segunda-feira, 31 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Não tens respondido à Quadra.
Será da chuva ou do frio?
Acaso a Musa, anda ralada,
E não aceita o meu desafio.

MODA NOVA

Tenta alterar a imagem
Com um novo visual
Mas tendo fraca bagagem
O conteúdo será igual.

Norma corrente, barba ralêta
Que lhe fica a matar.
Melhor seria a chupeta
Porque bem sabe "mamar".

Fulano de triste figura
Alienado a má parceria.
Fora do contexto da lisura,
Só pode gerar...porcaria!

HÁ DIREITO?

Ide, "prá coisa da vossa tia"!
Então isso faz sentido?
Juntarem numa só fatia,
As migalhas do meu obtido?

Sou pensionista do Estado
E reformado da Privada.
Descontei para cada lado,
Segundo a lei programada.

Se roubam o que me pertence,
Seja a cada, em particular.
No somatório, o que vence?
Mais reforma, "a voar"!

DIZ TU DIREI EU

Diz um tal, "frasco sem rolha"
Os portugueses têm benefício.
De quê? A levar na trolha
E vão aumentar sacrifício?!...

SEJAM HONESTOS P.F.

Alimentam os bojos dilatados
Com a confusão que geram.
Sofrem os desorientados
Sem saber, o que esperam.

REPÚBLICA DE MERKEL

Na Constituição da Alemanha,
Uma irrevogável clausura
Sem artes maquiavélicas ou manha
Dá aos reformados, estatura.

Intocáveis os seus rendimentos,
Fruto dos descontos partilhados,

Na conta de bons sentimentos,
Dos germânicos deputados.

Viajando tanto, o primeiro
No beija mão à conselheira,
Porque não se torna useiro,
Copiando, igual maneira?

FIGURAS TRISTES

Senhor Primeiro-Ministro
Não advogo que seja sinistro
Quando fala nos cortes inevitáveis
A que temos de estar sujeitos.
Mas sinceramente, esses trajeitos
E seus sorrisos, são inaceitáveis.

domingo, 30 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Se é com trabalhadores
Que se aumenta a Economia,
Num País, só de doutores,
Vive-se, em pura fantasia.

"POLITIQUEIROS"

Nada, com o vosso valimento
Se construiu a contento.
Parasitais no nosso Planeta
Como inúteis de fraca lavra
Que se valem da palavra,
Mentirosa, falsa, de "treta"!

E sois todos pagos por isso,
Como "enchedores de chouriço".
Bem alimentados com soberba,
À custa de passivos cidadãos,
Que não respeitais como irmãos
Porque militam à vossa esquerda.

"Limpai as mãos à parede"
Isto por cá, até fede!

sábado, 29 de março de 2014

QUADRA DO DIA

O tal "visto Dourado",
Deve-se a pessoas espertas,
Ou à forma de dinheiro lavado
Aprovado em "portas abertas"?

PÉ DE MEIA

Considerando que é muito calculista,
Decerto estará "amealhando alpista"
Que lhe dará, futuro sustento,
Quando forçado, abandonar o "poleiro".
Faz muito bem! Lugar assim, primeiro,
Pode tirá-lo do pensamento!

O INCRIVEL ACONTECE

Causa uma certa estranheza,
Mas simples empregada de limpeza,
Consegue, com toda a facilidade,
Subtrair 29 telemóveis, na P.J..
É aqui que o incrível se nota:
Estarem à mão, tão à vontade?

Tanto mais que eram prova danosa,
Contra certa gente, criminosa,
Com processo a decorrer.
Deus nos acuda mas acontece!
E sinceramente, até apetece,
Gritar: não devia acontecer!

VISÃO PRESIDENCIAL

Equidade horizontal,
Sugere o  Senhor Presidente.
A existente, na vertical,
Pune sempre a mesma gente.

Os da base, coitados.
Porque na verticalidade,
Vão subindo os mais dotados.
Aqui, é que reside a maldade!

AINDA A TAL PRENDA

Notícias recentes e posteriores,
Dão conta de que o "Cartier",
Constitui um dos valores
A preservar, já se vê!...

À ordem do senhor-primeiro.
Será, o seu fiel depositário.
Quando este sair do "poleiro"
Se verá, onde fica o "relicário".

Gesto assim, só de Presidente.
De nome Eanes, sem confusão.
Outro, bem menos decente,
Dizem que guarda, na Fundação.

Ser ou não ser, vamos lá a saber?

AO QUE CHEGÁMOS


NO BAR DO CASO:

Estranhei, o substituir drástico,
Dos copos. São agora de plástico.
A resposta que me foi dada,
Revela o actual momento,
Todo ele, eivado de lamento:
Sem pessoal, o vidro não é lavado!


I.N.E.

Essa previsão que se apresenta,
Quantos seremos em 2060,
É para chorar ou par rir?
O que interessa aos presentes,
Para onde estarão a ir?...

Quem nisso fala é tolo.
Estaremos a "fazer tijolo"!
Procurem sanar o dano,
A partir do próximo ano!

A VOZ DO DONO

Finalmente!
A defesa do Senhor Presidente.
Os pensionistas duramente atingidos,
Não devem ser mais castigados.(sic)
Ide buscar "papa" a outro lado.
Só esperamos que limpem os ouvidos!

Pois, ilustre Senhor Presidente,
É porque também já sente!...

sexta-feira, 28 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Sou poeta "repentista",
Discípulo do célebre Aleixo,
Tenho a rima bem à vista
E da Musa não me queixo.

OS VISTOS GOLD

Para não sofrer de vergonha activa,
De um País arrastado, à deriva,
Deveria haver cuidado extremo,
No acto de conceder cidadania.

Antes de tal, quem avalia,
Entre o sério e o estafermo?

ASSIM VAI O MUNDO

O Mexia continua a mexer.

É imoral receber tanto,
Havendo milhares em pranto!
Desigualdades de tal natureza,
Revelam como gira o Mundo,
Cada dia mais reles e imundo,
Em toda a verdadeira crueza.

EM MARCHA LENTA

Um passo em frente, outro atrás
Assim marcha o País Portugal.
No trocar do mesmo se apraz,
Contrariando, o propalado sinal.

PARAFRASEANDO

Das muitas notícias dos jornais,
Temos aquelas, que são demais!
Esta, recolhida como exemplo:
"Há muito amor entre nós mas acabámos"
Das várias, "em que a paixão encontrámos"
Mas que só dura, um momento!

NEGÓCIOS À MODA DA CHINA

Os obreiros dos negócios em Portugal,
Têm consigo o estigma do mal.
Ilustre chinês das eletricidades,
Cujo nome não sei nem indico,
Deixou-nos também d'olhos em bico.
Ele era, afinal, portador de maldades.

