Menina, tenha maneiras.
Arganel, nas "focinheiras"?
Só nos bois era usual.
Agora, é moda e no nariz.
Ouça o que este velho lhe diz:
"Não seja parva. Fica mal"!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
Menina, tenha maneiras.
Arganel, nas "focinheiras"?
Só nos bois era usual.
Agora, é moda e no nariz.
Ouça o que este velho lhe diz:
"Não seja parva. Fica mal"!
Tenho feito reparo,
como bom observador,
a um caso, não raro,
que define, um "senhor"!
A diferença que nos separa
dos ilustres governantes.
Para eles, vida cara,
Nós, insignificantes!
Até na água, vejam lá!
Para mim, é da torneira.
A eles, mau sabor lhes dá.
OH2, de outra maneira!
Garrafinhas sofisticadas
porque a gente importante,
tem digestões complicadas ...
Que bom, ser um "mandante"!
Importadas ou nacionais?
De qualquer modo, por demais!
O trânsito engarrafado
pela determinação forçada,
em plano mal engendrado
por gente, desorganizada.
Assim vai o país,
sem soluções de raíz!
Ainda estamos em Outubro
e já se decoram as cidades.
Esforços levados ao rubro
Sem grandes necessidades.
O dinheiro a gastar,
outros gastos a suportar!
Se o 19 já cá mora
como poderá ser o 20 ?
Valha-me Nossa Senhora.
Vos imploro, como9 pedinte!
As pedras negras de
Sortelha,
dizem o quanto é velha.
Aldeia de encanto,
prima na beleza com
Monsanto.
Lugares da nossa Beira,
locais de espanto!
Sou, um impulsivo,
nada perfecionista.
O que escrevo e digo,
salta bem à vista.
É o coração a falar
com a voz do pensamento.
Por vezes, há um falhar
mas é lapso, de momento.
Fica então registado
o meu parecer pessoal.
Mesmo estando errado,
não ligo. Seria banal.
Como poderei entender?
Não posso venerar os meus.
Terei de vos obedecer,
contra a vontade de Deus?
E os espanhóis a entrar
em tudo o que é fronteira?
Dá vontade de perguntar:
Até quando, a "bandalheira"?
Afirmo, não me convencem.
E, porque tanto mentem,
a conversa não tem sentido.
Nada é como "badalam".
Assim, apenas nos embalam
para que tudo fique adormecido
Conduzidos à loucura
com informação de tortura,
esquema em funcionamento.
"Maestrinas", dão o mote.
"Figurinhas" em desnorte,
com tão poco valimento.
Neste cenário, ímpar,
onde iremos nós parar?
Recupero a saúde
com alegria de viver.
Nesta minha atitude,
apenas quero dizer,
o quanto reconheço
que um bem, recuperado,
este que bem mereço,
deverá ser, preservado.
Agindo com moderação,
sem cansaços, no coração!
Cresce o número de mortes,
progride, a pandemia
e com tantas más-sortes,
não se inverte a anomalia?
D'entre tantos jubilados
de reconhecido mérito,
não haverá, predestinados,
no presente, pretérito?
Entregues ao que temos,
neste momento presente,
só vejo sinais menos
e um futuro, tão ausente ...
Na reduzida dimensão
poderíamos ser, grande Nação!
E, o que nos falta, afinal?
Tão simples como o exposto,
o que nos dá grande desgosto:
Bons governantes em Portugal!
Na linguagem televisiva,
evitem a palavra, "mortos".l
Há sempre uma evasiva
para nos manter, bem-dispostos.
Óbitos, falecimentos ...
dizem o mesmo, ferem menosl.
É nestes maus momentos
que criticamos, os "pequenos"
Assim seja
no balanço do dia.
É o que se deseja,
ao falar, da pandemia!
Um Governo de promessas,
aprovou o Orçamento.
Andaram todos às avessas
Como se viu, no momento.
Virá depois, a especialidade
quando tudo se consertará.
Fica no entanto, a verdade:
Do atrasado, onde está?
Legislar e, não cumprir,
não dá vontade de rir!
Tão carregados de livros
Até parecem uns doutores
Mas são tão "diminuídos".
Onde estão os seus valores?
