domingo, 31 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Ao bater das badaladas
Os doze bagos de uva.
Em casa, almas sossegadas ...
Libertos do frio e da chuva.

O GOLPE DOS PARTIDOS

"Esperteza partidária"
Unida em conluio secreto
Na Assembleia embrionária
De tal "chiquismo-esperto"?

Neste "golpe dos partidos"
9 milhões serão conseguidos!

Foi na distração do Natal
Que cozinharam o mal!

MANTENHO A "CRUZADA"

Pessoa que paga 23% de IVA
Nas suas contas da electridade
Nunca poderá ficar inactiva
Face à tremenda anormalidade!

SOU A FAVOR DA VERDADE

Está sempre a dar nas vistas.
Por vezes a levantar as cristas
Acima do que é desejável.
Tal como a tenho criticado
Agora sinto-me tentado
A eleva-la, como notável!

Agiu com sensatez de mulher
Onde os homens "meteram a colher".

Porém, "acordou" bastante tarde,
Antes do seu, "Não", como alarde.

ADEUS 2017

Um ano, meramente banal.
A tantos outros, igual!
Do desejável, pouco chegou.
Sempre à margem de Cristo,
365 dias sem aquele registo
Do que queríamos e se sonhou ...

Foi um ano de contradições
Por boas e tão más razões.

Afoito,
aguardo o 2018!

À VOSSA SAÚDE !

Meu caro amigo
onde quer que estejas
vou brindar contigo
ao que mais desejas.

Seja qual for a bebida
saboreia com prazer.
Ela te é devida
porque gostas de viver!

Brindemos à vivência
com toda a fraternidade
e que a nossa existência
seja, prolongada realidade.

Também tu, minha amiga,
neste brinde, estás incluída!

GASTRONOMIA

Que nos pratos dos Portugueses
Constem por igual
Os sabores dos burgueses
E dos outros em geral.

Igualdade, seja tentada,
Para todos o bom manjar
E que não sobre mesmo nada.
Nunca convém estragar!

Porque, desperdício,
para alguns é já vício!

SERÁ PARA ESQUECER?

Deve ser para esquecer
o ano que está para morrer?
Nos pratos da balança,
males com sabor a fel,
desequilibraram o fiel,
ensombrando, a Esperança!

A PROPÓSITO ...

Se 2017 foi "saboroso"
que o seguinte seja melhor.
Com tempero, gostoso,
a dar requinte, ao sabor!

D. D. T.

Sustentou um "Império"
e agora é sustentado
pela mulher. A sério!
O que faz, ser descuidado!...

sábado, 30 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Indiquem um País tão igual
Aquele em que nós vivemos.
Que gastou, agora pelo Natal,
Tudo o que temos e não temos!

METÁFORA DA QUADRA

Uma pergunta a Jesus
Nesta Quadra do Natal:
Continuará a fazer jus,
Mascando, o habitual?

Mesmo a dormir nas palhinhas,
Sempre a dar ao "cardenho",
Com as hostes leoninas:
A gritar: "Ai se t'apanho"?!...

Parabéns!
Neste Natal,
foi Campeão em Portugal


RARÍSSIMAS

"Borrar a escrita"
poderá descrever,
o mal que lhe fica,
depois de bem-fazer!

MAIS VERGONHAS

Depois de se esforçarem tanto,
a exigir que pedíssemos facturas,
causam, um verdadeiro espanto,
as atitudes, de tais criaturas!

Querendo fugir ao IVA,
contrariando leis fiscais?
E com "jogada colectiva"?
Meus senhores, foi de mais!!

Tenham antes, honestidade,
pagando tudo o que devem,
em termos de fiscalidade.
Vígaros, de pouco servem!

"Amplo consenso"
É isso que vêm dizer?
Se soubessem o que penso,
De vergonha, iriam morrer!

THE BAD BOYS

Atacam nas barbas da Polícia,
Mesmo durante a luz do dia.
Surpreende que tal sevícia,
Atinja, tão grande ousadia.

E, porque leis que temos,
Até parece que os beneficia,
Há que esperar, pelo menos,
Que ocorra flagrante, em dia.

 Entretanto,
somam as diatribes do bando.

MAU EXEMPLO, VEM DE CIMA

Vive em Lisboa,
que coisa tão boa!
É deputada
e de Guimarães.
Terá, poucos bens,
pois recebe, mesada!

Mil, por deslocação.
Tão bom, não?!
O pior, é que a senhora,
casada com Ministro,
não vê, mal nisto!
Tal é, a nossa pachorra!!...

É DE MADURO!

Gostei de ler
e fiquei a saber:
Onde estarão os pernis?
Os porcos, esses em Caracas,
Revelam atitudes fracas.
Sou eu quem o diz!

PREVISÃO DE ANO NOVO

Aos "pândegos" da Assembleia,
Responderá o Senhor Presidente
Arquivando, a triste panaceia,
Com um veto, muito bem assente!

CIÊNCIA EM VIDA

Velho, tem ciência acumulada.
A que a vida lhe deu e dará.
Quando estiver de abalada,
Esse valor, consigo o levará.

PETIÇÃO DOS ADMIRADORES

Os casaquinhos do Goucha,
A "Património Nacional"!
O senhor, que não é trouxa
Merece, atenção especial.

BOM CONSELHO

Quem tem pressa
Por vezes tropeça.
Devagar, lá chegarás.
Ouve o que digo:
Não mereces castigo
Se fores, bom rapaz!

ECOS DA IMPRENSA

Portas, factura 30 mil,
Como consultor, Mota-Engil.
Para "eles", bons empregos,
Conseguidos de forma lícita?
A dúvida não é explicita
Nem expressa aos "labregos"!

ESCÓRIA

Ficará registado na história
Como sendo vulgar escória,
O chamado, "colarinho branco"
Que, valendo-se de alto cargo,
Roubou, sem qualquer embargo
E enriqueceu, como um Banco!

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Vai-se finando o velho ano.
O novo, está no horizonte.
Que nos cause pouco dano
Ou que nenhum se aponte!,

O LADO NEGATIVO

A sem vergonha
dos mandantes,
prossegue, bisonha,
tal como d'antes!

Fruto da democracia,
parideira do mal,
que desde, tal dia,
se tornou, desigual!

Como tudo é pago,
e eles se furtam,
à custa do desgraçado,
alegremente, exultam!

No que deu, a Revolução!
Para eles, absoluto sim!
Já a nós, isso não.
Tudo continua, ruim!

ELES SÃO OS TAIS

A tudo deitam a mão,
isentam-se dos impostos
e, mesmo apesar do senão
Não lhes sobram, gostos.

Ainda querem mais!
Para além do concedido,
julgam-se, uns "maiorais"
a manter o povo, contido!

Esperamos se faça justiça,
e, não peque, por preguiça!

O SUSTENTO

Serão 120, os milhões
a "sustentar" Partidos.
Com fracas prestações,
serão eles, merecidos?

Pouco fazem, ou mal,
as "argoladas" dão riso.
Estes filhos de Portugal
deveriam ganhar juízo!

Na sucessão dos episódios,
lá vamos somando os ódios!

SÃO TODOS A COMER

Como esperar do Governo,
a sua atenção à ingerência,
como a EDP, é estafermo?
e se faz pagar, com violência?

Sendo o Estado, ganhador,
daquilo que nos é tirado,
com facturas de alto valor,
o caso estará explicado!

Ao IVA de 23% por mês,
para desespero, do português!

ESCUDOS - EUROS

A estupidez
do Zé-português!
Filas intermináveis
para trocar notas antigas.
Manda-las às ortigas,
por não prestáveis.

Mas tiveram anos a fio ...
E só no fim, ali ao frio?!

O INTERRUPTOR

A "manigância" da eléctrica,
chega a ser, piadética!
Anuncia 0,2 de abaixamento
e a fartura, por ser tanta,
dá surpresa que espanta:
Afinal, haverá aumento!

E aí, a percentagem será de 2,5%

Dá para entender?
Sempre a pagar, até morrer?

Mudar de fornecedores?
Obrigado, meus senhores!...


SERÁ, NÃO SERÁ?

Nós, os cidadãos
que somos o Estado,
abrimos as mãos
e damos de beijado,
largos milhões aos Partidos.
A pergunta, pertinente:
será que são devidos,
a essa inútil gente?

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Simples mas brilhante estrela
Guiará, os Magos atá Belém.
Bem gostaríamos de tê-la
A orientar, o nosso bem ...

