
De alguém, com "contas a pagar",
"Miséria" que nem se via antes!
Simplex?
Duvidex"!
Meta pés a caminho, nas andanças,
As mesmas dos seus semelhantes
Para ver bem, o triste penar,
De alguém, com "contas a pagar",
"Miséria" que nem se via antes!
Simplex?
Duvidex"!
TERMOS COMPARATIVOS
Comparo, a uma árvore frondosa,
este nosso querido e velho País.
que, sujeito a acção tão danosa,
está secando, a fundo na raiz.
Tantos e tantos são os ladrões
que lhe tiram o bom fruto.
Nem há que cheguem, prisões.
Anda à solta, o mau "produto"!
este nosso querido e velho País.
que, sujeito a acção tão danosa,
está secando, a fundo na raiz.
Tantos e tantos são os ladrões
que lhe tiram o bom fruto.
Nem há que cheguem, prisões.
Anda à solta, o mau "produto"!
O FLAGELO DA NAÇÃO
AO MOMENTO, NA OPORTUNIDADE:
OUVI, O "MEU DISTINTO GENERAL",
A REFERIR-SE À ACTUAL "EPIDEMIA".
A MESMA QUE ATÉ EU, POR SINAL,
DENUNCIEI, EM NÃO DISTANTE DIA.
EM PATAMARES BEM DIFERENTES,
É NOSSA, A MESMA INDIGNAÇÃO.
NOS TORNA, MUITO EXIGENTES,
NO CONDENAR, TANTA CORRUPÇÃO.
TALVEZ, PORQUE AMBOS BEIRÕES,
NA CONVERGÊNCIA, AS OPINIÕES.
OUVI, O "MEU DISTINTO GENERAL",
A REFERIR-SE À ACTUAL "EPIDEMIA".
A MESMA QUE ATÉ EU, POR SINAL,
DENUNCIEI, EM NÃO DISTANTE DIA.
EM PATAMARES BEM DIFERENTES,
É NOSSA, A MESMA INDIGNAÇÃO.
NOS TORNA, MUITO EXIGENTES,
NO CONDENAR, TANTA CORRUPÇÃO.
TALVEZ, PORQUE AMBOS BEIRÕES,
NA CONVERGÊNCIA, AS OPINIÕES.
terça-feira, 25 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Um SIM de subserviência
Nunca o darei a alguém.
Tenham a Santa Paciência,
Um NÃO, às vezes, convém!
Nunca o darei a alguém.
Tenham a Santa Paciência,
Um NÃO, às vezes, convém!
FONTE DE SARNADINHA
Se tens sede vem beber
Mas pára e medita …
Ao ver a água correr,
De forma tão expedita!
Tão cristalina, tão pura,
Vinda da serra, a descer
À tua sede dará a cura,
Basta, querê-la beber!
Mas pára e medita …
Ao ver a água correr,
De forma tão expedita!
Tão cristalina, tão pura,
Vinda da serra, a descer
À tua sede dará a cura,
Basta, querê-la beber!
JARDINS DA NATUREZA
Alfazema, rosmaninho
e também o alecrim.
Vejam que belo raminho,
assim composto para mim!
Foi oferta da Natureza
que o criou no seu espaço.
A repetição duma certeza,
Louvor que eu lhe faço!
A pródiga, mãe-mulher,
Tal aquela de meus filhos,
tudo o que dela vier
se aceita, com carinhos!...
e também o alecrim.
Vejam que belo raminho,
assim composto para mim!
Foi oferta da Natureza
que o criou no seu espaço.
A repetição duma certeza,
Louvor que eu lhe faço!
A pródiga, mãe-mulher,
Tal aquela de meus filhos,
tudo o que dela vier
se aceita, com carinhos!...
AMBIÇÃO DECLARADA
"... quem sabe, um dia …"
É o alevantar da crista
de alguém, com teimosia
e nem sempre, bem-vista!
É o alevantar da crista
de alguém, com teimosia
e nem sempre, bem-vista!
INTERROGAÇÕES
Que benefícios fiscais?
Uns menos, outros mais?
Sendo todos Portugueses,
pagar sim e por igual,
conforme o estatuto normal,
"carregando", nos burgueses.
Será o procedimento certo,
o digo eu e não sou esperto!
Uns menos, outros mais?
Sendo todos Portugueses,
pagar sim e por igual,
conforme o estatuto normal,
"carregando", nos burgueses.
Será o procedimento certo,
o digo eu e não sou esperto!
HUMILHADOS, ATÉ OFENDIDOS
Ouvi, esta maravilhosa(?) opinião
e registei, a flagrante negação,
do Senhor Ministro das Finanças:
" um cidadão terá de rastejar
para as devidas obrigações,
quando tiver de sofrer, no pagar,
a troco de vergonhosas humilhações"
e registei, a flagrante negação,
do Senhor Ministro das Finanças:
" um cidadão terá de rastejar
para as devidas obrigações,
quando tiver de sofrer, no pagar,
a troco de vergonhosas humilhações"
AO ESTADO A QUE CHEGAMOS
É indigno esperar tanto
para resolver um problema.
Neste país, o maior espanto,
mora na falha do sistema.
A incompetência, pura,
falta de meios, também.
Nas "ruas da amargura",
sofro eu e tu, também! ...
para resolver um problema.
Neste país, o maior espanto,
mora na falha do sistema.
A incompetência, pura,
falta de meios, também.
Nas "ruas da amargura",
sofro eu e tu, também! ...
segunda-feira, 24 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Na passagem por esta vida,
Um dia, eu terei o meu fim.
Darei, a missão por cumprida.
Não tenhais, pena de mim.
Um dia, eu terei o meu fim.
Darei, a missão por cumprida.
Não tenhais, pena de mim.
CONTAS FEITAS
Um Partido em falência técnica
É o que governa este nosso país.
Não deixa de ser, algo piadética,
A notícia, que tal facto nos diz.
É o que governa este nosso país.
Não deixa de ser, algo piadética,
A notícia, que tal facto nos diz.
SABER VIVER
Não sendo um homem rico
Tenho tido, vida abençoada.
De certo modo, até acredito,
Saber viver, não custa nada!
Viajei à custa do Estado,
Como militar de carreira.
Pouco sofri, apenas molestado.
Tirei partido, à minha maneira.
Esquecidos os maus momentos
Que tive e não foram poucos,
Lembro só em bons pensamentos,
Alguns prazeres, até bem loucos! …
Degustei sabores variados:
Lagosta farta, cabo-verdiana,
Amendoins, muito tostados,
Na Guiné, que ainda me chama!
Também aí, as boas ostras
Do mangal ou da rocha de mar
Foram sempre, um ai se gostas,
No convívio, bem salutar.
Sem esquecer que a "guerra existia",
Sempre com prazer, a vida se vivia!
Tenho tido, vida abençoada.
De certo modo, até acredito,
Saber viver, não custa nada!
Viajei à custa do Estado,
Como militar de carreira.
Pouco sofri, apenas molestado.
Tirei partido, à minha maneira.
Esquecidos os maus momentos
Que tive e não foram poucos,
Lembro só em bons pensamentos,
Alguns prazeres, até bem loucos! …
Degustei sabores variados:
Lagosta farta, cabo-verdiana,
Amendoins, muito tostados,
Na Guiné, que ainda me chama!
Também aí, as boas ostras
Do mangal ou da rocha de mar
Foram sempre, um ai se gostas,
No convívio, bem salutar.
Sem esquecer que a "guerra existia",
Sempre com prazer, a vida se vivia!
domingo, 23 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
O fim das taxas moderadoras?
A ideia, até está a caminho.
Mas, receitas compensadoras,
Irão acabar … devagarinho.
A ideia, até está a caminho.
Mas, receitas compensadoras,
Irão acabar … devagarinho.
ORQUESTRAÇÕES
A legislação até protege
Os grandes devedores
Mas aos pequenos, rege
E não pratica, favores ...
Os grandes devedores
Mas aos pequenos, rege
E não pratica, favores ...
ILUSTRES (?)
Os ditos, Comendadores
São todos aqueles senhores
Distintos e condecorados
Em momentos, muito "altos".
Vêm depois os sobressaltos
E ficam, a modos, deslocados ...
São todos aqueles senhores
Distintos e condecorados
Em momentos, muito "altos".
Vêm depois os sobressaltos
E ficam, a modos, deslocados ...
DESILUSÃO
Primeiro Domingo de Verão,
Uma completa desilusão
Para os amantes da praia.
Trabalhar toda a semana
E o São Pedro, nos engana?
Merece, uma grande vaia!
Uma completa desilusão
Para os amantes da praia.
Trabalhar toda a semana
E o São Pedro, nos engana?
Merece, uma grande vaia!
sábado, 22 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Nem sequer são segredos,
Não há médicos sem dinheiro
Mas temos dois "brinquedos".
Submarinos! Tão "porreiro"!
Não há médicos sem dinheiro
Mas temos dois "brinquedos".
Submarinos! Tão "porreiro"!
A TÁCTICA DE JESUS
"Bater na bola,
ouvir a bola chorar"!
E o "brazuca", mariola,
Será que vai acatar?
Não marquem golos
e será o "mister" … a andar!
ouvir a bola chorar"!
E o "brazuca", mariola,
Será que vai acatar?
Não marquem golos
e será o "mister" … a andar!
AMAR ASSIM ...
Amor assim, bastante,
Só caberá no infinito.
Não lhe basta um instante.
Será eterno e bendito.
Só caberá no infinito.
Não lhe basta um instante.
Será eterno e bendito.
O QUE FALTA FAZER?
MAIS VOS DIREI:
Rompei a "teia". Então, sim!
Ide buscar o que não tereis,
Aos que roubaram, sem fim.
Bastará, cumprir as leis!
A menos que, coniventes,
Tenhais culpas no cartório
E sejam esses, entrementes,
Que nos obrigam ao "velório".
Pois, descrença causa desnorte
E só conduz, à má sorte!
Rompei a "teia". Então, sim!
Ide buscar o que não tereis,
Aos que roubaram, sem fim.
Bastará, cumprir as leis!
A menos que, coniventes,
Tenhais culpas no cartório
E sejam esses, entrementes,
Que nos obrigam ao "velório".
Pois, descrença causa desnorte
E só conduz, à má sorte!
O QUE FALTA FAZER?
Equilibrar a tal balança
Com contrapeso de sacrifício
Não nos dará a esperança
De melhoras no "ofício"!
Com contrapeso de sacrifício
Não nos dará a esperança
De melhoras no "ofício"!
sexta-feira, 21 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Não aumentem a idade da reforma.
Antes, ide tirá-la a quem a tem,
Vitalícia, impregnada de sorna.