Ao estado a que isto chegou,
as contas do Orçamento,
quem as fez e calculou,
deverá ter conhecoimento,
já não têm cabimento
O tal Covid, as baralhou ...
Com a sua distração,
os "donos" desta Nação
já se terão apercebido
que vem aí o Inverno?
Com ele, frio, chuva e vento.
Nesse preciso momento,
como suportar tal "Inferno"?
Esperar,estóicamente,
a ordem que nos consente,
entada em Supermercado,
no Banco ou na Farmácia?
Hoje, a usual falácia
ainda se suporta,
embora, já seja pecado.
Despertem a tempo.
Resolvam, a contento.
"MANEL CAUTELEIRO"
(Irmão do Zé Cacilheiro, na
minha imaginação)
Quando eu era já velhote
e andava num virote
a apregoar lotaria
desde Alfama à Mouraria
dava corda aos tacões
e prometia milhões.
Era um dia bem chuvoso
vinha eu apregoando
no meu jeito habitual
e vi no Casal Ventoso
um pobretanas ser Rei
com a taluda do Natal.
REFRÃO
Sou cauteleiro
e vendo o bilhete inteiro
ou em frações mais pequenas
aquela gente
aquela gente bem pobre ... ai ...
que quer ser rica à força
nem a porca o rabo torça.
Na lotaria da vida
para uns curta outros comprida
há que saber bem jogar
nem que seja numa cautela
e se a má sorte mudar
pode ter uma vida bela.
REFRÃO
Sou cauteleiro
e vendo o bilhete inteiro
ou em frações mais pequenas
quando a guita já escasseia
aquela gente
aquola gente plebeia ... ai ...
que quer ser rica à força
no encher o "pé -de-meia"!
Eu tive, uma bela voz.
Feliz de quem a ouvisse.
Várias doenças no após,
já não será, como se disse.
Mais frágil e delicada,
nada a haver com vozeirão
que de forma bem afinada,
lhe garantia, aceitação.
Porém, não desisto.
Terei de novo, a "bela voz".
Até penso e, insisto,
ainda cantarei para vós!
Será que vocês merecem
o que têm dos portugueses?
Nada são do que parecem:
Vulgares e, tão burgueses!
Impantes no vosso Poder,
instalados como Reis
e, com tão pouco valer
apanas isso fazeis?!
Um só, de nada vale,
todos juntos, pouco mais.
Deixais que a desgraça s'instale
e depois, por onde andais?
Políticos do meu país
"Pegam de estaca"
Não de raíz"
Hoje, não consegui tragar
o que me deram para jantar:
Um bife, à "Nau Catrineta"!
De difícil trituração,
fiquei-me só na intenção,
daquela carne. rija e preta!
Gostaria de voltar a correr,
sentir-me livre deste tormento
sabendo que te iria ver,
correspondendo ao chamamento.
Mas como, trémulo assim?
Tão cansado nos meus passos?
Não será este o melhor fim.
É o epílogo, dos relapsos!
Políticos que nada realizem
dsó confundem e contradizem.
No Ensino, e na Educação,
moram os indicativos
que nos dão, bons motivos
de promisspra Nação.
"Encher pneus"?
Não são dos meus!
País das repetições
sempre por piores razões,
Prtugal, é campeão!
Desastres que se repetem,
promessas que se fazem
mas logo se desfazem
e, os mesmos erros se cometem!
Terei razão,
ou não?
Estrelícia exuberante
valoriza o meu jardim.
Da Natureza, o garante,
uma oferta, para mim!
Com a próxima chegada
dos milhões, em mãp beijada,
vindos da generosa Europa,
já se aguçam os apetites
para os muitos "acepipes"
da Ementa da nossa tropa!
E, vem sempre a lume,
aquilo que se presume:
a corrupção, de faca afiada
para repartir o "bolo".
Eu, ingénuo mas não tolo,
já visislumbro, festa animada!
Em complemento ao que ontem publiquei,
resolvi o meu problema sobre a vacina sazonal:
Hoje mesmo, na Farmácia Sacoor, em Oeiras,
apresentei ao que ía e, de pronto, vacina tomada,
pagando os devidos custos da toma. Aproveite, quem
o mesmo desejar, (passe a publicidade).