PERGUNTAS INOCENTES

Tantos Bispos e Cardeais
Não serão de mais?

da Costa para e Costa
porque ela gosta?

AUTOEUROPA - QUEM TOPA?

"Não vamos engolir
esse novo horário".
Atenção: último a rir
Nunca será o "otário"!

A LEI DO FINANCIAMENTO

Isentar os Partidos
do pagamento de IVA?
Mais um caso, dos "paridos",
em associação, nociva.

A dos senhores Deputados,
defensores do "el-Dorado",
sempre muito bem tratados
à custa do seu eleitorado.

Mas coloco a questão:
Que raio de País, o nosso?
Para "eles", o bom quinhão
e a nós, só resta o osso?!

O assunto mexe e aquece,
os debates entre todos.
Quem sabe, alguém não esquece
E os veta, com maus modos!

O ZÉ DA CARTOLA

O nosso Zé Povinho,
Não enfiará o barrete.
Já ganhou, juizinho,
Deixou de ser pobrete.

Que gosto vê-lo, agora
Com uma boa cartola,
A comemorar, na hora,
O que tiver, na sua tola!

Isso sim, será uma festa!
Ou a ideia ... não presta?!

Antevisão ao fim do ano.
Quantos, cairão no engano?

OS "PRENDADOS"

Muitas prendas oferecidas,
Umas curtas, outras compridas.
Feliz de quem as recebeu.
Segue-se o ritual das trocas´
E também das "beldrocas",
Como sempre aconteceu!

E OS OUTROS?

Doze dias de férias
Por alturas do Natal.
Num País de misérias,
Quem diz, "isto está mal"?

Falo dos Deputados.
Merecem, coitados.
São tão esforçados ...

A "SUJEIRA" DO MOMENTO

Pretendem não pagar,
Com leis por si criadas.
O que temos de sujeitar,
Com maldades veladas!

O tão mau exemplo
Vem do Parlamento.
Mas afinal, como é?
Eles não, e paga o Zé?!

Podem "encher o saco"
Sem descontar um pataco
E o autor da ousadia,
Escondido, em cobardia?

E a procissão vai no adro.
Esperem o que está guardado!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

O Menino, renascido
Receberá os Reis Magos.
Ritual, assim cumprido
E tão cheio de afagos!

E ENTÃO OS OUTROS?

Doze dias de férias
Por alturas do Natal.
Em país de misérias,
Quem dirá, isto está mal?
Falo dos Deputados.
Eles merecem, coitados"!
Tão esforçados ...

E os outros?
Ninguém ouve. São moucos!

RONALDOS & COMPANHIA

Ser, ou não ser preso,
Quem tem nome de peso?
Se a Justiça fosse imparcial,
A resposta seria, natural ...

Assim ...
Haja quem responda por mim.

VIVA O REGABOFE

Vivo em país de abastança
Onde tudo anima a dança,
Dos que podem e aproveitam.
As últimas, de tirar o chapéu,
Demonstram, ao povoléu,
A boa cama, onde se deitam.

Os que têm direito a isso,
Os tais muitos sem juízo
Que esbanjam à "tripa-forra",
Enquanto, quem muito chora
Pragueje, a toda a hora,
O seu desanimado, "porra"!

Cartolas no Réveillon,
Vejam só, que bom! ...
Uma invenção do Medina,
Que terá, o cofre cheio
E assim arranjou meio,
Alegrar, o menino e a menina!

E, outros "regabofes" escondidos ...
Por segredos, bem defendidos!

ELE É O MAIOR


Ele, na "Casa dos Segredos".
A cereja em cima do bolo,
No anunciar dos enredos ...
Vai ser, um enorme consolo!

E sessenta mil por mês,
farão do senhor, um burguês!

NO SECRETISMO DO ANTRO ...

Pela calada,
à porta fechada,
aumentam os cifrões
da sua conta.
É uma afronta!
Própria de figurões.

Uma excepção, à concordata,
da própria Oposição. Que "lata"!

Tratou-se da "engorda dos "Partidos"
E no "manjar", estiveram todos unidos.

POLÉMICA COM A "PADARIA"

Bolos-rei, no caixote do lixo.
Quem, um luxo não lhes chamaria?
Deles privados e tanto por isso,
Sentir uma triste, barriga vazia?

Para uns, fartura assim ...
Outros porém, com tão pouco.
É o Mundo, bem ruim.
E Cristo, parede estar mouco!

Desperdício alimentar,
De tudo o que se deita fora,
Quantas fomes iria matar,
Num dia, a qualquer hora?

MAS PORQUÊ FINANCIAR?

Financiamento dos Partidos.
Mas porque são concedidos?
Vivam com o sistema de quotas,
Pagas pelos vossos "associados"
E vejam assim, bem realizados,
Os prazeres dedicados a janotas!

SIM OU NÃO?

Acaso, não vos espanta,
A Santa Casa, investir na Banca?
E logo assim, tanto dinheiro ...
Que decerto até resolveria,
Tantos problemas, no dia a dia,
Dos que não têm mealheiro?

TRANSPARÊNCIA OBSCURA

Onde mora a transparência,
Nesse vosso acordo secreto,
Realizado sem a exigência
De acta, no seu concreto?!

ALERTA CM

Sempre em cima do acontecimento
Parece ser um dos lemas, CM.
Mas denuncio, o mau momento,
Quando a alma até me treme ...

Por ouvi-los falar de mais!
Uma maior contenção
E simplicidade, normais,
Vos daria, melhor atenção.

Ide por mim ...
Façam assim!

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Vivemos o passado Natal
Com a alegria, inteira,
De quem não esqueceu, o sinal
Que nos liga, à nossa Beira!

O QUE SE VÊ NA TV

"Polícia da Moda", grotesco.
Apontamento, tão banal,
A pedir de todos, o gesto:
Rápida mudança de Canal!

PORQUÊ?

"Linha de Saúde 24"
com chamada paga?
Fazer tal "gato-sapato",
Na cura de uma chaga?

Não entupir hospitais
e recorrer ao telefone,
é pedido dos maiorais
em atitude, bem conforme.

Mas terá de ser a pagar?
Isso, nos faz, protestar!

O NATAL DOS INFELIZES

"Há males que vêm por bem"
Por vezes, isso acontece.
Remediar não chega. Ir além,
Receber, tudo o que se merece!

Porque o sofrer tanto,
Com perdas sem recuperação,
Não chega, todo o pranto
Para sossegar, um coração.

É duro, o Inverno do momento.
Esperam na Primavera, o contento!

Simbolicamente, com o Presidente,
Todos dissemos: Presente!

REVISTA COR DE ROSA

A "Diva de Carnaxide"
anda triste, amargurada.
Acontece, a quem não divide,
uma vida bem programada.

Angústia de perder a guarda,
de quem não soube guardar.
Será uma dívida declarada.
Nunca se poderá queixar.

Soma e segue a vasta lista,
dos momentos, a granel.
É a vida de uma "artista",
No desempenho do seu papel.

ROMANCE SERÔDIO

Os filhos aprovam sempre
O novo romance do Presidente.
Pormenor de realçar,
Na escolha das beldades,
A diferença das idades,
Em relação, de pouco durar!.

Já apresentou a nova namorada.
Como as anteriores, muito prendada!

FESTA DO NATAL

Terminada a festa,
É ver o que lhes resta,
No saldo em carteira.
Quem muito gastou,
Além do que ganhou,
Decerto, fez asneira!

Virá agora o malparado
E nem sequer o ordenado
Dará para tapar o buraco.
Na era do consumismo,
Não se encara com realismo,
Esta verdade, que destaco!

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Natal, será quando eu quiser.
Agora, neste preciso momento!
E seja, quem for, ou vier,
Não me rouba, o encantamento!

UM MILAGRE NO NATAL

Nos lugares onde tudo ardeu
e o pouco, no "lume" se perdeu,
renascerá a Esperança, neste dia.
Porque hoje, é o Dia de Natal
e o Presidente de Portugal,
com um abraço, vos acaricia.

Tendo a crença de fiéis Cristãos,
todos nós vos damos as mãos,
no renascer das vossas vidas.
Tal como o Menino, recém-nascido,
Deus, decerto terá ouvido ...
E dará, as Suas Graças prometidas!