Aos que nada fizeram de bem.
Antes, ide tirá-la a quem a tem,
Vitalícia, impregnada de sorna.
Aos que nada fizeram de bem.
O LADO DA RAZÃO
Desconhecendo os conteúdos
Troco sempre por miúdos,
Os debates levados a cabo
Pelos políticos deste rincão.
Nunca chego a boa conclusão,
Pois todos têm, a sua razão!
Troco sempre por miúdos,
Os debates levados a cabo
Pelos políticos deste rincão.
Nunca chego a boa conclusão,
Pois todos têm, a sua razão!
"SALGANHADAS"
A minha singela poesia
é uma autêntica, "salganhada"!
Misturo, cenas de fantasia
com a crítica, desbragada.
Digo mal, deste e daquela,
por vezes, sou Dom Quixote
a ao abrir uma ampla janela,
vocifero, contra a má sorte!
Sou azedo, bem o reconheço
mas sem maldade o afirmo.
A todos, por favor, eu peço:
Governem-se, mas com tino!...
é uma autêntica, "salganhada"!
Misturo, cenas de fantasia
com a crítica, desbragada.
Digo mal, deste e daquela,
por vezes, sou Dom Quixote
a ao abrir uma ampla janela,
vocifero, contra a má sorte!
Sou azedo, bem o reconheço
mas sem maldade o afirmo.
A todos, por favor, eu peço:
Governem-se, mas com tino!...
OS INTOCÁVEIS
Nascem como cogumelos
em bom ano de abundância
e dão estampa nos prelos
que divulgam, a manigância!
Nem sei como a Judiciária
com tão escassos meios,
consegue, na luta diária,
resolver, tamanhos enleios …
A "doença", parece incurável,
atinge as pessoas importantes.
Rouba, quem não é miserável,
sem necessidades, gritantes!
A alastrar assim, desta maneira
eu pergunto, de modo inocente:
"Será, que tanta roubalheira,
não envergonha, tal gente"?
Nas teias sinuosas da Lei,
quem tem dinheiro, é Rei.
Intocável …
De modo, miserável!
em bom ano de abundância
e dão estampa nos prelos
que divulgam, a manigância!
Nem sei como a Judiciária
com tão escassos meios,
consegue, na luta diária,
resolver, tamanhos enleios …
A "doença", parece incurável,
atinge as pessoas importantes.
Rouba, quem não é miserável,
sem necessidades, gritantes!
A alastrar assim, desta maneira
eu pergunto, de modo inocente:
"Será, que tanta roubalheira,
não envergonha, tal gente"?
Nas teias sinuosas da Lei,
quem tem dinheiro, é Rei.
Intocável …
De modo, miserável!
VIDA E MORTE
Vejo a vida, passar por mim.
Resistente, ainda permaneço.
Mas será certo, o mau fim,
Verdade dura que reconheço.
E, é tão certa esta verdade,
Que ao ver partir um amigo,
No sentir da sua saudade,
Adivinho, o meu castigo.
Pragmático, costumo dizer:
"O que nasce, vive e morre"
Nada mais poderemos fazer.
É, o que agora me ocorre!
Resistente, ainda permaneço.
Mas será certo, o mau fim,
Verdade dura que reconheço.
E, é tão certa esta verdade,
Que ao ver partir um amigo,
No sentir da sua saudade,
Adivinho, o meu castigo.
Pragmático, costumo dizer:
"O que nasce, vive e morre"
Nada mais poderemos fazer.
É, o que agora me ocorre!
quinta-feira, 20 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Tudo feito à revelia
Sem consultas e bom senso,
Gasta-se, enorme fatia.
Um mau gasto, eu penso!
Sem consultas e bom senso,
Gasta-se, enorme fatia.
Um mau gasto, eu penso!
REGABOFE
No regabofe em que se vive
faz-se agora, desfaz-se depois.
Nada de bom que nos motive.
Por vezes, carroça à frente dos bois!
Porque a ordem é mal pensada,
chega-se a atingir o ridículo,
de voltar atrás, numa assentada,
sendo a geringonça, o veículo!
Tanto dinheiro mal gasto
Chega a ser, castigo nefasto!
faz-se agora, desfaz-se depois.
Nada de bom que nos motive.
Por vezes, carroça à frente dos bois!
Porque a ordem é mal pensada,
chega-se a atingir o ridículo,
de voltar atrás, numa assentada,
sendo a geringonça, o veículo!
Tanto dinheiro mal gasto
Chega a ser, castigo nefasto!
A RAZÃO
Melhorar a Economia
à custa da agonia
de privações e carências,
não dignifica um Governo
que só, a meio-termo,
resolve as emergências.
à custa da agonia
de privações e carências,
não dignifica um Governo
que só, a meio-termo,
resolve as emergências.
CAMPEÕES DO PIOR
Somos os campeões do negativo,
em média sempre piores.
E qual será, então o motivo
De não poder-mos, ser melhores?
Incompetência dos "maiorais",
falta de saber dos "maestros",
o que nos afasta dos demais?
Ou seremos todos, canhestros?
em média sempre piores.
E qual será, então o motivo
De não poder-mos, ser melhores?
Incompetência dos "maiorais",
falta de saber dos "maestros",
o que nos afasta dos demais?
Ou seremos todos, canhestros?
FALTA DE VISÃO?
Desgastam-se com vãs promessas,
Dialogam intermináveis conversas
Mas nem por isso, a coisa resulta.
"Puxar a brasa à sua sardinha"
Faz parte da comum ladainha,
E todos pecam, com igual culpa.
Falta de visão
para governar a Nação?!
Dialogam intermináveis conversas
Mas nem por isso, a coisa resulta.
"Puxar a brasa à sua sardinha"
Faz parte da comum ladainha,
E todos pecam, com igual culpa.
Falta de visão
para governar a Nação?!
POBRETANAS E BURGUESES
É, na simplicidade do verso
Que diariamente, expresso
De modo, algo irreverente,
Criticando, duro e pontual
O que acho não ser normal,
Em ponto, muito bem assente!
As diferenças, são abissais,
Entre todos os mortais
Que se dizem, Portugueses.
Profissões do mesmo saber,
Divergem no seu receber,
Os pobretanas e os burgueses.
Tais ambíguas desigualdades,
Só podem ser, maldades!
Entre o Público e o Privado,
Será, bom filho ou enteado!
Que diariamente, expresso
De modo, algo irreverente,
Criticando, duro e pontual
O que acho não ser normal,
Em ponto, muito bem assente!
As diferenças, são abissais,
Entre todos os mortais
Que se dizem, Portugueses.
Profissões do mesmo saber,
Divergem no seu receber,
Os pobretanas e os burgueses.
Tais ambíguas desigualdades,
Só podem ser, maldades!
Entre o Público e o Privado,
Será, bom filho ou enteado!
AQUELAS SUAS MÃOS
Aquelas suas mãos,
como as bendigo …
Afagavam os grãos
do centeio e do trigo,
no seu trabalho diário.
Era a profissão que tinha,
moleiro de azenha e de moinho,
na arte de obter farinha
em labor, tão comezinho …
Essas mãos, rudes, calejadas
que também tratavam a horta,
agarrando firmes, as enxadas,
cavar a vida, às vezes, torta!
Mãos, a darem uma bênção
quando por mim lha pedia
e num sorriso, sem senão,
enquanto o gesto, me benzia! …
O meu avô, assim recordado,
É como um retrato, bem guardado!
como as bendigo …
Afagavam os grãos
do centeio e do trigo,
no seu trabalho diário.
Era a profissão que tinha,
moleiro de azenha e de moinho,
na arte de obter farinha
em labor, tão comezinho …
Essas mãos, rudes, calejadas
que também tratavam a horta,
agarrando firmes, as enxadas,
cavar a vida, às vezes, torta!
Mãos, a darem uma bênção
quando por mim lha pedia
e num sorriso, sem senão,
enquanto o gesto, me benzia! …
O meu avô, assim recordado,
É como um retrato, bem guardado!
MATERNIDADES EM RISCO
Estar grávida, aumenta o risco
E, na procura do especialista,
Valha-vos, o Senhor Cristo,
Pois não há, médico à vista.
Carregar uma maternidade
De hospital para hospital,
Será, vergonhosa precaridade,
Que ocorre, em Portugal.
Falta de médicos,
São casos tétricos!
E, na procura do especialista,
Valha-vos, o Senhor Cristo,
Pois não há, médico à vista.
Carregar uma maternidade
De hospital para hospital,
Será, vergonhosa precaridade,
Que ocorre, em Portugal.
Falta de médicos,
São casos tétricos!
GANHAR "BRONZE"
Está prestes a chegar
A época do bronzear.
Cuidados, recomendados,
Até de um modo errado,
Pois, no ficar bronzeado,
Há o uso, exagerado
Dos cremes, publicitados.
O corpo humano quer sol,
Criador da boa vitamina.
Dessa certeza se faça escol,
Como a Ciência ensina.
Perguntem aos pescadores
De pele tisnada e curtida,
Quais foram os protectores
Que usaram, na sua lida!
A época do bronzear.
Cuidados, recomendados,
Até de um modo errado,
Pois, no ficar bronzeado,
Há o uso, exagerado
Dos cremes, publicitados.
O corpo humano quer sol,
Criador da boa vitamina.
Dessa certeza se faça escol,
Como a Ciência ensina.
Perguntem aos pescadores
De pele tisnada e curtida,
Quais foram os protectores
Que usaram, na sua lida!
quarta-feira, 19 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Tantos turistas, escolhem
Cada vez, mais Portugal.
Os Portugueses se encolhem
Vendo aumentar-lhes, o mal.
Cada vez, mais Portugal.
Os Portugueses se encolhem
Vendo aumentar-lhes, o mal.
AS MINHAS "VERDADES"
O Passado já passou
Vive bem o Presente
É conselho que dou.
Se possível, contente!
És poço de qualidades
Com defeitos à mistura.
Os bens e as maldades,
Definem, uma criatura.
Meu cansaço é natural,
Físico, devido à idade
Mas a sanidade mental
A conservo, na verdade.
Aos criadores de porcos
Bastará ter boa bolota
Os inventores d'impostos,
Vivem, a fazer batota.
Vive bem o Presente
É conselho que dou.
Se possível, contente!
És poço de qualidades
Com defeitos à mistura.
Os bens e as maldades,
Definem, uma criatura.
Meu cansaço é natural,
Físico, devido à idade
Mas a sanidade mental
A conservo, na verdade.
Aos criadores de porcos
Bastará ter boa bolota
Os inventores d'impostos,
Vivem, a fazer batota.
NEM SEMPRE ...
Persegui um sonho
Que me parecia risonho.
Revelou, ser fútil.
