Uma confiança mantida
é âncora da nossa vida.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
domingo, 31 de maio de 2020
"QUADRASTANTAS"
Nós somos tão diferentes
Do género dia e noite
Também irreverentes
A merecer um açoite.
Meu Deus quem me dera
Voltar a ser criança
Embuído na quimera
Sequioso de esperança.
Meu Deus se eu pudesse
Virar o mundo do avesso
Dar vida ao que fenece
Avaliar tudo a bom preço.
Meu Deus e porque não?
Tornar os homens iguais
Uns e outros sem distinção
Mas todos com sinal mais?
Quem vier feche a porta
Mas abra uma janela
Sentir a vida bem torta
Ela que era tão bela?
Chegou o sol finalmente
Alegrando a Primavera
Até ele por doente
Desanimou na espera.
Incutir no cidadão
O respeito por terceiros
Esta a melhor solução
Dada pelos conselheiros.
Sentado é que estou bem
Mas sentado nada faço
Logo portanto não convém
Até me chamam madraço.
Esse tal de pandemia
É mesmo um pandemónio
Pensar eu que algum dia
Haveria tal Demónio?!
Pela boca morre o peixe
Logo que seja pescado
Da fome ninguém se queixe
É só comê-lo assado.
Andei de candeia acesa
À procura do meu amor
Com a convicta certeza
Do seu elevado valor.
Sonhos que nascem e morrem
Sem deles tirar proveito
São tantos e me ocorrem
Logo assim que eu me deito.
A vida passa por mim
Eu em compasso de espera
Aguardo que chegue o tal fim
Voltar atrás? Quem me dera.
Na incerteza de um acto
Há que agir com cautela
Em gesto mais timorato
Salta a tampa da panela.
Do género dia e noite
Também irreverentes
A merecer um açoite.
Meu Deus quem me dera
Voltar a ser criança
Embuído na quimera
Sequioso de esperança.
Meu Deus se eu pudesse
Virar o mundo do avesso
Dar vida ao que fenece
Avaliar tudo a bom preço.
Meu Deus e porque não?
Tornar os homens iguais
Uns e outros sem distinção
Mas todos com sinal mais?
Quem vier feche a porta
Mas abra uma janela
Sentir a vida bem torta
Ela que era tão bela?
Chegou o sol finalmente
Alegrando a Primavera
Até ele por doente
Desanimou na espera.
Incutir no cidadão
O respeito por terceiros
Esta a melhor solução
Dada pelos conselheiros.
Sentado é que estou bem
Mas sentado nada faço
Logo portanto não convém
Até me chamam madraço.
Esse tal de pandemia
É mesmo um pandemónio
Pensar eu que algum dia
Haveria tal Demónio?!
Pela boca morre o peixe
Logo que seja pescado
Da fome ninguém se queixe
É só comê-lo assado.
Andei de candeia acesa
À procura do meu amor
Com a convicta certeza
Do seu elevado valor.
Sonhos que nascem e morrem
Sem deles tirar proveito
São tantos e me ocorrem
Logo assim que eu me deito.
A vida passa por mim
Eu em compasso de espera
Aguardo que chegue o tal fim
Voltar atrás? Quem me dera.
Na incerteza de um acto
Há que agir com cautela
Em gesto mais timorato
Salta a tampa da panela.
sábado, 30 de maio de 2020
NÃO ME ACORDEM
A noite é para dormir
e nem por sombras a sonhar.
Falo sem sequer vos mentir
quando acordo no madrugar.
Maus sonhos bem os dispenso
pesadelos são por de mais
fico sempre em suspenso
na soma de tantos ais ...
Portanto não me acordem
mesmo que de mim discordem
e nem por sombras a sonhar.
Falo sem sequer vos mentir
quando acordo no madrugar.
Maus sonhos bem os dispenso
pesadelos são por de mais
fico sempre em suspenso
na soma de tantos ais ...
Portanto não me acordem
mesmo que de mim discordem
REMEDEIOS
O torto se endireita,
o quebrado se ajeita.
Quem não deita nada fora
poupado por natureza,
ganhará boa certeza:
O remedeio na hora!
E o que for remendado
ficará assim, melhorado!
o quebrado se ajeita.
Quem não deita nada fora
poupado por natureza,
ganhará boa certeza:
O remedeio na hora!
E o que for remendado
ficará assim, melhorado!
sexta-feira, 29 de maio de 2020
ISTO NÃO É VIDA
Não é vida para ninguém
Sentir o dia que passa
Sem proporcionar um bem
Não ter algo que se faça?
Endoideceu o planeta
Os homens são uns inúteis
Vida assim tão obsoleta
Com más artes ou fúteis?
Ao que isto então chegou!
Ou deixaram chegar?
Será que alguém estragou
E terá de o consertar?!
quinta-feira, 28 de maio de 2020
VIDAS SIMPLES
Tantos pequenos prazeres
Que temos ao nosso alcance ...
Bastará, os escolher
Mas cuidado não se canse.
Porque tão velho como eu,
Na fragilidade,
Parte do viço, já morreu,
Vivemos só na saudade.
Que ela nos "alimente"
Para um viver contente!
Que temos ao nosso alcance ...
Bastará, os escolher
Mas cuidado não se canse.
Porque tão velho como eu,
Na fragilidade,
Parte do viço, já morreu,
Vivemos só na saudade.
Que ela nos "alimente"
Para um viver contente!
AO CARLOS COUTO
Juntar um ano de vida
Aos muitos que já temos
É, melhoria acrescida.
Agradecer? Bem devemos! ...
Após o agradecimento ...
... continuar, em movimento!
Aos muitos que já temos
É, melhoria acrescida.
Agradecer? Bem devemos! ...
Após o agradecimento ...
... continuar, em movimento!
quarta-feira, 27 de maio de 2020
GOSTO SIMPLES
Simplicidade na vida
Com vaidade comedida
É a que procuro obter
Na conduta, no maneio
Dentro e fora do meu meio
Assim o gosto de viver.
Com vaidade comedida
É a que procuro obter
Na conduta, no maneio
Dentro e fora do meu meio
Assim o gosto de viver.
terça-feira, 26 de maio de 2020
DECLÍNIO
A pouco já aspiro.
Mal na circunstância
basta só um suspiro
E perderei relevância.
Humano pouco valho
comparado ao Universo.
Mas não ser espantalho
ou ainda controverso.
Já perto do limite
que o Destino impõe
uma ideia aqui fique:
O Homem apenas põe.
pois é Deus quem dispõe!
Mal na circunstância
basta só um suspiro
E perderei relevância.
Humano pouco valho
comparado ao Universo.
Mas não ser espantalho
ou ainda controverso.
Já perto do limite
que o Destino impõe
uma ideia aqui fique:
O Homem apenas põe.
pois é Deus quem dispõe!
PENSAMENTO
O Passado nos enriquece.
O vivido nunca se esquece
Para alimentar no Presente
Quando ele está carente.
O vivido nunca se esquece
Para alimentar no Presente
Quando ele está carente.
MOVIMENTO A FAVOR
Amenizada a contenção
senhores tomem atenção.
Criem medidas preventivas
que melhorem más situações,
através de boas acções
às nossas almas nativas.
Boa qualidade de vida
deverá ser concedida
a idosos desprotegidos.
Termas a custo acessível! ...
Não digam ser impossível.
Ficamos agradecidos.
Venham "elas"
prevenindo as mazelas!
senhores tomem atenção.
Criem medidas preventivas
que melhorem más situações,
através de boas acções
às nossas almas nativas.
Boa qualidade de vida
deverá ser concedida
a idosos desprotegidos.
Termas a custo acessível! ...
Não digam ser impossível.
Ficamos agradecidos.
Venham "elas"
prevenindo as mazelas!
segunda-feira, 25 de maio de 2020
COMPULSIVO
Não me canso de escrever.
Talvez alguém me venha ler.
Diariamente, escrevo.
Legado vasto deixarei,
E, sabendo que partirei,
Deixo-vos, o meu acervo!
Talvez alguém me venha ler.
Diariamente, escrevo.
Legado vasto deixarei,
E, sabendo que partirei,
Deixo-vos, o meu acervo!
SANTA INOCÊNCIA
Apesar da minha idade
ainda tenho a ingenuidade
de acreditar que alguém,
movido por outros interesses,
tenha esquecido as benesses
que lhe dei, como um bem.
Deixei de ser o tal aliado,
fiel e bem comportado,
aos interesses da maioria.
Optaram por elevada selecção,
à qual fazem melhor distinção.
Prescindiram, da "minha valia"!
Lhes faça bom proveito,
a escolha do belo efeito!
ainda tenho a ingenuidade
de acreditar que alguém,
movido por outros interesses,
tenha esquecido as benesses
que lhe dei, como um bem.
Deixei de ser o tal aliado,
fiel e bem comportado,
aos interesses da maioria.
Optaram por elevada selecção,
à qual fazem melhor distinção.
Prescindiram, da "minha valia"!
Lhes faça bom proveito,
a escolha do belo efeito!
domingo, 24 de maio de 2020
PORQUE É DOMINGO
Porque hoje é Domingo,
Afasto maus pensamentos.
De maldades nada sinto.
Gozo só, os bons momentos.
Afasto maus pensamentos.
De maldades nada sinto.
Gozo só, os bons momentos.
"NOBRE POVO"
Sejamos razoáveis.
Os problemas, comparáveis
ao que se passa lá fora?
Nem por sombras, felizmente!
Se o mundo está com fome,
por cá, medida de tome.
O povo é aderente.
"Nobre Povo" este nosso.
"Ajudar no que posso",
é lema repetitivo.
Do pouco, dar uma parte,
Caridade que se reparte,
basta haver, um bom motivo.
Como o que acontece agora,
nesta, ainda má hora!
Os problemas, comparáveis
ao que se passa lá fora?
Nem por sombras, felizmente!
Se o mundo está com fome,
por cá, medida de tome.
O povo é aderente.
"Nobre Povo" este nosso.
"Ajudar no que posso",
é lema repetitivo.
Do pouco, dar uma parte,
Caridade que se reparte,
basta haver, um bom motivo.
Como o que acontece agora,
nesta, ainda má hora!
ARREPIA!
Um Banco a dar prejuízo
com Gestores premiados?
Será falta de juízo,
a requerer, mil cuidados?
com Gestores premiados?
Será falta de juízo,
a requerer, mil cuidados?
QUM E COMO SOU
Sou do género, "deixa andar".
Devagar, devagarinho,
acabarei por lá chegar,
como ave que faz ninho ...
Por favor, não me apressem
nem critiquem o meu passo.
Por vezes, até se esqueçem,
de quem sou e o que faço?
Beirão, assim, simplesmente
e a si mesmo, sempre igual?
Ser filho de boa gente,
na modéstia factual?
Uma vez esclarecidos,
para não ser controverso,
aceitem e, sejam lidos,
textos que escrevo em verso.
"Poeta Todos os Dias"
Fácil e com garantias ...
Devagar, devagarinho,
acabarei por lá chegar,
como ave que faz ninho ...
Por favor, não me apressem
nem critiquem o meu passo.
Por vezes, até se esqueçem,
de quem sou e o que faço?
Beirão, assim, simplesmente
e a si mesmo, sempre igual?
Ser filho de boa gente,
na modéstia factual?
Uma vez esclarecidos,
para não ser controverso,
aceitem e, sejam lidos,
textos que escrevo em verso.
"Poeta Todos os Dias"
Fácil e com garantias ...
sábado, 23 de maio de 2020
MALES EM CURA
Passo a vida nos médicos
recolhendo os créditos
para curar as maleitas.
São de soma constante
e nenhum deles garante,
dar-me saúde às direitas!