Será, como um Milagre de Natal
Nesse preciso lugar, de Portugal:

PEDRÓGÃO, o teremos no coração!

domingo, 24 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Esta noite, o Menino irá nascer
Como símbolo da Paz e do Amor
Que Deus seu Pai, por bem-querer
Fará dele, mensageiro e portador.

NATAL DA TRISTEZA

Quem tinha na casa um Paraíso
Que se transformou em Inferno,
Aguarda, que alguém de juízo,
Lhe possa alegrar, o Inverno!

ASSIM É

E então, é assim:
Formam par na Telenovela
E antes do seu fim,
Apaixonados, ele e ela!

Enquanto durar a relação,
Serão, o dito casal ideal.
Chega depois a desilusão
E surge, a separação final!

DUELOS DE CANTO

Quem mais "berrar"
Terá hipóteses de ganhar.
Parece ser esta, a chave
Dos concursos de canto.
Para mim, um espanto,
No ultrapassar, a Clave ...

O MOMENTO É DE NATAL

Natal de cinzas negras,
Alegrias trocadas por tristezas
Em cenários de tormento,
Aqueles, de certas gentes,
Irmãos, nossos parentes,
O sejam, neste momento!

sábado, 23 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Já soa a Natal!
Na música que ouvimos
E a alegria, natural
Que todos sentimos!

O HOMEM DOS CASAQUINHOS

Estava ali mesmo à mão,
Aquela revista, Nova Gente
E despertou-me a atenção.
Folheei-a, a modos, displicente.

De tudo, quanto nela li,
O que deixou deslumbrado,
Foi ver o Goucha, e sorri.
Estava tão bem encasacado! ...

Em tom de azul-celeste,
Com estrelinhas douradas ...
Caramba! Que bem ele veste!
Só de pessoas, privilegiadas!

DE TIRAR O CHAPÉU

"Não há aspirinas
Contra a poluição do Tejo".
Com palavras "pequeninas",
Foi de Ministro, o lampejo!

PÓS-FOGOS

Problemas com madeira ardida,
Por escoamento deficitário?
Há que encontrar a medida,
Porque, em caso contrário ...

O rastilho que ficará,
Novos incêndios, trará!

JUSTIÇA?

Foi onze vezes condenado
E nunca conseguiu ser preso.
Será, de ficar pasmado,
Ou ligeiramente, surpreso?!

POIS FAÇAMOS!

Se já estamos estabilizados
É chegado o momento de fazer.
Porque temos estado, "pasmados",
Sofremos, pelo imenso lazer!

PATENTESCO

Achei esta piada interessante:
"Governo, parece árvore geneológica".
A mando de governante,
A composição, tem lógica?!"

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Um Natal recatado,
Ambiente familiar,
É o mais desejado
Para comemorar.

AUTOEUROPA

Não cuspas no prato
Onde te servem a sopa
O desajuste, caricato
Pode derrotar a tropa!

DEFINIÇÃO

"Ilícito laboral".
Acusação formal,
Suspende a madame,
Da serena presença.
Não será, quem pensa
E outro nome, clame!

PREOCUPAÇÃO

Senhor Presidente
Abrande o movimento.
Tenha bem presente,
Queremo-lo, muito tempo.

FINALMENTE

Depois do caos instalado
Nos assaltos a Multibancos,
O Governo, já "acordado"
Acaba com os desmandos.

90 dias, novas medidas.
Logo se verá.
Quantos mais, destruídas?
O tempo, o dirá!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

É o Natal do perdão
Que devemos celebrar.
Na fé de um Cristão,
A todos sabe perdoar.

A VISITA DO PRESIDENTE

COSFA - OEIRAS

Senhor Presidente da República.

Bem-vindo seja, excelência,
a esta última residência,
onde procuramos a paz
e o sossego, merecidos,
pelos deveres, antes cumpridos,
na certeza de quem foi capaz!

Defensores da Pátria Amada,
o fomos, na hora da chamada
e quando se tornou necessário.
"Jurámos Bandeira", na convicção
duma entrega total à Nação.
Tal consta, no "Nosso Diário".

A excelência, pródiga de afectos,
visita hoje, subordinados dilectos,
como seu Comandante Supremo.
Afectivamente, retribuímos a gentileza
na saudável, gratificante certeza,
de que atingiremos, um pleno!

Confiamos, que zelará por nós,
na defesa de direitos merecidos
mas nem sempre concedidos,
pelo nosso, "Estatuto d'Avós"!

Também vos desejamos, "Santo Natal",
junto dos mais carenciados de Portugal.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Já temos o frio do Natal,
As prendas serão compradas
Se não vier qualquer mal,
Ou as contas, saírem furadas!

BOM SABOR

"Ano saborosamente bom".
Esta bela frase, exemplar,
Foi dita no melhor tom.
Qual a Ementa do jantar?

FRIO DE RACHAR

Os portugueses passam frio,
Nas suas casas sem conforto.
Ninguém aceita o desafio
De endireitar o que é torto!

Baixar o IVA da electridade
Seria mais que humano,
Evitando, a fria maldade
Que só nos provoca dano.

Ou baixar o preço total!
Sem taxas nem que tais,
Pois subtraem, no geral,
A quem escasseiam, cabedais.

Falo por minha experiência.
Construi casa, ao tempo,
Sacrificando toda a vivência,
Por desejo natural, a contento.

Instalei, convectores nos quartos,
Pensando do conforto da velhice
Mas a evidência dos factos,
Trouxe, uma enorme chatice!

Não ganho para os poder ligar,
Pagando facturas astronómicas.
Ficaram apenas ... a decorar,
Dadas as suas formas, anatómicas!


A brincar se dizem verdades
Mas ninguém sana as maldades.

VOLUNTÁRIOS À FORÇA?

A mudança do Infarmed, à revelia,
E dizem que vivemos em Democracia?
Já voltámos, ao tempo d'antigamente,
Tempo dos voluntários, à força?
Nem que a porca, o rabo torça,
Tenham mais respeito, p'la gente!

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Ao nascer, o Deus Menino
Trouxe consigo, paz e amor.
Pelo Mundo, foi peregrino,
Fez-se, Cristo o Redentor!

RASTILHO ACESO

Trump, reconhece Jerusalém
Como a capital de Israel.
Para o mal, não para bem,
O ódio, aumentará o fel.
Ele separa dois povos,
Com antagonismos antigos.
Não se aceitam os rogos
Para acordos, consentidos!

Renascerá a terrível Intifada?
Acordos de paz, adormecidos?

QUEM TEMOS?

Mas que país é este?
Não há ninguém que preste,
Ou roubalheira, é instituição,
Onde se amanham as classes
Recheadas de grandes ases,
Na arte da subtração.

Donos de tudo - fico sisudo
Raríssimas - Especialícimas ...
Governantes - Pior que d'antes,
Doutores,
Engenheiros,
Arquitetos,
Vergonha dos seus netos,
As ilustres classes sociais,
Na lista dos marginais?!
É de fugir! ...
Para onde?
Não me façam rir! ...

PORTUGAL PEQUENINO

Portugal, país pequenino,
Considerado o melhor destino
Para ser visitado, com gosto!
Vejam só que distinção,
A merecer, tanta admiração,
Desde manhã, ao sol-posto!

É muito bom que assim seja
E muita gente, venha e veja,
As boas realidades que temos.
Outras há, um tanto más.
Ninguém ainda foi capaz
De resolver, os sinais menos.

Que são, parte integrante
Do nosso maneirismo, constante.
Não criar grandes ralações,
Desde que tenhamos, o "nosso"!
Por vezes, nem passa de osso.
Mas não somos, de ambições! ...

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Das festas tradicionais
Que todos nós celebramos,
Em repetidos Natais,
Abençoados, nos julgamos!

DESCRÉDITO

Estou em fase de cepticismo,
Face ao triste realismo
Da nossa vida actual.
Já deixei de acreditar,
Porque não consigo aceitar,
Maldades, vindas em caudal.

Quem não estiver distraído
Decerto, concorda comigo.
O egoísmo, subiu tão alto ...
A ganância, desceu tão baixo.
Todos na procura do tacho!
Em mim, mora o sobressalto!

O BOLO PERFEITO

Só faltas mesmo a cereja
A encimar o bolo!
Que a Justiça se veja
E nos dê, bom consolo!
Também a malandragem
Deverá ser comedida,
Com vigor e coragem,
Na segurança, devida!

Então,
subireis, na consideração!

VOLTAR A ACONTECER

Voltar a acontecer,
Um mal, não anulado?
O que se poderá dizer
Se não, criticar o culpado?

