quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

POLEIRO DE PAPAGAIOS

Calai-vos, por Deus!
A toda a hora e momento,
Tanto "zurrar de jumento"
Não nos cala o lamento!

Porquê, tantas conversas?
Aparições a toda a hora?

Tudo continua às avessas!
Nada se abate à penhora!

E vocês, passeiam a gala.
Bemtrajados e aberrantes.
Muito paleio, tanta fala...
E tudo, como em Abrantes!

Por vezes me pergunto:
Quantos os fatos ao dispor?
De que alfaiates, por junto,

Detém, o senhor doutor?

É uma feira de vaidade,
Na tanta conversa vã.
Pobre, a actual sociedade
Sem moral, nem mente sã!

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