Pesadelo dos idosos
nos seus casos gravosos
que à custa de mézinhas,
tentam manter a virtude,
de viver, com saúde,
as suas ricas vidinhas!
recolhendo os créditos
para curar as maleitas.
São de soma constante
e nenhum deles garante,
dar-me saúde às direitas!
Pesadelo dos idosos
nos seus casos gravosos
que à custa de mézinhas,
tentam manter a virtude,
de viver, com saúde,
as suas ricas vidinhas!
"QUADRASTANTAS"
Vive e deixa-me viver
A vida bem a meu gosto.
Por vezes o simples querer
Dá-nos um ar bem disposto.
Um dia de sol ameno
Convívio de gente boa
Sentir espírito sereno
E assim nada destoa.
Estou a ficar cansado
De tanto rimar à toa
Não sou tido nem achado
Meu valor quem apregoa?
Pois quem quiser que te compre
Para mim eu não te quero
Vou beber água à fonte
Mas na escolha me esmero
Procura e encontrarás
O que buscas com afinco
Deixa os males para trás
Mas aperta bem o cinto.
A vida bem a meu gosto.
Por vezes o simples querer
Dá-nos um ar bem disposto.
Um dia de sol ameno
Convívio de gente boa
Sentir espírito sereno
E assim nada destoa.
Estou a ficar cansado
De tanto rimar à toa
Não sou tido nem achado
Meu valor quem apregoa?
Pois quem quiser que te compre
Para mim eu não te quero
Vou beber água à fonte
Mas na escolha me esmero
Procura e encontrarás
O que buscas com afinco
Deixa os males para trás
Mas aperta bem o cinto.
sexta-feira, 22 de maio de 2020
O OPTIMISTA
Sorrir sem ter bom motivo
De algum mal é cativo.
Assim, o nosso Primeiro.
Sempre de sorriso aberto,
Mesmo em caminho incerto.
Alegre e, prazenteiro!
De algum mal é cativo.
Assim, o nosso Primeiro.
Sempre de sorriso aberto,
Mesmo em caminho incerto.
Alegre e, prazenteiro!
SUCEDEM-SE
São vários, indiciados
Mas fica-se por aí.
Sem rasto de condenados,
Pois a Justiça lhes sorri.
Assim, o crime compensa
E "eles" vivem felizes.
É o que o povo pensa,
Sabendo dos tais deslizes ...
Só que, no deslisamento,
Muitos milhões "vão à vida".
A cobrir, o pagamento,
O Zé, a tal se obriga!
Mas fica-se por aí.
Sem rasto de condenados,
Pois a Justiça lhes sorri.
Assim, o crime compensa
E "eles" vivem felizes.
É o que o povo pensa,
Sabendo dos tais deslizes ...
Só que, no deslisamento,
Muitos milhões "vão à vida".
A cobrir, o pagamento,
O Zé, a tal se obriga!
DESPROPÓSITO
Apetece dizer, basta!
Aos anúncios da caspa,
Feitos por jogadores.
Só os homens da bola,
Por elevada bitola,
Têm direito aos louvores?
Aos anúncios da caspa,
Feitos por jogadores.
Só os homens da bola,
Por elevada bitola,
Têm direito aos louvores?
IRONIA
Muito fala, pouco acerta.
Quem cala também consente.
Mas deixar a porta aberta,
Decerto, entrará gente.
Quem cala também consente.
Mas deixar a porta aberta,
Decerto, entrará gente.
quinta-feira, 21 de maio de 2020
MOMENTO DE REFLEXÃO
A má situação abrandou
e o Homem, sensato, pensou
ser chegado o momento certo
para dar um novo sentido,
ao então, por si, vivido.
A lucidez, andou perto.
Bastou uma epidemia
para criar, tamanha aleivosia?
Será um desígnio a seguir,
outro destino de todos nós?
Contabilizando os prós,
até me atrevo a sugerir:
Que neste momento, a lição,
possa servir, de reflexão.
SOU UM DOS TAIS
Um de muitos, tantos somos,
sob o manto da velhice.
Só nos restam os assomos,
velho assim, que "chatice"!
Somatório de "maleitas",
locomoção moderada,
para o lado que te deitas,
lá vem a dor, retardada!
Resta a tal consolação
da memória preservada
que nos traz a recordação
de boa vida, passada.
E, se "recordar é viver",
do tão pouco que nos resta,
o mesmo está no dizer:
"desliga, do que não presta"!
Filosofia barata
de quem teve parcos haveres
e aqui, bem se retrata,
para então, o conheceres:
"Pois, eu sou o Silvério,
casa dos oitenta e cinco,
honesto e sem mistério,
comigo, tão bem me sinto!
Louvo a natalidade,
sou um Beirão, na verdade!
sob o manto da velhice.
Só nos restam os assomos,
velho assim, que "chatice"!
Somatório de "maleitas",
locomoção moderada,
para o lado que te deitas,
lá vem a dor, retardada!
Resta a tal consolação
da memória preservada
que nos traz a recordação
de boa vida, passada.
E, se "recordar é viver",
do tão pouco que nos resta,
o mesmo está no dizer:
"desliga, do que não presta"!
Filosofia barata
de quem teve parcos haveres
e aqui, bem se retrata,
para então, o conheceres:
"Pois, eu sou o Silvério,
casa dos oitenta e cinco,
honesto e sem mistério,
comigo, tão bem me sinto!
Louvo a natalidade,
sou um Beirão, na verdade!
quarta-feira, 20 de maio de 2020
LARES DE IDOSOS
Não nos causou estranheza
antes, confirmou certeza
o que se passou nos lares.
Dos tantos, entre todos nós,
onde se alojam avós,
submetidos a "azares".
Só mesmo que nunca entrou
e, por si até confirmou,
como aquilo funciona.
A começar na distinção,
uns oficiais outros não.
Ilegais? Em grande soma.
E aqui, o lucro conta.
Por ganância, coisa tonta,
há que encher o espaço.
Ao molho com fé em Deus,
não sendo parentes meus,
quantos mais, melhor eu faço!
Rentável, ao todo possível,
Quem pensa no Bem credível?
Indefesos, os idosos,
elas e eles, chorosos,
com saudades da Família.
Ultrapassado tal desejo
é raro, utente que vejo
que não nutra a quezília.
Há também, contradição.
Os ricos, bem estarão,
porque pagos a bom preço.
Mordomias cinco estrelas
e, é tão grato sabê-las ...
Mas será que as mereço?!
A esses, deixá-los estar.
Sentem-se no próprio lar.
Só por simples embaraço,
a família, abonada,
entretanto aumentada,
necessita de espaço!
Tudo controlado, em Lei,
organizados como sei.
Já os ditos, ilegais,
esses sim, a causa pior.
Sem controlo de valor
e, são muitos, muitos mais ...
Revelados na pandemia
infectados em demasia,
batem recordes de morte.
Ninguém os inspeciona,
nem se sabe quem é dona ...
tudo ao acaso, à sorte?!
"É aqui que bate o ponto"
Explicações, já e de pronto!
Seria, injustiça imperdoável,
não mencionar, a tão louvável
atitude de bens maiores
que existem e, por aí,
ganham louvores, os ouvi.
De vós, que sois MELHORES!
Se conigo concordarão,
Cito, a Misericórdia de Ródão.
antes, confirmou certeza
o que se passou nos lares.
Dos tantos, entre todos nós,
onde se alojam avós,
submetidos a "azares".
Só mesmo que nunca entrou
e, por si até confirmou,
como aquilo funciona.
A começar na distinção,
uns oficiais outros não.
Ilegais? Em grande soma.
E aqui, o lucro conta.
Por ganância, coisa tonta,
há que encher o espaço.
Ao molho com fé em Deus,
não sendo parentes meus,
quantos mais, melhor eu faço!
Rentável, ao todo possível,
Quem pensa no Bem credível?
Indefesos, os idosos,
elas e eles, chorosos,
com saudades da Família.
Ultrapassado tal desejo
é raro, utente que vejo
que não nutra a quezília.
Há também, contradição.
Os ricos, bem estarão,
porque pagos a bom preço.
Mordomias cinco estrelas
e, é tão grato sabê-las ...
Mas será que as mereço?!
A esses, deixá-los estar.
Sentem-se no próprio lar.
Só por simples embaraço,
a família, abonada,
entretanto aumentada,
necessita de espaço!
Tudo controlado, em Lei,
organizados como sei.
Já os ditos, ilegais,
esses sim, a causa pior.
Sem controlo de valor
e, são muitos, muitos mais ...
Revelados na pandemia
infectados em demasia,
batem recordes de morte.
Ninguém os inspeciona,
nem se sabe quem é dona ...
tudo ao acaso, à sorte?!
"É aqui que bate o ponto"
Explicações, já e de pronto!
Seria, injustiça imperdoável,
não mencionar, a tão louvável
atitude de bens maiores
que existem e, por aí,
ganham louvores, os ouvi.
De vós, que sois MELHORES!
Se conigo concordarão,
Cito, a Misericórdia de Ródão.
É TÃO BOM ...
Simplesmente, o que acho?
Para muitos, é um "tacho".
Um belíssimo emprego.
Sem exercer grande esforço
Chupam até ao caroço,
Benesses a que não chego!
São muitos e poucos falam.
Na maioria, só calam,
Até "passam pela brasa"
Sem postura na presença.
Não há quem me convença,
Naquela bendita casa.
Por lá, de tudo um pouco
Infelizmente, até sou mouco
Assim, não ouço "baboseiras"
Ou a tal gaguez reinante.
Ultrapasso, sigo adiante,
Esperando, novas maneiras.
Para muitos, é um "tacho".
Um belíssimo emprego.
Sem exercer grande esforço
Chupam até ao caroço,
Benesses a que não chego!
São muitos e poucos falam.
Na maioria, só calam,
Até "passam pela brasa"
Sem postura na presença.
Não há quem me convença,
Naquela bendita casa.
Por lá, de tudo um pouco
Infelizmente, até sou mouco
Assim, não ouço "baboseiras"
Ou a tal gaguez reinante.
Ultrapasso, sigo adiante,
Esperando, novas maneiras.
A MUDANÇA
Um ser microbiano
Causador de tanto dano?
Dá que pensar, na verdade.
Com o mal dos outros, vá ...
Mas a nós, o que virá,
Sem qualquer necessidade?!
Alguém poderá informar
Quando isto vai mudar?
Causador de tanto dano?
Dá que pensar, na verdade.
Com o mal dos outros, vá ...
Mas a nós, o que virá,
Sem qualquer necessidade?!
Alguém poderá informar
Quando isto vai mudar?
SABE-SE LÁ ...
A fraca apetência
Para combatre corrupção,
Faz perder a paciência.
Dá lugar, a má impressão.
A de, salvo seja,
Esteja comprometido
Quem não almeja,
Actuar, no bom sentido.
Sabe-se lá! ...
Alguém o dirá?
Para combatre corrupção,
Faz perder a paciência.
Dá lugar, a má impressão.
A de, salvo seja,
Esteja comprometido
Quem não almeja,
Actuar, no bom sentido.
Sabe-se lá! ...
Alguém o dirá?
SE ...
Se mandasse na Assembleia
Propunha uma ideia.
Nova alínea, no artigo.
Que tivesse, bom cabimento
E alteração, ao momento:
Só falar, quem fizer sentido!
Propunha uma ideia.
Nova alínea, no artigo.
Que tivesse, bom cabimento
E alteração, ao momento:
Só falar, quem fizer sentido!
IMAGENS DE MARCA
Cabeça, tipo "esfregona".
A senhora, sua dona,
Apresentadora TVI.
É, uma imagem bem rara
E até o trânsito pára.
O observador, só sorri.
A senhora, sua dona,
Apresentadora TVI.
