Dominado
das tropelias do passado,
o "meu-Tejo" é hoje um rio manso.
De grande beleza, para alguns talvez...
porque não lhe conheceram a altivez
que antes nos deixava sem descanso.
Tinha como mãe a Natureza
e dela herdou a incerteza.
Por vezes, o leito cheio da abundância,
ou no invés, grandes secas prolongadas,
ao mando divino e da circunstância.
Foi e é o mesmo, mas diferente.
E só os mais velhos da nossa gente,
como eu e uns tantos mais,
poderemos comparar a contento
se o Tejo antigo, ou o agora lento,
se ajusta melhor aos nossos ideais.
Mas, certo é...tomai nota:
A nossa opinião pouco importa.
Ele desliza devagar, ainda corre...
Porque o que é eterno, não morre!
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