A PERSEGUIÇÃO CONTINUA

Porque longe e torpedeado,
O excelentíssimo, despenteado,
Já perdeu as composturas.
Algo vai mal no Governo.
Começa a ficar enfermo,
Bem assim, suas criaturas.

Tudo a propósito de pensões,
O alvo mais fácil dos vilões
Que condenam a nossa vida.
Já pensam em nova maldade:
Do provisório à eternidade,
Roubar, sem peso nem medida!

JÁ SE FALA POR AÍ

Reformas à medida da Economia.
Quem vai parir tal aleivosia?
Será criada autêntica mala-pata,
A pagar da nossa débil carteira,
A incompetência e a asneira,
De quem não ata nem desata!

NÃO HÁ PACHORRA

Colóquios, frente-a-frente,debates,
Num corrupio de "bonifrates,
A transmitir a toda a hora.
Analistas, adivinhos e psicólogos,
Outros "artistas" algo análogos...
Deprimente, o País ainda chora!

quinta-feira, 27 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Saldos durante todo o ano?
O país de mal a pior.
Os "pequenos" sofrem dano.
Já os "grandes" no seu melhor.

HONRAR OS NOSSOS

Foi depor uma coroa de flores,
(O gesto ficou-lhe bem),
Ao Coluna, defensor das cores
Da Seleção. Do Benfica também.

E por acaso se lembrou,
Dos nossos heróicos soldados
Que terra estranha sepultou
Porque à guerra foram mandados?

Lhe teria agradecido a Nação,
Tal rara sensibilidade.

Quem repousa em estranho "chão",
Não perde a nacionalidade.

Andei por lá. Estive em Mueda.
Vi o seu cemitério improvisado.
Corpos "repousando por queda",
Em combate. Pobres soldados!...

Será que os trouxeram de volta?
À terra que os viu nascer?
Se não, é quando a raiva se solta
E sinto o coração a doer!

quarta-feira, 26 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Aumenta a carga dos impostos
E também a dívida pública.
Vistos todos os pressupostos,
A visão é algo, impudica.

FOMENTANDO DISCÓRDIA

Foi criado o Banco de Fomento.
Se adira o título, nojento!
Serve, a quem o inventou.
Aos que dele irão "mamar",
À das Finanças que sabe tirar,

E compensa, quem a apoiou.

IMAGINAÇÃO FÉRTIL

A Dona Isaura de Massamá
Recebeu presente valioso.
Porque madrinha? Será?
Ou por jeito bem ardiloso,

De alguns favores amigos
Que se pagam a peso d'ouro?
Serão eles já muito antigos
E relativos ao Rio Douro?

MODELOS NOS ESTÁDIOS

Passarelle dos modelos reles,
Em que o maior é Meireles,
São agora, locais futebolísticos.

Lá vai o tempo da compostura
Cada jogador, uma boa figura,
De atleta "limpo", característico.

Agora, é ver qual o pior.
Quanto mais sujo, melhor,
No conceito da moda actual.
Cabeças de cortes animalescos,
A que só faltam os cabrestos,
Para se definir, que animal?

ACORDAR DO SONO PROFUNDO

Acordou da hibernação
E,...sentiu a pobreza!
Fez-se um luminoso clarão.
Na voz, laivos de singeleza.
Cair na santa ignorância?

Extemporâneo, não frutifica.
Nunca ligou a importância.
Agora, que atenção o justifica?
Cai-lhe a anátema na cabeça.
Não pode fugir à culpa.
Tome nota, não esqueça:
Estamos curados. Não resulta!

VERDADE, VERDADINHA

Até pelo nome indica,
Isto está tudo negro!
Mas logo replica:
Não haverá mais cortes.
Para nossas sortes!
Mas a mentira, fica!

TUDO COMO DANTES

Da palavra proferida
À obra não cumprida,
Dos políticos, a dimensão.
Em todos os quadrantes.
Por cá,...como em Abrantes,

Continua a desilusão.

terça-feira, 25 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Quem mexe no meu dinheiro
Sem estar autorizado,
Seja ele o primeiro,
A levar com o cajado.

"CRESCEI E MULTIPLICAI-VOS"

No reino da procriação,
O coelhinho é campeão!
Rápido no seu desempenho,
Consegue dar natalidade
Em número e tal quantidade!...
Só visto em tempos d'antanho.

Mas se estranha pela demora
No convite de última hora,
Vindo da coelheira-mor:
Façam meninos! Natalidade!...
Mas que grande falsidade.
Como, nesta vida sem valor?

Hoje, sustentar um só filho,
É já motivo de grande sarilho.
O Estado cortou os abonos,
As ajudas não existem,
Os casais mal subsistem.
Vivem sozinhos como monos.

Tardio, o "aviso à navegação".
O Portugal de hoje é negação.
Querem destruir-nos os valores.
Pobreza está na ordem do dia,
Empregos em constante razia...
Ide "pentear macacos", senhores!

E no aproximar da eleições
"Metam no baú", os sermões!

PASTOREIO PRIMAVERIL

Como Governo de carneirada,
Só obedece à ordem irmanada.
Se lha dizem mata, ele esfola.
É pior que o Deus me livre.
E nesta pobreza, o povo vive,
Somos os piores da bitola.

NOVO RUMO

Timoneiro da lusa barca,
Altere o rumo à navegação.
A nossa carga é já parca,
Há descontento na tripulação.

Inverta rápido, o mau rumo.
Siga, "à ré a toda a força"!
O faça, com muito aprumo.
Que a teimosia, não o torça.

O aviso é bom conselheiro.
Não seguido, o mal arrasta:
Revolta abordo, acto primeiro,

Sem contar com a borrasca.

Aproe ao rumo desejado,
Olhando em frente o horizonte.
Na disciplina, seja moderado.
Evite a violência que afronta.

Assim, será fácil a viagem
E alcançaremos o bom porto,
Para além da estreita miragem
Em que se queda, absorto!

segunda-feira, 24 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Faço parte "desta gente"
Governada por "gentalha"
Insensível que não sente
E como tal, é "escumalha"!

GALERIA DOS PRIMEIROS

Ficará registado na História
Como dos piores que há memória.
Terá o seu retrato na galeria.
Mas creia, a qualquer português, 
A quem se indague, dos porquês,
Dirá, "fez muita e suja porcaria"!

FOMENTANDO A DESPESA


É mais uma vergonha nacional!
Por aqui, só vinga o irracional.
Que vão fomentar, tais "artistas"?
Gerir a "grana"vinda dos europeus?
Isto é de bradar ao alto dos céus!
E ninguém lhes faz "baixar as cristas"?