É, uma imagem bem rara
E até o trânsito pára.
O observador, só sorri.
VERGONHA À VISTA
Tribunal Criminal de Lisboa.
A sua imagem ... espanto!
Não apresenta coisa boa.
Vê-la, ali em Monsanto...
Exterior de nojeira
a deixar, péssima imagem.
Envolvência, igual maneira,
Como triste vassalagem.
É o que nos dá a Têvê:
Do mal, que tanto se vê.
A sua imagem ... espanto!
Não apresenta coisa boa.
Vê-la, ali em Monsanto...
Exterior de nojeira
a deixar, péssima imagem.
Envolvência, igual maneira,
Como triste vassalagem.
É o que nos dá a Têvê:
Do mal, que tanto se vê.
FÁBULA
A "LIBELINHA AFRICANA"
Uma libelinha gulosa,
a sugar flores tropicais,
enriqueceu, ficou famosa
à custa de ilustres pais.
Os outros, simples insectos,
daquele paraíso tropical,
tratados como seres abjectos,
passavam fome e, muito mal ...
Mas Deus não dorme.
Estamos no princípio do fim.
Com tudo a correr, conforme,
Se culpará, a libelinha, ruím ...
"Vitória, vitória,
acabou a história!
Uma libelinha gulosa,
a sugar flores tropicais,
enriqueceu, ficou famosa
à custa de ilustres pais.
Os outros, simples insectos,
daquele paraíso tropical,
tratados como seres abjectos,
passavam fome e, muito mal ...
Mas Deus não dorme.
Estamos no princípio do fim.
Com tudo a correr, conforme,
Se culpará, a libelinha, ruím ...
"Vitória, vitória,
acabou a história!
terça-feira, 19 de maio de 2020
"QUADRASTANTAS"
O mal, esse até existe
A denúncia será feita
Mas ela até resiste
Em boa cama se deita.
Minha poesia singela
De logística abdica
Bastam, eu e mais ela.
Tal certeza, aqui fica.
A ostensiva vaidade
Revela que o seu dono
Por falta de humildade
À modéstia nega abono.
"Não batas mais no ceguinho"
Nem é coisa que se faça.
Deixa lá o pobrezinho
Já custa sua desgraça.
Como poderei retribuir
Aquilo que não é dado?
Até me recuso abrir
Um capítulo terminado.
"Papagaios" bem-falantes,
Vendedores desta praça
Normalmente são doutores,
A impingir, sua graça.
Sou pessoa imparcial
No avaliar dos factos
Entre o bem e qualquer mal,
Peso à medida, os actos.
Quem vem falar da desgraça
E dizê-lo, com sorriso
O cinismo não disfarça
Ou tem falta de juízo.
É moda ter um cãozinho
Até há quem tenha par
Mas incomodar, vizinho
Com o seu constante ladrar?
Quem atirar uma pedra
Cuidado com ricochete
A surpresa que reserva
Chega a ser, um brilharete.
Sinto ter cumprido missão
Para isso fui gerado
O digo, a quantos estão
Bem longe ou a meu lado.
Não serei flor que se cheire
Pois tenho o meu feitio
Mas o mal se digere
Também tenho algum brio.
Amor, palavra pequena
Mas de tão grande beleza
Se aplicada com rigor
Apaga qualquer trisreza.
Flor que murcha em seu final
Manterá igual beleza
O perfume ocasional
Esse some, com tristeza.
Um pedido eu te faço
Quando me sentires triste
Acolhe-me no regaço
Nessa benção, me assiste.
Se mais amor eu tivera
Seria todo para ti.
Tudo quanto houvera
Contigo sempre, reparti.
A minha radiografia
Revela muitas maleitas
Bem melhor eu estaria
Sem tais dores contrafeitas.
Sinto estar de partida
Da viagem sem regresso,
Assim em boa medida
Caridade eu vos peço.
A denúncia será feita
Mas ela até resiste
Em boa cama se deita.
Minha poesia singela
De logística abdica
Bastam, eu e mais ela.
Tal certeza, aqui fica.
A ostensiva vaidade
Revela que o seu dono
Por falta de humildade
À modéstia nega abono.
"Não batas mais no ceguinho"
Nem é coisa que se faça.
Deixa lá o pobrezinho
Já custa sua desgraça.
Como poderei retribuir
Aquilo que não é dado?
Até me recuso abrir
Um capítulo terminado.
"Papagaios" bem-falantes,
Vendedores desta praça
Normalmente são doutores,
A impingir, sua graça.
Sou pessoa imparcial
No avaliar dos factos
Entre o bem e qualquer mal,
Peso à medida, os actos.
Quem vem falar da desgraça
E dizê-lo, com sorriso
O cinismo não disfarça
Ou tem falta de juízo.
É moda ter um cãozinho
Até há quem tenha par
Mas incomodar, vizinho
Com o seu constante ladrar?
Quem atirar uma pedra
Cuidado com ricochete
A surpresa que reserva
Chega a ser, um brilharete.
Sinto ter cumprido missão
Para isso fui gerado
O digo, a quantos estão
Bem longe ou a meu lado.
Não serei flor que se cheire
Pois tenho o meu feitio
Mas o mal se digere
Também tenho algum brio.
Amor, palavra pequena
Mas de tão grande beleza
Se aplicada com rigor
Apaga qualquer trisreza.
Flor que murcha em seu final
Manterá igual beleza
O perfume ocasional
Esse some, com tristeza.
Um pedido eu te faço
Quando me sentires triste
Acolhe-me no regaço
Nessa benção, me assiste.
Se mais amor eu tivera
Seria todo para ti.
Tudo quanto houvera
Contigo sempre, reparti.
A minha radiografia
Revela muitas maleitas
Bem melhor eu estaria
Sem tais dores contrafeitas.
Sinto estar de partida
Da viagem sem regresso,
Assim em boa medida
Caridade eu vos peço.
ESPERTEZAS
Legislar, a bem do povo?
Não vejo nada de novo.
Muito antes, ao contrário.
Governante não se preza.
Quanto maior a despesa,
Mais lucra, como usurário.
Só assim se compreende,
Onerar o que se vende,
Pois sabemos de antemão
Que o imposto aplicado,
Será sempre mais elevado,
Pela base e ao cifrão.
Quanto mais caro, bem melhor.
Para quem paga, é pior!
Não vejo nada de novo.
Muito antes, ao contrário.
Governante não se preza.
Quanto maior a despesa,
Mais lucra, como usurário.
Só assim se compreende,
Onerar o que se vende,
Pois sabemos de antemão
Que o imposto aplicado,
Será sempre mais elevado,
Pela base e ao cifrão.
Quanto mais caro, bem melhor.
Para quem paga, é pior!
IMAGINAÇÃO
Como isto está para durar
não me iria admirar,
um concurso original:
"Máscaras decorativas".
Todas muito divertidas,
em competição nacional.
não me iria admirar,
um concurso original:
"Máscaras decorativas".
Todas muito divertidas,
em competição nacional.
ALDRABICES
Utilizando engano,
só nos provocam o dano.
Nunca se enganou tanto.
Para se obter, o muito
seja qual for o intuito,
a aldrabice´é espanto!
Promessas falaciosas,
informações tão danosas,
são constante diária.
Do que era, é passado
e, o triste enganado,
paga conta, arbitrária.
Tantas são sempre, as promessas.
Muitas delas, pedem meças!
só nos provocam o dano.
Nunca se enganou tanto.
Para se obter, o muito
seja qual for o intuito,
a aldrabice´é espanto!
Promessas falaciosas,
informações tão danosas,
são constante diária.
Do que era, é passado
e, o triste enganado,
paga conta, arbitrária.
Tantas são sempre, as promessas.
Muitas delas, pedem meças!
segunda-feira, 18 de maio de 2020
MILITARES e militares.
Boa remuneração ...
e têm os "grandes na mão"
Os "pequenos" nem tanto assim.
São, diferenças abissais,
distinção, dos menos e mais
que parece, nunca ter fim.
Há ainda, os esquecidos
que, com deveres cumpridos,
engrandeceram a gesta.
Na defesa de Portugal,
cometidos e sem aval,
com o rótulo, "não presta"?!
Tantos, de corpo marcado,
espírito alterado
em más situações de vida.
Nada receberam em troca.
A dívida, foi da tropa (?).
E a paga, esquecida?
Noutros países, os vemos:
São bem tratados, os "menos"!
e têm os "grandes na mão"
Os "pequenos" nem tanto assim.
São, diferenças abissais,
distinção, dos menos e mais
que parece, nunca ter fim.
Há ainda, os esquecidos
que, com deveres cumpridos,
engrandeceram a gesta.
Na defesa de Portugal,
cometidos e sem aval,
com o rótulo, "não presta"?!
Tantos, de corpo marcado,
espírito alterado
em más situações de vida.
Nada receberam em troca.
A dívida, foi da tropa (?).
E a paga, esquecida?
Noutros países, os vemos:
São bem tratados, os "menos"!
BOM SUSTENTO
Eu não sabia. Vós sabeis?
Até dois mil e vinte seis,
Teremos de o "sustentar".
Esse tal Banco, dito BES!
Que negócios faz o Estado?
Fica sempre maltratado.
Mas a factura é dos Zés!
Até dois mil e vinte seis,
Teremos de o "sustentar".
Esse tal Banco, dito BES!
Que negócios faz o Estado?
Fica sempre maltratado.
Mas a factura é dos Zés!
A PARTE FINAL
O que fiz, na circunstância,
teve pouca relevância.
Mais não poderia fazer,
porque, sendo limitado,
apenas cumpria recado,
como sendo, um bom dever.
Escrevi, muito e tanto,
explodi, no desencanto
da Sociedade maldosa.
Critiquei os maus senhores
e falando de amores,
usei o verso e prosa.
Fui, de condição modesta.
Deixo tudo o que me resta,
como fruto de trabalho.
Do bem, digam se quiserem
e todos os que vierem,
constatarão, pouco valho!
Antevendo a partida,
último sinal de vida!
teve pouca relevância.
Mais não poderia fazer,
porque, sendo limitado,
apenas cumpria recado,
como sendo, um bom dever.
Escrevi, muito e tanto,
explodi, no desencanto
da Sociedade maldosa.
Critiquei os maus senhores
e falando de amores,
usei o verso e prosa.
Fui, de condição modesta.
Deixo tudo o que me resta,
como fruto de trabalho.
Do bem, digam se quiserem
e todos os que vierem,
constatarão, pouco valho!
Antevendo a partida,
último sinal de vida!
QUO VADIS, VÍRUS?
Tenho opinião pessoal.
Espero não levem a mal
Mas acho um exagêro
Essa tanta insistência ...
Até parece, insolência!
Mas claro, é vosso esnêro.
Mas se houver alguém capaz
Que nos dê, um pouco de Paz!
Espero não levem a mal
Mas acho um exagêro
Essa tanta insistência ...
Até parece, insolência!
Mas claro, é vosso esnêro.
Mas se houver alguém capaz
Que nos dê, um pouco de Paz!
HÁ OUTRAS DOENÇAS
Não será tão abrangente
mas faz sofrer tanta gente,
outro tipo de doença.
Que perece esquecida
e, também rouba a vida
a quem dela, paciente.
Há que rever o problema,
de forma séria, serena.
Clínica Geral, presente
sem qualquer limitação,
tratando, filhos da Nação,
ou um outro, se urgente!
Um vírus, só e apenas?
Outras maleitas, não pequenas ...
mas faz sofrer tanta gente,
outro tipo de doença.
Que perece esquecida
e, também rouba a vida
a quem dela, paciente.
Há que rever o problema,
de forma séria, serena.
Clínica Geral, presente
sem qualquer limitação,
tratando, filhos da Nação,
ou um outro, se urgente!
