terça-feira, 2 de junho de 2015

O SENHOR DAS AZENHAS

Do avô Firmino, tenho uma má fotografia.
Naquele seu tempo, pouco melhor havia.
Mas dele, tenho recordações vincadas.
Como por exemplo, as azenhas do Tejo
E o seu moinho, do Cerejal, Os revejo...
Em memória, estas eram as suas "casas".

Quando menino, com ele a meu lado,
Apreciava aquele jeito tão apurado
De separar a côdea do pão 
E destinada ao neto ido de Lisboa.
A navalha era pequena, mas boa...
Ele sem dentes, tinha no miolo, quinhão!

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