Não sei, se com razão,
Cheguei à conclusão:
Nem sempre, é útil!
Que me parecia risonho.
Revelou, ser fútil.
Não sei, se com razão,
Cheguei à conclusão:
Nem sempre, é útil!
PERGUNTA INOCENTE:
SABER ESTAR UMA VIRTUDE,
OUVIR OS OUTROS, UM DEVER,
CALAR DESABAFOS, ATITUDE,
ENTÃO, O QUE PODEREI FAZER?
OUVIR OS OUTROS, UM DEVER,
CALAR DESABAFOS, ATITUDE,
ENTÃO, O QUE PODEREI FAZER?
FOLCLORE
A "música" é conhecida
E a partitura sempre igual.
Não há peso nem medida
Para se dar cabo do mal.
Lutam pelo seu bem-estar.
E também dos familiares,
Podendo ainda alastrar,
Aos bons amigos. Azares …
Quanto ao resto, que se amanhe,
Desde que o voto se apanhe!
E a partitura sempre igual.
Não há peso nem medida
Para se dar cabo do mal.
Lutam pelo seu bem-estar.
E também dos familiares,
Podendo ainda alastrar,
Aos bons amigos. Azares …
Quanto ao resto, que se amanhe,
Desde que o voto se apanhe!
terça-feira, 18 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Os contratos vultuosos,
À volta do Desporto-Rei
Chegam a ser vergonhosos,
Ultrapassam, qualquer lei
À volta do Desporto-Rei
Chegam a ser vergonhosos,
Ultrapassam, qualquer lei
COM VINAGRETE
Aquela senhora, "guinchadeira"
Por tanta gente, bem gabada,
Mais parece, uma regateira,
No apregoar, a "peixeirada"!
Irá ter um novo espaço televisivo
Para gáudio, deste povo nativo.
Por tanta gente, bem gabada,
Mais parece, uma regateira,
No apregoar, a "peixeirada"!
Irá ter um novo espaço televisivo
Para gáudio, deste povo nativo.
MORTE À NASCENÇA
Um chá com poesia
Ou poesia com chá,
Poderá ter sua valia?
O futuro, no-lo dirá!
Foi vista no presente.
A morte, era anunciada.
Um público, descrente,
Fugiu, em debandada!
Não passou da intenção
Que fica aqui registada,
Escrita em acta, dirão:
"Jaz e amortalhada"!
Há pessoas, a quem o dado,
Simplesmente, é rejeitado!
Ou poesia com chá,
Poderá ter sua valia?
O futuro, no-lo dirá!
Foi vista no presente.
A morte, era anunciada.
Um público, descrente,
Fugiu, em debandada!
Não passou da intenção
Que fica aqui registada,
Escrita em acta, dirão:
"Jaz e amortalhada"!
Há pessoas, a quem o dado,
Simplesmente, é rejeitado!
segunda-feira, 17 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Neste meu, pouco fazer,
Uma obra inacabada,
Espera o fim do lazer
Para vir a ser terminada
Uma obra inacabada,
Espera o fim do lazer
Para vir a ser terminada
"POETA TODOS OS DIAS"
Prossigo, na minha velhice,
Escrevendo muitos versos.
"Um espanto"! Alguém disse.
Mas não os deixo dispersos.
Diariamente, alguns publico
Em blogue então criado.
É "vício", de que não abdico
E aí está, o bom resultado.
Espresso, na quantidade,
Pois, são deveras avultados.
Relativa, será a qualidade,
Mas os dados são lançados.
Também a verdade é certa
Neste meu intenso, querer...
Mantenho, a mente aberta,
O saberá, quem me for ler!
Escrevendo muitos versos.
"Um espanto"! Alguém disse.
Mas não os deixo dispersos.
Diariamente, alguns publico
Em blogue então criado.
É "vício", de que não abdico
E aí está, o bom resultado.
Espresso, na quantidade,
Pois, são deveras avultados.
Relativa, será a qualidade,
Mas os dados são lançados.
Também a verdade é certa
Neste meu intenso, querer...
Mantenho, a mente aberta,
O saberá, quem me for ler!
domingo, 16 de junho de 2019
DONALD - NÃO O PATO
Polémico e controverso,
O descreveria em verso.
É um Senhor do Mundo.
Pena que as suas ideias,
Carregadas de más teias,
Causem, desgosto profundo.
O descreveria em verso.
É um Senhor do Mundo.
Pena que as suas ideias,
Carregadas de más teias,
Causem, desgosto profundo.
NESTE "MEUEDEN"
Nunca a pequena ameixieira
Carregou com tanto fruto.
E, por tão boa maneira!
Não uso qualquer produto.
Carregou com tanto fruto.
E, por tão boa maneira!
Não uso qualquer produto.
SOU SENHOR DO MEU CASTELO
Não pertenço à classe dos ricos
Mas faço uma vida como os ditos.
Maior riqueza, a ter uma Mulher
Daquelas que já haverá poucas.
Avaliará, estas ditas ideias loucas,
Quem outra igual, assim tiver.
Casa própria, ganha com custo,
De privações e juros de susto.
Conquistei assim o meu castelo
E mantendo com juízo a cabeça,
Ampliei, o feudo da pertença
E intitulei-me, "Um Rei Singelo"!
A meu lado, a bela Rainha,
Faz jus ao que tem e não tinha
E agora tanto detém, por Graça.
Hoje, domingo, dei por mim,
A almoçar fora. No meu jardim!
Estais pois a entender a chalaça! …
Ser "rico e feliz", com pouco,
Neste pérfido mundo louco
Estará ao alcance de todos.
Tal vos digo em jeito dominical
No meu modo simples, informal:
"Gozai bem a vossa vida, a rodos"!
Mas faço uma vida como os ditos.
Maior riqueza, a ter uma Mulher
Daquelas que já haverá poucas.
Avaliará, estas ditas ideias loucas,
Quem outra igual, assim tiver.
Casa própria, ganha com custo,
De privações e juros de susto.
Conquistei assim o meu castelo
E mantendo com juízo a cabeça,
Ampliei, o feudo da pertença
E intitulei-me, "Um Rei Singelo"!
A meu lado, a bela Rainha,
Faz jus ao que tem e não tinha
E agora tanto detém, por Graça.
Hoje, domingo, dei por mim,
A almoçar fora. No meu jardim!
Estais pois a entender a chalaça! …
Ser "rico e feliz", com pouco,
Neste pérfido mundo louco
Estará ao alcance de todos.
Tal vos digo em jeito dominical
No meu modo simples, informal:
"Gozai bem a vossa vida, a rodos"!
O DESEJADO
Entidades que deveriam
Ter um selo de qualidade
E afinal se revelariam,
Antros de pura maldade?
Assim vais, meu Portugal
A caminho do abismo.
Poderá, nem ser o fim
Mas pecas, por oportunismo.
Caiu a nódoa em bom pano,
Serviços Públicos, uma desgraça,
Roubalheiras, todo o ano
E a má caravana, passa?!
Como e quando virá o Homem
Que, é por nós, tão desejado
E novas atitudes se tomem,
Em moldes de Bem, forjado?!
Ter um selo de qualidade
E afinal se revelariam,
Antros de pura maldade?
Assim vais, meu Portugal
A caminho do abismo.
Poderá, nem ser o fim
Mas pecas, por oportunismo.
Caiu a nódoa em bom pano,
Serviços Públicos, uma desgraça,
Roubalheiras, todo o ano
E a má caravana, passa?!
Como e quando virá o Homem
Que, é por nós, tão desejado
E novas atitudes se tomem,
Em moldes de Bem, forjado?!
sábado, 15 de junho de 2019
O ESTAR PRESO
Disse, o ilustre senhor,
"Ser um martírio, a prisão"
Não é preciso ser doutor
Para chegar, a tal conclusão.
Mas se ele lá está,
Algum motivo haverá!
"Ser um martírio, a prisão"
Não é preciso ser doutor
Para chegar, a tal conclusão.
Mas se ele lá está,
Algum motivo haverá!
INCONSTÂNCIAS
Pelo que lhe ouvi dizer
O supervisor não pode fazer,
(Isso, aquilo …)
Então, a pergunta aqui deixo:
Porque é bem pago, o desleixo?
O supervisor não pode fazer,
(Isso, aquilo …)
Então, a pergunta aqui deixo:
Porque é bem pago, o desleixo?
SERIA FÁCIL...
Poderia ser um Paraíso,
Não passar de covil de ladrões?
Para tal, o que é preciso?
Condenar, as corrupções!
Não passar de covil de ladrões?
Para tal, o que é preciso?
Condenar, as corrupções!
sexta-feira, 14 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Na verdade pouco faço
Pois tudo me custa fazer
Não me julguem madraço
Neste querer e não poder.
Pois tudo me custa fazer
Não me julguem madraço
Neste querer e não poder.
O NÃO OLHAR ...
Não olhar aos meios
Para obter resultados,
São, pérfidos permeios,
Espíritos mal formados.
Para obter resultados,
São, pérfidos permeios,
Espíritos mal formados.
DAR-LHES SUMIÇO
Com a vaidade tão em voga
Até parece ser natural
Que fazer mal é nova moda
A praticar, neste Portugal.
E com a Justiça, assim …
Muito branda e demorada,
Há quem julgue, sem fim,
A sevícia, tão descarada!
É ver, os seus seguidores
Sem encobrir a vergonha,
Sendo a maior parte, doutores
Com Moral, pouco risonha.
Nós, ao vê-los a passar,
Sorridentes sem compromisso,
Só nos pomos a pensar:
"Bem mereceis, levar sumiço"!
Até parece ser natural
Que fazer mal é nova moda
A praticar, neste Portugal.
E com a Justiça, assim …
Muito branda e demorada,
Há quem julgue, sem fim,
A sevícia, tão descarada!
É ver, os seus seguidores
Sem encobrir a vergonha,
Sendo a maior parte, doutores
Com Moral, pouco risonha.
Nós, ao vê-los a passar,
Sorridentes sem compromisso,
Só nos pomos a pensar:
"Bem mereceis, levar sumiço"!
VIDAS RISONHAS
Meus versos, de simplicidade
Não ultrapassam a verdade
De quem sou, penso e sonha,
Pois nessa qualidade, não vou além …
E, porque quem dá o que tem,
Já vive, a sua vida, risonha.
Não ultrapassam a verdade
De quem sou, penso e sonha,
Pois nessa qualidade, não vou além …
E, porque quem dá o que tem,
Já vive, a sua vida, risonha.
quinta-feira, 13 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Há quem a tudo sirva
Para atingir os oblectivos
Mas da fama não se livra
E pelos piores motivos.
Para atingir os oblectivos
Mas da fama não se livra
E pelos piores motivos.