Lamentávelmente, não posso deixar de referir que
sendo um ex-militar, com pagamentos devidos a dois
sistemas de Saúde, tenha de pagar serviços a que tenho direito
a entidades particulares.
Mais um motivo para que todos compreendam o que escrevo,
na denúncia do que se passa neste país.
É como uma ordem.
Consciente da precaridade da minha saúde, não necessito de alertas
para agir em sua defesa.
No Centro de Saúde de Barcarena, onde estou inscrito, com Médica de Família
dando assistência, terão conhecimento do meu estado clínico, actual e do passado.
Convalesço de infeção pelo "Covid - 19", após internamento hospitalar de 20 dias.
Consciente dos meus riscos (acrescidos), julguei ser pertinente a toma da vacina sazonal.
Marcação, por e-mail (ninguém atende telefonemas), foi marcado o dia 10 DE DEZEMBRO,
às 16H00.
PARA UM DOENTE DE RISCO, O SNS, É ISTO?!
Descrente do que dizem ( a maior parte é falsa), irei tentar as Farmáci Inscrever-me nas
do Concelho a aproveitar a data mais próxima. Resultará? Dúvido, como aliás, de tudo,
neste país da descrença!
Tenho 86 anos de idade.
Julgo merecer, mais Caridade
O seu calor nos aquece.
Tanto ao rico como a um pobre.
Nada, nem ninguém o fenece.
Só uma nuvem, o encobre.
Tu, o sol da minha existência,
alegras tanto, os meus dias
e, na constante permanência,
os recheias, com alegrias!
Bendita sejas, portanto.
Nesse teu grande encanto!
.
"Preocupação crescente".
O que se faz, entretanto?
Que apenas se lamente,
alimentando, o pranto?
Ao "dizimarem" os idos,os,
quem lhes irá suceder?
Na escala dos casos gravosos,
quais os que irão morrer?
O Mundo ficará aliviado.
Reduzida a sua população,
respirará, mais abonado
com melhor distribuição
do pão, que é necessitado.
Só espero que assim seja
e, na oportunidade se veja.
Venha lá, um novo Marquês!
De Pombal ou de outro lugar
mas que saiba ordenar
este emaranhado de porquês ...
Enquanto tal não acontecer,
só nos restará, sofrer!
Vivi perto da pobreza
mas fome, nunca senti.
Tive sempre, sobre a mesa,
o que havia, o que pedi.
Pois, os pais, agraciados,
na sua vontade de enganar,
se diziam, saciados
mesmo não tendo jantar.
Os filhos, na primazia
com o seu bem-querer.
Era assim que eu vivia.
Antigamente. A saber!
ESTA A ESTUPIDEZ
DO MANDO PORTUGUÊS.
VACINAR, É PRECISO:
E, ONDE PÁRA A DITA?
SERÁ DESDITA
OU, FALTA DE JUÍZO?
Tira a máscar, põe a mesma,
afinal, em que ficamos?
Decisões, a passo de lesma
só nos causam mais danos.
Era assim, tão previsível
e fizeram todo o possível?
Está à vista que não!
Faltaram os tais meios,
aumentando os receios,
fosse qual fosse a razão.
"Galopa" o vírus, em força
e nada há que o torça?
Impotente, o cidadão,
já em pouco acredita.
E tanta palavra dita,,
só gera, mais confusão.
Até quando? É ir, esperando? ...
Foram tantos os que partiram
Mas nem todos regressaram.
É verdade que nos mentiram.
Dessa forma nos enganaram.
Mas até acreditei
e, até participei.
Defender a Pátria? Mito.
Hoje, não acredito.
"Está tudo controlado".
Porém, o povo, alarmado,
vai tecendo comentários.
Será que é mesmo verdade?
Não haverá uma maldade,
a fazer de nós, "otários"?!
Os senhos que tenho na mente
se fossem realizados
me deixariam contente.
Mas, ficam apenas, sonhados ...
Apanágio dos poetas,
utópicos e sonhadores,
por vezes, até profetas,
na invensão de valores.
Eu, sou assim.
Do princípio ao fim!
