quinta-feira, 28 de março de 2013

ERA UMA VEZ...

Para ser cantado como fado:

Um esperto super espião,
Conhecedor de mil segredos,
Tinha, uns "ilustre na mão",
Sabedor dos seus enredos...

Aliciado, deixa o emprego.
Do estatal, passa a privado.
Mas, um tanto labrego,
Não teve o devido cuidado.

Foi apanhado na teia,
Por processos divulgados.
Arrisca ir p'rá cadeia,
Para mal dos seus pecados.

De raiva, jura vingança.
Incrimina, "os dois mais".
Primeiro e dono das Finanças,
A contas com os tribunais.

Por coberto de um tratado,
O espião tinha direitos,
De ingressar, no Estado,
Após seis anos já feitos,

Ao serviço da tal função.
Lei antiga, "à Pinóquio"
E que esta triste Nação,
Não revogou, por erro próprio.

Vai daí, a solução fácil:
Reintegrar, o "espiador".
Dar-lhe, imerecido perdão
E, compensá-lo em valor.

Retroactivos a receber,
Desde a passagem ao privado,
A seu pedido, é bom saber!
Quem fica assim, "lixado"?

O pobre do "zé-português"!
Abismado, vê mais este,
Ser tratado como burguês,
Onde não há nada que preste!

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