sexta-feira, 19 de junho de 2015

QUADRAS DE "BOTA ABAIXO"

Está cheia de suspeitas
A privatização da TAP.
Será que às coisas mal feitas
Não há quem as destape?

Na Grécia, luta-se com fervor
Para manter as pensões.
Aqui, os néscios sem pudor
Portaram-se como vilões!

Neste penoso andamento
Um coelho não teme os crivos
Na toca do encantamento
Diz que atingirá objectivos.

Papagueias bem
Mas mal convences.
Como o outro "animal"
Também mentes!

O grande arresto identifica
O que é viver a grande.
Mas o mal já não frutifica
A Justiça tal garante.

No tempo em que animais falavam
Coelhos mestres na retórica
E que tanto prejudicaram,
Deixaram marca histórica.

Octapharma está na berlinda.
É a empregadora do tal,
Esse cujo rosário não finda
E parece ser filho do mal.

Não sou bruxo para adivinhar
Mas pelo que vejo e percebo
A privatização dará que falar.
Há por ali muito segredo!

Somos quintos classificado
Na vasta lista da corrupção.
Pobre país amaldiçoado
Pelos ditames da negação.

Não os meter na prisão.
Só nos dariam despesa.
É cortar-lhes toda a ração
P'ra saber o que é pobreza!

Isto está deveras mau.
Até a sardinha tão desejada
Deu lugar ao carapau.
A reserva está esgotada.

Qual "arco da governação"?
Antes o "arco da velha"!
Sem bela e com senão
Andamos todos de esguelha.

Quando lhes cheira a esturro
Os rapazes perdem a memória
Mas o povo que não é burro
Regista o facto na história.

Não me rala mesmo nada
Que enriqueçam à bruta.
Mas tenho a alma ralada
Vivendo com "meia-tuta"!

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