Se até dois burros se entendem
e comem a palha, juntos,
vocês humanos, só tendem
a degladiar-se, com bestuntos?
Carísima Directora,
a quem trato por, "figurinha",
em que pensaria a senhora,
com sincera pena minha,
ao autorizar uma multidão,
naquela corrida de carros?
Pois! Não há bela sem senão.
Os exemplos, nem são raros.
E, as possíveis consequências,
não mereciam mais exigências?
Cm certa ironia,
a propósito da pandemia:
QUE LÓGICA?
Os cemitérios fechados
na altura dos "Finados";
Sem vontade, minha ou tua,
máscaras, mesmo na rua;
Distanciamenso Social,
que me soa muito mal.
Imperactivos e directivas,
a que as pessoas, cativas,
terão de obedecer?
Mas, vamos lá esclarecer:
E, permite-se, juntar milhares,
a ver e a ouvir, motores a "roncar"?
Se a lógica não é uma batata,
Deixem-se, da "filosofia barata"!
É o assunto do momento
Mas já fede, a excremento.
Basta de tanta ladaínha,
servida por figurinhas
que repetem as mezinhas,
acompanhadas ou, sozinhas.
Um forte murro na mesa,
não nos dará, outra certeza?!
Minha Mãe foi uma Santa.
E que linda, a sua estampa!
Vista assim, na mocidade.
Não admira, o galanteio
Que provocou no seu meio,
e, naquela bela idade!...
Naquela nuvem, tão branca,
Julguei ver a mão de Deus.
Que de forma bem franca
Me estava, dizendo adeus.
Por vezes, as conjecturas
Constroem esta verdade.
Não passam de meras figuras,
Isentas de reallidade.
Mas incitam ao sonho,
tornando o dia mais risonho.
Não há crime que tanto oprime
como cumprir pena sem ter culpa.
Quem desta forma se exprime,
sabe bem, no que resulta.
Neste caso, por pandemia,
um ser menos escorreito,
sente em si, a agonia,
de ter sido, um "eleito.
Na escolhya selectiva
dos tidos como mais fracos,
a quem coube a triste vida,
de sofrer, tantos maus-tratos.
Isolamento forçado,
quiçá, a própria morte.
E, qual foi o seu pecado?
Por acaso, menor sorte?
Faço parte do registo,
dessa diária memória.
Com Deus, ainda resisto.
Não sei, o final da estória.
Penso e, não compreendo.
Neste Portugal, tão pequeno,
ninguém se vai entendendo,
de modo seguro e sereno?!
Somam-se as mortes,
crescem, os desnortes ...
Compensar a solidão
a que me força, a pandemia,
através da meditação,
é combate, do dia-a-dia.
Deus me dá boa memória
e, assim Ele me ajude,
contruirei a minha estória
com pouco engenho, mas virtude.
Tocado pelo sentimento,
acabo de saber, ao momento,
com enorme satisfação,
a novidade tão desejada:
a capacideade confirmada,
voltou o ar ao meu pulmão!
Com tal sinal positivo,
eu que me julgava cativo,
respiro agora outro ar.
No verso que quis fazer,,
teimosa lágrima, veio dizer:
Que feliz tu és. Por respirar!
Simples os prazeres da vida,
quando a pressentimos, perdida.
Ainda não atingi o pleno
mas sinto-me mais sereno
nestas questões da doença..
Cada um sofre por si
mas nem a todos sorri,
a força da boa crença.
Há custos e, muitos são,
atingem grande dimensão.
As noites eternas, sem fim,
os dias lentos, no seu passar,
sem um cómodo bem-estar,
pesadelos, cá para mim.
Valha-me, o saber pensar,
o que faço, neste vagar.
Aproveito o internamento
e tentarei dar à estampa,
o que me oprime ou me encanta.
Criarei, o "Diário do Momento".
Para memória futura,
desta vulgar criatura.
Tão calmo e profissional
este, o "nosso" hospital,
dito, das Forças Armadas.
Dele tenho, o bom desfruto,
atingido por mau surto,
o das doenças acamadas.
Privilegiado eu serei
mas certo, também sei
que ele me é devido
pelos serviços prestados,
ao tempo e, solicitados.