Um vírus, só e apenas?
Outras maleitas, não pequenas ...
domingo, 17 de maio de 2020
A BRINCAR ...
Um vírus muito "magano"
atentou, Alentejano.
Bem ele tentou mas fugiu,
escorraçado à paulada.
Não consegui levar nada,
foi aquilo que se viu ...
Nem um vírus causa dano,
ao bom do Alentejano!
atentou, Alentejano.
Bem ele tentou mas fugiu,
escorraçado à paulada.
Não consegui levar nada,
foi aquilo que se viu ...
Nem um vírus causa dano,
ao bom do Alentejano!
NEM TODOS IGUAIS
Corpo exposto à metralha,
num "ai Jesus que me valha".
Senti a sede e a fome,
conheci o paludismo,
dos mêdos tive baptismo
e saudade, que não torne.
Mas militar de primeira,
tive sorte, à minha beira,
contrariando sacrifícios.
Regressei e, escorreito.
No corpo, algum defeito,
pelos adquiridos vícios.
Fumei, compulsivamente.
O pior, infelizmente!
Ainda sofro a valer,
mesmo sem já "tabaquear".
O mal veio para ficar,
foi lição para aprender.
Apenas um, de muitos tais.
Contas não peço. Jamais.
Fui militar de carreira.
Mas os outros, os Soldados,
esses serão recordados
e não, da melhor maneira.
Cumpriram, por "obrigados"
E jamais, recompensados!
num "ai Jesus que me valha".
Senti a sede e a fome,
conheci o paludismo,
dos mêdos tive baptismo
e saudade, que não torne.
Mas militar de primeira,
tive sorte, à minha beira,
contrariando sacrifícios.
Regressei e, escorreito.
No corpo, algum defeito,
pelos adquiridos vícios.
Fumei, compulsivamente.
O pior, infelizmente!
Ainda sofro a valer,
mesmo sem já "tabaquear".
O mal veio para ficar,
foi lição para aprender.
Apenas um, de muitos tais.
Contas não peço. Jamais.
Fui militar de carreira.
Mas os outros, os Soldados,
esses serão recordados
e não, da melhor maneira.
Cumpriram, por "obrigados"
E jamais, recompensados!
SORVER A PRIMAVERA
São múltiplos os trinados
e, mil odores misturados,
servidos na mesma taça.
A Primavera se bebe,
enebria quem a serve
neste momento que passa.
e, mil odores misturados,
servidos na mesma taça.
A Primavera se bebe,
enebria quem a serve
neste momento que passa.
É TÃO FÁCIL SONHAR ...
Nuvens brancas em céu azul,
com brisa soprando de Sul,
deslizam e, calmamente,
fazem sonhar o poeta.
A sua mente, desperta,
no verso, então presente.
Tão simples como só isso,
pois nada lhe é omisso.
com brisa soprando de Sul,
deslizam e, calmamente,
fazem sonhar o poeta.
A sua mente, desperta,
no verso, então presente.
Tão simples como só isso,
pois nada lhe é omisso.
O "VINGADOR"
Chega então, a "vingança"!
Empunho a minha lança
E denuncio a maldade,
Que leio, ouço e vejo.
Simplesmente, eu versejo,
Expressaldo, lealdade.
Que é, tão somente minha,
"Poeta de Sarnadinha".
E, tantas mais arrelias:
"Poeta Todos os Dias".
Empunho a minha lança
E denuncio a maldade,
Que leio, ouço e vejo.
Simplesmente, eu versejo,
Expressaldo, lealdade.
Que é, tão somente minha,
"Poeta de Sarnadinha".
E, tantas mais arrelias:
"Poeta Todos os Dias".
FRANQUEZA
Nada deixo em suspenso
E, ao dizer o que penso,
Não busco celebridade.
De longe, ficar cativo,
Calando qualquer motivo,
Pleno da minha Verdade!
E, ao dizer o que penso,
Não busco celebridade.
De longe, ficar cativo,
Calando qualquer motivo,
Pleno da minha Verdade!
PORQUE É DOMINGO
E vos direi, docemente,
Buscai, na Paz interior,
O que não se vê mas sente,
Um servo de Nosso Senhor.
Também a Virgem Maria
Que foi uma mãe sofrida
Pela imensa agonia,
Ver ser Filho de "partida".
Com tantos Anjos Celestes
Na procura da boa Paz
E tu Homem, nada investes,
Aliado, ao Satanaz?!
Deixo ficar um recado
Ao jeito de bom sermão:
Seja homem educado,
Merecendo, boa atenção!
Buscai, na Paz interior,
O que não se vê mas sente,
Um servo de Nosso Senhor.
Também a Virgem Maria
Que foi uma mãe sofrida
Pela imensa agonia,
Ver ser Filho de "partida".
Com tantos Anjos Celestes
Na procura da boa Paz
E tu Homem, nada investes,
Aliado, ao Satanaz?!
Deixo ficar um recado
Ao jeito de bom sermão:
Seja homem educado,
Merecendo, boa atenção!
sábado, 16 de maio de 2020
O SER PORTUGUÊS
Em qualquer lugar, bem longe,
encontramos um Português.
Aventureiro ou monge,
muito cioso dos porquês,
Que o levaram até lá,
fosse qual fosse a condição
e, logo, entrega se dá,
ao exercício da função.
Poucos seremos. Verdade.
Esse, o pequeno senão,
da nossa precaridade.
Não fora isso e então ...
Mais fôssemos e diria,
ser nosso todo o planeta.
Com Fé, na Virgem Maria
a bordo da "Catrineta"!
encontramos um Português.
Aventureiro ou monge,
muito cioso dos porquês,
Que o levaram até lá,
fosse qual fosse a condição
e, logo, entrega se dá,
ao exercício da função.
Poucos seremos. Verdade.
Esse, o pequeno senão,
da nossa precaridade.
Não fora isso e então ...
Mais fôssemos e diria,
ser nosso todo o planeta.
Com Fé, na Virgem Maria
a bordo da "Catrineta"!
VIVER EM PANDEMIA
O planeta adoeceu
e comigo, aconteceu,
sofrer, sem ter contágio.
Alterei a minha vida,
pela forma exigida,
assim ... à moda de plágio.
Forçado a uma prisão
sem grades e o senão
de manter as distâncias,
aqui estou, quedo de mais,
igual a outros que tais ...
Nas mesmas circunstâncias.
Hábitos tão alterados,
mentalmente renegados,
obrigam-me à imagem,
do que gostando, fazia.
Sinto agora, agonia
Nesta vida em paragem.
De mim, não sendo já dono,
aumentei horas de sono.
Dediquei-me à leitura,
Televisão mal suporto.
Sou, um triste peso-morto,
penitente criatura.
Proíbido de esforço,
também nem sou já um moço,
não trato bem o meu jardim.
Viro-me então para e escrita,
um tanto, pouco erudita
mas ela, faz parte de mim.
Rotina, dia após dia,
na já falada agonia.
Espero a "libertação".
Sou homem de "céu aberto"
E, enquanto não me liberto,
maldigo, esta prisão.
Para a qual não contribui,
pois nenhum mal, cometi!
e comigo, aconteceu,
sofrer, sem ter contágio.
Alterei a minha vida,
pela forma exigida,
assim ... à moda de plágio.
Forçado a uma prisão
sem grades e o senão
de manter as distâncias,
aqui estou, quedo de mais,
igual a outros que tais ...
Nas mesmas circunstâncias.
Hábitos tão alterados,
mentalmente renegados,
obrigam-me à imagem,
do que gostando, fazia.
Sinto agora, agonia
Nesta vida em paragem.
De mim, não sendo já dono,
aumentei horas de sono.
Dediquei-me à leitura,
Televisão mal suporto.
Sou, um triste peso-morto,
penitente criatura.
Proíbido de esforço,
também nem sou já um moço,
não trato bem o meu jardim.
Viro-me então para e escrita,
um tanto, pouco erudita
mas ela, faz parte de mim.
Rotina, dia após dia,
na já falada agonia.
Espero a "libertação".
Sou homem de "céu aberto"
E, enquanto não me liberto,
maldigo, esta prisão.
Para a qual não contribui,
pois nenhum mal, cometi!
REPENTISTA
... e esse poema, faz-se
como flor que assim nasce
no imaginário jardim.
Cada verso, um ensejo,
no apenas, simples desejo,
de o fazer, só para mim! ...
como flor que assim nasce
no imaginário jardim.
Cada verso, um ensejo,
no apenas, simples desejo,
de o fazer, só para mim! ...
VIDA VAZIA
Pensamentos infindáveis,
movimentos estáveis,
estado que se completa
em total desarmonia.
Pensar eu, se algum dia,
teria, vida obsoleta.
É a dita pandemis,
que vivemos, dia-a-dia!
movimentos estáveis,
estado que se completa
em total desarmonia.
Pensar eu, se algum dia,
teria, vida obsoleta.
É a dita pandemis,
que vivemos, dia-a-dia!
DESCRENÇA
As crianças, isoladas
Nos seus lugares , na creche?
Ficarão muito amuadas.
Veremos, o que acontece!
Não dou sucesso à medida
Porque a irreverência,
Tão própria e conhecida,
Estará em evidência.
Esforçadas, as Educadoras,
tão sofredoras ...
Nos seus lugares , na creche?
Ficarão muito amuadas.
Veremos, o que acontece!
Não dou sucesso à medida
Porque a irreverência,
Tão própria e conhecida,
Estará em evidência.
Esforçadas, as Educadoras,
tão sofredoras ...
sexta-feira, 15 de maio de 2020
DIA DA FAMÍLIA
Hoje, "Dia da Família"
Com regras tão diferentes.
Muitos, numa vigília
Por se sentirem ausentes ...
Com regras tão diferentes.
Muitos, numa vigília
Por se sentirem ausentes ...
É A VELHICE
O tal querer, até tenho.
Mas para bom desempenho,
Falta-me o essencial:
A força que então perdi.
De tal modo enfraqueci
Que tudo agora, corre mal!
Mas para bom desempenho,
Falta-me o essencial:
A força que então perdi.
De tal modo enfraqueci
Que tudo agora, corre mal!
CONTAS TORTAS
Dar ajuda a Banqueiros
Como nos contos de fadas?
Disponham sim, dos dinheiros,
Às firmas necssitadas.
Se o Banco não dá lucro
O melhor é fechar portas.
Assim, em "banho turco"
As contas andam bem tortas.
Como nos contos de fadas?
Disponham sim, dos dinheiros,
Às firmas necssitadas.
Se o Banco não dá lucro
O melhor é fechar portas.
Assim, em "banho turco"
As contas andam bem tortas.
DÁ RISO
Já estão a causar riso
As normas e o juízo
Para frequência das praias.
Semáforos no controlar?
Só nos faltará buzinar,
Aos biquinis e às saias ...
Deus meu ...
No que isto deu?!
As normas e o juízo
Para frequência das praias.
Semáforos no controlar?
Só nos faltará buzinar,
Aos biquinis e às saias ...
Deus meu ...
No que isto deu?!
DE PORTAS ABERTAS?
Avante! Não há festa
como esta!
Em nada igual
a um Festival.
É só, Cultura ...
Abençoada ventura!
Já começou o alarido.
Ninguém, comprometido?
como esta!
Em nada igual
a um Festival.
É só, Cultura ...
Abençoada ventura!
Já começou o alarido.
Ninguém, comprometido?
DÚVIDAS
Com a presente situação,
Nós, os velhos, por contenção
Estamos "presos" em casa.
Sofrendo várias doenças
E hospitais, só com crenças,
A frequência, é bem escassa.
Assim, eu velho imploro,
Haja um grande decoro.
Venha o médico, aqui.
