Quem o viveu, distante
Temperado de saudade,
Tem hoje o garante
Que ele existe, na verdade.
É das crianças, o Natal!
Se afirma, alguém o disse.
Acrescento, não levem a mal:
Também o é, da velhice.
O simples dizer, é Natal,
Revela tanta beleza,
Como se no Mundo afinal,
Não existisse a tristeza.
Cantam anjos, repicam sinos,
No celebrar do Natal.
Irrequietos, os meninos.
Em delírio mas sem mal.
Uma estrela anunciou,
A chegada do Menino.
Toda a maldade findou,
Nesse instante divino.
Pobre do Menino Deus,
Nas palhinhas repousado.
Foi o Rei dos Judeus
E por isso condenado.
Pai Natal bonacheirão,
Criatura sem pecado,
Dará as prendas ao serão,
A quem for bem comportado.
Na minha aldeia, a lareira
Tinha um certo encanto.
Todos juntos, à sua beira,
Ao frio se dava espanto.
José e a Virgem Maria,
Adorando o seu Jesus.
Aquele que um dia,
Por nós, morreu na cruz.
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