Por a Pátria, ter servido.
"Casa minha", por direito,
na justa causa e efeito,
do que serei credor.
Fiquemos assim, concluídos.
Não serei, um dos excluídos
nem me prestam, um favor.
Acima de tudo, a justeza
que gere uma boa certeza:
Cidadãos que foram "soldados"
Terão de ser apoiados.
Despi as tolas vaidades,
enverguei, burel de frades.
Sou, seguidor da humildade.
Recolhido, silêncio sereno,
sinto atingir o pleno
de viver, com a minha verdade.
Não a queiram alterar
e, com isso, me contrariar!
Eu, hei-de ter, se Deus quiser,
Tudo o que puder merecer.
Pelo facto de ser justo.
Nada mais peço, além disso.
Assumo este compromisso
Sem despesas de qualquer custo.
Telefone à cabeceira
e, a dedicada companheira,
diáriamente, me assiste.
Há que dar graças a Deus,
por poder contar com os meus.
Assim, nada é tão triste.
Nada me falta. Só saúde.
Elevo a digna atitude
Destes jovens, abençoados.
"Anjos", ao serviço da causa
Que mal descansam, em pausa.
Seres humanos, presestinados.
A todos: Enfermeiro e Enfermeira
que me cuidaram da melhor maneira.l
Estou feliz e pouco peço.
Recuperei, parte da saúde.l
A quem me ajudou, agradeço.
Reconhecer, é virtuda.
"A situação está controlada".
Será que sou céguinho?
É que não vejo nada
Que indique esse caminho.
O mal não é só nosso
Mas com o dos outros, posso.
Preocupa o que temos.
Não visiono movimento
Que altere o mau momento.
É em tristeza que vivemos.
Sem mudanças
Sempre as mesmas danças?
E, o que me resta fazer
no preencher, tempo e espaço?
Escrever, escrever, escrever! ...
O quanto sei, posso e, faço!
É uma alternativa
a esta vida cativa
de alguém com corpo doente.
Previsível consequência,
rendeu-me à evidência:
Tenho o tal vírus, presente!
Não desejado. Presumível.
Já vivo abaixo do nível
que longa idade comporta.
Com sufoco, passo lento ...
Dar a volta, eu bem tento
sem nunca fechar a porta.
Atendido com urgência
neste hospital de referência
que é, o das Forças Armadas.
A confirmação do teste,
revelou o que não preste,
entre as partes infetadas.
Julgo estar em boas mãos.
Elas e eles, todos irmãos,
bem que me irão curar,
com prontidão e Caridade.
Crente desta verdade
Não me custa, acreditar.
Neste ambiente militar
que os seus, sabe honrar!
É bárbaro sofrer assim.
Por favor, tenham pena de mim
e da legião da velha idade
que parece, querem denegrir.
Para uma vacina, ter de ir? ...
Criem, saudável modalidade:
VÁ A VACINA AO UTENTE!
A ele, já basta estar doente.
Li, um bom exemplo a seguir.
Em Castelo Branco, de Beirões,
as farmácias estão a servir,
localmente, as injeções.
Isto si, é Caridade.
Em tão simples, modalidade.
A nossa vida a dois
passou a ser individual.
Ó Meu Deus, por quem sois,
livrai-me deste meu mal!
Adoro, um Sol radioso.
Detesto a chuva e o vento.
Do que gosto, sou cioso
Se não, apenas lamento.
Unir forças e, em frente!
É o que devem fazer..
Cada cidadão doente,
algum bem se vai perder.
Com a "bazucada" que vem
destinada à Floresta,
será que, finalmente, alguém,
cuidará da que nos resta
Que trate bem o assunto
e o resolva por uma vez,
a sós ou, em conjunto,
como problema português?!
É que não haverá desculpas.
Sejam de quem forem, as culpas!
Bons cuidados primários
aliviarão os secundários.
Tão simples, esta veredade!
Que afinal, não aceitam
e a todos nós, nos sujeitam
sem haver, necessidade!
Se o pior está para vir,
o que nos resta? Fugir?
Meus senhores, piedade!
Moderem a linguagem.
assim, teremos mais margem
para viver sem ansiedade!
