sábado, 24 de outubro de 2020

DEVAGAR, DEVAGARINHO ...

 Ainda não atingi o pleno

mas sinto-me mais sereno

nestas questões da doença..

Cada um sofre por si

mas nem a todos sorri,

a força da boa crença.

Há custos e, muitos são, 

atingem grande dimensão.

As noites eternas, sem fim,

os dias lentos, no seu passar,

sem um cómodo bem-estar,

pesadelos, cá para mim.

Valha-me, o saber pensar,

o que faço, neste vagar.

Aproveito o internamento

e tentarei dar à estampa,

o que me oprime ou me encanta.

Criarei, o "Diário do Momento".


Para memória futura,

desta vulgar criatura.

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