RECORDAR O PASSADO
No "Pátio dos Pirolitos"
As festas, foram de gritos!
E sempre, por estas alturas,
Vizinhança de bom trato,
Amigos da "pinga" e do prato,
Eram, umas alegres criaturas!
Nas nossas vidas, isso mudou
E a tradição, essa findou,
Ficando apenas, a recordação:
Anfitriões, o Manel e a Maria,
Dadores, das sardinhas e sangria,
A quem dedicamos, gratidão.
Era em Leceia, sob a égide,
"Os Cinco da Caneca"!
Todos, levados da breca!
As festas, foram de gritos!
E sempre, por estas alturas,
Vizinhança de bom trato,
Amigos da "pinga" e do prato,
Eram, umas alegres criaturas!
Nas nossas vidas, isso mudou
E a tradição, essa findou,
Ficando apenas, a recordação:
Anfitriões, o Manel e a Maria,
Dadores, das sardinhas e sangria,
A quem dedicamos, gratidão.
Era em Leceia, sob a égide,
"Os Cinco da Caneca"!
Todos, levados da breca!
FESTEJOS POPULARES
Com as marchas na avenida
E sardinhas a assar na brasa,
À festa, assim prometida
Quem pode ficar em casa?
Vem primeiro, Santo António
Mas ele não chega sozinho,
Para o proteger do Demónio
Traz ao colo o Deus-Menino.
Depois, São João do cordeiro
Em seus braços, bela estampa!
Do Porto é eleito o Padroeiro
E nas festas, todos encanta!
Mas não há dois sem três
E para fechar a portada
O São Pedro, sem porquês,
Dá a folia, por terminada.
E dos trio, qual o mais santo,
Nos seus benditos sermões?
Já na alegria, com encanto,
São todos, bons foliões!
Assim é, anualmente,
No manter da tradição,
Que o povo, alegremente
Festeja, com devoção!
E sardinhas a assar na brasa,
À festa, assim prometida
Quem pode ficar em casa?
Vem primeiro, Santo António
Mas ele não chega sozinho,
Para o proteger do Demónio
Traz ao colo o Deus-Menino.
Depois, São João do cordeiro
Em seus braços, bela estampa!
Do Porto é eleito o Padroeiro
E nas festas, todos encanta!
Mas não há dois sem três
E para fechar a portada
O São Pedro, sem porquês,
Dá a folia, por terminada.
E dos trio, qual o mais santo,
Nos seus benditos sermões?
Já na alegria, com encanto,
São todos, bons foliões!
Assim é, anualmente,
No manter da tradição,
Que o povo, alegremente
Festeja, com devoção!
quarta-feira, 12 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Sinto aumentarem os prantos
De não existir capacidade
Porque os ladrões são tantos
E têm de ficar em liberdade.
De não existir capacidade
Porque os ladrões são tantos
E têm de ficar em liberdade.
SERVIÇOS PÚBLICOS
Até chegar, o "seu número de vez"
Um entristecido cidadão Português,
Sofre, as "passinhas do Algarve".
Normalmente, com ar de alarve,
Face à escassa ou passiva competência
Como lhe é prestada a assistência.
É uma espera desesperante, demorada,
Para resolver a quezília, imputada.
Sem conforto, de pé e à "molhada"!
Espera o chamamento à mesa
E já maldisposto, com certeza,
É atendido de modo pouco formal,
Um modo, muito usado em Portugal.
Esta, a sina de um pobre Zé,
Na sua tal, espera firme e de pé.
Em qualquer uma das Repartições,
Sem o mínimo de boas condições
Para acolher tamanha clientela.
Assim, é fácil, atingir a "boa vai ela"!...
Seja, renovar o Cartão de Cidadão,
Obter um registo ou simples certidão,
Teremos de apelar a boas esperanças.
Tratando-se então, de Finanças,
O caso é mesmo de tentar fugir.
Alturas há, que é tanto o afluir…
Espera-se na rua, logo ali ao lado,
Refilando para si, tal momento,
Transformado num inglório tormento!
Suportar, a custo, um tal "simplex"?
Precavidos, usem antes o "Durex".
Evitarão os sérios e múltiplos revezes
Que comprometem, os Portugueses.
Um entristecido cidadão Português,
Sofre, as "passinhas do Algarve".
Normalmente, com ar de alarve,
Face à escassa ou passiva competência
Como lhe é prestada a assistência.
É uma espera desesperante, demorada,
Para resolver a quezília, imputada.
Sem conforto, de pé e à "molhada"!
Espera o chamamento à mesa
E já maldisposto, com certeza,
É atendido de modo pouco formal,
Um modo, muito usado em Portugal.
Esta, a sina de um pobre Zé,
Na sua tal, espera firme e de pé.
Em qualquer uma das Repartições,
Sem o mínimo de boas condições
Para acolher tamanha clientela.
Assim, é fácil, atingir a "boa vai ela"!...
Seja, renovar o Cartão de Cidadão,
Obter um registo ou simples certidão,
Teremos de apelar a boas esperanças.
Tratando-se então, de Finanças,
O caso é mesmo de tentar fugir.
Alturas há, que é tanto o afluir…
Espera-se na rua, logo ali ao lado,
Refilando para si, tal momento,
Transformado num inglório tormento!
Suportar, a custo, um tal "simplex"?
Precavidos, usem antes o "Durex".
Evitarão os sérios e múltiplos revezes
Que comprometem, os Portugueses.
POIS É!
Baixam o preço dos passes
Mas encarecem a gasolina
Com todos estes impasses
A balança, nunca se atina!
Mas encarecem a gasolina
Com todos estes impasses
A balança, nunca se atina!
"SLOGANS"
"Mais Água, Mais Vida"!
Dizem, uns tais senhores.
Mais, será a contrapartida,
Sentindo, os dissabores ...
Dizem, uns tais senhores.
Mais, será a contrapartida,
Sentindo, os dissabores ...
PERGUNTAR NÃO OFENDE
"Quatro pessoas detidas
por actos de corrupção".
E, aquelas, conhecidas,
Porque é que não são?!
por actos de corrupção".
E, aquelas, conhecidas,
Porque é que não são?!
terça-feira, 11 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Tento encontrar e não posso
O caminho do meu sossego.
Mas apesar de tanto esforço
Acho que ainda seja cedo.
O caminho do meu sossego.
Mas apesar de tanto esforço
Acho que ainda seja cedo.
HERANÇAS
O pouco que tenhas herdado,
O deves guardar com cuidado
E até com reconhecido amor.
Sabe Deus, com que trabalho
Os que te deixaram o ganho,
Justificou, um intenso labor.
O deves guardar com cuidado
E até com reconhecido amor.
Sabe Deus, com que trabalho
Os que te deixaram o ganho,
Justificou, um intenso labor.
ATÉ ACONTECE
Uma justiça, "desajeitada"
Pode originar tais custos
Como dar por condenada,
Pessoa aliada aos justos.
Pode originar tais custos
Como dar por condenada,
Pessoa aliada aos justos.
VERDADE PURA
Se toda a verdade emergisse
Como acontece ao azeite,
Acredito que muita chatice
Mancharia, o tanto deleite!
Como acontece ao azeite,
Acredito que muita chatice
Mancharia, o tanto deleite!
RICO SEM CAPITAL
Considero-me, pessoa rica.
Grande e poderoso capitalista
Mas para já, aviso aqui fica:
Meu capital não está à vista.
Proprietário sem passivo,
Não tenho iate na marina,
Do que tenho, bem me sirvo
Porque a vida me ensina.
Ou seja, em curto resumo,
Sou "abastado" e me assumo.
Riquíssimo em capital humano.
Bons princípios e outos meios
Na conquista dos meus anseios,
Em cada dia, ano após ano.
E tenho a "riqueza" da idade...
Essa, a mais importante verdade!
Grande e poderoso capitalista
Mas para já, aviso aqui fica:
Meu capital não está à vista.
Proprietário sem passivo,
Não tenho iate na marina,
Do que tenho, bem me sirvo
Porque a vida me ensina.
Ou seja, em curto resumo,
Sou "abastado" e me assumo.
Riquíssimo em capital humano.
Bons princípios e outos meios
Na conquista dos meus anseios,
Em cada dia, ano após ano.
E tenho a "riqueza" da idade...
Essa, a mais importante verdade!
ESCLAREÇAM
Mais uma, daquelas sem par:
Reduzir bancos e viajar de pé!
Ideia genial, mesmo de pasmar,
Tentando enganar, o pobre Zé!
"Tapar o sol com a peneira"
Dirão os críticos e opositores.
Quem imaginou, tal maneira?
Esclareçam, meus senhores.
Reduzir bancos e viajar de pé!
Ideia genial, mesmo de pasmar,
Tentando enganar, o pobre Zé!
"Tapar o sol com a peneira"
Dirão os críticos e opositores.
Quem imaginou, tal maneira?
Esclareçam, meus senhores.
BANALIDADES
Juízes a ganhar mais
Do que António Costa?
Destas notícias banais
É que o povinho gosta!...
Do que António Costa?
Destas notícias banais
É que o povinho gosta!...
SARDINHA ASSADA
É tão mal paga na lota
A nossa popular sardinha
Pelo que, por aí se nota,
Até a carteira, definha ...
A nossa popular sardinha
Pelo que, por aí se nota,
Até a carteira, definha ...
segunda-feira, 10 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Enquanto a dextra não me doer
Nem sentir a mente vazia,
Acreditem! Continuo a escrever
Diariamente, a minha Poesia!
Nem sentir a mente vazia,
Acreditem! Continuo a escrever
Diariamente, a minha Poesia!
QUEM PROCURA ...
O que procuro e não encontro
Será mesmo que isso existe?
E neste permanente confronto,
Porque tanto assim, me resiste?
Será mesmo que isso existe?
E neste permanente confronto,
Porque tanto assim, me resiste?
SIM, PODERÍAMOS
E ATÉ DEVÍAMOS …
A um todo que Portugal tem,
Elogiado por quem nos visita,
Só faltará, o que não advém:
Uma governação, expedita!
Dinheiros públicos, "desviados"
Por criminosa corrupção,
Ou simplesmente, mal guardados,
Constitui, indesculpável, senão!
Houvesse, honestos e audazes,
E seríamos, o ouso reafirmar,
Os mais felizes e mais capazes
Dos povos, no seu bem-estar!
Porque apenas e só assim…
Neste contrário, tenham pena de mim!
A um todo que Portugal tem,
Elogiado por quem nos visita,
Só faltará, o que não advém:
Uma governação, expedita!
Dinheiros públicos, "desviados"
Por criminosa corrupção,
Ou simplesmente, mal guardados,
Constitui, indesculpável, senão!
