Será que greves de ferroviários
Passaram a vícios incuráveis?
E sempre em dias e horários
Que nunca serão desculpáveis?
Brincar assim, de modo grosseiro
E complicar a vida dos outros?
Deste povo, pacífico e ordeiro,
A que se faz, ouvidos moucos?
Ai, Santa Bárbara dos Trovões!
Acabe a trovoada desta loucura!
A quem dirigir, os palavrões,
Das muita revoltas sem cura?
O Governo não resolve por inapto,
A transportadora, fora dos carris...
A todos, o carimbo de mentecaptos!
E querem assim, o povo feliz?
Pelo Natal não vais à serra;
Pela greve, ficas em terra!
Sem comentários:
Enviar um comentário