Um ou até outros mais ...
Maleitas, não eventuais,
As tenho, pois as contraí.
Nós, os velhos, por contenção
Estamos "presos" em casa.
Sofrendo várias doenças
E hospitais, só com crenças,
A frequência, é bem escassa.
Assim, eu velho imploro,
Haja um grande decoro.
Venha o médico, aqui.
Um ou até outros mais ...
Maleitas, não eventuais,
As tenho, pois as contraí.
OS MESMOS VÍCIOS
Notícias/Publicidade
Publicidade/Notícias.
Se isto não é maldade
O que serão, tais sevícias?
E, em todos os canais,
Os vícios são iguais.
Publicidade/Notícias.
Se isto não é maldade
O que serão, tais sevícias?
E, em todos os canais,
Os vícios são iguais.
quinta-feira, 14 de maio de 2020
quarta-feira, 13 de maio de 2020
PORQUÊ, TANTO?
Desculpai, se incomodar.
Mas não seria de moderar,
O falar tanto do mesmo?
Tal vírus já ultrapassa
O limite do que maça,
Por surgir, assim a esmo.
Mas não seria de moderar,
O falar tanto do mesmo?
Tal vírus já ultrapassa
O limite do que maça,
Por surgir, assim a esmo.
MÁSCARAS
Nesta altura do campeonato
ainda falta o bom trato
que defina, a questão.
Com máscara ou sem ela?
Assim como a vida é bela,
venha lá, a opinião!
ainda falta o bom trato
que defina, a questão.
Com máscara ou sem ela?
Assim como a vida é bela,
venha lá, a opinião!
MALDADES
Autêntica aldabice
Pois, muito do que se disse
Não corresponde à verdade.
Publicidade enganosa,
Promessa falaciosa
Que faz parte da maldade.
É aquilo que se lê,
se ouve e até se vê.
Pois, muito do que se disse
Não corresponde à verdade.
Publicidade enganosa,
Promessa falaciosa
Que faz parte da maldade.
É aquilo que se lê,
se ouve e até se vê.
IMORALIDADE
O Banco com bom juízo,
O Administrador, arrecada.
O mesmo tem prejuízo?
Então, o Zé, logo paga!
O Administrador, arrecada.
O mesmo tem prejuízo?
Então, o Zé, logo paga!
DEBATE NA ASSEMBLEIA
Escandaloso, espanto! ...
A concessão a tal Banco.
Empréstimo de milhões,
Gerir o que está falido,
Não parece, conseguido.
República, de foliões!
Para além disso, mal pior,
Agraciar Administrador
Com chorudo dividendo?
Imoral, será bem pouco
Ou este mundo está louco?
Cá por mim, eu não entendo ...
A concessão a tal Banco.
Empréstimo de milhões,
Gerir o que está falido,
Não parece, conseguido.
República, de foliões!
Para além disso, mal pior,
Agraciar Administrador
Com chorudo dividendo?
Imoral, será bem pouco
Ou este mundo está louco?
Cá por mim, eu não entendo ...
terça-feira, 12 de maio de 2020
SÓ MAS NÃO TRISTE
Mesmo sozinho
não me sinto só.
Sonho ou adivinho,
sacudo o pó
às recordações
e vivo,
as mesmas emoções,
tal um castigo,
numa prisão, suposta
e com boa intenção:
Viver como se gosta,
mesmo sozinho,
neste meu cantinho.
não me sinto só.
Sonho ou adivinho,
sacudo o pó
às recordações
e vivo,
as mesmas emoções,
tal um castigo,
numa prisão, suposta
e com boa intenção:
Viver como se gosta,
mesmo sozinho,
neste meu cantinho.
OBSERVADOR
Escancararam as "portas"
Visto até aos Domingos
Em situações tortas
De ousadia sem pingos ...
Visto até aos Domingos
Em situações tortas
De ousadia sem pingos ...
ENCONTRO COMIGO PRÓPRIO
Nesta ociosidade
Desabafo, escrevendo
Mas vou sentido saudade,
De um viver, a contento.
Minha casa, meu refúgio.
Sem qualquer subterfúgio,
Direi, "tenho tudo aqui"!
Os momentos do presente,
Também do tempo ausente
Que já passou e eu vivi.
As chamadas recordações,
Recheadas de emoções,
Que têm a razão de ser,
Numa frase elevada.
Aqui, a deixo vincada,
Porque, "Recordar é Viver"!
O inocente namoro,
Cantar naquele tal Coro ...
Reuniões de família,
A vida militar d'então.
Guerras com participação,
Aventuras, a quezília ...
Tanto e tudo reservado,
Retrato bem ampliado
De um casamento feliz
E o nascimento de filhos,
Largas estradas, não trilhos,
No Destino que Deus bem quis.
Os incontáveis passeios,
Solarengos veraneios,
Constam também, por ventura.
De tudo tenho o registo
No desfilar a que assisto
Nesta tão simples procura.
Fotos, já fora de moda,
Mostra do que incomoda,
Nossos pais em memória.
A vida nem sempre é boa.
Por vezes ela destoa,
Entristece, nossa estória.
Essa, vai continuando,
Por Deus e com o seu mando.
Numa paragem do tempo,
Devida à pandemia,
Com toda a bonomia,
Criámos este momento.
Esperamos melhorias.
Merecemos, os bons dias.
Desabafo, escrevendo
Mas vou sentido saudade,
De um viver, a contento.
Minha casa, meu refúgio.
Sem qualquer subterfúgio,
Direi, "tenho tudo aqui"!
Os momentos do presente,
Também do tempo ausente
Que já passou e eu vivi.
As chamadas recordações,
Recheadas de emoções,
Que têm a razão de ser,
Numa frase elevada.
Aqui, a deixo vincada,
Porque, "Recordar é Viver"!
O inocente namoro,
Cantar naquele tal Coro ...
Reuniões de família,
A vida militar d'então.
Guerras com participação,
Aventuras, a quezília ...
Tanto e tudo reservado,
Retrato bem ampliado
De um casamento feliz
E o nascimento de filhos,
Largas estradas, não trilhos,
No Destino que Deus bem quis.
Os incontáveis passeios,
Solarengos veraneios,
Constam também, por ventura.
De tudo tenho o registo
No desfilar a que assisto
Nesta tão simples procura.
Fotos, já fora de moda,
Mostra do que incomoda,
Nossos pais em memória.
A vida nem sempre é boa.
Por vezes ela destoa,
Entristece, nossa estória.
Essa, vai continuando,
Por Deus e com o seu mando.
Numa paragem do tempo,
Devida à pandemia,
Com toda a bonomia,
Criámos este momento.
Esperamos melhorias.
Merecemos, os bons dias.
segunda-feira, 11 de maio de 2020
COMUNICAÇÃO SOCIAL
"OPINIÃO PÚBLICA"
Comunicação Social
A forma anunciada
Para esconder o mal
Talvez de forma errada.
Porquê tanta ostentação
Ao divulgar as imagens
Da caridosa doação?
São bem tristes as miragens ...
"Alimentar a Ideia"
Não resolve o problema
Caridade volta e meia
A dádiva é pequena
O gesto não será tudo
Melhor sem tanto alarde
Fazer bem é sobretudo
Esconder a Caridade.
O que menos tem mais perde
Desigualdade tão cruel
E não há quem o impede
Ao desempenhar bom papel?
Que forma essa tão banal
E tão pouco inteligente
Para minimizar o mal
Que afecta tanta gente?
Dá um pouco do teu quinhão
A quem tenha muito menos
Mas faz isso com discrição
Tendo gestos bem serenos
Sociedade doente
Esta em que nós vivemos
A prova tão evidente
Está naquilo que comemos.
Matar a fome não basta
Ela voltará a surgir
Matem a crise nefasta
Todos ficarão a sorrir
Há males que nos são comuns
Todos somos diferentes
Maior será a dor d'alguns
Entre tantos descontentes
Juntando imensa gente
A ver no "Noticiário"
Chega a ser deprimente
O momento solidário.
Comunicação Social
A forma anunciada
Para esconder o mal
Talvez de forma errada.
Porquê tanta ostentação
Ao divulgar as imagens
Da caridosa doação?
São bem tristes as miragens ...
"Alimentar a Ideia"
Não resolve o problema
Caridade volta e meia
A dádiva é pequena
O gesto não será tudo
Melhor sem tanto alarde
Fazer bem é sobretudo
Esconder a Caridade.
O que menos tem mais perde
Desigualdade tão cruel
E não há quem o impede
Ao desempenhar bom papel?
Que forma essa tão banal
E tão pouco inteligente
Para minimizar o mal
Que afecta tanta gente?
Dá um pouco do teu quinhão
A quem tenha muito menos
Mas faz isso com discrição
Tendo gestos bem serenos
Sociedade doente
Esta em que nós vivemos
A prova tão evidente
Está naquilo que comemos.
Matar a fome não basta
Ela voltará a surgir
Matem a crise nefasta
Todos ficarão a sorrir
Há males que nos são comuns
Todos somos diferentes
Maior será a dor d'alguns
Entre tantos descontentes
Juntando imensa gente
A ver no "Noticiário"
Chega a ser deprimente
O momento solidário.
850 MILHÕES
Somos um país, tão rico! ...
Até nos causa espanto.
Ao ouvir, nem acredito.
Como podem mentir tanto?
O "Primeiro" não sabia:
Nova "tranche" para a Banca,
Dada pela Economia ...
A qualquer um, até espanta!
Para não assustar o Zé?
Haja um Deus, pois tenho fé!
Até nos causa espanto.
Ao ouvir, nem acredito.
Como podem mentir tanto?
O "Primeiro" não sabia:
Nova "tranche" para a Banca,
Dada pela Economia ...
A qualquer um, até espanta!
Para não assustar o Zé?
Haja um Deus, pois tenho fé!
domingo, 10 de maio de 2020
"QUADRASTANTAS"
Minha poesia singela
De logística, abdica.
Bastam, eu e mais ela.
Tal certeza, aqui fica.
O mal, esse existe.
A denúncia é feita
Mas ele até resiste,
Em boa cama se deita.
Posso estar farto da vida
Uma forma de o dizer
Mas mesmo sendo sofrida
Nem de longe quero morrer.
Muitas flores no meu jardim
Pequeno espaço de lazer
Construído com o bom fim
Que me dá imenso prazer.
Será sol de pouca dura
No dizer dos entendidos
Mas pequena, a ventura
Tem ganhos bem conseguidos
Existe, não dá para ver
E deixa cabelos em pé
É o vento e podem crer
Não duvidem que assim é.
Sol agora chuva depois
Anda tudo em viração
Carroça à frente dos bois
Dará péssima condução.
Ainda agora aqui cheguei
E já escrevi dez quadras.
É certo que nada ganhei
Mas vou tê-las, bem guardadas.
Ao abrir minha janela
Vejo no alto a brilhar
Aquela estrela tão bela
A do Norte, no seu lugar.
Tantas estrelas no céu
Nenhuma delas é minha
O pouco que tenho de meu,
Caberá, numa caixinha ...
Conseguir com sacrifício
Ganhar o que se deseja
Prova que o bom ofício
Nos dá um bem que se veja.
Esmorecer é dos fracos
Deles não reza a História,
Só ter valor de patacos
E deixar fraca memória.
Honrar a palavra dada
Dignifica e bem soa
Basta ser apalavrada
Já enaltece a pessoa.
Em tarde de Primavera
Já com calor de Verão
Aqui estou em calma espera.
Ela virá? Sim ou não?
Um Poeta tanto mente ...
Ter fogo no coração?
Não há ninguém que aguente
É uma pura invenção.
Deputados em silêncio
Nos servirão para quê?
Só o Santo Inocêncio
Responderá: "logo se vê".