Houvesse, honestos e audazes,
E seríamos, o ouso reafirmar,
Os mais felizes e mais capazes
Dos povos, no seu bem-estar!
Porque apenas e só assim…
Neste contrário, tenham pena de mim!
10 DE JUNHO
CERIMÓNIA INVERTIDA
Perdoai-me, esta ironia.
Fui um servidor da Nação,
Como militar, sem cobardia,
Cumpri bem, a minha missão.
Celebrei, o "Dia de Portugal"
Em muitos e diferentes sectores.
"Dia de Camões", etc., e tal …
Recebi elogios e louvores.
Nunca fui condecorado
Por valentia, gesto audaz.
Comandei e fui comandado
Mas matar? Não seria capaz!
Admirei sempre os loureados
Pelo atributo que lhes coubesse.
Assim, a esses condecorados,
Honra e Glória, se lhes desse.
Além destes, outros mais,
Agraciados pelo Poder instalado,
Receberam títulos, fenomenais,
Num 10 de Junho, conspurcado.
Daqui, nasceu a minha "insolência"
Oxalá, ela me seja perdoada.
Em próxima e nova vivência,
Que a "Honraria", seja retirada.
A todos eles, vigaristas, aldrabões,
Corruptos, ratoneiros e quejandos…
Tirem-lhe, as condecorações
Que não merecem, pelo desmando!
Seria digna de ser vista
A cerimónia, assim ao "contrário".
Perfilados, o desonesto e o vigarista,
Sem medalhas a brilhar no vestuário!
Há sonhos impossíveis
Mas quem me impede de sonhar?
Muitas situações serão possíveis,
Com altíssimo preço, a pagar!
Perdoai-me, esta ironia.
Fui um servidor da Nação,
Como militar, sem cobardia,
Cumpri bem, a minha missão.
Celebrei, o "Dia de Portugal"
Em muitos e diferentes sectores.
"Dia de Camões", etc., e tal …
Recebi elogios e louvores.
Nunca fui condecorado
Por valentia, gesto audaz.
Comandei e fui comandado
Mas matar? Não seria capaz!
Admirei sempre os loureados
Pelo atributo que lhes coubesse.
Assim, a esses condecorados,
Honra e Glória, se lhes desse.
Além destes, outros mais,
Agraciados pelo Poder instalado,
Receberam títulos, fenomenais,
Num 10 de Junho, conspurcado.
Daqui, nasceu a minha "insolência"
Oxalá, ela me seja perdoada.
Em próxima e nova vivência,
Que a "Honraria", seja retirada.
A todos eles, vigaristas, aldrabões,
Corruptos, ratoneiros e quejandos…
Tirem-lhe, as condecorações
Que não merecem, pelo desmando!
Seria digna de ser vista
A cerimónia, assim ao "contrário".
Perfilados, o desonesto e o vigarista,
Sem medalhas a brilhar no vestuário!
Há sonhos impossíveis
Mas quem me impede de sonhar?
Muitas situações serão possíveis,
Com altíssimo preço, a pagar!
domingo, 9 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Numa Democracia plena
Justiça, para todos igual
E na aplicação da pena,
Pobres e ricos, em geral!
Justiça, para todos igual
E na aplicação da pena,
Pobres e ricos, em geral!
MAL COMPARADO
Vale tudo menos tirar olhos
Para elevar o valor cobrado.
É como alecrim aos molhos,
Colher, o que não foi semeado.
Para elevar o valor cobrado.
É como alecrim aos molhos,
Colher, o que não foi semeado.
SARDINHA ASSADA
Lá vai o tempo antigo
E era vendida ao quarteirão
Se degustava sem castigo
E de comer, até mais não!
Agora, ao preço a que está,
E sendo mal paga na lota,
Outro mal não nos fará,
Além da paga com nota!
E era vendida ao quarteirão
Se degustava sem castigo
E de comer, até mais não!
Agora, ao preço a que está,
E sendo mal paga na lota,
Outro mal não nos fará,
Além da paga com nota!
FESTEJOS POPULARES
Feitas as contas, está cara!
Mas um dia não são dias
E a sardinha, sendo rara
Faz parte das iguarias.
Estão a voltar à brasa,
Cheira a sardinha assada
Não é de comer em casa
Mas no arraial, bem "regada"!
Com sangria ou vinho tinto
À maneira da nossa gente,
´É um prazer, o que sinto
E quem fala assim, não mente!
Nos festejos populares
É considerada, a Rainha.
Calmamente, com vagares,
Adoro comer uma sardinha!
Agora, ao preço a que está,
Mesmo mal paga na lota,
Modera a gula. Alto lá!...
Vai cara a conta e se nota!
Mas um dia não são dias
E a sardinha, sendo rara
Faz parte das iguarias.
Estão a voltar à brasa,
Cheira a sardinha assada
Não é de comer em casa
Mas no arraial, bem "regada"!
Com sangria ou vinho tinto
À maneira da nossa gente,
´É um prazer, o que sinto
E quem fala assim, não mente!
Nos festejos populares
É considerada, a Rainha.
Calmamente, com vagares,
Adoro comer uma sardinha!
Agora, ao preço a que está,
Mesmo mal paga na lota,
Modera a gula. Alto lá!...
Vai cara a conta e se nota!
PSP/GNR
Em ano de novas eleições
677 carros para entrega.
Será, campanha sem travões
Para dominar, na refrega!
677 carros para entrega.
Será, campanha sem travões
Para dominar, na refrega!
VOAR MUITO ALTO ...
O senhor, Antonoaldo,
Deixou entornar o caldo,
Ao atribuir, prémios altos,
Aos eleitos, lá da TAP.
Panela que se destape
Só dá caldos e sobressaltos!
Ao ver voar, de tal maneira,
O Governo, não gostou da asneira
E vai daí, o seu manifesto.
Está agora em rota de colisão
Com a aérea Administração,
Tão pródiga, de bom gesto!
Mas só para alguns …
Dizem-nos, certos zuns-zuns.
Deixou entornar o caldo,
Ao atribuir, prémios altos,
Aos eleitos, lá da TAP.
Panela que se destape
Só dá caldos e sobressaltos!
Ao ver voar, de tal maneira,
O Governo, não gostou da asneira
E vai daí, o seu manifesto.
Está agora em rota de colisão
Com a aérea Administração,
Tão pródiga, de bom gesto!
Mas só para alguns …
Dizem-nos, certos zuns-zuns.
POBRES DE ESPÍRITO
A "guerra" das audiências
Põe à prova as evidências
Dos valores que se defendem.
As causas, são pouco nobres.
Um consolo para os pobres,
O de que dependem!
Põe à prova as evidências
Dos valores que se defendem.
As causas, são pouco nobres.
Um consolo para os pobres,
O de que dependem!
BOA VIAGEM
De Portimão para a Madeira,
Bela viagem pelo mar …
Encontrada a boa maneira
Para quem goste de viajar.
Fomos país de marinheiros,
Hoje sem barcos de aventura.
Valem, os interesses estrangeiros
Para contentar, a lusa criatura.
Boas viagens!
A vida não é feita de miragens.
Bela viagem pelo mar …
Encontrada a boa maneira
Para quem goste de viajar.
Fomos país de marinheiros,
Hoje sem barcos de aventura.
Valem, os interesses estrangeiros
Para contentar, a lusa criatura.
Boas viagens!
A vida não é feita de miragens.
sábado, 8 de junho de 2019
EXIBIÇÕES DE VAIDADE
Este velho Mundo, degenerou.
Perdeu a boa moral e piorou,
Criando muitos e maus exemplos.
Vistos, nas páginas dos jornais,
E nas Tevês, em todos os canais,
Tantos , tempestuosos ventos! …
Agora, com o calor de Verão,
Chega o máximo da tentação:
Elas, expondo-se sem abrigo,
Com poses bem escolhidas,
Mostrando-se, quase despidas
Sob o olhar do seu marido! …
Já nem existe o recato,
Interessa sim, o retrato
Revelando esbelta figura
Que, na beleza, sem esmola,
Conquistou, o tal da bola …
A seu lado, com feliz ventura …
Dantes, a nossa Mulher
Era só nossa no querer.
Agora, é de quem a quer ver ...
Perdeu a boa moral e piorou,
Criando muitos e maus exemplos.
Vistos, nas páginas dos jornais,
E nas Tevês, em todos os canais,
Tantos , tempestuosos ventos! …
Agora, com o calor de Verão,
Chega o máximo da tentação:
Elas, expondo-se sem abrigo,
Com poses bem escolhidas,
Mostrando-se, quase despidas
Sob o olhar do seu marido! …
Já nem existe o recato,
Interessa sim, o retrato
Revelando esbelta figura
Que, na beleza, sem esmola,
Conquistou, o tal da bola …
A seu lado, com feliz ventura …
Dantes, a nossa Mulher
Era só nossa no querer.
Agora, é de quem a quer ver ...
POBRES DE ESPÍRITO
Ao chegar, toda "emproada"
Nem bom dia nem boa tarde.
Esse seu, não dizer nada,
Revela uma grande verdade:
Tem falta de sensatez
Para com o semelhante.
Pois é típico, no Português
Dar "salvação", no instante.
Nem bom dia nem boa tarde.
Esse seu, não dizer nada,
Revela uma grande verdade:
Tem falta de sensatez
Para com o semelhante.
Pois é típico, no Português
Dar "salvação", no instante.
SERÁ VERDADE?
O tal senhor, Berardo
Irá ser penhorado?
Pois venha lá a "maquia",
A dele e de outros mais
Que têm uns capitais,
Conseguidos, à revelia!
Irá ser penhorado?
Pois venha lá a "maquia",
A dele e de outros mais
Que têm uns capitais,
Conseguidos, à revelia!
HIBRIDO
Ele ou ela, como quiserem,
Quer voltar para Portugal.
Digam lá o que disserem,
Não se pode levar a mal
Mas dizendo boas verdades
Que a tal referida criatura,
Seja justo e sem alardes
Nos revele, na conjuntura,
Como pensa e como quer,
Ser tratado, com admiração:
Por homem, como mulher,
Ou uma simples, aberração?
Já a sua pretensão, a deputado,
Essa então, é um achado!...
Quer voltar para Portugal.
Digam lá o que disserem,
Não se pode levar a mal
Mas dizendo boas verdades
Que a tal referida criatura,
Seja justo e sem alardes
Nos revele, na conjuntura,
Como pensa e como quer,
Ser tratado, com admiração:
Por homem, como mulher,
Ou uma simples, aberração?
Já a sua pretensão, a deputado,
Essa então, é um achado!...
sexta-feira, 7 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Não dá para entender.
Não fazem nem deixam fazer.