Não ocupando espaço,
o Homem será relapso
de tudo o que lhe pertence.
Natureza, em usucapião,
a tudo deitará mão
e, será ela, quem vence!
Apelar à generosidade
em favor de quem precisa,
não constitue novidade,
fazem disso, uma divisa.
Mas convém lembrar
que ao Estado, compete,
a todos nós tratar,
O aviso, se remete!
Pois, não tenham pena de mim.
Tenho comigo, um Querubim
que me cuida e me protege.
Não tem asas é terrena
de alma não pequena.
Minha mulher, Anjo,se elege!
A paciência que tens
para tanto me aturar,
é um dos grandes bens
que tens para me dar.
A minha terra é aqui
aqui mesmo nesta aldeia
pois foi aqui que nasci
fruto de uma boa ideia.
Com a minha resilência
e a tua acção protectora
criaremos a resistência,
à doença, provocadora.
Não sou de lamechices
só me queixo com razão
aceito o quanto me dizes
com a melhor da intenção.
Segundo o Director da PJ,
em jeito de anedota,
Portugal não é corrupto.
Valha-me Nossa Senhora!
Expliquem-me, nesta hora.
Eu sou assim, pouco astuto ...
O tempo, deu-me a razão.
Não controla a situação
nessa função ministerial.
Uma complicada pandemia
só combatida com valentia,
se reduzirá, a um caso banal.
A sua figurinha, frágil.
Não será forte. Apenas ágil!
Haja pois mudanças
que nos devolvam, esperanças!
Com palavras simples
componho o verso
que nunca fica disperso.
Irei divulgá-lo com prazer,
o dar, a ler, a alguém.
Função de poeta-menor,
sem intenções de glória,
pelo simples facto de a não querer
Mas, estou fazendo estória ...
No que estou dizendo,
à medida que vou escrevendo.
O Senhor presidente,
A mostrar o seu cabedal,
No momento presente,
Da vacinação sazonal.
Provocou tal admiração
E, risota, na malandragem.
Não terá havido má intenção.
Mas ficou registada a imagem.
Qualquer velho como nós
Será só arregaçar a manga ..
Levar a picada, logo após
E pronto! O paciente, desanda.
Pedido apoio a tropa,
No combate á pandemia.
Quando nos fecharam a porta,
Então, nada se previa.
No cravo ou na ferradura,
Conforme a conveniência?
Ganhe juízo, criatura!
Não abuse nas exigências!
Com a Virgem Celestial
E, estes anjos cá na Terra,
De um modo crucial,
A minha doença encerra.
Uma crença de Cristão
Ajuda, na má ocasião.
És, o Meu Anjo da Guarda.
Sempre pronta e preparada
Para que, com presteza
Me defendas com valentia.
Vem do teu nome tal valia
És a Verdade, na incerteza.
Meu escudo, minha guarida,
Minha lança defensora
Que ao longo de uma vida
No proteger quem sou,
Tudo me dás, eu pouco dou,
Além da união prometida.
Que Deus te resguarde,
Até sempre e, bem tarde!
Porque chorará assim tanto
Nesse choro miudinho?
Não é um choro de pranto,
É, o choro de velhinho.
Porque vê fugir a vida,
E, já a sente pesada,
Depois de tanto vivida
E agora, não resta nada!
Já fiz o que tinha a fazer
Neste mundo agora louco
Não me pretendo enaltecer
O que fiz? Muito ou pouco?
Mas se me for permitido
E, tal puder solicitar,
Que me mantenham, contido,
Mais uns anos, a sonhar!...
Atendido com urgência
Neste Hospital de referência
Que é, o das Forças Armadas,
A confirmação do teste,
Revelou, o que não preste,
Entre as partes, infectadas.
Julgo estar em boas mãos.
Eles e elas, como irmãos,
Bem me saberão cuidar,
Com zelo e, caridade,
Nesta unidade militar
Que os seus sabem honrar.
A nossa guerra foi ganha
Conquistámos a medalha
Contra o vírus da doença
Grato fiquei a vós todos
E, Deus vos conceda a rodos,
A força qu sempre vença !
Obrigado pelos cuidados
Sereis sempre recordados
Silvério Dias