segunda-feira, 15 de junho de 2015

DESTROÇOS

São tantos os "abandonados"!
Destroços, provindo de encerramentos,
A manter conspurcados,
Espaços que em bons momentos
Albergavam industrias promissoras.
Prolongam-se no tempo,
Por heranças, tribunais, penhoras...
Tudo se conjuga para o lamento.
E não há leis que tal impeçam.
Eliminar tão feios cenários?
Será necessário que vos peçam
Para mudar, miolos reaccionários?
É triste, feio e de vergonha!
E tantos são os maus exemplos!
Permitem que tal se exponha,
Como nódoa de responsáveis lentos?
À pilhagem, segue-se o caos:
Albergues de droga, das asneiras,
Dejectos e extractos muito maus,
Acabam por transformar em lixeiras
O que no passado foi local de labor,
Intenso por vezes, de tanta gente,
E tudo acabar, neste pavor
Que nos incomoda, por indecente?!...

Cabos Ávila, Fábricas Triunfo,
Estalagem Gado Bravo, Topázio,
Hotel em S.Miguel... 
Há quem desista,
Tão extensa é a lista!

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