Com este Estado, contumaz,
Não se tem, uma vida capaz!
Não fazem nem deixam fazer.
Com este Estado, contumaz,
Não se tem, uma vida capaz!
LECEIA EM FESTA
Neste "Dia do Município"
Seguindo, bom princípio,
Leceia, recebeu a visita
Do ilustre Senhor Presidente.
Ele quis estar presente,
Num gesto que o dignifica,
Vendo as obras de conservação
Com que agraciou a população,
Devotos, da Senhora do Amparo.
Cerimónia, que em singeleza,
Nos transmitiu uma certeza:
A igreja, ficou linda, como reparo!
Seguindo, bom princípio,
Leceia, recebeu a visita
Do ilustre Senhor Presidente.
Ele quis estar presente,
Num gesto que o dignifica,
Vendo as obras de conservação
Com que agraciou a população,
Devotos, da Senhora do Amparo.
Cerimónia, que em singeleza,
Nos transmitiu uma certeza:
A igreja, ficou linda, como reparo!
NÃO DÁ PARA ENTENDER
Empresas com prejuízo,
Empregados, mal pagos
Mas com pouco juízo,
Gerentes, compensados?
Não dá para entender,
No meu modesto parecer.
Empregados, mal pagos
Mas com pouco juízo,
Gerentes, compensados?
Não dá para entender,
No meu modesto parecer.
ESCRAVATURA DOURADA
Apesar de mal comparado,
O ser humano está, escravizado.
Só que, com enorme diferença.
"Escravos" pagos a peso de ouro
E quem tenha bom tesouro,
Pode garantir, a sua pertença.
Falo, dos rapazes de eleição,
Cujo preço é tabelado a milhão.
São valores, impossíveis,
Que hoje se tornam banais
E cada vez, sobem mais!...
Tornados pois, como possíveis.
O Felix, por 120 milhões? …
Valha-nos, a "\Santa dos Trovões"!
O ser humano está, escravizado.
Só que, com enorme diferença.
"Escravos" pagos a peso de ouro
E quem tenha bom tesouro,
Pode garantir, a sua pertença.
Falo, dos rapazes de eleição,
Cujo preço é tabelado a milhão.
São valores, impossíveis,
Que hoje se tornam banais
E cada vez, sobem mais!...
Tornados pois, como possíveis.
O Felix, por 120 milhões? …
Valha-nos, a "\Santa dos Trovões"!
DEIXEM-ME RIR
Nesta "República dos Zés",
As anedotas são constantes.
Agora, os primos do BES
Fazem rir, os semelhantes.
Exigem do próprio Banco,
O que levaram à falência,
Verbas que são um espanto.
Estarão em crise de demência?
À cautela, barbas de molho.
Por cá, temos cada "abrolho" ...
As anedotas são constantes.
Agora, os primos do BES
Fazem rir, os semelhantes.
Exigem do próprio Banco,
O que levaram à falência,
Verbas que são um espanto.
Estarão em crise de demência?
À cautela, barbas de molho.
Por cá, temos cada "abrolho" ...
INICIADA A NOVA ÉPOCA
A maior parte da sardinha
É devolvida ao mar.
E eu, que já a tinha,
Como pronta para assar! …
São limites à captura
Impostos, pelo direito.
Mas uma simples criatura
Acha que é, mal feito.
Volta ao mar, a sardinha
O mesmo mar que a tinha!
É devolvida ao mar.
E eu, que já a tinha,
Como pronta para assar! …
São limites à captura
Impostos, pelo direito.
Mas uma simples criatura
Acha que é, mal feito.
Volta ao mar, a sardinha
O mesmo mar que a tinha!
DOENÇA DO MOMENTO
Corrupção será uma doença
E, daquelas contagiosas.
É, o que por aí se pensa
Com o mal a dar nas rosas!
Ou
Corrupção, a tal doença,
Perigosa mas vantajosa?
Por aí, quem nela pensa
A vê, murchando a rosa ...
E, daquelas contagiosas.
É, o que por aí se pensa
Com o mal a dar nas rosas!
Ou
Corrupção, a tal doença,
Perigosa mas vantajosa?
Por aí, quem nela pensa
A vê, murchando a rosa ...
quinta-feira, 6 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
A sociedade estará podre
Por má actuação e azares
Como vinho azedo no odre.
Realista, assim a compares.
Por má actuação e azares
Como vinho azedo no odre.
Realista, assim a compares.
TRABALHOS À PRESSA ...
Um trabalho feito à pressa
Para tapar um buraco
Sofre, um vento de ravessa
E anuncia, o ponto fraco.
Para se saber legislar,
O cuidado, bem medido,
Deverá ter o seu lugar,
Entre todos, os do Partido.
Porque, ter de retroceder,
Numa medida mal tomada
Levará, ao triste acontecer
De não honrar, palavra dada!
Por cá, isso acontece.
Será, que o povo merece?
Para tapar um buraco
Sofre, um vento de ravessa
E anuncia, o ponto fraco.
Para se saber legislar,
O cuidado, bem medido,
Deverá ter o seu lugar,
Entre todos, os do Partido.
Porque, ter de retroceder,
Numa medida mal tomada
Levará, ao triste acontecer
De não honrar, palavra dada!
Por cá, isso acontece.
Será, que o povo merece?
A NOSSA SELECÇÃO
Pois, a Selecção, lá ganhou!
Como equipa, não me agradou.
Creio que jogaram menos bem …
Ou, o adversário não deixou?
Mas o "capitão", esse brilhou.
Portugal agradece, pois o tem!
Como equipa, não me agradou.
Creio que jogaram menos bem …
Ou, o adversário não deixou?
Mas o "capitão", esse brilhou.
Portugal agradece, pois o tem!
PRÉMIOS JUSTOS?
A quem cobrar dívidas
Se dará um bom prémio.
Até há verbas, devidas
Pelo respectivo "grémio".
No ano do maior prejuízo
A TAP, essa premeia.
Mas que falta de juízo,
Terá tal gente, na ideia?!
Se dará um bom prémio.
Até há verbas, devidas
Pelo respectivo "grémio".
No ano do maior prejuízo
A TAP, essa premeia.
Mas que falta de juízo,
Terá tal gente, na ideia?!
NOJO PROFUNDO
Com tanta mulher a facilitar
Não compreendo a razão
Porque hoje se vá abusar
De crianças. Sem perdão!
E, volto, de novo a dizer
Que as notícias divulgadas
Só irão aumentar o prazer
Dessas "bestas quadradas"!
Parem por favor!
Não aumentem, o pavor.
Não compreendo a razão
Porque hoje se vá abusar
De crianças. Sem perdão!
E, volto, de novo a dizer
Que as notícias divulgadas
Só irão aumentar o prazer
Dessas "bestas quadradas"!
Parem por favor!
Não aumentem, o pavor.
PENSAR COMO CRISTÃO
Quem na vida for um justo
Decerto irá para o Céu
E no Universo, sem custo
Brilhará, no belo apogeu.
Como estrela bem brilhante
A juntar às já existentes,
E no Além, tão distante,
Como exemplo, às gentes!
Decerto irá para o Céu
E no Universo, sem custo
Brilhará, no belo apogeu.
Como estrela bem brilhante
A juntar às já existentes,
E no Além, tão distante,
Como exemplo, às gentes!
DESTINO
O Destino marca a hora.
Hoje quem ri, amanhã chora.
Nas tragédias que nos abatem.
Suportáveis ou nem tanto,
A alguns, provoca o pranto.
Aos fracos, leva a que se matem.
Mas atentar conta a vida
Não será a melhor medida.
A existência pertence a Deus.
Nós estamos só de passagem
Nesta vida de qualquer imagem,
Sendo Cristãos ou simples ateus!
Hoje quem ri, amanhã chora.
Nas tragédias que nos abatem.
Suportáveis ou nem tanto,
A alguns, provoca o pranto.
Aos fracos, leva a que se matem.
Mas atentar conta a vida
Não será a melhor medida.
A existência pertence a Deus.
Nós estamos só de passagem
Nesta vida de qualquer imagem,
Sendo Cristãos ou simples ateus!
SENTADOS OU DE PÉ?
A polémica está instalada.
Há que viajar de pé
Ou toda a gente sentada?
Pergunta, o pobre do "Zé"!
A discussão, sem sentido
Provoca uma animosidade
Quem em país evoluído,
Nem sequer é novidade.
Em Tóquio, por exemplo,
Já vi cenas de tal confusão
Que mais parecem tormento.
Agentes, empurram a multidão,
Comprimindo, os utilizadores,
Ao molho, sempre mais um!
E não se queixam, os senhores
Ou cabem todos, ou nenhum!
Aqui, como bons fregueses
Tratados como burgueses?
Vejamos o Metro, por exemplo.
As viagens, de curta duração
Podem ser feitas, a contento,
Mesmo de pé, porque não?
Criem, carruagem especial
Para grávidas, idosos e doentes.
O resto, de boa saúde, natural
À molhada e bem contentes!
Julgo resolvida a questão.
Me digam: sim ou não?!
Há que viajar de pé
Ou toda a gente sentada?
Pergunta, o pobre do "Zé"!
A discussão, sem sentido
Provoca uma animosidade
Quem em país evoluído,
Nem sequer é novidade.
Em Tóquio, por exemplo,
Já vi cenas de tal confusão
Que mais parecem tormento.
Agentes, empurram a multidão,
Comprimindo, os utilizadores,
Ao molho, sempre mais um!
E não se queixam, os senhores
Ou cabem todos, ou nenhum!
Aqui, como bons fregueses
Tratados como burgueses?
Vejamos o Metro, por exemplo.
As viagens, de curta duração
Podem ser feitas, a contento,
Mesmo de pé, porque não?
Criem, carruagem especial
Para grávidas, idosos e doentes.
O resto, de boa saúde, natural
À molhada e bem contentes!
Julgo resolvida a questão.
Me digam: sim ou não?!
DESPERDÍCIO
Sardinha devolvida ao mar
Por ser pescada além da quota.
A mim, tanto faz pensar,
Naquela fome que se nota! ...
Por ser pescada além da quota.
A mim, tanto faz pensar,
Naquela fome que se nota! ...
EM LAMENTO
Transportes, no Parlamento
Foi assunto de momento.
A carência era prevista
E não foi bem acautelada.
Sem ser ministro de nada,
Eu, admiti isso, logo à vista.
Ao não pensar
No que se faz
Surgirá um azar
Ou gosto, contumaz!
Foi assunto de momento.
A carência era prevista
E não foi bem acautelada.
Sem ser ministro de nada,
Eu, admiti isso, logo à vista.
Ao não pensar
No que se faz
Surgirá um azar
Ou gosto, contumaz!