Só para estarem sentados
A ouvir os restantes?
Pobres e tristes Deputados,
À mercê dos importantes.
Não me custa a solidão
Nem tão pouco estar sozinho
Tenho alegre o coração
Vivo bem no meu cantinho.
Pardalito que saltita
Aos pulinhos pelo chão
Sem descanso nem hesita
No cumprir sua missão.
Nada será como d'antes
Já nada é como era
Temos as almas errantes
Nesta triste Primavera.
O simples facto de escrever
É alimento cerebral
Não me cansa tanto "comer"
Nem sinto que me faça mal.
Apenas e só, nem mais
A pandemia provou
Nós somos todos iguais
O exemplo, só começou ...
Os sonhos que acalento
Serão apenas sonhados.
Nesse preciso momento
Pelo vento são levados.
Entre a calamidade
E anterior emergência
É pequena a novidade.
Há que ter paciência.
Será que fica tudo bem?
A mensagem é d'esperança
E a todos nos convem.
Quem espera, alcança.
Amor com igual se paga
E não esperamos troco.
Dito assim de forma vaga
Bem os ouço e até sou mouco.
É moda ter um cãozinho
Até há quem tenha ao par
Mas incomodar vizinho
Com o seu constante ladrar?
A Língua Portuguesa
Rica no seu tanto saber
Deu ao Mundo a certeza
Muitos a querem aprender.
Pendentes de asilo
Amontoados em pensões
Negligência de mau estilo
Salvo melhores opiniões.
... E o dizem sempre a sorrir
Quando deveriam chorar?
Desgraça dita a mentir
Não tem graça. De evitar.
De logística, abdica.
Bastam, eu e mais ela.
Tal certeza, aqui fica.
O mal, esse existe.
A denúncia é feita
Mas ele até resiste,
Em boa cama se deita.
Posso estar farto da vida
Uma forma de o dizer
Mas mesmo sendo sofrida
Nem de longe quero morrer.
Muitas flores no meu jardim
Pequeno espaço de lazer
Construído com o bom fim
Que me dá imenso prazer.
Será sol de pouca dura
No dizer dos entendidos
Mas pequena, a ventura
Tem ganhos bem conseguidos
Existe, não dá para ver
E deixa cabelos em pé
É o vento e podem crer
Não duvidem que assim é.
Sol agora chuva depois
Anda tudo em viração
Carroça à frente dos bois
Dará péssima condução.
Ainda agora aqui cheguei
E já escrevi dez quadras.
É certo que nada ganhei
Mas vou tê-las, bem guardadas.
Ao abrir minha janela
Vejo no alto a brilhar
Aquela estrela tão bela
A do Norte, no seu lugar.
Tantas estrelas no céu
Nenhuma delas é minha
O pouco que tenho de meu,
Caberá, numa caixinha ...
Conseguir com sacrifício
Ganhar o que se deseja
Prova que o bom ofício
Nos dá um bem que se veja.
Esmorecer é dos fracos
Deles não reza a História,
Só ter valor de patacos
E deixar fraca memória.
Honrar a palavra dada
Dignifica e bem soa
Basta ser apalavrada
Já enaltece a pessoa.
Em tarde de Primavera
Já com calor de Verão
Aqui estou em calma espera.
Ela virá? Sim ou não?
Um Poeta tanto mente ...
Ter fogo no coração?
Não há ninguém que aguente
É uma pura invenção.
Deputados em silêncio
Nos servirão para quê?
Só o Santo Inocêncio
Responderá: "logo se vê".
Só para estarem sentados
A ouvir os restantes?
Pobres e tristes Deputados,
À mercê dos importantes.
Não me custa a solidão
Nem tão pouco estar sozinho
Tenho alegre o coração
Vivo bem no meu cantinho.
Pardalito que saltita
Aos pulinhos pelo chão
Sem descanso nem hesita
No cumprir sua missão.
Nada será como d'antes
Já nada é como era
Temos as almas errantes
Nesta triste Primavera.
O simples facto de escrever
É alimento cerebral
Não me cansa tanto "comer"
Nem sinto que me faça mal.
Apenas e só, nem mais
A pandemia provou
Nós somos todos iguais
O exemplo, só começou ...
Os sonhos que acalento
Serão apenas sonhados.
Nesse preciso momento
Pelo vento são levados.
Entre a calamidade
E anterior emergência
É pequena a novidade.
Há que ter paciência.
Será que fica tudo bem?
A mensagem é d'esperança
E a todos nos convem.
Quem espera, alcança.
Amor com igual se paga
E não esperamos troco.
Dito assim de forma vaga
Bem os ouço e até sou mouco.
É moda ter um cãozinho
Até há quem tenha ao par
Mas incomodar vizinho
Com o seu constante ladrar?
A Língua Portuguesa
Rica no seu tanto saber
Deu ao Mundo a certeza
Muitos a querem aprender.
Pendentes de asilo
Amontoados em pensões
Negligência de mau estilo
Salvo melhores opiniões.
... E o dizem sempre a sorrir
Quando deveriam chorar?
Desgraça dita a mentir
Não tem graça. De evitar.
MAUS VENTOS ...
Notícia sobre Almaraz,
aumenta-nos o receio.
No prolongar as coisas más,
o panorama, é feio!
O ministro, a não comenta.
E, se amanhã ... lamenta?
aumenta-nos o receio.
No prolongar as coisas más,
o panorama, é feio!
O ministro, a não comenta.
E, se amanhã ... lamenta?
QUE DIZ O PRIMEIRO ?
"A resolver por todos nós",
a crise da pandemia.
Dito por cumpridora (?) voz,
impera, a alegria!
De "vós", não espero nada.
No aliviar, carteira,
a vossa, sempre fechada,
na habitual maneira.
Por todos e não por vós,
o Zé, desatará os nós.
a crise da pandemia.
Dito por cumpridora (?) voz,
impera, a alegria!
De "vós", não espero nada.
No aliviar, carteira,
a vossa, sempre fechada,
na habitual maneira.
Por todos e não por vós,
o Zé, desatará os nós.
VOLTA AO MUNDO
Gorado o bom ensejo,
A "Sagres" voltou ao Tejo
Com uma missão por cumprir:
Volta ao Mundo, adiada.
A forma foi bem tentada,
Mau efeito, a fez ruir.
Um "simples" vírus, apenas,
origina, tristes cenas.
A "Sagres" voltou ao Tejo
Com uma missão por cumprir:
Volta ao Mundo, adiada.
A forma foi bem tentada,
Mau efeito, a fez ruir.
Um "simples" vírus, apenas,
origina, tristes cenas.
PARA QUE CONSTE
Minha poesia singela,
de logística, abdica.
Bastam, eu e mais ela.
Tal certeza, aqui fica!
de logística, abdica.
Bastam, eu e mais ela.
Tal certeza, aqui fica!
ACONTECEU
Previa e aconteceu:
Máscaras decorativas.
Vaidade que prevaleceu.
A bom preço, já vendidas.
Para o gozo das "tias"
ou pessoas com manias.
Máscaras decorativas.
Vaidade que prevaleceu.
A bom preço, já vendidas.
Para o gozo das "tias"
ou pessoas com manias.
sábado, 9 de maio de 2020
A CONCLUSÃO
Antevemos a razia,
no final da pandemia.
Será que ela vai ter fim?
Pergunto eu, cá para mim.
Muitas lojas encerradas,
quantas as vidas "ceifadas"?
Alguns amigos, não veremos.
Será mesmo ... já os perdemos?
Tal doença no Planeta,
à custa do ser, pateta?
Simplesmente, o humano,
a si próprio, a criar dano?
Pagar o justo pelo pecador
e não nos valer, o Senhor?
Tantas interrogações,
esperando, conclusões!
no final da pandemia.
Será que ela vai ter fim?
Pergunto eu, cá para mim.
Muitas lojas encerradas,
quantas as vidas "ceifadas"?
Alguns amigos, não veremos.
Será mesmo ... já os perdemos?
Tal doença no Planeta,
à custa do ser, pateta?
Simplesmente, o humano,
a si próprio, a criar dano?
Pagar o justo pelo pecador
e não nos valer, o Senhor?
Tantas interrogações,
esperando, conclusões!
HÁ MAIS DOENÇAS
Com atenção exclusiva,
à célebre, "pandemia",
ficámos na evasiva,
em doenças que havia?
....................................
É o que leva a crer.
Estaremos cá para ver
e, oxalá, sem razia.
Não houve milagres à vista,
até há quem bem resista,
causando, grande alegria.
Mas outros, nem tanto assim.
Até eu, falarei por mim.
Fui fumador compulsivo,
Mau trato respiratório,
como "bode expiatório",
foi encontrado motivo:
Internamento hospitalar
e hoje, a recuperar.
Como eu, uns tantos mais.
A carpirem os seus ais ...
A questão é pertinente
Que não seja, "ao Deus-dará"!
E que alguém nos tratará,
Como, um outro doente!...
INFINITO
HÁ MUITO MAIS PARA ALÉM
DO QUE ACREDITO.
É, O CHAMADO INFINITO.
EU, POUCO MAIS QUE NINGUÉM,
APENAS NA TERRA HABITO.
DO QUE ACREDITO.
É, O CHAMADO INFINITO.
EU, POUCO MAIS QUE NINGUÉM,
APENAS NA TERRA HABITO.
NÓS, OS VELHOS
Não direi, como "trapos"
mas o que nos dão, de tratos,
deixa muito a desejar.
Nem é por mim que tal sinto.
Sou bem tratado, não minto.
Porque me iria queixar?
Resisto e tenho apoio.
Trigo, no meio do joio,
ambiente familiar,
poderei dizer, "sou feliz"!
Porque o Destino bem quis
e sempre, o irei louvar!
Penso nos desabonados,
aqueles pobres coitados,
filhos da sorte adversa.
Ciosos de Caridade,
sob o manto da maldade,
sentem, a vida dispersa.
Ajudas, a esses, sim!
Nada me devem, a mim.
mas o que nos dão, de tratos,
deixa muito a desejar.
Nem é por mim que tal sinto.
Sou bem tratado, não minto.
Porque me iria queixar?
Resisto e tenho apoio.
Trigo, no meio do joio,
ambiente familiar,
poderei dizer, "sou feliz"!
Porque o Destino bem quis
e sempre, o irei louvar!
Penso nos desabonados,
aqueles pobres coitados,
filhos da sorte adversa.
Ciosos de Caridade,
sob o manto da maldade,
sentem, a vida dispersa.
Ajudas, a esses, sim!
Nada me devem, a mim.
PARTIDÁRIOS
Impera, a lei do mais forte.
Não será, caso de sorte
Ou manifesto, o azar.
O sistema implantado,
dá, ao feliz contemplado,
o prazer de tudo gozar!
Para isso usufruir
e boa vida conseguir,
basta ter o tal cartão:
"Filiado Partidário".
Partido? Qualquer, vário ...
É so escolher, a opção
Ter aceitação "estomacal"...
... viver feliz em Portugal!
Não será, caso de sorte
Ou manifesto, o azar.
O sistema implantado,
dá, ao feliz contemplado,
o prazer de tudo gozar!
Para isso usufruir
e boa vida conseguir,
basta ter o tal cartão:
"Filiado Partidário".
Partido? Qualquer, vário ...
É so escolher, a opção
Ter aceitação "estomacal"...
... viver feliz em Portugal!
sexta-feira, 8 de maio de 2020
INSISTÊNCIA
A energia em Portugal,
Das mais caras na Europa.
Este assinalado mal,
Cá se paga, cá se topa!
Das mais caras na Europa.
Este assinalado mal,
Cá se paga, cá se topa!
