Quem comprou submergíveis
De duvidosa necessidade,
Deveria ter vergonhas visíveis,
Ao saber das calamidades,
Dos fogos, da nossa desgraça,
Passíveis de melhores combates,
Não fôra a eterna trapaça,
Dos sempre mesmos, bonifrates!
Mais e melhores meios de prevenção.
Nunca, o aparato vergonhoso,
De quem vive, "em estadão"
Mas não passa de criminoso.
O valor das inutilidades,
Convertido em objectivos decentes,
Evitaria as sérias calamidades,
Tranquilizando, as pobres gentes,
Todos os anos, as verdades
Se repetem, por mau Destino.
Conduzidos por animalidades,
É incerto, o nosso caminho!
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