Aldeias, assim perdidas,
O ficarão, para sempre,
Nunca serão esquecidas,
As mortes, da sua gente!

JÁ É VÍCIO

Decorre o filme. Silêncio.
Intervalo. Do escuro, à luz.
Clarificado o ambiente,
A maioria daquela gente,
Lança mão, ao telemóvel.
E toda a sala, iluminada
Por tantos pequenos ecrãs,
Numa estupidez, declarada!

É o vício do século!

THE VOICE

Catarina,
porque "berra" tanto,
a menina?
Nessa apresentação,
a sua elegância, notória,
perde, parte da graça,
pela voz, contraditória!
Modere, o tom
e verá melhorar, o dom.

Fala a exigência,
de alguém com experiência!

domingo, 17 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Abençoada a Graça,
O Menino irá nascer,
Nesta quadra que passa
E nos dá, tanto prazer.

SER OU NÃO SER

"Não é por uma gambas
e dois vestidos, que vou fugir"!
Talvez por bailar sambas
e no Brasil, tanto sorrir ...

Senhora, ganhe juízo!
Já tem o dente do siso?

AZÊDAS

Nomeiam os amigalhaços
Que não têm competência.
Surgem depois, embaraços
A macular, a sua vigência.

DIZERES RESPONSÁVEIS

Pois, dizem-se tranquilos,
apesar das trapalhadas,
com pesadelos aos quilos!
O que seria, às toneladas?!

Andavam todos "enrolados"
E isso seria natural?
Ninguém teme seus pecados
Neste risonho, Portugal?

O DESCRÉDITO

A "Raríssimas", é agora
Um lavar de roupa suja.
E, em tão má hora,
Talvez algo mais, surja.

Para já, o descrédito,
A nível internacional,
Manchando o crédito,
Do nome de Portugal.

Somos uns "infelizes"
Agindo como petizes ...

MODEREM OS GASTOS

Na preparação do Natal,
Cresce a azáfama natural
Conducente com a festa.
Mas, tenhamos cuidado
Porque, do muito gastado,
Do pouco, nada nos resta!

IDEIA BEM SIMPLES

Quem lhe concedeu aval
Para, com alta recreação,
Estabelecer uma capital,
Numa estrangeira Nação?

Jerusalém, só de Israel
Porque não do Universo?
Era como, sopa de mel,
Na discórdia do processo.

Pensem nisso, as cabeças
De todo o Mundo Cristão.
À inteligência, peçam meças
Para resolver, a questão.

Dois Estados
Uma só capital.
Mesmo zangados,
Direitos, por igual!

ISTO, SÓ VISTO

Empresários falidos
A viajar em primeira?
Causa-me pruridos,
Toda esta bandalheira.

Sou leitor compulsivo
Leio tudo com prazer
Procuro sempre motivo
Para nunca deixar de ler

Um ano tão "saboroso"
Para o nosso Portugal.
Por vezes, bolo rançoso,
Acaba por saber mal

Andará fora da realidade,
A autora de Raríssimas.
É bem triste na verdade,
Passar, às vulgaríssimas.

E com distinta lata
Exigir, indemnização?
Se pessoa cordata,
Pediria antes, perdão!

sábado, 16 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

O Menino veio ao Mundo
Para dos dar tanta Alegria,
Calando o Mal profundo
Que nesse tempo existia.

"BOCAS DO CENTRO"

Quando surge uma desgraça,
O Primeiro, estará fora!
A oposição, assim ameaça,
Com critica, em cima da hora.

É mágica da governação,
Esta de marcar viagens,
Antevendo, a má situação?
Estão criadas, novas imagens!

Coincidências?
Não, para tais inteligências! ...

FARTURA

Abençoada a "fartura"
Que teremos na factura
Da, caríssima electricidade.
A percentagem da descida,
Por ser, tão reduzida,
Não apagará, a maldade!

UM PAÍS LIMPO

Portugal já não é "lixo"
Temos então, país asseado.
Convém mantê-lo, fixo,
Jamais, emporcalhado!

MODEREM OS GASTOS

Na preparação do Natal
Cresce, a azáfama natural,
Conducente com a festa.
Mas tenham muito cuidado
Porque o demais, gastado,
Do pouco ... nada lhes resta!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Uma estrela, apenas,
Indicou a boa direção.
Mas há almas pequenas
Que, duvidam da razão.

BOAS PRÁTICAS

Oeiras, repetiu um momento especial:
No conceito de elevado espírito Cristão,
Partilhou, o agradável "Almoço de Natal"
Com os residentes, em alegre comunhão!

PASSAGEM DE MODELOS

Vestir, esfarrapado
Só por mera vaidade,
Ofende o necessitado,
Desejoso de Caridade!

MAIS UMA VEZ O 760

Os vendilhões do Templo
Foram banidos por Cristo.
Aqui, por mal e lamento,
Ninguém acaba com isto?!

RARIDADES

A demasiada vaidade
De uma mulher, vulgar,
Pôs em causa, a realidade
De Instituição, exemplar!

Trata-se de "Rarissímas"
Que é apenas, caso raro.
Alvo de várias sevícias
E o prejuízo, pode ser caro.

Pessoa de fraco nível,
Comprometeu, tanta gente!
Pergunta-se, como possível?
Falta de fiscalização, vigente?

Anda por aí, tudo "à balda".
Não se punem os visados
E o descalabro se salda,
A pagar, por não culpados!

HÁ QUE REPENSAR

A escolha das sumidades
Que formam um Governo,
Têm as suas validades,
Na cor política. É o termo.

Não interessa a competência
E as  provas estão à vista,
Na acentuada frequência...
A situação, deve ser revista!

Ou então,
jamais haverá solução!

O MAL EVITÁVEL ACONTECEU

Não leram os compêndios,
Da ancestral sabedoria popular
Que alertava ao pós-incêndios ...
E agora? Quando irão actuar?

Os maus efeitos são visíveis;
Rios conspurcados com detritos
Que rolam pelos desníveis.
Está à vista. Estamos ditos!

Ninguém pensou no assunto?
Mantiveram fechado o bestunto?
Agora, irão aturar as Autarquias,
A quem compete sanar, arrelias?!

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Até à eternidade,
A música de Natal
Permanece na verdade
Que a torna imortal!

SURDO, CEGO E MUDO

Não sabe, nem viu,
Até mesmo, desconhece?
Mas alguém, descobriu
E então, o que acontece?

A vergonha declarada,
Do senhor responsável
Que tem a boca fechada,
De forma, lamentável!

E continua.
Ninguém o manda prá rua!

TÃO SIMPLES, ASSIM ...

Não é a prenda que conta.
Por vezes, basta um sorriso
E em mim, logo desponta,
Tudo aquilo de que preciso

MEDIDA EM ESTUDO

Obrigar Postos de Abastecimento
A vender, bilhas de gás,
Tentando com tal procedimento
Baixar os preços? Quem é capaz?

Até causa riso ...
Tenham juízo!
Estabeleçam, o justo
E livrem-nos, do susto!

À MESMA MESA

Os Governos, são grupos familiares
Que se sentam à mesma mesa
Para discutir, os bons lugares
Consoante, o grau de esperteza!

Competência?
Não é exigência!

À DERIVA

Este país, anda perdido
Em nebulosos compadrios
Como pecador convertido,
Esperando novos desafios!

FALHA NAS FISCALIZAÇÕES

Pagar a peso de ouro,
Com o nosso tesouro
E não fiscalizam?
O que fazem, então?
Só gozam bom serão
E nunca se penalizam?!

É aos jornalistas
que compete, dar nas vistas?

SÓ?

Incêndios devastadores
Com imensos prejuízos
Causam aos seus autores
Penas pequenas, nos Juizos.

Porquê?
Logo se vê!...

DO MAIS AO MENOS

Para nos sacar impostos,
São rápidos e na hora
Exercer, uma fiscalização,
Levará, tempo e demora!


ABASTANÇA

É tudo deles e da família,
De, amigalhaços, também!
Um bom beber, chá de tília
Que lhes sabe, tão bem! ...

Se esmiuçarem a questão,
decerto me darão razão!

E faltando a competência,
o que acontece, à excelência?
Nada!
Denúncia arquivada!

TENTAR ESQUECER

Guardar na gaveta,
Denúncias apresentadas
É uma atitude obsoleta
A modos, desgovernada!