EXAGÊRO
Não reduzem a pressão,
pelo contrário, aumentam,
em cada uma sessão
e o "Convid", comentam.
Exagêro, nunca é bom
e seja qual for o tema.
Sempre em monótono tom,
só nos aumentam, a pena.
Sejam pois, mais limitados.
Uma só, sessão diária,
e deem-nos os "recados",
ditos de forma vária.
Com um sorriso simpático,
será, menos enfático!
pelo contrário, aumentam,
em cada uma sessão
e o "Convid", comentam.
Exagêro, nunca é bom
e seja qual for o tema.
Sempre em monótono tom,
só nos aumentam, a pena.
Sejam pois, mais limitados.
Uma só, sessão diária,
e deem-nos os "recados",
ditos de forma vária.
Com um sorriso simpático,
será, menos enfático!
CALAMIDADE
Viver em calamidade,
Acontece em Portugal.
Situação, na verdade,
Para todos não é igual.
A desgraça, nos mais pobres,
Capitaliza bem alto.
Quem vive com poucos cobres,
Viverá, em sobressalto.
É triste, a confirmação
Mas desde que o mundo existe,
Sempre houve falta de pão,
Na miséria que persiste!
Acontece em Portugal.
Situação, na verdade,
Para todos não é igual.
A desgraça, nos mais pobres,
Capitaliza bem alto.
Quem vive com poucos cobres,
Viverá, em sobressalto.
É triste, a confirmação
Mas desde que o mundo existe,
Sempre houve falta de pão,
Na miséria que persiste!
SIGAM-NOS
Foram os velhos como eu
que boa vida vos deu.
Construímos este país,
à força do nosso braço.
Não causem pois, embaraço,
à nossa idade de raíz.
........................
Respeito incondicional,
ajuda se necessária,
não vos ficará, nada mal,
em situação precária.
Sereis velhos, amanhã,
ou talvez nem o consigam.
Tenham pois, a alma Cristã.
Ordeiramente ... nos sigam.
que boa vida vos deu.
Construímos este país,
à força do nosso braço.
Não causem pois, embaraço,
à nossa idade de raíz.
........................
Respeito incondicional,
ajuda se necessária,
não vos ficará, nada mal,
em situação precária.
Sereis velhos, amanhã,
ou talvez nem o consigam.
Tenham pois, a alma Cristã.
Ordeiramente ... nos sigam.
EXPERIÊNCIA PRÓPRIA
Certos Agentes Policiais
com volumosa barriga,
assim, em funções normais?
Deixem que eu bem vos diga:
Sofro de semelhante mal.
Desempenho? Muito banal!
com volumosa barriga,
assim, em funções normais?
Deixem que eu bem vos diga:
Sofro de semelhante mal.
Desempenho? Muito banal!
ACREDITAR?
Dizem então, os senhores,
"Teremos ventiladores"...
Ouvir, o "Zé" até gosta!
Cá estaremos, Doutor Costa.
Ver e crer como São Tomé.
Depois diremos: "Como é"?
Com produção nacional,
o bom, "Made in Portugal"?!
"Teremos ventiladores"...
Ouvir, o "Zé" até gosta!
Cá estaremos, Doutor Costa.
Ver e crer como São Tomé.
Depois diremos: "Como é"?
Com produção nacional,
o bom, "Made in Portugal"?!
BRASA À SUA SARDINHA
Cada canal com os seus "galões",
tentando ganhar audições.
O tema, "A Pandemia"!
Entramos na saturação,
porque, quer queiram quer não,
é o assunto do dia!
E "eles" não se preocupam,
com o fastio que nos incutam ...
tentando ganhar audições.
O tema, "A Pandemia"!
Entramos na saturação,
porque, quer queiram quer não,
é o assunto do dia!
E "eles" não se preocupam,
com o fastio que nos incutam ...
MÁS PREVISÕES
Já vão divulgando verbas
Que a crise irá custar.
Irão chegar as reservas?
Prepara-te, Zé, vais pagar!
Pobre, a sustentar Banco?
Leis, terceiromundistas,
feitas assim, à tamanco,
indesejáveis, mal-vistas?!
Que a crise irá custar.
Irão chegar as reservas?
Prepara-te, Zé, vais pagar!
Pobre, a sustentar Banco?
Leis, terceiromundistas,
feitas assim, à tamanco,
indesejáveis, mal-vistas?!
quinta-feira, 7 de maio de 2020
SE ...
Se estamos em desgraça,
faz um favor, me abraça!
Esquece essa tal pandemia.
Não temo o contágio.
Bem pior é o plágio,
de quem rouba, alegria!
faz um favor, me abraça!
Esquece essa tal pandemia.
Não temo o contágio.
Bem pior é o plágio,
de quem rouba, alegria!
PONTO ASSENTE
O que digo e assumo,
por extenso ou resumo,
será o meu modo de pensar.
A ninguém quero induzir,
não peço para me seguir,
se descrente, não concordar.
Dito isto,
fica o registo!
por extenso ou resumo,
será o meu modo de pensar.
A ninguém quero induzir,
não peço para me seguir,
se descrente, não concordar.
Dito isto,
fica o registo!
ASSIM, SIM!
Com tantos baixos e altos,
Um país incomformado,
Não deve ter sobressaltos.
Merece ser nivelado.
Ser, podre de muito rico
Ou ter barriga vazia?
No meio termo me fico:
Todos bem, sem demasia!
Um país incomformado,
Não deve ter sobressaltos.
Merece ser nivelado.
Ser, podre de muito rico
Ou ter barriga vazia?
No meio termo me fico:
Todos bem, sem demasia!
CONTEMPLAR A NATUREZA
Pardalito que saltita,
Aos pulinhos pelo chão,
Sem descanso, nem hesita
No cumprir sua missão.
Há que construir morada,
Pois para si, no seu ninho,
Nascerá nova ninhada,
Do chamado, passarinho.
Ao vê-los, até medito
No exemplo que nos dão.
Pressuroso, expedito,
Em tão singela construção.
Pois, se quem casa quer casa,
Na hora de acasalar,
É sempre a dar à asa,
Que a obra irá acabar!
E, posto o ovinho ...
... nascerá, o passarinho!
Aos pulinhos pelo chão,
Sem descanso, nem hesita
No cumprir sua missão.
Há que construir morada,
Pois para si, no seu ninho,
Nascerá nova ninhada,
Do chamado, passarinho.
Ao vê-los, até medito
No exemplo que nos dão.
Pressuroso, expedito,
Em tão singela construção.
Pois, se quem casa quer casa,
Na hora de acasalar,
É sempre a dar à asa,
Que a obra irá acabar!
E, posto o ovinho ...
... nascerá, o passarinho!
REPORTANDO
DIA 6 DESTE MÊS
Ele há dias para tudo.
Cada qual, seu conteúdo:
Dia do Acordeão:
Alegrai-vos, tocadores.
Com o vosso instrumento,
Sois, uns ilustres senhores,
Animais, qualquer momento.
Dia do Azulejo:
Assim, tal como os vejo,
Dispersos pela cidade,
Sinto que o azulejo,
É História, na verdade!
Ele há dias para tudo.
Cada qual, seu conteúdo:
Dia do Acordeão:
Alegrai-vos, tocadores.
Com o vosso instrumento,
Sois, uns ilustres senhores,
Animais, qualquer momento.
Dia do Azulejo:
Assim, tal como os vejo,
Dispersos pela cidade,
Sinto que o azulejo,
É História, na verdade!
SER OU NÃO SER
Será mesmo necessário,
Insistente comentário,
Acerca da pandemia?
E, em todos os canais,
Rádios e até jornais?
A provocar, grande azia?!
Quem sofrer de depressão
Não deve ter em atenção
A citada evidência.
Aumentará a doença.
Manter a indiferença,
Com "Santa Paciência"!
Talvez resulte
E, assim se indulte ...
Insistente comentário,
Acerca da pandemia?
E, em todos os canais,
Rádios e até jornais?
A provocar, grande azia?!
Quem sofrer de depressão
Não deve ter em atenção
A citada evidência.
Aumentará a doença.
Manter a indiferença,
Com "Santa Paciência"!
Talvez resulte
E, assim se indulte ...
"PAPAGAIOS"
O prazer dos jornalistas
Que gostam de dar nas vistas,
Parece ser infindável.
Mas tanta repetição,
A dar gozo à profissão,
Não nos soa, agradável!
Mais moderação.
E, porque não?!
Que gostam de dar nas vistas,
Parece ser infindável.
Mas tanta repetição,
A dar gozo à profissão,
Não nos soa, agradável!
Mais moderação.
E, porque não?!
quarta-feira, 6 de maio de 2020
QUE POBREZA ...
Termina, "Jornal das Sete"
E vem, o "Jornal da Noite".
Só mesmo, com um cacete
Ou, vigoroso açoite!
Assim, em todos os canais.
Pergunto com malícia:
Não sabem fazer nada mais?
Vivem para dar notícia?
Repetidas, requentadas,
Produtos do dia-a-dia ...
Pessoas, acomodadas,
A sofrer, com tanta azia?!
E, onde páras, Provedor
Para acabar com tal horror?
E vem, o "Jornal da Noite".
Só mesmo, com um cacete
Ou, vigoroso açoite!
Assim, em todos os canais.
Pergunto com malícia:
Não sabem fazer nada mais?
Vivem para dar notícia?
Repetidas, requentadas,
Produtos do dia-a-dia ...
Pessoas, acomodadas,
A sofrer, com tanta azia?!
E, onde páras, Provedor
Para acabar com tal horror?
FLOR DO ALECRIM
Tenho aqui, no meu jardim,
Um grande pé de alecrim.
Por mim, ele foi plantado
E, tanto cresceu, viçoso,
Que hoje, até dá gozo ...
Por abelhas, vê-lo sugado.
Um grande pé de alecrim.
Por mim, ele foi plantado
E, tanto cresceu, viçoso,
Que hoje, até dá gozo ...
Por abelhas, vê-lo sugado.
HÁ QUE PAGAR
Pois, o Governo ordena
Mas para lhe obedecer
Há despesas que, à perna,
Alguém tem de precaver.
A "pedincha" vem a lume
E é um ver se te avias ...
Exigência que se assume
Nas mais diversas valias.
Mas para lhe obedecer
Há despesas que, à perna,
Alguém tem de precaver.
A "pedincha" vem a lume
E é um ver se te avias ...
Exigência que se assume
Nas mais diversas valias.
OUÇO O QUE SE DIZ
Em tempo de pandemia,
Acontece, rebaldaria?
A dos gastos sem concurso?
Pelo menos é o que dizem.
As contas que não se visem,
Serão, de muito mau uso!
Acontece, rebaldaria?
A dos gastos sem concurso?
Pelo menos é o que dizem.
As contas que não se visem,
Serão, de muito mau uso!
O QUE VIRÁ?
Parece estar para durar
A presente pandemia.
Não nos iremos admirar
Com a grande fantasia,
Que vai surgindo na hora.
Era e passou de moda,
O que foi, não é agora
E o Zé,, se acomoda?
Serão, meras fantasias
Ou simplesmente, manias?
A presente pandemia.
Não nos iremos admirar
Com a grande fantasia,
Que vai surgindo na hora.
Era e passou de moda,
O que foi, não é agora
E o Zé,, se acomoda?
Serão, meras fantasias
Ou simplesmente, manias?
A LÍNGUA PORTUGUESA
Em todos os Continentes
Lá estamos e, bem presentes,
Através da Língua-mãe
Que nos une à distância.
Daí, a importância.
Tanta ... a nossa línga tem! ...
O seu valor se destaque,
Original, com sotaque ...
É a Língua Portuguesa!
Em verso ou só em prosa,
Lírica e tão ditosa,
Assim, plena de beleza!