Três doutores, decerto bem dotados,
Vão ficar comodamente instalados,
Na implementação do Bando de Fomento.
Senhores, estamos a viver de esmola.
E vêm agora estes doutos de cartola,
Encher o bolso, a seu contento?

Fazem parte da "pandilha"
Ou já leram a mesma cartilha?

BONS EXEMPLOS

A um País, assim "pindérico"
Se apliquem de modo genérico,

Medidas já antes adoptadas
Por dignos servidores da Nação.
Dos que souberam cumprir missão
E cujas virtudes não são copiadas.

Por exemplo, nas viagens oficiais,
Desde Presidente, Ministros e tais...
Porque não um espaçoso, C 130?
Ficariam diminuídas as excelências,
Ou sofreriam sérias consequências?
Esta, poderá ser, uma ideia sucinta.

Que alguém já teve
E a quem o País muito deve! 

CONTAS DE ARITMÉTICA

Os Serviços de Saúde Militar, ADME
São considerados insustentáveis.
Já a Assistência pela ADSE,
Goza de fundos bem saudáveis.

Tudo por uma questão de descontos
Ou má gerência por quem de direito.
Mas façam contas. Toquem nos pontos
E tentem conciliar, com jeito.

Somem tudo e dividam por dois.
Se num lado falta e noutro sobra,
Chamando devidos nomes aos bois,
Não vejo nenhum "bico d'obra"!

A menos que o ambicioso Governo,
Já na posse de cómoda almofada,
Ainda mais queira, o estafermo!
Travesseiro, edredon, e...mais nada?

Ora tenham lá juízo!
Já estão na idade do siso!

domingo, 23 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Antítese de anuncio corrente:
"O que é Nacional não presta"!
Respondam à nossa gente:
Do que tínhamos, o que resta?

METRO DA LOUSÃ

Das muitas vergonhas nacionais,
A Lousã, terá uma das mais.
Se destrói transporte existente
À conta de outro bem melhor.
Mas ficou tudo muito pior
Para aquela triste gente.

Má sina. Quem sabe, fadário!
Por ali, tudo gira ao contrário.
O que era para ser um metro,
Acabou por não se fazer.
Nem um centímetro sequer!
É o chamado, sentido rectro.

Desfazer, antes de ultimar,
Na certeza de terem lugar,
Os projectos e seus dinheiros?

Se preferiu "jogar à sorte"
E quando chegou o desnorte
Foram p'ra casa os engenheiros!

A obra continua por fazer...
E todo um povo, a sofrer!

SER BENFIQUISTA (COM MÚSICA DO HINO)

Desde que me conheço, sou benfiquista.
Eu, e todos os familiares mais chegados.
Recentemente, uma pessoa mal-vista,
Deixa-nos, um tanto ou quanto gorados.

Não é um fulano qualquer.
Tão simplesmente, o treinador!
E, venha lá quem vier,
Não defenda, o tal senhor!

Quando fala, Deus me acuda!
E não há quem tal veja?
Bastaria presidencial: caluda!
Assim, a harmonia se almeja.

É mesmo um bom treinador?
Pois que treine, tão somente!
Não nos cause tanto pavor,
Nem a chacota, alimente!

FALANDO DE ANIMAIS

Já libertos do "animal feroz"
Que nos condenou a vida atroz,
Pensámos alcançar novo rumo.
Prometido e até jurado, aliás
Por aquele simpático rapaz,
Apresentado com muito aprumo.

A voz do povo tem sempre razão!
Ver caras, não corações, é senão.
Voltámos ao passado reino animal.
Agora, um simples coelho bravo,
Veio aumentar-nos com agravo,
O que já antes, estava mal!

E para nossa desgraça,
Nem nas aberturas da caça,
Conseguimos acabar a raça!

FLUXO MONETÁRIO CHINÊS

"Visto Dourado"
Ou dinheiro lavado?
Manobra de "portas-abertas"
Que deixam os "olhos em bico",
Visão de um luso-chico,

Digna das pessoas espertas.

Temos um caso por aí
E o pessoal irónico já sorri.
Quantos mais irão surgir?
As fortunas dos chineses,
Poderão revelar os "maltezes"
Que pouco nos possam convir.

Fica a vergonha nacional
Por "azelhice" ou erro natural.
Voltámos a dar cartas viciadas.
Basta que "cheire" a dinheiro
Para encher o mealheiro,
E dão à luz, novas "borradas"!

Clamo a Vossa Excelência:
Pobres sim! Mas com decência!

DIÁLOGOS DA TRETA E DA BOLA

Porque só sabe inglês de praia
E é básico o seu português,
Deixar que o treinador "dê raia"
Só faz aumentar dúvida e porquês.

Sendo o clube tão "glorioso"
Merece melhores comentários.
"Calem o bico" ao desditoso
Que ouvimos em todos os horários!

SE...

Responsável por TV independente,
Com "eles" no sítio e descontente
Com o rumo que tudo isto tomou,
Transmitia, antigas "belas imagens"
Transformadas em abencerragens.
Refiro-me às promessas conquistadoras
Que passaram a mentiras enganadoras

A POBREZA MORA AQUI

Até onde irá a "escandaleira"?
Não haverá forma nem maneira
De melhorar a nossa condição?
Tantos cérebros, "bem iluminados"
E continuamos a viver de fiados,
Sem encontrar a boa solução?

COMO FOI POSSÍVEL?

Na "República dos Nabiços"
Andaram todos distraídos.
Os bons valores lavaram sumiços
E os bens, vão sendo perdidos.

Oito anos e a incrível prescrição
Para ilustre vigarista banqueiro,
Se safar dela, com o perdão,
Apesar de roubar nosso dinheiro.

Outros bandidos da mesma laia,
Já pensam em igual benesse.
Chegámos ao culminar da gandaia.
Nada aquece...tudo arrefece!

sábado, 22 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Qual o Criador que concebeu
Os "bonifrates" da política?
Ou tal aberração nasceu,
Por expontânea e atípica?

A BENÇÃO DE BERLIM

Bem "enfarpelado o rapazelho"
Foi a Berlim pedir conselho
No dilema que se apresenta:
Saída limpa ou de mãos sujas?
Sobre estas, as ditas cujas,
O povo está bem elucidado!

Todos os "grandes" as têm
Porque lhes soube muito bem

Sujá-las a troco de dinheiro.
Aliás, tudo o que temos é sujeira!
Dos negócios à bruta asneira
Que grassam a tempo inteiro.

Mas já recebemos o mau recado.
Pode o povinho estar descansado.
A"mamã Merkel"prometeu ao rapaz,
Toda a ajuda e mais que fosse
Para voltar a meter sua foice,
Se a governação for incapaz!