TRAPALHADAS

As trapalhadas dos Governos
Quando são denunciadas,
Recebem, suaves termos
Por parte dos outros lados.

É que, telhados de vidraça,
São comuns nas bancadas
E não teria nenhuma graça
O troco, das palhaçadas!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Conheço as várias tradições
Que se repetem pelo Natal
Nos encontros de Beirões
Irmanados no bom "sinal"!

ATENÇÃO; PERIGO!

"Autoeuropa
à beira do abismo"!
E quem não topa,
nefasto malabarismo?!

OUTRO MAU ACONTECIMENTO

Temos défice de honestidade
Só assim se compreenderá
O crescente da realidade
Que más imagens, nos dá!

Senhores prestigiados,
Com estatuto de "excelência",
Cometerem tais pecados,
Manchando a sua existência?

Cada dia um caso novo?
Até quando, tal estorvo?

BÁRRIO, ENCERRADO

Foi preciso haver morte
Para encerrar discoteca,
Por tráfico a dar o mote.
Muito erra quem peca!

E só agora, o desnorte?
Já antes, daquela morte ...

MAU PRESÁGIO

Garante de sábados pagos,
Com salários a dobrar.
Mesmo assim, há embargos
E não querem pactuar

E são tantos. Muitos centos,
No continuado rejeitar.
Não esperam bons momentos ...
Quem sabe, irão chorar?!

Porque no mundo actual
Há quem deseje o mal ...

VERGONHA

O currículo, não indicia
Que moral define candidato.
Depois, chega a "azia"
E mais um caso, caricato.

Assim era, antigamente.
Hoje para não variar,
A "genial" classe dirigente,
Só pensa no bem-estar.

Vem depois a vergonha
Da demissão forçada.
E aquela pessoa risonha
Não acontece mais nada!

Fotografias em Copacabana,
Retiraram alguma fama ...

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Jerusalém, "Terra Santa",
Onde o ódio também mora
E a mim tanto espanta,
Milagre que tarda na hora!

E ESTA?

Minha mulher,
Tem "corpo Danone"!
Acredite quem quiser,
Assim dito e conforme.
Numa prova de roupa,
Em loja de gente fina,
A empregada, não poupa,
Elogios que a defina!

Em boa verdade,
Aos 80, não acusa a idade!

CONJECTURAS

Governo "tapa-buracos"
Que não programe futuro
Revela dirigentes fracos
Só colhem, fruto maduro!

Investigação aterradora
Revela, Portugal pequenino
Que no tempo da "tal senhora",
Permitia desviar menino!

"Vigilância musculada
garante festas seguras".
Ou seja, levarão porrada,
Todas as más criaturas!

CITANDOI

"Partir é morrer um pouco".
Nas minhas três partidas,
Senti saudades como louco,
Em vidas, não vividas.

MALES DE OUTRORA

Por não prover às necessidades
O Estado partilha das ilegalidades
Quanto aos imensos infantários
Que nasceram como nabal à chuva!
Em anos de muito boa uva
Para os seus beneficiários!

Agora, surgem os problemas
E as dores de cabeça, não pequenas!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Que todo o bem do Natal
Se reparta, igualmente
E faça reverter o mal
A quem maldade sente.

FINALMENTE!

"Acordou" a Procuradoria!
Quer eficácia e capacidade
Para acabar com a "sangria"
Dos Multibancos. Um tanto tarde ...

Ao fim de 154 assaltos,
já basta de sobressaltos!

CONFISSÃO

Acredita! Falo a sério.
Foste o meu amor primeiro
É a palavra do Silvério
Bem honesta, por inteiro!

COMO SERIA?

Como é que a respectiva tutela
Resolveria o sensível problema
Se um infectado, com Legionella,
Exigisse, indeminização e pena?

Ao hospital, onde contraiu,
A bacteria indesejada?
Se limpo entrou e sujo saiu,
Tendo a culpa sido provada?

Alguém já pensou nisso?
Pedir ajustes, em Juízo?

TURISMO

Não matem a galinha d'ovos de ouro.
Preservem muito bem esse tesouro
Que é, simplesmente o nosso Turismo.
Pensem, sobretudo nos dias feriados,
Quando se mantêm os museus fechados,
Ou se promovem greves, com sadismo!

domingo, 10 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Enquanto Dezembro durar
E porque é tão especial
Peço â Musa para inspirar
A minha poesia de Natal.

SOBRE RODAS ...


Autoeuropa
ameaça deslocalizar.
Quem "comanda a tropa"
deve parar e pensar.
Se o desemprego estabiliza
Há que manter cuidado.
Neste Mundo tudo desliza,
Na chamada, "Hora do Diabo"!

ESBANJAMENTOS

O Governo gasta milhões
Em ajuizados pareceres.
Num país de pobretões
Gastam os poucos haveres.

Pedir parecer a outros
Revela a cruel tristeza
De que os nossos doutos
Vivem todos na incerteza.

Mas pagos,
como de primeira grandeza!

MÁ VIZINHANÇA

Nem bom casamento
Nem a pura água.
Cresce o desalento
Aumenta a mágoa.

E Portugal deixa!
Ninguém se queixa?

ANSIEDADE

Esta minha ansiedade
Reside no querer fazer
Aquilo que pela idade
Não poderá acontecer.
E o que será? Mistério.
Nem eu próprio o sei!
Mas este velho, Silvério,
Mantém, "a marca de lei"!

NATAL DE MENINOS POBRES

Sinto na alma
o repicar de sinos
quando na calma
recordo os meninos
que fomos então
felizes com migalhas
vivendo o serão
na espera das vitualhas
próprias da Consoada.
Momentos de encanto.
O muito era nada
mas sem pranto.
Prenda que se pedia
lá estava presente
como numa magia
tornada ciente.
Era pobre
tal como nós.
Não havia mais ...
além da ternura de avós
e muito amor dos pais.
Que melhor pelo Natal
alguém podia ansiar?

Seja este tão igual
e nos faça recordar ...

"Neste Lugar Onde Nasci".

sábado, 9 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Não há magia que sobre
Na tradição do Natal.
Do mais rico ao pobre,
A celebração é universal!

NATAL DOS SACRIFICADOS

Simplesmente, ignorados!
Desde sempre, marginalizados,
Os Vossos Filhos do Interior.
E nem um terrível incêndio,
Alterou o errado compêndio,
Em que estuda, grande senhor! ...

Com Governo, pouco contam,
Tantos os erros que se apontam!...
De Vós Senhor, o desejado milagre,
Que com graças Cortarás o mal
Das desigualdades em Portugal.
Ditai Senhor, a Vossa Vontade!

Ao que deveria ser de urgência,
Se lhes pede, infinita paciência.
Não basta, a uma alma sofrida.
Agora que o Natal se aproxima,
Nada nem ninguém os ensina,
A lição que a todos é devida?

Façam um exame à consciência.
Acordem! A bem da decência!

No fausto do vosso Natal,
Quantos, estarão passando mal?

LUCRO PARA ALGUNS

Incêndios, a dar lucro imediato,
Aos mercadores de madeira.
Quem ficou sem comida no prato,
Receber o devido? Não há maneira!

A CRIANÇA QUE FUI

Vive em mim uma criança
Que ainda tem na lembrança,
Os seus Natais do transacto.
Sentir aquela imensa alegria,
De ter a prenda que se pedia,
Ali à nossa espera, no sapato!...

O MADEIRO DE NATAL

Nos meus tempos de menino,
O madeiro que aquecia Jesus,
Tinha um preceito d' ensino
E a ele se fazia, continuado jus.

Cortado à força de braços
Por quem iria às "sortes",
Não provocava embaraços.
Os rapazes eram fortes!

Hoje, além em Penamacor,
O volume é de tal porte
Que só à força de tractor
Se consegue, o transporte!

Ao rever tal situação,
Que ainda se mantém,
Estou a recordar a tradição
Para todo o nosso bem!

SILÊNCIO ESTRANHO

Respeito porque não falas.
Silêncio que será consequência,
Do que estranhamente, calas,
Tendo eu, responsável inerência?

A pergunta fica no ar,
Até que te dignes, falar!

OS NÚMEROS

175 caixas destruídas,
Dois milhões já furtados,
Bancas e polícias distraídas
E não agarram os culpados?

É A QUE TEMOS

"Justiça, arquiva 86 por cento
do colarinho branco"
Confirmado assim, o lamento
Que tenho denunciado, tanto!

