domingo, 23 de dezembro de 2012

GREVES PÉRFIDAS

Será que greves de ferroviários
Passaram a vícios incuráveis?
E sempre em dias e horários
Que nunca serão desculpáveis?

Brincar assim, de modo grosseiro
E complicar a vida dos outros?
Deste povo, pacífico e ordeiro,
A que se faz, ouvidos moucos?

Ai, Santa Bárbara dos Trovões!
Acabe a trovoada desta loucura!
A quem dirigir, os palavrões,
Das muita revoltas sem cura?

O Governo não resolve por inapto,
A transportadora, fora dos carris...
A todos, o carimbo de mentecaptos!
E querem assim, o povo feliz?

Pelo Natal não vais à serra;
Pela greve, ficas em terra!

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