RECORDAR O 21 DE MARÇO

Dia da Árvore e da Floresta,
Também o é da Poesia.
Do que temos, que nos resta?
Decerto, floresta mais vazia!

A árvore vai dando frutos
Com o bom sabor de sempre.
Mas, consumidores brutos,
Preferem os da outra gente.


Árvore, Floresta e Poesia...
Não se esqueceram os poetas.
Versos, são momento de magia
Criados por geniais profetas.

Amores, ânsias, profecias...
Tudo cabe na alma do poeta.
Não só hoje, todos os dias,
Há um verso que se completa.

O CICLO DA NATUREZA

Já "neva" no meu jardim.
Todos os anos é assim!
Pétalas brancas esvoaçando,
Caídas de pequena ameixoeira.
Naturalmente, de forma ordeira,
É a Natureza, no seu mando!

AUMENTOS À ADSE

Se o Supremo Magistrado da Nação
Veta intento governativo e diz não,
E o mesmo, sem se alterar palavra,
Volta à maioria daquela canalha,
Tornando a estar na pérfida calha,
Do aprovar, algo que muito agrava,

Então eu, na modéstia do meu ser,
Só tenho que lamentar e vos dizer:
Passei a simples português pária,
Ao abandono de quem me defende,
Entregue a escumalha que ofende,
Roubado que sou, de coisa vária.

sexta-feira, 21 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Da árvore colhi o fruto,
Em poesia me embeveci
A floresta anda de luto,
Mas ainda nos sorri.

21 DE MARÇO

No equinócio da Primavera,
21 de Março é um dia de festa.
Daí que o Mundo se esmera,
Na Poesia, na Árvore e na Floresta.

Na pequenez de quem somos,
Debruça-mo-nos, só na poesia.
E todos, com os nossos assomos,
Aqui estamos, a celebrar, "O Dia"!

Tertúlia, "Há Poesia no CASO"

quinta-feira, 20 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Quantas as leis aprovadas
Com o suor dos deputados
Estarão apenas paradas
Sem quaisquer resultados?

EXPEDIENTES

Uma meretíssima, "mete baixa",
Desde logo, a tramóia encaixa,
Na prescrição de justiça suja
Que protege a alta finança,
Dona e senhora da abastança.
E nós, pagamos a dita cuja!

APOIO AO MANIFESTO

Economistas do mercado internacional
Dão razão ao manifesto nacional,
Quanto à dívida e sua renegociação.
Será que a burricada, teimosa
Manterá o seu inútil cabresto,
Ou alterará, a  néscia decisão?

PALAVRAS DE ALTA FINANÇA

Ouvi a senhora a dizer,
"Não há petróleo, nada a fazer"
Comentário deveras trapaceiro.
Pelo contrário senhora-ministra,
Deixe que lhe insista:
Exija aquele e outro banqueiro...

TAÇA DA EUROPA

"Aquilo que eu sou..."
Desabafo de mister Jesus
que até dançou,
já a pensar na Luz.

O homem tem mau falar,
desgosto de benfiquistas.
Ninguém o manda calar,
ficam as hostes mal-vistas!

Bom grado, ficou o resultado:
Tottenham 1 - S.L.Benfica 3

O DAR E RECEBER

Bem pouco o que dou,
é certo!
Mas por quem sou,
julgo andar perto ,
de que, a quem dá,
se deve agradecer.
O bom gosto nos dirá,
quem assim sabe fazer!

FRONTALIDADE

Não lamento
por um momento,
o que sinto, escrevendo.
Se existe Democracia
ela dá-me essa valia,
de tudo ir dizendo...

OBREIROS DA DESGRAÇA

Todas as "borradas" da Banca,
Tiveram origem numa alavanca
Mal manobrada e negligente,
Pelo "marido da Constância",
Figura de grande relevância,
Nas asneiras, sempre presente!

PRIMAVERA

Chegou a Primavera!
Bendita! Valeu a espera
Do sol gozado com gosto.
Nós, vivendo em Portugal,
Sabemos não haver igual,
E ainda...não paga imposto!

quarta-feira, 19 de março de 2014

QUADRA DO DIA

No conchego do lar antigo,
A mãe educava, dando amor.
O pai, amparo e muito amigo,
Ganhava o "pão"com seu labor.

DIA DO PAI

Porque sou pai,
Hoje é o "meu dia".
Bons filhos celebrai,
Dai-me essa alegria!

Filho, tem no pai o seu herói.
Filha, vê nele o primeiro amor.
Quem o diz, algo constrói
E da vida, conhece o valor.

Sou pois, pai valorizado
Pelos filhos que Deus me deu.
A mãe, por os ter gerado,
Merece a benção do céu!

terça-feira, 18 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Não se entendem os "maiorais"
Para conseguir o consenso.
"À vara larga", os animais,
São indomáveis, como penso.

COMPRAR NACIONAL

Rectificação:
Mais do que nunca, é fundamental,
Consumir o produto nacional.
Elevar de vez a Economia,
Eliminar os intermediários
Que na "paróquia são vigários"
E procurar em tudo, a valia.

COMPRAR NACIONAL

Mais do que nunca, é fundamental
Consumir o produto nacional!
Elevar de vez a Economia.
Eliminar os intermediários
Que na paróquia são vigários
E, procurar em tjuda, às bolsasudo, a valia.

Promover os mercados abertos
Sem artifícios de "xicos"espertos
Nem perseguições injustificadas.
Do produtor, a quem consome,
Forma simples d'aliviar a fome.
Ajuda, às bolsas esvasiadas.

Os ricos, selectivos, têm escolha.
Podem adquirir a melhor rolha

Para acompanhar seus banquetes.
Aos carenciados, as medidas
Terão de ser bem definidas
E não, "pobretes mas alegretes"!

Haja ousadia e "peito feito"
Para agir firme e com muito jeito.
Bens essenciais? A contenção,
No peso do devido imposto.
Já outros, fúteis no pressuposto,
Compensem, o que se mantém ao pão!

A Justiça, por fim se imponha.
Dê à vida forma mais risonha.
Sem ela, na figura que se almeja,
Nada é possível de contentamento.
Antes, o mesmo e sofrido lamento
Quando afinal, é Paz que se deseja!

SER OU NÃO SER

O que é ser de esquerda?
A pergunta dos esquerdistas
Me dá alguma incerteza.
São ou não são, vigaristas?

Pois se criticam a direita
Onde se situam afinal?
Ao centro? Tal se enjeita!...
Qual é, o vosso sinal?

PORQUE ESCREVO

Não escrevo para facções,
Bandeiras ou intenções,
Porque sou limpo e isento.

Cáustico, logo inconveniente.
Por vezes, o mal que se sente,
Não passa de um lamento.

segunda-feira, 17 de março de 2014

QUADRA DO DIA

No conchego da "coelheira"
Coelhinho muito querido (?)
Teme que a sua asneira
Lhe dê futuro comprometido.