MAUS SINAIS

O senhor Primeiro-Ministro,
Já começa a ficar malvisto.
São tantos os erros grosseiros,
No percurso da "geringonça",
Que qualquer pessoa sonsa,
Consegue prever, aguaceiros!

TAMBÉM ESTA EXCELÊNCIA?

O "dono de toda a advocacia"
Também já está na calha?
No aumento de tanta porcaria
Que tudo e todos emporcalha?

Com esse sorriso de sonsa Madona
E o seu sonante nome, assim à tona?

"AFTER HOURS"

Se muitas, são já as horas
De funcionarem as discotecas,
Ainda há licenças promissoras
Para que fiquem, mais abertas?

Até altas horas da manhã?
Aumentar assim o consumo
E o natural crescer do afã,
Aliado aquele tal fumo ...

Daí, o que poderá advir?
Escaramuças e desordem
Que chegam a matar e ferir.
Sabemos, como "elas mordem"!

Então, resolvam lá isso!
Há vida, para alem das discotecas.
Rever horários, é preciso
Para atingir, melhores metas!

O que cobram nos impostos
Não paga, tantos desgostos!

EXEMPLOS DE TORMENTOS

Os meses de Junho e Outubro,
Dois meses, ditos infernais
Que deixaram o país ao rubro
Com prejuízos anormais ...

RESPONSÁVEIS

O que esperamos, afinal
Para dar alguma alegria,
Agora, nas Festas do Natal
A quem tudo perdeu, no dia?

Ninguém me responde.
É a vergonha que os esconde!

VERDADE ÀS CLARAS

Pagamos impostos sobre impostos,
Há velhos que morrem, dispostos
A poupar na conta da luz.
Este, é o país, infelizmente real,
Onde vivo, tem nome, Portugal
E cujo mal, esse ninguém reduz!

Morre-se, inalando monóxido de carbono!
Senhores, "não há paciência de corno ..."!

DIREITOS & DEVERES

Não ser, totalmente tolerante
É um dos meus defeitos.
Dize-lo, aqui e neste instante,
Provo que tenho, direitos!

PORQUE SERÁ?

Porque será que tais raparigas,
Todas tão boas "como o milho",
Se despem, com duas cantigas,
E só nos provocam ... sarilho?

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Elevada a Padroeira,
Por El-Rei de Portugal,
Santa que ficou herdeira,
Da vitalícia coroa nacional.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Ao celebrar o Menino
Renascido pelo Natal
Que nos fique o ensino
E esqueçamos, o mal.

NATAL ANTIGO

Nos joelhos, moldava-se as filhós
Que se frigiam em lume de chão.
Preceitos herdados de avós,
Bem conservados, desde então!

"Neste Lugar Onde Nasci"

CALA-TE, BOCA

"Aumentam os transportes,
o pão e Centeno em Bruxelas".
Baixa as cristas, não t'importes,
Também deixaste mazelas!

Jerusalém,
capital de Israel?
Será um bem
ou amargo sabor a fel?

SEMPRE O LUCRO

Contratos feitos à medida
Dos fulaninhos contratados
São uma má contrapartida,
E nós, sempre os lesados!

EXPLOSÕES

Ao fim de muitos assaltos,
Lá tomaram boas medidas,
Prevenindo, sobressaltos,
Além das notas, perdidas.

Coincidências?
Após assalto, à porta das excelências?!

PERGUNTAR SEM OFENDER

"Palavra dada
é palavra honrada".
Haverá, a ousadia
De o dizer de novo,
ao incrédulo povo,
que nele não votaria?

ATÉ O NATAL MUDOU

Como tudo está mudado!
Esquecemos o Menino Jesus...
Agora, é tudo mais enfeitado
E iluminado, com muita luz.

Antes, apenas uma estrela,
A guiar os Reis Magos.
Quem me dera voltar a vê-la,
Como símbolo, de afagos.

Traduzidos nos presentes,
Ouro, incenso e mirra!
Até esses, já ausentes ...
Tudo, a mudança nos tira.

Agora, é a festa comercial,
Uma febre contagiosa
Que marca o nosso Natal,
Longe da prática religiosa.

Perdido o conforto espiritual,
Cada um, de diversa maneira,
Comemora o seu Natal,
Sofrendo, de grave cegueira!

VIVER A VIDA

Gosto muito da minha vida.
Pena, ela já ser tão comprida,
Na distância do tempo.
A vivo, bem a meu modo,
Preenchendo, o seu todo,
Sem lamúrias de lamento"

SOU ASSIM! ...

Derramo palavras em torrente.
Deveria ser mais paciente
E pensar, medir a escrita!...
Sou assim, peço desculpa.
Será que alguém indulta,
Esta minha grande desdita?!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Temos o Natal à porta
Que prendas irei receber?
O seu valor não importa,
Agradeço, o que vier.

PENSAR O NATAL

E poucas palavras bastam
Para descrever o encanto
Que hoje em nada se afastam
De como era ... e era tanto!

Riqueza, pouca que se tinha
Para a noite tão especial,
Assim vivida em Sarnadinha,
No passar da noite de Natal.

O madeiro, em alta chama,
Ardendo no largo da aldeia,
Era presença, antes da cama.
Imagem que guardo na ideia.

Pela tarde, o cheiro dos fritos,
Rabanadas, fatias, filhós,
A sobremesa dos ditos,
Feita com ciência d'avós!

A ceia, a todos juntava
Em volta do lume de chão.
Antes, o terço se rezava,
Abençoando a tradição.

Assistir à Missa do Galo,
Após caminhada, já tarde,
Sentir a fé, como um regalo,
Na Senhora da Piedade ...

No regresso, nova paragem,
Junto ao madeiro que ardia
Para ganhar alguma coragem,
Dado o frio que se sentia.

Assim aquecidos, a deita
No tosco colchão de palha.
Cada qual melhor se ajeita.
Todos conforme, ninguém ralha!

Em sobressalto, os ganapos,
Mal dormiam na Noite Santa,
Sonhando ver, nos sapatos,
A prenda que tanto encanta.

... era o acreditar no Menino,
Ingenuidade que assim defino.

"Neste Lugar Onde Nasci"


NATAL POBRE

O anunciado Natal,
Com a sua abastança,
Nada terá de igual.
Aos que tive, em criança.

O tão simples brinquedo,
Aguardado em ansiedade,
Era tido como um segredo
Do pobre, por caridade.

Mas valia uma riqueza,
Vinda do Deus Menino.
Assim era, na certeza
Dada por pais, com mimo.

Depois, o alvoroço na rua.
O mostrar da nossa prenda.
"Esta a minha, mostra a tua"!
Entre amigos, sem contenda.

Éramos felizes com pouco
E os brinquedos, eternos.
No actual mundo louco,
Os meninos geram infernos!

Custam fortunas aos pais
Nas exigências mimadas.
Até têm prendas a mais
Para além das desejadas.

No meu tempo, qualquer petiz,
Com bem pouco, era feliz!

"Neste Lugar Onde Nasci"




ANDAM A DORMIR?

O Rio Cávado, está coberto
de jacintos de água.
E não houve um esperto
a antecipar-se, à mágoa?

Nasceram de repente,
de um dia para o outro?
A minha alma sente,
que anda tudo louco!

Eliminados, dia após dia,
o problema era resolvido!
Ou será, pura fantasia,
o aviso, aqui contido?

E PORQUE NÃO?

Dessalinizar,
água do mar.
A solução,
parcial,
do mal.
na ocasião!

MAIS UMA!

"Assalto à bomba
em prédio de ministros!
O gangue, até zomba
E aumenta, os riscos.

Onde estava a vigilância,
na circunstância?
Pagamos a segurança
e continua, "a dança?"

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Ser pequenino, quem dera
Para reviver antigo Natal
E ficar, em ansiosa espera,
Da desejada prenda maternal...

CENAS REPETIDAS

Chega a ser hipocrisia,
Ao que assistimos, dia após dia.
Valores, assim definidos,
Elevados a tão alto expoente
E, génio esquecido, ausente?
Conceitos, algo invertidos!

NÃO CHOVE

Queremos a terra molhada.
Chover, não fará mal à uva
Pois ela já foi vindimada.
Mas quando virá a chuva?!

GRANDES OBRAS

Até estremeço, só de pensar,
Quando falam de investimentos.
E, se elevado for o seu valor,
Piores são, os pressentimentos.
É que eles, trazem consigo,
Novas "rendas" a suportar
E tanta falta de juízo,
Sei bem, quem irá pagar.
Eu e tantos outros "inquilinos",
Nem tidos nem achados,
Tratados como parvos asininos,
Para ficar-mos, bem tramados!

