segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

DIZERES DE DESAGRADO

No simples gesto de escrever,
O que tenho para vos dizer
Não é, de todo agradável!
Se, por naturalmente, já "gasto",
O caso, com laivos de nefasto,
Poderá até, ser desculpável.

Acresce que existe algo mais,
Além dos defeitos pessoais.
É a vida! A triste vida que temos!
Tão estragada, suja, com defeitos!...
Por culpa de uns certos sujeitos,...
Dizem-nos, tão pouco valemos!

Não por palavras mas por actos!
Porque, manifestamente inaptos,
Esbanjam o erário colectivo.
Contraem dívidas de estarrecer,
Não pagas, até quando eu morrer,
Como se tal, fosse apenas subjectivo.

Daí, nasce a minha revolta!
Dentro de mim, ela se solta
E da incapacidade - a reconheço -
Valho-me da escrita, simplesmente
Para expressar, firme e vivamente:
-Isto não! Nada fiz! Não mereço!!!

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