COMÉRCIO CHINÊS:

Começaram pelas casas luxuosas.
Agora, já compram quarteirões.
Negócios de manobras duvidosas,
Num aproveitar de boas ocasiões.

Lenta e progressivamente,
A caminho da pobreza total.
Pelo andar, este país doente,
Até venderá o nome : Portugal!


PEDIDOS DE PERDÃO

É vê-los, a tentar escapar,
À malha larga da Justiça.
"Tubarões"não querem pagar,
Porque a verdade enguiça.

Será que não têm solução,
Estas novelas de risota?
Não há vagas na prisão
Para essa gente janota?

Todos a ler a mesma cartilha
Com advogados na achega.
É certo que tal pandilha,
É toda, de filhos da pêga!

LES UNS ET LES OUTRES

Alguns, é vê-los a encher o saco.
Outros, têm a vida em farrapo.
Maldita a apregoada igualdade,
Na "República das Aldrabices",
De coloridas e várias matrizes,
A disfarçar, tanta maldade.

domingo, 16 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Não se confia em ninguém
Anda tudo comprometido
De São Bento a Belém
Muito se tem mentido.


SALVÉ 16 DE MARÇO

AO PAULO, NOSSO FILHO

Meio século de vida
É já uma vida extensa!
Ao tempo, a senti bem vivida
E senti alegria imensa.

Por afortunado e feliz,
Agradeci a quem apoiou,
Numa existência que Deus quis,
Prolongar até onde estou.

E o que dizer então,
Trinta anos já passados,
Comemorar com o "filhão",
Os seus iguais dias somados?

A verdade seja dita,
Ambos temos bela idade!
Em registo, bem descrita
Atestada com validade.

Tu meu filho, senhor "maduro"
Eu, teu pai em fim de vida,
Joguemos ambos p'lo seguro,
Levar "a nossa de vencida"! 


AO PAULO E À ANNE

De longe vieram
Trazendo consigo
A primavera.
Tão somente quiseram
Alegrar o nosso inverno,
Da idade que não espera
Porque nada é eterno.

sábado, 15 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Nascer assim pequenino...
Crescer, fazer-se homem.
É simples um tal destino.
Que boas almas o tomem.

VIAJANTE DO MUNDO

Nasci, como simples beirão.
Lisboeta por afinidade.
À antiga Índia fiz Comissão,
Em África senti a saudade.

Na Guiné, terra agreste,
Sofri os efeitos do clima.
Lá, pouco há que preste.
Mas boa gente que se estima.

Conheci mais de Espanha
Que muitos dos seus filhos.
A sede de conhecer, tamanha,
Levou-me por calles e trilhos.

Também, parte da Europa.
Não muita. Ela é extensa.
Minha alma filantropa,
Se julga sua pertença.

A jornada ainda prossegue.
Até onde irei parar?
Não a longe que se enxergue.
Estou cansado de tanto andar! 

SOBE E DESCE

É proibido tentar subir
Os degraus da Assembleia.
Se impõe rigor no punir
A quem tenha tal ideia.

Se reforçam Polícias
Em muralha repressiva.
Consideram-se sevícias,
Tentativas de subida.

No sobe e desce da vida
Cada qual segue por si.
Estrada difícil e sofrida
Quando nada nos sorri.

sexta-feira, 14 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Dívida Pública a aumentar
De maneira assustadora
Quem nos poderá salvar?
Valha-nos, Nossa Senhora!

"BRANCO É..."

Público e notório,
Não é com falatório
Que o problema se resolve.
Mas verdade, verdadinha,
Fica mais pobre a vidinha,
Quando um ladrão se absolve.

COM SIMPLES PALAVRAS

Usando palavras de simplicidade
Porque de outras mal sei,
Tenho a dizer-lhe, com frontalidade,
O senhor, anda fora da Lei!

Se por mera ignorância
Ou demasiada arrogância,
Atropela leis constitucionais,
Segundo o código, "quero e posso"
Obrigando a tremendo esforço,
O que para si não é demais,

Arrepie o mau caminho.
Devagar, calma, devagarinho...
Faça exame à consciência.
Não queira sentir remorsos
Já que apenas temos ossos,
Comida a carne, pela excelência!

AO ATAQUE!

Em sucessivos "golpes de mão",
O Governo, disfarçado de ladrão,
Ataca os mais debilitados,
De recursos e fraca carteira,
Usando, torpe e suja maneira.

"JARDIM" SEM FLORES

É de rir à gargalhada!
Alguém tinha multa prevista
E a mesma lhe foi perdoada
Por juiz com falta de vista.

Neste "jardim sem flores"
De jardineiro incompetente,
Cheiros de fétidos odores
Reflectem, o mal presente.

EXPRESSIVO

"Tapar o sol com a peneira"
É expressão que à maneira
Denuncia verdade inegável.
Tal como as conversas banais
Dos "politiqueiros" venais
Em "banquete" intragável.

quinta-feira, 13 de março de 2014

QUADRA DO DIA

O português sente saudade
Por tudo aquilo que deixa
Mesmo por própria vontade
Sente a falta e se queixa.

"A NAÇÃO VAI NUA"

Simplesmente, o que acho,
Estão todos a defender o "tacho".
Se escondem questões pertinentes
Que colocadas na hora,
Quebrariam esta penhora 
Das respostas ausentes.

Substituam o jornalista
Por homem comum, moralista.
Desejoso de fazer perguntas,
Em mesa redonda ou quadrada.
Com responsabilidade salvaguardada,
Pois as represálias...muitas!

Então, ouviríeis das boas!
Se incriminariam as tais pessoas
Que olhando o seu umbigo,
Se "enchem", não pelo trabalho
Mas pelo envolver no "reviralho"
E nunca sofrem castigo.

Alguém teria a coragem plena,
De envergonhar de forma serena,
Os caciques, barões e quejandos
Que enxameiam a colmeia,
Lhe rapam o mel, quando cheia,
Sem culpas nos desmandos.

Se diga, "A Nação Vai Nua"
Na verdade dura e crua
Que não tem contraditório.
Baboseiras e palavras tolas

São apenas "cantos de rolas"
De qualquer político, "finório"!

quarta-feira, 12 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Já andava tão mal visto
Pelos seus concidadãos
E vai agora faz isto?
Mete os pés pelas mãos!

SUPRA-SUMO

Setenta cérebros unidos
Em perfeita sintonia,
Quiseram ser ouvidos,
Com proposta de valia.

Cabeça tosca e adversa
Não absorveu a intenção.
É no pormenor, avessa.
Só há uma solução!