NATAL ANTIGO

O Natal de antigamente,
Tinha o Presépio, apenas.
Mas ficava bem contente,
Com alegrias pequenas.

Inventaram, o "Pai-Natal"
Por artes de consumo.
Mas nada, já é igual!
Por mim, o que presumo.

Também, árvore natalícia,
Seja de pinho, ou um abeto,
É invenção com malícia,
De alguém muito esperto!

Mas nada se lhe compara,
Ao antigo Presépio, singelo.
Era, como uma obra rara,
Feito por nós ... tão belo!...

Barro, musgo e palhinha,
Dados pela "mãe-Natureza".
Até moldávamos a vaquinha,
Com uma certa beleza! ...

Presépio assim, era feito por nós,
Com ajuda dos pais e dos avós!


MORRER DE FRIO

É uma triste realidade.
Do sol que nos assola,
No apuro da verdade,
Ele próprio, não consola.

Morrer de frio em Portugal!
Na vasta Europa do Norte,
Ninguém sofre tanto mal.
Maioria, escapa à morte.

Deus, distribui por igual,
O frio, conforme a manta.
Mas quem nos dá o aval?
Tanta indiferença, espanta!

Aos políticos, insensíveis,
Um reparo, à letargia:
Tentem ajustar os fusíveis.
Criem, acessível energia!

A que dê, aos pobres, calor,
Igual ao dos ricos do Planeta.
Todos temos o mesmo valor.
Quer esta verdade se converta!

"Neste Lugar Onde Nasci" (Esboço)




segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Os amigos nunca se esquecem
Nesta Quadra tão particular
Nossos votos, muito merecem.
Nós, bem gostamos de os dar!

UNS E OUTROS

No momento em que se venera
Um guitarrista da era moderna,
Comparem o que hoje se esmera.
E os de ontem, quem hiberna?

UMA HONRA

Centeno com Feliz Natal,
Será, responsável, a dobrar.
Que pense bem em Portugal.
Os outros, podem esperar!

Quando os tais opositores,
Com seus risos alvares,
Lhe negavam os valores,
Ele seduziu, outros pares.

Com aquele tímido sorriso,
Envergonhou os imbecis
Que lhe ralavam o juízo.
A Europa, bem o quis!

Neste momento já eleito,
Parabéns, pelo seu feito!

domingo, 3 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Quando penso no Natal,
Vêm á ideia as filhós,
Como aquelas, sem igual,
Feitas por minhas avós!

1º. DE DEZEMBRO

Gozei o feriado, com sabor,
Após interregnos de estupidez.
Relembrei o passado valor,
De quem foi bom Português!

COMPARATIVOS

Falando de "futebóis"

Um árbitro, erra
e aqui d'el Rei,
cai o céu e a Terra,
não há justiça nem lei.

Um avançado, falha
de baliza escancarada
E ninguém lhe ralha?
É comparação, ajustada?

O Morega, pediu desculpa
após o seu "mea-culpa"
e tudo, logo ali, ficou sanado,
mesmo tanto ter fahado.

O Futebol ... é tramado!

PALAVRA DE MINISTRO

O combate aos fogos
Assente na prevenção.
Terá ouvido, meus rogos
Ou recebeu, uma benção?!

QUEM SABE?

Será que Centeno, continuará
A maledicência do anterior,
Ou algo para melhor, virá
Para além, do que foi, pior?

Amanhã se saberá.
Sim ou não, ganhará?

APOIADO COM APLAUSO

"Setubal retira as antenas
sem uso, dos telhados".
Ideias assim,pequenas,
Só trazem bons resultados.

Exemplos, a ser copiados.

IMAGEM ...

E ainda faltará realizar
a "grandiosa homenagem"
Com o Presidente a apoiar!
Esta é, uma actual imagem ...

QUE SORTE!

Minha casa, meu castelo
Onde vive uma Rainha
Que me trata com desvêlo.
Sorte, é saber que é minha!

QUEM PODE ACREDITAR?

Um mau fulano, suspeito,
Tem suspensas, quatro penas.
Quais os doutores de Direito
Que originaram, tais cenas?

VIDA A DOIS

Ambos na casa dos oitenta
E lá continuamos casados.
A quem a vida lamenta,
Deixamos bons recados:
Deixai-vos de fantasias!
Vivam em dupla tolerância.
Esta vida, são dois dias,
O resto, não tem importância!

sábado, 2 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Já aí temos Dezembro,
Com ele virá o Natal
E o "Menino" que lembro.
Não há outro mês igual!

BENZA-NOS DEUS

Até onde as sevícias,
Neste país de atrasados,
Se agridem os polícias
Devidamente fardados?

RIR É SAUDÁVEL

Rir, é sinal de alegria.
Dá saúde, a baixo custo
Mas também há quem ria
E meta medo, ao susto!

É o chamado riso forçado,
Tão em voga nestes dias
E quando assim, mal usado,
Só nos provoca, agonias!

Também, o riso d'hienas
Aquele que tenta conquistar
As mentes mais pequenas
E com isso, tentar lucrar.

Para mim, fora os prós,
"Muito riso, pouco siso".
Já diziam os nossos avós.
Portanto, muito juízo!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

QUADRA DO DIA

Durante trinta e um dias
Neste mesmíssimo espaço,
Só vos descreverei alegrias.
Promessa, que agora faço!

QUADRAS NA RESTAURAÇÃO

Como prenda de Natal,,
Mudar assim, o Infarmed?
Irá saber muito mal
A quem diz, que não cede!

Comprometido o fabrico
Do novo Wolkswagen?
Poderá parar no "penico"
O que hoje, traz vantagem!

Deixou de ser um desporto
Transformou-se em guerra.
Hoje, no jogo do Porto,
Uma multidão, já berra!

Que vergonha nacional!...
A de certos "grandes senhores",
Terem, Registo Criminal,
Apesar dos seus louvores!

Quando bates, por bem,
Mais eu gosto de ti.
Palmadinhas de mãe
Ne sequer as senti!

Cuidado com o sol d'inverno
Sabe bem mas faz mal,
É como o calor do Inferno,
Porque esse, não é normal.

OBRAS PÚBLICAS

Fazer muitas obras, é bom!
E até dá, gorda comissão.
Mas a coisa, muda de tom,
Quando da sua manutenção.

Deixar estragar, à vontade,
Porque o bem, já lá mora,
Pois, na natural precaridade,
Muitas mais obras, na hora!

Semore a encher!...
É assim, o "parecer"!

2018

Anunciadas com pompa
As boas notícias em conta.
Mas tenhamos muito cuidado!
Há sempre desfavor, o senão ...
Já anunciam o aumento do pão!
Lá fica tudo e de novo, "lixado".

É que logo a seguir.
Outros aumentos irão surgir!

HAJA DECÊNCIA

Corrijam a vergonhosa
Taxação da rede eléctrica.
A prática é bem danosa
Para gente, "pindérica"!

Pobres a sofrer com frio,
Porque ligar aquecimento,
É um constante desafio,
Ao escasso rendimento?

Energia, das mais caras da Europa?
Estamos fartos de toda esta "tropa"!

INQUILINOS

Andamos a pagar "rendas"
Criadas por negociatas
Que são, ricas prendas
Para os grandes magnatas.

Mas ninguém pede opinião
Ao pobre do "Zé-pagante".
Decidido pelos donos da Nação
Que levam a deles, avante!

Os valores, tão elevados,
Ao longo de gerações
E todos nós, os coitados,
A pagar, as prestações.

Vencidas, mensalmente
Em taxas, somadas entre si,
Com nomes que esperta gente,
Inventa, enquanto sorri!

Um novo hospital em Lisboa?
Vamos ver. A renda não será boa!

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Relatórios elaborados
E deles não dar conhecimento,
Ou contêm maus recados,
Ou não terão valimento.

O FOSSO

É cada vez maior
O fosso que se criou
Entre os mandantes na hora
E de quem neles votou.

Culpa não é de quem elege
Mas de quem deturpa o sinal.
Mais vale ser um herege,
Do que Cristão, com mal.

25 DE NOVEMBRO

Aniversário com saudação,
Ao final do célebre PREC.
Três partidos, disseram não.
Há sempre quem peque!

