segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FINAL DO ANO

Vou passar,
o final do ano em clausura.
Obstar,
a qualquer fartura
do evento.
Não vejo, sequer motivo,
ao momento
para festejar, como nativo
dum país
que estando endividado
se desdiz,
pelo tanto engalanado.
A sós,
com a minha amada,
pensaremos nos prós
deste final de jornada.
O que nos deu
e quais os danos,
no tempo que feneceu
como em todos os anos.
No balanço,
iremos prometer,
sem descanso,
o desânimo combater.
Cada bago
das uvas tradicionais,
sejam só afago.
Convém, não pedir demais!...
Muita saúde
e o amor já velhinho,
a que se alude,
morar no "nosso ninho".
Fé, à medida
de melhor inteligência
E esperança mantida,
nos senhores da regência.

É já amanhã,
o ano do Calvário
e cada alma cristã,
a contas com o seu rosário,...

Na reza,
se evocará, quem nos lesa!

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