VIDAS ...
É com sacrifícios na vida
Que uma vida se constrói.
Sentir hoje uma ferida
Que amanhã já não dói!
Goza na tua vida
Todo o bom que ela tem
Para ser bem vivida
Não faças mal a alguém.
Que uma vida se constrói.
Sentir hoje uma ferida
Que amanhã já não dói!
Goza na tua vida
Todo o bom que ela tem
Para ser bem vivida
Não faças mal a alguém.
PINTORES URBANOS
São causadores de danos
Esses pintores urbanos.
Borram, por vezes a pintura,
Exercendo, má cobertura.
É, nos edifícios e transportes,
Em cores vivas, bem fortes!
Danificam bens de terceiros,
Os tais, "pintores tarefeiros".
Trabalham por conta própria
E são, uma larga panóplia.
Há lei criada para os punir
Mas não vejo ninguém a agir.
De modo livre se conspurca,
Por falta de quem educa!
A esses pintores de mau pincel.
O digo, nesta "literatura de cordel"!
Esses pintores urbanos.
Borram, por vezes a pintura,
Exercendo, má cobertura.
É, nos edifícios e transportes,
Em cores vivas, bem fortes!
Danificam bens de terceiros,
Os tais, "pintores tarefeiros".
Trabalham por conta própria
E são, uma larga panóplia.
Há lei criada para os punir
Mas não vejo ninguém a agir.
De modo livre se conspurca,
Por falta de quem educa!
A esses pintores de mau pincel.
O digo, nesta "literatura de cordel"!
quarta-feira, 5 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
São novos os passes,
Velhos, os transportes,
E tu, porque nada fazes?
Só crias, más sortes!...
SOLIDARIEDADE
Pelos colegas, condenados,
Aí está, um movimento,
Que polícias, indignados,
Criaram, naquele momento!
Aí está, um movimento,
Que polícias, indignados,
Criaram, naquele momento!
QUAL SERÁ?
Qual, a verdadeira razão,
Pois parece nem fazer parte,
Da nossa actual governação,
A corrupção, que nos maltrate?!
Pois parece nem fazer parte,
Da nossa actual governação,
A corrupção, que nos maltrate?!
DEIXAM DÚVIDAS
Quando os "maiorais"
Se defendem por escrito
Em resposta aos tribunais,
Neles, eu nem acredito!
Pois a resposta será dada
Por alguém mais "finório",
Advogado ou advogada,
A partir, do seu cartório!
Se defendem por escrito
Em resposta aos tribunais,
Neles, eu nem acredito!
Pois a resposta será dada
Por alguém mais "finório",
Advogado ou advogada,
A partir, do seu cartório!
DESCRENÇA
Não sendo pagas as pensões
As pessoas, vivem do quê?
É por estas, tais aberrações,
Que o nosso povinho, descrê!
As pessoas, vivem do quê?
É por estas, tais aberrações,
Que o nosso povinho, descrê!
terça-feira, 4 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
"Dura Lex Sed Lex".
Mas a Justiça, falseada,
Passa ao mau, "Simplex"
Que não nos agrada!
Mas a Justiça, falseada,
Passa ao mau, "Simplex"
Que não nos agrada!
E ESTA, QUE TAL?
"Nem todos os políticos são corruptos
Mas grande parte dos corruptos são políticos"
A frase nem é minha
Mas bem poderia ser.
Na verdade, verdadinha,
É o que dá para ver!
Mas grande parte dos corruptos são políticos"
A frase nem é minha
Mas bem poderia ser.
Na verdade, verdadinha,
É o que dá para ver!
PORTUGUSES DE CLASSE EXTRA
Digam-me, com que critério
Os Deputados desta Nação
Estão isentos, por que mistério,
De pagar impostos e eu não?
E porque acumulam pensões
E até são bem aumentados,
Como donos ou bons patrões
E nós, os mesmos, "lixados"?!
Os Deputados desta Nação
Estão isentos, por que mistério,
De pagar impostos e eu não?
E porque acumulam pensões
E até são bem aumentados,
Como donos ou bons patrões
E nós, os mesmos, "lixados"?!
HOJE, NA RTP
"Noivas de Santo António"
Para dar nas vistas,
As "vedetas" das revistas,
Nem olham a bons fins
Para atingir os objectivos.
Por vezes, sofrem castigos
E prejuízos, mais ruins!
Uma tal, de Angelino,
Revelou ter pouco tino,
Nas "Noivas de Sto. António".
O modo como se vestiu,
Criticado, por quem viu,
A "tentação do Demónio"!
Na mini-saia, tão reduzida,
Achou-se, "bem produzida"?
Para dar nas vistas,
As "vedetas" das revistas,
Nem olham a bons fins
Para atingir os objectivos.
Por vezes, sofrem castigos
E prejuízos, mais ruins!
Uma tal, de Angelino,
Revelou ter pouco tino,
Nas "Noivas de Sto. António".
O modo como se vestiu,
Criticado, por quem viu,
A "tentação do Demónio"!
Na mini-saia, tão reduzida,
Achou-se, "bem produzida"?
segunda-feira, 3 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Desigualdades tão gritantes,
As verificadas neste país,
Exigem dos governantes,
Cortar o mal, pela sua raiz!
As verificadas neste país,
Exigem dos governantes,
Cortar o mal, pela sua raiz!
ENTÃO, É ASSIM:
Na minha modesta opinião,
A diferença, notada na questão,
Estará ligada à personagem.
Poderá ser vigarista, mas rica,
Paga a caução, que se indica
E fica em casa, com vantagem.
Já com igual crime, o pobre,
Vai para a cadeia. Não tem um cobre!
A diferença, notada na questão,
Estará ligada à personagem.
Poderá ser vigarista, mas rica,
Paga a caução, que se indica
E fica em casa, com vantagem.
Já com igual crime, o pobre,
Vai para a cadeia. Não tem um cobre!
AS MINHAS DEDUÇÕES
Fiquei feliz por saber
Que num antigo, prever,
Uma vez mais, acertei!
Médico a assistir doente,
Em sua casa, ponto assente,
Reduzindo, custos de lei.
Para mim, "Novo João Semana"
É o que a notícia, emana!
Que num antigo, prever,
Uma vez mais, acertei!
Médico a assistir doente,
Em sua casa, ponto assente,
Reduzindo, custos de lei.
Para mim, "Novo João Semana"
É o que a notícia, emana!
O MEU SUCESSO (?)
Consegui alcançar, nestes anos,
Mais do que julgava merecer.
De forma limpa, sem danos,
De terceiros, nem do Poder.
Durmo, o sono dos justos,
Sem pesos na consciência.
Tudo paguei, pelos custos
Nada "retirei", por indecência.
Segui, um legado de ancestrais,
Cuja honradez ficou provada.
Vivo, livre como os pardais
E o Mundo, é a minha morada!
Mais do que julgava merecer.
De forma limpa, sem danos,
De terceiros, nem do Poder.
Durmo, o sono dos justos,
Sem pesos na consciência.
Tudo paguei, pelos custos
Nada "retirei", por indecência.
Segui, um legado de ancestrais,
Cuja honradez ficou provada.
Vivo, livre como os pardais
E o Mundo, é a minha morada!
É BARATO E DÁ SOSSEGO
Vinte mil euros de caução
E fica tranquilo, o "figurão"!
A doce Justiça para os ricos.
Já os pobres, sem rendimento,
Irão para o "recolhimento",
De qualquer prisão. Aflitos.
E fica tranquilo, o "figurão"!
A doce Justiça para os ricos.
Já os pobres, sem rendimento,
Irão para o "recolhimento",
De qualquer prisão. Aflitos.
SEREI PESSIMISTA?
Por vezes penso
E volto a pensar,
Fico em suspenso
Nem quero acreditar!
Como e porquê,
Em dias de semana,
Multidão, se vê
Em gozo que não engana?
Parques com lotação esgotada
Nas superfícies comerciais.
Tanta gente sem fazer nada?
Situações, julgadas anormais.
É, o "movimento consumista",
A gerar gastos de mordomias,
Mas a tentação à vista,
Deixa as carteiras vazias.
Então, recorre-se ao crédito,
O Banco empresta, sem favor,
Esquecendo, anterior pretérito
E todos abençoados pelo Senhor!
Cauteloso como sempre fui,
Não "embarcando nas alturas"
Um bom conselho vos dou:
"Tomem cautela, criaturas"!...
Já tivemos um mau passado
E não acreditem que o presente,
Vos dará, futuro bem abonado.
O perigo, esse está, eminente!
Quem avisa, amigo será
Sem juízo, ninguém vos perdoará!
E volto a pensar,
Fico em suspenso
Nem quero acreditar!
Como e porquê,
Em dias de semana,
Multidão, se vê
Em gozo que não engana?
Parques com lotação esgotada
Nas superfícies comerciais.
Tanta gente sem fazer nada?
Situações, julgadas anormais.
É, o "movimento consumista",
A gerar gastos de mordomias,
Mas a tentação à vista,
Deixa as carteiras vazias.
Então, recorre-se ao crédito,
O Banco empresta, sem favor,
Esquecendo, anterior pretérito
E todos abençoados pelo Senhor!
Cauteloso como sempre fui,
Não "embarcando nas alturas"
Um bom conselho vos dou:
"Tomem cautela, criaturas"!...
Já tivemos um mau passado
E não acreditem que o presente,
Vos dará, futuro bem abonado.
O perigo, esse está, eminente!
Quem avisa, amigo será
Sem juízo, ninguém vos perdoará!
domingo, 2 de junho de 2019
QUADRA DO DIA
Não tenham pena de mim.
Enquanto esta mão escrever,
Gozando este meu jardim
E sentir, o cérebro obedecer!
Enquanto esta mão escrever,
Gozando este meu jardim
E sentir, o cérebro obedecer!
HOJE, DEU-ME PARA RECORDAR
"CIDADE DO FUTURO"
Poderei dizer, sinto a saudade
E por ela, falará a minha verdade,
Ao recordar, a Cidade da Beira.
Durante três anos, seu residente
E feliz, que fique bem assente,
Vivendo a vida, à minha maneira!
Jovem, na plenitude assumida,
Carreira militar, então seguida,
Cumpri, Comissão em Matacuane.
À chegada, o contacto violento:
Clima húmido, era tormento!...
Do contrário, ninguém se engane.
Resistir, na adaptação, assim foi.
Uma dor hoje, amanhã não dói.
As benesses surgiram, de modo lento
Pois o Destino, bem me agraciou
E a minha vida, tanto mudou,
Para além da simplicidade de Sargento.
Iniciei na Rádio Pax, nova carreira,
Como locutor, naquela Beira,
Cidade que me ouviu e aceitou.