Cioso do que é nosso,
Se eu pudesse e, posso,
Lembro palavras vitais,
Tidas por nós, inventadas,
E, no peito bem guardadas:
Amor, Saudade ... outrs mais!
Poeta, dizem que o sou
Serei, nas palavras que dou.
Lá estamos e, bem presentes,
Através da Língua-mãe
Que nos une à distância.
Daí, a importância.
Tanta ... a nossa línga tem! ...
O seu valor se destaque,
Original, com sotaque ...
É a Língua Portuguesa!
Em verso ou só em prosa,
Lírica e tão ditosa,
Assim, plena de beleza!
Cioso do que é nosso,
Se eu pudesse e, posso,
Lembro palavras vitais,
Tidas por nós, inventadas,
E, no peito bem guardadas:
Amor, Saudade ... outrs mais!
Poeta, dizem que o sou
Serei, nas palavras que dou.
terça-feira, 5 de maio de 2020
UNIVERSAL
A LÍNGUA PORTUGUESA,
RICA, NO SEU TANTO DIZER,
DEU AO MUNDO A CERTEZA:
MUITOS, A QUEREM APRENDER.
RICA, NO SEU TANTO DIZER,
DEU AO MUNDO A CERTEZA:
MUITOS, A QUEREM APRENDER.
PRIMEIRA CELEBRAÇÃO
"Dia Mundial da Língua Portuguesa".
Tantos somos na sua fala. Certeza!
Diferenças no falar e no dizer.
Irei tentar, a todos, esclarecer:
No "papaguear", sem ter razão,
há muitos. Afinal, quantos serão?
Mas já o dizer, no bom sentido,
o problema será invertido.
Poucos o fazem, infelizmente.
A maioria, nada diz, apenas mente!
A todos os Portugueses,
ricos ou à míngua,
desde pobres, a burgueses,
Parabéns pela Língua!
Tantos somos na sua fala. Certeza!
Diferenças no falar e no dizer.
Irei tentar, a todos, esclarecer:
No "papaguear", sem ter razão,
há muitos. Afinal, quantos serão?
Mas já o dizer, no bom sentido,
o problema será invertido.
Poucos o fazem, infelizmente.
A maioria, nada diz, apenas mente!
A todos os Portugueses,
ricos ou à míngua,
desde pobres, a burgueses,
Parabéns pela Língua!
segunda-feira, 4 de maio de 2020
1 E 13 DE MAIO
Cerimónias diferentes,
mais ou menos convenientes?
Instalada a confusão.
Há falta de entendimento
ou se trata o momento,
de acordo com o "patrão"?
A divergente escolha,
como uma "lei da rolha"?
mais ou menos convenientes?
Instalada a confusão.
Há falta de entendimento
ou se trata o momento,
de acordo com o "patrão"?
A divergente escolha,
como uma "lei da rolha"?
PEQUENOS PRAZERES
Neste meu pequeno jardim
há cheiro de rosas e alecrim.
São odores dominantes
mas existem muitos mais.
São estas coisas triviais
que nos dão belos instantes.
há cheiro de rosas e alecrim.
São odores dominantes
mas existem muitos mais.
São estas coisas triviais
que nos dão belos instantes.
O USO DA MÁSCARA
Uma saudável virtude:
A máscara no seu uso,
esconde muita maldade
daqueles que acuso.
Tapa feiuras de rosto.
Vê-los assim, é um gosto!
A máscara no seu uso,
esconde muita maldade
daqueles que acuso.
Tapa feiuras de rosto.
Vê-los assim, é um gosto!
OBSERVADOR
HOJE VI:
Então, afinal como é?
Foi visto no Cais do Sodré:
Máscara? Obrigatório.
Mas em entrevista à Têvê,
Comissário diz do porquê ...
Sem a dita. Notório!
Então, afinal como é?
Foi visto no Cais do Sodré:
Máscara? Obrigatório.
Mas em entrevista à Têvê,
Comissário diz do porquê ...
Sem a dita. Notório!
A VER VAMOS, OU NÃO?
Alguém poderá afirmar
que teve gesto de lavrar,
anotando as presenças,
naquele dito folguedo,
tão participado e ledo,
presumindo, as sentenças?
Se algum ficou infectado,
por outrém contaminado,
há que pedir-lhe, ajuste!
Dúbia moralidade,
prova que a Sociedade,
porque doente, bem custe ...
Foi no 1º. de Maio.
Mas porque raio ...
que teve gesto de lavrar,
anotando as presenças,
naquele dito folguedo,
tão participado e ledo,
presumindo, as sentenças?
Se algum ficou infectado,
por outrém contaminado,
há que pedir-lhe, ajuste!
Dúbia moralidade,
prova que a Sociedade,
porque doente, bem custe ...
Foi no 1º. de Maio.
Mas porque raio ...
domingo, 3 de maio de 2020
"DIA DA MÃE"
Nossa Senhora foi MÃE
A quem mataram seu Filho.
A tanta dor que Ela tem,
É a mesma que partilho.
E sempre na madrugada
Quando o meu sono não vem
Que a tenho recordada.
Ela que foi, minha MÃE.
Minha mulher é uma MÃE
A quem eu dei dois filhos
São tesouro que ela tem
Nunca nos deram, cadilhos.
Até minha filha é MÃE
E do meu neto sou avô.
Ela gaba o bem que tem ...
Venha bisneta. Aqui estou!
A todas as vossas MÃES
os meus sinceros, Parabéns!
A todas as vossas MÃES,
os meus Parabéns.
sábado, 2 de maio de 2020
UMA PRECÁIRIA BREVE
Quebrando o isolamento
Dei uma volta ao quarteirão.
Devagar, em passo lento,
Senti bater o coração.
Tem estado em repouso,
Recompondo de maleita.
Forçã-lo já, eu não ouso.
"Em boa cama se deita" ...
Vou mantendo a minha Fé,
Descanso o mais possível.
Com a "companheira" ao pé,
Qualquer mal, será passivel!
Dei uma volta ao quarteirão.
Devagar, em passo lento,
Senti bater o coração.
Tem estado em repouso,
Recompondo de maleita.
Forçã-lo já, eu não ouso.
"Em boa cama se deita" ...
Vou mantendo a minha Fé,
Descanso o mais possível.
Com a "companheira" ao pé,
Qualquer mal, será passivel!
REALIDADE DO MOMENTO
Estarei na faixa etária
Considerada de risco.
Logo, em situação precária.
Não devo e nem arrisco,
Motivações indesejáveis.
Mas quero e, bem vos peço,
Que sejam muito amáveis
E me tratem com apreço.
Sou velho. Sem menosprezo
Me assumo e, como tal
Se constituir um peso,
Algo erredo, em Portugal!
O que até nem admira.
A primeira pedra se atira.
No voltar à vida antiga,
Que iremos nós encontrar?
Não sei bem o que vos diga
Nem sei, como irei pensar ...
Considerada de risco.
Logo, em situação precária.
Não devo e nem arrisco,
Motivações indesejáveis.
Mas quero e, bem vos peço,
Que sejam muito amáveis
E me tratem com apreço.
Sou velho. Sem menosprezo
Me assumo e, como tal
Se constituir um peso,
Algo erredo, em Portugal!
O que até nem admira.
A primeira pedra se atira.
No voltar à vida antiga,
Que iremos nós encontrar?
Não sei bem o que vos diga
Nem sei, como irei pensar ...
QUE ABSURDO
Negligenciar migrantes,
Um dos casos aberrantes
Que não mereceu atenção?
Falta de conhecimento,
Veio criar, mau momento.
Será que não tenho razão?!
Um dos casos aberrantes
Que não mereceu atenção?
Falta de conhecimento,
Veio criar, mau momento.
Será que não tenho razão?!
CHEIRA MAL
Ser lixeira da Europa
Em tempo de pandemia
Provoca certa galhofa
Imaginável? Quem diria?!
Em tempo de pandemia
Provoca certa galhofa
Imaginável? Quem diria?!
QUEM VOS ACONSELHA ...
Quem nos diria,
uma tal "pandemia"?
Um aviso aos poderosos,
Senhores de muita riqueza.
O vírus, trouxe a certeza:
Somos todos iguais
E, com ou sem "cabedais",
O risco que corremos,
Não distingue, o Mais do Menos.
Aceitem a lição.
Limitem a vossa ambição.
uma tal "pandemia"?
Um aviso aos poderosos,
Senhores de muita riqueza.
O vírus, trouxe a certeza:
Somos todos iguais
E, com ou sem "cabedais",
O risco que corremos,
Não distingue, o Mais do Menos.
Aceitem a lição.
Limitem a vossa ambição.
IGUAL A SI PRÓPRIA
Apesar de bem trajada
Será sempre como as peixeiras
Porque não foi educada,
Continua, "sem maneiras".
Com tanta boçalidade
E, rendem-se à "menina"?
Assim, perdem a verdade
Que o bom senso ensina.
Ganhar popularidade,
À custa dessa "magana"?
A triste realidade
Que a alguns, não engana.
Será sempre como as peixeiras
Porque não foi educada,
Continua, "sem maneiras".
Com tanta boçalidade
E, rendem-se à "menina"?
Assim, perdem a verdade
Que o bom senso ensina.
Ganhar popularidade,
À custa dessa "magana"?
A triste realidade
Que a alguns, não engana.
SABER CUMPRIR
Devagar, devagarinho
Vou retomando o caminho
De certa normalidade.
Haja Fé e Confiança.
Sem nunca perder, Esperança,
Esperar, boa novidade!
Vou retomando o caminho
De certa normalidade.
Haja Fé e Confiança.
Sem nunca perder, Esperança,
Esperar, boa novidade!
FLORES SILVESTRES
Singelas, nascem nos campos.
Chaias de imensa beleza,
São verdadeiros encantos,
Filhas da Mãe-Natureza.
Chaias de imensa beleza,
São verdadeiros encantos,
Filhas da Mãe-Natureza.
sexta-feira, 1 de maio de 2020
TRABALHOS DE HUMILDADE
Pastor que guardas o gado,
Pescador em sobressalto,
Lavrador, com teu arado,
Vos elejo e bem alto,
Símbolos do trabalho,
Tão duro, de pouco ganho!
Pescador em sobressalto,
Lavrador, com teu arado,
Vos elejo e bem alto,
Símbolos do trabalho,
Tão duro, de pouco ganho!
PARADOXOS
No "Dia do Trabalhador"
A festa está prometida
Com menos do seu esplendor
Mas presença garantida.
Já o dia 13 de Maio,
Dedicado à Senhora,
Não sei qual será o raio
Mas ficará em penhora!
A festa está prometida
Com menos do seu esplendor
Mas presença garantida.
Já o dia 13 de Maio,
Dedicado à Senhora,
Não sei qual será o raio
Mas ficará em penhora!
MAIO FLORIDO
Maio é o mês das flores,
Primavera quase Verão,
Quando nascem os amores
E ficamos em oração...
À Virgem Nossa Senhora
Que em Fátima tem altar.
Sua imagem redentora,
Bem nos convida, a rezar.
Os campos são alegria,
Matizada de tantas cores ...
Do perfume que enebria,
Saboreando, sabores.
Gosto de ti, mês de Maio.
Temperado a meu gosto,
Contigo fico e não saio,
Desde manhã, ao sol posto!
Primavera quase Verão,
Quando nascem os amores
E ficamos em oração...
À Virgem Nossa Senhora
Que em Fátima tem altar.
Sua imagem redentora,
Bem nos convida, a rezar.
Os campos são alegria,
Matizada de tantas cores ...
Do perfume que enebria,
Saboreando, sabores.
Gosto de ti, mês de Maio.
Temperado a meu gosto,
Contigo fico e não saio,
Desde manhã, ao sol posto!
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