A sua! Do supra-sumo,
De inteligência incomparável
Que num simples resumo,
Cria, uma Nação miserável!

Notícia de última hora,
Dá conta que o Presidente,
Desde logo sem demora,
Despediu dois, da "sua gente".

Porque subscreveram o manifesto.
Democracia? Não! Um simples mau gesto!


RECOMENDAÇÃO

Senhor Presidente, por favor
Se o não diz, seu assessor,
Ouça conselho construtivo:
Não ande tanto de boca aberta!
Pela má impressão que desperta
E, por causa da mosca, o motivo!

MUITO SE TEM MENTIDO

Presos em teias fabricadas
De interesse instalado,
Vindo de épocas atrasadas,
Que se prolonga, mau grado.

Não nos iludam mais.
Procurem antes, ser honestos.
As promessas, quando irreais,
Não passam de feios gestos.

Passem da palavra à obra.
É tempo! Criem o emprego.
Sem ele, a saída que sobra,
É condenação ao "degredo"!

PÓS TRÓIKA

Que nos interessa que as "saídas"
Sejam limpas ou sejam sujas'7
Tantas as ideias e mal paridas,
São como tal, ditas cujas!

Queremos é vida limpa
Isenta de trapalhadas e receios.
Que a maioria se sinta,
Não embrulhada em enleios.

terça-feira, 11 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Choram Marias e  Manéis,
Assustados por tantos medos.
Já lhes levaram os anéis,
Agora querem os dedos?

PAGAR A DÍVIDA

Aplaudem os nossos credores
As medidas que certos senhores
Implementam aos portugueses.
Aqueles, porque querem receber,
Com juros de estarrecer,
Combinados em termos soezes.

Mas nunca lá chegaremos.
Se não alterar-mos os termos.
Quem pode pagar tanto?
A dívida é tão colossal
Que só "vendendo Portugal",
Para nosso eterno pranto!

CRESCE E DECRESCE

País que tanto cresceu
Em termos tecnológicos,
Inversamente, empobreceu,
Em conceitos pouco lógicos.

Tantos engenheiros e doutores
Para lugares inexistentes.
"Mataram"os restantes valores,
Feitos tristes indigentes

Sem trabalho, como viver?
Roubar a outro, terceiro,
Ou deixar-se apenas morrer?
Responda, senhor-primeiro!

NOVA ATITUDE


Se operou um milagre?
Era azedo como vinagre
Na sua arrogante maneira...
Agora é vê-lo, mansinho,
A dialogar, tão baixinho,
No calor da "coelheira"!

DE "OCULTA" A FACE DESCOBERTA?

"Face Oculta" em julgamento!
É pois chegado o momento,
Da Justiça dizer o que vale.
Mora comigo o cepticismo.
A menos que algum sismo,
Varra o instalado mal!

segunda-feira, 10 de março de 2014

QUADRA DO DIA

A teimosia, ponto assente,
Dos burros, um seu defeito.
Mas há por aí certa gente
Que dos asnos ganhou jeito.

A FUNDAÇÃO DO DOUTOR

Situações de pouca vergonha,
Tão comuns entre nós!...
Vivemos uma vida tristonha,
Cheia de contras, sem prós!

Certas notícias que chegam,
Dão-me volta ao miolo.
Tantas são e não se enxergam,
Medidas que evitem o dolo.

Jornal diário, agora publica,
A escandaleira em Fundação
Que o Estado gratifica,
Com abonada contribuição.

É a tal, do Senhor Doutor
Que guarda livros e papeis.
Desconheço o seu real valor
Mas é paga pelos "Manéis"

Que somos todos nós!
E, nem tidos nem achados,
Porque nos tomam por "tótós"
Pagando porque, obrigados?!




O MEU UNIVERSO

Com a simplicidade do verso
Criei um enorme universo
Que é meu, mas partilhado,
Na descrição de sentimentos,
Vivências e outros momentos,
Aos quais me sinto ligado.


Incorrigível visionário,
Por vezes com sinal contrário,
Às justificadas boas maneiras,
Característica a merecer crítica

Mas é defeito que nidifica,
No conchego da gente das Beiras.

"Ser ou Não Ser"eis a questão!
O facto de nascer beirão,
Deu-me estatuto e tratado,
De dizer, alto e bom som,
Deus concedeu-me este dom,
De jamais ficar calado!

Quem não gostar de me ouvir,
Faça o favor...pode sair!...


domingo, 9 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Terminado o Carnaval
O sujeito tirou o disfarce
E já veio dizer, frontal
Continuaremos o impasse.

BURGUESIA EUROPEIA

Lendo quem bem esclarece,
Como é, o Parlamento da Europa,
Saberá, de que mal padece,
Quem depende de tal "tropa".

As mordomias ultrajantes,
Para quem as tem de pagar,
Todos nós, aderentes ignorantes,
Do que vinga em tal lugar.

Só visto o que vi, em televisão,
Por reportagem de Espanha!...
Aqui, não convém divulgação.
Na ignorância, mais se amanha.

Amostragem, diria obrigatória
Aos contribuintes que sustentam,
Toda uma "pasmada escória"
Que dos outros se alimentam.

Criticamos o nosso Parlamento.
Duzentos e tantos, lá militam.
Se por tal emitimos lamento,
Vejam ali, quantos habitam!

SOMA E SEGUE

Mais um de colarinho branco
Com processo já prescrito.
Neste "jardim" do encanto
Só o pobre é sempre maldito.

Esse, paga o que não deve,
Conforme a fábula do lobo.
Já no rico, tudo prescreve,
Quando juiz é simples bobo!

A LÁGRIMA

Na lágrima
de uma criança
se encontra  a pura verdade.
No velho,
já perdida toda a espr'ança, 
é nela que mora a saudade.

sábado, 8 de março de 2014

QUADRA DO DIA

A simples palavra, Mulher
Ou tradução equivalente,
Dá, a um homem qualquer,
Oferta de bem, presente!

8 DE MARÇO

Mulher, qualquer que sejas
E nos lugares onde estejas,
Hoje, é todo teu, este dia!
Como se tal, apenas merecesses...
Não há, suficientes benesses
Para te elogiar, com sabedoria.

Mulher, esposa e mãe.
Figura que representa o Bem,
Procriadora, paciente e terna
Que nos sacrifícios aos seus,
Tudo dá, invocando a Deus,
A força da tenacidade eterna.

Todos esses bens se tomem,
Com amor, pelo "teu homem",
Esquecidos os desagrados do mal.
E se és, o sustentáculo do Lar,
Justo seja hoje, declarar,
A tua sublime, figura universal!

