Há, aberrantes criaturas
Que vivendo na abastança,
Tecem patéticas conjecturas,
Na roda da alta finança.
Auferem, ganhos de milhões,
Explorando quem deles depende.
E acham, ao tempo dos tostões
Que o que pagam, os ofende.
Sendo mínimo, o querem baixar,
Salvaguardando o seu império.
Este, não cessa de prosperar,
À custa do despautério.
Ganância! Palavra tão feia!
Da que sofrem certos mortais.
Aqueles, componentes da teia,
Com manjedoura farta, demais!
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