quinta-feira, 11 de junho de 2015

O MÁRTIR

Os fiéis acorrem ao altar,
Do sacrifício onde ele permanece.
Aquele que tanto quis gozar
Do muito e tanto não merece.

Sucede-se as romarias
Na espera da procissão final
Em que o "Santo das Alegrias"
Saia, em hora triunfal!...

Depois será o cortejo,
Os "vivós" e os pendões.
"Seja ceguinho se não vejo"
As ondas das multidões.

Daqueles que tiveram benesses,
Do agora"engavetado",
Vêm dai as suas preces,
Ao Senhor, seja louvado!

Pedem restituição da liberdade
Do mártir e tão santo,
Que quis tirar à sociedade
O muito, o vasto e tanto!

Teve azar. Confiou demasiado
Na sua "engenharia" do mal.
Do seu, perderá um bom bocado,
Assim haja, justiça em Portugal!

Quanto ao resto,...são tretas,
Dos que "mamaram nas tetas"!

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