ECOS DA CRIAÇÃO

No Mundo 
por Deus criado
um ser
teria de existir
para ele, aumentado.
Forçoso ser belo
e beleza é feminina.
Forçosamente, doce
como um caramelo.
Terna, porque
só a ternura, eterna
lhe daria o estatuto
de ser mãe.
Madre,
sinónimo de útero
procriador.
Duas sílabas apenas,
na maior elevação.
Nas palavras pequenas
se encontra o valor.
Sustentáculo do Lar
de qualquer dimensão
que chora e sorri,
agasalha, dando calor,
no momento ou situação...
...........................................

Não divago sobre um ser qualquer.
Estou falando, da MULHER!

sexta-feira, 7 de março de 2014

QUADRA DO DIA

O destruidor da lavoura antiga
Promove agora agricultura moderna.
Canta o vate, triste cantiga,
Com muitos críticos, "à perna"!

O LEVAR PARA TABACO

"Provisórios" e "Definitivos",
Duas marcas de tabaco.
Em tempos aflitivos,
Eram vendidas a pataco.

Agora, em era de riqueza,
Aquelas mesmas marcas,
Nos garantem uma certeza:
Acabaram, as vidas fartas.

Porque um senhor, esperto,
Veio aldrabar o "pagode".
O que era quase certo,
Já não será! Porque não pode.

Provisório para definitivo,
Definitivamente assente!
Vivemos em clima aflitivo,
Governados, por má gente!

DAVID & VICTORIA

Um jogador da bola, famoso,
Casado com cantora, famosa,
Juntaram as suas famas ao gozo
De viver, vida faustosa.

Do muito que deram ao mundo
Da fantasiosa diversão,
Criaram promissor fundo
Num amontoar de dinheirão.

É tanto, com suor despendido
Que deu para agora comprar,
Mansão de valor proibitivo:
48 milhões! Dá para ajuizar?

Daí, a minha descrença.
Tanta desigualdade à nascença!



SILENCIOSA RESPOSTA

Assisti no Parlamento,
Ao "Silêncio dos Indecentes",
Naquele crucial momento
De murmúrios entre dentes.

Se ofendeu a excelência,
Não respondendo à pergunta,
Considerando uma ingerência,
Daquela oposição bestunta.

Vai sendo esse o seu hábito
E ele define o monge.
Só costuma responder rápido
Se a fama o levar longe!...

Quem cala consente!
Diz a nossa sábia gente.

VIVO EM PAÍS DE LADRÕES

Alguns, simplesmente ocasionais.
Outros, com métodos profissionais.
Ainda, os considerados oficiais.
Tantos são! Isto é demais!

Multiplicam-se os assaltos.
E quem nos livra de sobressaltos?

"ASSALTO" À ASSEMBLEIA

Polícias contra polícias
Em panorama de sevícias.
Ao que nós somos chegados!...
Já tivemos os "secos e molhados"
Agora os à civil contra fardados.
Péssimos os exemplos, relatados!

quinta-feira, 6 de março de 2014

QUADRA DO DIA

A teimosia dos burros
Quando lhes carrega a albarda
Só se cura com dois murros
Ou valente cacetada!

CASOS DUVIDOSOS

Blindados Pandur e submarinos,
Com toda a sujeira inerente,
Tiveram duvidosos destinos,
Conhecidos por muita gente.
Só Ministros da Defesa,
Foram nove, os envolvidos.
Talvez por isso, a certeza:
Problemas não resolvidos!


Como seria possível?
Se com um...não era risível!...

RETRATO ACTUAL

Com mais barba no queixo
E menos cabelo na nuca,
É farto o seu desleixo,
Naquela imagem maluca!

E, porquê entrevistado?
Para risota nacional?

Melhor fora estar ignorado,
Dado o aspecto, anormal.

Presunção e água benta
Cada qual toma a que quer.
Mas uma imagem "sebenta"
Só a verá, quem quiser!

CHORA PORTUGAL

O país voltou a chorar,
Vendo-os, tristes a abalar!
Jovens por nós custeados
Em cursos bem promissores,
Muitos até já doutores,
Agora só, desempregados!

HONESTAMENTE

Organizei a minha vida
De acordo com meus ganhos.
Em "defesa" na guarita,
Senti aumentarem os ralhos,

A outros que como eu,
Nada devendo a alguém,
A vida tanto doeu,
Por males vindos d'além.

Dizem que da globalização.
Será país de má gente
Ou maléfica associação?
O mal, esse se sente!

Pago renda de casa própria
Erguida com mil sacrifícios.
Alheei-me da boa panóplia
Dos prazeres e benefícios.

E, com que resultado,
Tal abstinência, para quê?
Se é o próprio Estado
A exigir, o que se vê!...

Bens essenciais em aumento
Tudo encarece sem dar cavaco,
Ordenados, pensões em detrimento...
O país, está um farrapo!

E, pior a emenda que o soneto,
Continuamos ao sabor do "dueto"!

VISÕES

Pergunta a revista "Visão"
Porque se ri, o "melgas"?
É um riso de pavão,
Que se passeia nas relvas!...

TRISTE FIGURA

Barba comprida "à missionário"
Crista de exemplar dinossáurio,
Em corpo sujo, mascarrado,
Protótipo de jogador moderno.
Criatura para lugar eterno,
Do disparate desapropriado.

O REGRESSADO

O que motivou tal regresso?
Pacto de sangue, confesso,
Amizade até à morte,
Segredos, medo de divulgação?
Na inesperada aparição,
Novo visual, o mesmo porte!

quarta-feira, 5 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Amigo de tal calibre
Quem o pode rejeitar?
Até um gatinho é tigre
Se dono o adoptar. 

SECURA

É sede, o que sinto.
Secura angustiosa
Na procura do oásis
Em miragem visionada.
E encontrada, 
Ali beber, sofregamente
As letras que brotam
Da fonte inesgotável
Desta minha mente.
Um fio, da palavra corrente.

A DISTINTA MADAME

Entra e sai com grande alarde.
Não diz, bom dia ou boa tarde.
Tipo, boneca pintada, artificial.
Viúva de General ou Almirante,
Logo senhora mui importante
Mas de comportamento banal!

Esquece, a ridícula figura
quer a vaidade tem cura!

PORQUE SERÁ?

Na escala da corrupção
Temos o nosso mau quinhão.
Estranhamente, todos se calam.
Governo, oposição, jornalistas.
Ninguém quer dar nas vistas,
Ou porque "comem"não falam?

ELEIÇÔES À VISTA

Europeias
Legislativas
Presidenciais
Seguidas em carreirinhas,
Já agitam os neurónios
Das imensas cabecinhas
Onde se juntam demónios.

A festa já anda no adro
Vai ter início a procissão.
Tudo feito a régua e esquadro
Pois dali vem bom quinhão.