Compatível com deveres normais,
Abria a estação, a horas matinais.
"Dia Novo, Vida Nova", se criou.
Rubrica, dirigida à sociedade.
Depois, toda e qualquer novidade,
Foi "saboreada" de várias maneiras.
Graça maior, o nascimento de filha
Na maternidade de fraca partilha
Mas servida, por delicadas freiras.
SERÁ POIS, "MACHANGANE", A TATIANA,
NATURAL, DAQUELA TERRA AFRICANA.
Multirracial, a comunidade existente:
Europeus, Africanos, tanta a gente …
Indianos, chineses, muçulmanos,
Cada qual na sua natural Cultura,
Pois toda e qualquer criatura,
Deve ser considerada. Todos humanos!
A "guerra" levou-me a Mueda. Ao Norte
Lugar de "Macondes", a quem a sorte
Virou costas, provocando a revolta.
Impor a ordem, com a Artilharia,
Era o que então se previa,
No conter a rebelião. à solta.
Finda a missão, voltar ao aquartelamento.
A ausência, já pesava no pensamento.
De novo, Macúti e o farol, emblemático,
Na Ponta Gêa, Grande Hotel em decadência,
Perdida a anterior e gabada opulência,
Do que foi, tão "badalado" e carismático.
"Café Emporium", em fins de semana,
Numa coexistência que não engana,
Rodesianos, com "lei seca", imposta,
Ingerindo largas quantidades
O que, as suas exigentes autoridades,
Impediam, à tal bebida, de que se gosta
Versejando, a dar continuidade,
Levaria a uma maçadora realidade.
Assim, aligeirando em prosa, normal
Vos direi, como prova final,
Recordações, que guardei:
A Praça do Município e o Prédio Megaza,
Catedral dos Frades Franciscanos,
O fétido Rio Chiveve e a Estação Ferroviária,
Hotel Embaixador, Cinema São Jorge,
As "boîtes", Campino e Molin Rouge,
Aqueles "machibombos" de comodidade duvidosa,
As papaias que nasciam no meu jardim …
Convívio entre as gentes e aquele calor, diferente …
Para além da fronteira da cidade, as lonjuras
que se percorriam para um almoço:
3oo quilómetros de terra batida, por exemplo!
A Barragem de Chicamba Real,
Missão Franciscana de Vila Pery,
O Parque da Gorongosa, selvagem …
Tudo isso se recorda e deixou saudades.
Dizia-se, na altura, "Beira - Cidade do Futuro"
Na zona do Dondo, as estradas estavam abertas, Ao tempo.
Entretanto, a Comissão Militar, terminou.
Por outras paragens, a minha vida continuou.
………………………………………….
Naquele dia, a má notícia, teve um nome: IDAI.
Vi as imagens. De coração apertado. assisti à devastação,
perguntando a mim próprio, "Que futuro será o teu,
Cidade da Beira?
Poderei dizer, sinto a saudade
E por ela, falará a minha verdade,
Ao recordar, a Cidade da Beira.
Durante três anos, seu residente
E feliz, que fique bem assente,
Vivendo a vida, à minha maneira!
Jovem, na plenitude assumida,
Carreira militar, então seguida,
Cumpri, Comissão em Matacuane.
À chegada, o contacto violento:
Clima húmido, era tormento!...
Do contrário, ninguém se engane.
Resistir, na adaptação, assim foi.
Uma dor hoje, amanhã não dói.
As benesses surgiram, de modo lento
Pois o Destino, bem me agraciou
E a minha vida, tanto mudou,
Para além da simplicidade de Sargento.
Iniciei na Rádio Pax, nova carreira,
Como locutor, naquela Beira,
Cidade que me ouviu e aceitou.
Compatível com deveres normais,
Abria a estação, a horas matinais.
"Dia Novo, Vida Nova", se criou.
Rubrica, dirigida à sociedade.
Depois, toda e qualquer novidade,
Foi "saboreada" de várias maneiras.
Graça maior, o nascimento de filha
Na maternidade de fraca partilha
Mas servida, por delicadas freiras.
SERÁ POIS, "MACHANGANE", A TATIANA,
NATURAL, DAQUELA TERRA AFRICANA.
Multirracial, a comunidade existente:
Europeus, Africanos, tanta a gente …
Indianos, chineses, muçulmanos,
Cada qual na sua natural Cultura,
Pois toda e qualquer criatura,
Deve ser considerada. Todos humanos!
A "guerra" levou-me a Mueda. Ao Norte
Lugar de "Macondes", a quem a sorte
Virou costas, provocando a revolta.
Impor a ordem, com a Artilharia,
Era o que então se previa,
No conter a rebelião. à solta.
Finda a missão, voltar ao aquartelamento.
A ausência, já pesava no pensamento.
De novo, Macúti e o farol, emblemático,
Na Ponta Gêa, Grande Hotel em decadência,
Perdida a anterior e gabada opulência,
Do que foi, tão "badalado" e carismático.
"Café Emporium", em fins de semana,
Numa coexistência que não engana,
Rodesianos, com "lei seca", imposta,
Ingerindo largas quantidades
O que, as suas exigentes autoridades,
Impediam, à tal bebida, de que se gosta
Versejando, a dar continuidade,
Levaria a uma maçadora realidade.
Assim, aligeirando em prosa, normal
Vos direi, como prova final,
Recordações, que guardei:
A Praça do Município e o Prédio Megaza,
Catedral dos Frades Franciscanos,
O fétido Rio Chiveve e a Estação Ferroviária,
Hotel Embaixador, Cinema São Jorge,
As "boîtes", Campino e Molin Rouge,
Aqueles "machibombos" de comodidade duvidosa,
As papaias que nasciam no meu jardim …
Convívio entre as gentes e aquele calor, diferente …
Para além da fronteira da cidade, as lonjuras
que se percorriam para um almoço:
3oo quilómetros de terra batida, por exemplo!
A Barragem de Chicamba Real,
Missão Franciscana de Vila Pery,
O Parque da Gorongosa, selvagem …
Tudo isso se recorda e deixou saudades.
Dizia-se, na altura, "Beira - Cidade do Futuro"
Na zona do Dondo, as estradas estavam abertas, Ao tempo.
Entretanto, a Comissão Militar, terminou.
Por outras paragens, a minha vida continuou.
………………………………………….
Naquele dia, a má notícia, teve um nome: IDAI.
Vi as imagens. De coração apertado. assisti à devastação,
perguntando a mim próprio, "Que futuro será o teu,
Cidade da Beira?
sábado, 1 de junho de 2019
PERTINÊNCIA
Com tantas e más notícias,
Não deveriam, os do PS,
Esclarecer que tais sevícias,
Só mesmo, os enfraquece?
Não deveriam, os do PS,
Esclarecer que tais sevícias,
Só mesmo, os enfraquece?
MASSACRE FISCAL
Alguém já lhe chamou,
A "máquina debulhadora",
Àquela cena que terminou
Pelo Fisco e em má hora"
A "máquina debulhadora",
Àquela cena que terminou
Pelo Fisco e em má hora"
PENSO, LOGO EXISTO
Por vezes ponho-me a pensar
Como certas coisas acontecem.
O PS, com pouco para brilhar
E os da Oposição, tanto descem? ...
Como certas coisas acontecem.
O PS, com pouco para brilhar
E os da Oposição, tanto descem? ...
COMO É POSSíVEL?
Como se pode vir declarar
Haver tanta falta de gentes
Em lugares para trabalhar?
Portugal, é país de doentes?
Haver tanta falta de gentes
Em lugares para trabalhar?
Portugal, é país de doentes?
SUSPENSÃO A GREVE
Terminou o momento desordeiro
Que se gerou, prós lados do Barreiro.
Como sempre, teria sido evitável
Se as partes em disputa e confronto
Soubessem ter gerido, de pronto,
O que se tornou, lamentável.
Só após, lamentos e despesa,
Se atingem, luzes de clareza?!
Que se gerou, prós lados do Barreiro.
Como sempre, teria sido evitável
Se as partes em disputa e confronto
Soubessem ter gerido, de pronto,
O que se tornou, lamentável.
Só após, lamentos e despesa,
Se atingem, luzes de clareza?!
PREVISÃO
A "Khan Academy", virá aí!
Irá situar-se, perto daqui,
Mesmo onde moro, Leceia.
Um alarme, fique já registado:
Deixarei de andar sossegado,
Neste lugar, hoje uma aldeia.
Se o trânsito é já intenso
O que será depois? Penso …
Haverá novidades em curso,
Novos troços, alternativos
Que nos deem, bons motivos,
De tranquilidade em uso?
A ver vamos, como se diz,
A bem de todos, na matriz!
Irá situar-se, perto daqui,
Mesmo onde moro, Leceia.
Um alarme, fique já registado:
Deixarei de andar sossegado,
Neste lugar, hoje uma aldeia.
Se o trânsito é já intenso
O que será depois? Penso …
Haverá novidades em curso,
Novos troços, alternativos
Que nos deem, bons motivos,
De tranquilidade em uso?
A ver vamos, como se diz,
A bem de todos, na matriz!
OS MAIS E OS MENOS
Chegámos, a um ponto tal
Que será mais fácil saber
Quem pratica, tanto mal.
Os de bem, ficarão a perder!
Que será mais fácil saber
Quem pratica, tanto mal.
Os de bem, ficarão a perder!
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Já fui criança.
Com pouco mas feliz,
Cresci, na Esperança
E cheguei, onde Deus quis.
Sob a bênção desse Deus,
Ou força do Destino
E muito Amor dos meus,
Fui sempre, bom menino.
Já adulto, continuei
Fiel a mim, sem mudar,
O que na circunstância,
Me fez respeitar!
No prolongar do tempo,
Com ventos de bonança,
Sentir atingir, a contento,
Este voltar, a ser Criança! ...
Segundo ensinamentos velhos,
Acontece, com a idade.
E, segundo bons Evangelhos,
Merecemos, Respeitabilidade!
Parabéns, a todas as "velhas crianças"
Da nossa Terceira Idade!
Com pouco mas feliz,
Cresci, na Esperança
E cheguei, onde Deus quis.
Sob a bênção desse Deus,
Ou força do Destino
E muito Amor dos meus,
Fui sempre, bom menino.
Já adulto, continuei
Fiel a mim, sem mudar,
O que na circunstância,
Me fez respeitar!
No prolongar do tempo,
Com ventos de bonança,
Sentir atingir, a contento,
Este voltar, a ser Criança! ...
Segundo ensinamentos velhos,
Acontece, com a idade.
E, segundo bons Evangelhos,
Merecemos, Respeitabilidade!
Parabéns, a todas as "velhas crianças"
Da nossa Terceira Idade!
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