Ganhas tu ou ganho eu?
"Eles" nada têm a perder.
Se não "come já comeu"
Será sempre, o verbo comer!

E nós, a servir de capacho
Ou simplesmente, rapando o tacho!

terça-feira, 4 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Das centenas de comissões
Nomeadas pela "coelheira"
Se esperam as conclusões.
Mas tardam. Não há maneira!

O ENTRUDO

Chegaram os folguedos de Carnaval
A este nosso brincalhão, Portugal.
Mascaram-se os muitos foliões.
Alguns, nem teriam necessidade.
Espelham no rosto, a verdade
Sem precisarem de alterações.

Os palhaços, são às carradas!
Ricos ou pobres de farpelas usadas.
Lhes cai em cima o "Zé-povinho",
Apontando os erros acumulados.
E eles, porque palhaços, nada ralados,
Vão prosseguindo, no mau caminho.

Três dias de alegre festa
Em que poucos irão suar a testa
No desempenho do seu trabalho.
Cada vez estamos mais "pobretes"
Fingindo que vivemos, "alegretes"
No presente, "rebimba-ó-malho"!

PANORAMA

O aperto cerca o Continente Africano.
A Ásia, já sofre da mesma asfixia.
Fogem os povos, de ditador tirano
E pedem à Europa se os auxilia.

Surgem os conflitos.
Aumenta o número dos aflitos!



CAPITALISMO SELVAGEM

O capitalismo no seu pior,
Através da Troika, qual mentor
Mandando cortar onde não devia.
O Governo, fiel serventuário,
Deixa impune o seu erário
E baixa aos pobres a fasquia.

Privatiza empresas rentáveis,
Vende a patacos miseráveis
O património, a estrangeiros.
Salários mínimos de pobreza,
Jovens a emigrar pela incerteza
E desempregados, aos milheiros.

Que mal te fizemos meu Deus?
Tratados como fariseus
Por estes faraós globalizados,
Em estratégias de maus tratos,
Usando-nos como farrapos
Onde limpam os pés, os felizardos?

segunda-feira, 3 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Quando "eles" afirmam, solenes
Estar preocupados com a situação,
As suas palavras perenes,
Tiram-lhes o sono, ou não?

TU ÉS...

És o sol da minha vida.
Como na letra da canção,
"...uma bola bem colorida..."
Que tenho à minha mão.

És a estrela mais brilhante
De qualquer constelação,
O farol da marcha àvante,
No bater do meu coração,

És a noite e o dia,
O ocaso e o nascente,
Sentir a alma vazia
Se por acaso estás ausente,

És mulher que Deus me deu,
O meu destino encontrado
E o saber que sou teu,
Me faz viver, encantado.

És o mel e o sal
Que me temperam a vida,
Dás-me o bem e o mal,
Se contente ou ressentida,

És a estrada, o percurso
Dum viver em sobe e desce.
Em ti encontro recurso
Quando o ânimo decresce.

És o antes e o depois,
O agora e o logo após,
Movimento feito a dois,
No momento, já de avós...

Não perpétuo, por impossível.
Chegará a nossa hora.
Por mim, ficarei impassível,
Desde que não te vás embora.

E seja eu a abalar.
Espero que assim seja.
Não quero sentir-me a chorar
E o meu desgosto se veja!

És já, a saudade no pensar
que um dia te irei deixar!...

NOTA DO ALMIRANTADO

Disse, o "Vice-Almirante"
Dos submarinos acostados,
Esta frase delirante,
Com modos, exaltados:

"Os submarinos emergem
sempre que há eleições".
É porque as pessoas não servem
Para alinhar nessas ambições!

É lógica da crise actual.
Sem fuel para submergir,
Ancorados não ficam mal.
Nada mais se vai exigir.

Bem melhor "baixar o ferro"
Às conversas desajeitadas,
Ou então um forte berro
Às asneiras provocadas!

domingo, 2 de março de 2014

QUADRA DO DIA

Palavras brotam de mim
Como água de nascente
Num caudal que sem fim
Assim nasce na minha mente.

FADINHO DO DESGRAÇADO

"A vida das pessoas
não está melhor,
mas o país está"!

Verso para um bom fadista
Cantar em Dó Maior.
Letra e música de letrista
Que cada vez compõe pior!

EM TERRAS DO "TARECO E DO BOBY"

Ninguém por ali, "dá à sola".
Só um rato é que desliza...
Como aquela "ratazana mariola"
Que acossada, fugiu para a Galiza!

Outros tempos,
Piores momentos!...

sábado, 1 de março de 2014

QUADRA DO DIA

O chão que pisamos
É nosso desde nascença
Porque o abandonamos
Com tanta descrença?

TÃO IGUAIS ENTRE SI

Não cumpridores e maus irmãos,
Os ditos Sociais Democratas,
Mais os Democratas Cristãos,
Fazem lembrar as "beatas"


Que ao domingo vão à missa,
À segunda esquecem as práticas,
Erram, por excesso de preguiça,
Nas resolução das matemáticas.

Pecam, tirando aos pobres,
Não fazem acto de contrição
E passeiam-se, feito snobes,
Gozando à custa do cidadão.

Na Terra não há justiça
Que obrigue a prestar contas
E no geral tudo enguiça,
Em leis, tidas como tontas.

Não há volta a dar?
Onde iremos nós pagar?

ENGODO

Um carro topo de gama,
Boazona com largo sorriso...
A publicidade não engana.
Vais perder todo o juízo.

Marca o setecentos e sessenta
"E quanta mais vezes ligar"...
A sua dívida aumenta!
Não tem que se queixar.

COMO?

Após tanta aldrabice
Como confiar no vice?
Ordens vindas do primeiro,
O principal trapaceiro,
São cumpridas a rigor.
Não há como contrapor?
O senhor da República,
Defensor da causa pública?...

Qual Reino da Dinamarca,
O podre não se destaca!

ACERTAR O RELÓGIO

Já contrataram o relojoeiro
Que terá de acertar
O indicador ponteiro
Para a Troika abalar?

É que erraram a previsão.
Vamos aturá-los até Junho!
"Eles"quer queiram quer não
Dão "barraca em desunho".

Tantos arquinhos e balões,
Festa do foguete e do morteiro
Arraial dos maiores aldrabões 
Que só erram, por inteiro.



STATUS QUO

Temos uma Saúde "doente",
Justiça por igual, ausente
E pobres a sustentar banqueiros.
Uma ligeira e pálida imagem
Da imensa malandragem
Que gasta os nossos dinheiros.

QUADRA DO DIA

Rectificação (28/2)

Fujo dos hospitais
Como "Diabo da Cruz"
As notícias são de mais!
Valha-me Deus! Ai Jesus!