TAXADO, MANSALMENTE

Pagar muito mais de taxas
Do que o próprio consumo,
São atitudes reles, rascas,
As que defino, em resumo.

É na factura da luz
Que o maior mal se traduz.

O VALOR DAS EXPORTAÇÕES

"Exportamos os crânios",
Perdendo a sua valia.
Modos não consentâneos,
Comprovam, a rebaldaria.
Nela se centra o país.
Ao mandar, bons embora,
Ficando com os maus de raiz,
Os que nos levam à penhora.

Se "emigrar", o Centeno,
quem poderá ficar sereno?

INCOMFORMISMOS

Qualquer cidadão normal
que conduza o seu carro,
terá de ter, uma credencial
que o "segure", claro!

Bem assim, inspeção em dia.
A falta destes pressupostos
poderá dar grande arrelia.
Ficaremos mal dispostos.

Então, as Forças da Ordem,
Sem Seguro nem Inspeção?!
Soubessem, como "elas mordem"
Teríamos multas, com perdão!

CASO A ÁGUA FALTE ...

Eu, não dou "ponto sem nó"!
Se duvidarem, vejam só:
Falando na falta de água,
Fui optimista ao afirmar
Que ela nunca iria faltar.
Tentei dissipar a mágoa.

É que tenho presente,
Antiga viagem a São Vicente.
Diligentes, os cabo-verdianos,
Resolveram o seu problema
E da forma mais prática, serena,
Resolveram no mar, os danos.

DESSALINIZAÇÃO!...
Vejam só, o palavrão.

Nós, com tanto mar
Teremos de nos preocupar?

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

O tempo não passa, avança.
Quem passa somos nós.
Ainda ontem, criança,
Hoje já somos avós!

AVARIAS NA GERINGONÇA

Com falta de pressão
A máquina vai rolando.
Algumas falhas na direção.
O manómetro vai avisando ...

O "bloco", mal oleado,
Já apresenta fissuras.
Ao condutor, dado recado:
Não crie mais amarguras!

O outro pisca da esquerda,
Não dá sinais de desgraçado.
Mas se for caso e ceda ...
Teremos o caldo entornado!

GASTAR À FARTA

Poupar na farinha
para gastar no farelo?
A frase não é minha.
Pertence a antigo prelo.

Vem "a talho de foice",
Por saber que o Governo
Sem que ninguém o "ouçe"
Não olha ao meio termo.

E vai de gastar em viagens,
Uma tal "pipa de massa"
Que daria melhores imagens
Para ocultar, a desgraça!

E segundo os anais ...
para o ano, ainda será mais!

SO FALTA CANONIZAR

Pelo que acabei de ler
Em jornal de grande tiragem,
Só faltava mesmo acontecer
Que se desse, tal viragem.

Aquele preso em Monsanto,
Arguido de crimes horríveis,
Poderá passar a Santo,
Neste "reino dos impossíveis"!

É de benzer,
ou para esquecer?!

INDEMNIZAÇÕES

As indemnizações a pagar
Não custeiam uma só vida.
São a tentativa de relegar,
Missão, muito mal cumprida.

Pagador, será o Estado,
Todos nós, os abonadores.
Sem culpas no mal gerado,
Outros, foram causadores.

E para esses, qual o castigo?
Estará no esquecimento?
Não faz qualquer sentido,
Ficar por saldar, sofrimento!

Sem condenação,
Nunca encerrará, esta questão!

terça-feira, 28 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Quando estou sozinho, canto.
Forma de estar acompanhado
Às vezes, até eu me espanto,
Por tão bem, ter cantado!

NÃO AO FECHO DAS TORNEIRAS

Os espanhóis fecham a torneira
E nós morreremos, na seca?
Toca a resolver tudo à maneira
Ou castigo, a quem tanto peca!

Pedimos ao Senhor do Ambiente
Que seja bem intransigente!

TEJO INTERNACIONAL

Como um esgoto de Madrid,
Parte do nosso Rio Tejo,
Transporta, desde ali,
A porcaria que não desejo.

Como  cidadão português,
Exijo que o meu Governo,
Se deixe de omissos porquês
E resolva, sem meio termo!

Se o Tejo é internacional
Que ambas as partes, aufiram,
Todo o bom e o natural.
Vergonhoso, o que nos tiram!

Senhores Ministros eleitos
Zelem pelos nossos direitos!

NÃO APLAUDO

Se eu fosse um "paspalho"
Contratado para esse trabalho,
Perguntaria, ao Primeiro,
Se não bastou a jantarada
Para comemorar a caminhada?
Para quê, gastar mais dinheiro?

Fazer perguntas ao Governo
Com respostas de bom termo?
Seria um circo de Natal
A distrair, os basbaques,
Ou masoquismo, "quando bates",
A pancada não sabe mal?

Do que vocês inventam ...
...os incrédulos, lamentam!

REMOQUES

As "eléctricas" a dar choque
E com fractura no "bloco",
Uma geringonça, a reboque,
Nem sequer lhe dá troco.

Transferir o que está bem,
Qual a verdadeira razão?
Quem é pobre e nada tem
Vê nisso, o mal sem perdão.

Uma geringonça partilhada
E com o "bloco" partido
Terá a viagem azarada
Sem o conserto devido.

Dar pouco com uma mão
E com a outra ir tirar,
Como no aumento do pão?
Não dá para acreditar!

Divergências na Energia
Já contestam o andamento.
Geringonça, com avaria?
Atenção ao mau momento!

O Governo não honrou
A sua palavra dada.
Quem assim falou?
A Mariana Mortágua!

Para mim, sendo iguais
"Levam todos para tabaco"
Quando me provocam ais
É na escrita que os ataco!

HONRADEZ

Uma palavra dada
é palavra honrada.
No caso da Energia,
parece haver discrepância.
A menos que a importância,
Esteja ausente, no dia!

A NOVELA CONTINUA

Intenção, decisão?
Que confusão!
Mas a intenção decidida,
Assim, do pé p'rá mão,
Virá a dar razão,
A quem desaprova a medida!

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Detesto as moscas
Mas cada vez há mais
Porque, obras toscas,
Criam dejectos, normais.

REMEXENDO NAS CINZAS

Ah! Ainda havia o retardante ...
Que não foi usado naquele instante
Por ser demasiado caro!
Tanto, como tudo o que ardeu?
Só mesmo crânio de "fariseu"
Ou estúpido, "animal raro"!

RECORDANDO

Fui de novo à minha aldeia
Levando comigo a ideia
De lá ir, lavar a alma,
Como tem acontecido.
Mas desta vez, mal sofrido,
Até me tirou a calma ...

Uma obra mal orientada,
A dar transtorno na passada,
Logo ali, em Alvaiade!
E dos fogos, o que dizer?
Senti uma raiva a crescer
No constactar, a verdade.

Não faltou à sua promessa
A Edilidade, que na pressa,
Reconstrói casa à "Ti-Aldina",
Porque queimada pelo "lume".
O prometido se assume,
No que boa prática, ensina.

Ali perto, morou a avó Conceição.
Aproveitei, passar na ocasião,
E pensar, enrugando a testa,
Como teria sido possível
Naquela casinha, visível ...
Criar, sete filhos, em festa?!

Dos sete, seis com longa vida.
Mistérios, de família bem unida!



VERDADES AMARGAS

Dois submarinos ancorados
Nas docas do Alfeite.
Olhem que bons resultados.
Não há quem os rejeite?

Deitar trancas à porta
Quando o mal já entrou?
Quem tão pouco s'importa
É certo que muito errou.

Poucos os fundos, ou nada
Agora, dinheiro p'ra tudo.
Mas que grande palhaçada,
Ou um jogo de faz-tudo?

Foi chuva de pouca dura
O sol voltou a brilhar
Este mal de tanta secura
Prejuízo nos irá dar.

LAMENTO ...

Lamento a vossa pobreza
Que chega a ser miséria.
Com tantos adjectivos,
Vós sois tão comedidos...
"Em cima da mesa"...
"E sobre essa matéria"?

Só ? Até mete dó!

domingo, 26 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Aí temos, moda nova
A dos homens barbudos.
Alguns, com má prova,
Parecem, "faz-tudos"!

É DE BRADAR

Outra a dar que pensar:
Pagar, telecomunicações
Sem as poder utilizar,
Queimadas, em más ocasiões.

É de causar indignação
E só poderá vingar
Se um vulgar "ladrão".
Impuser, "tem de pagar"!

Anda tudo num "laréu".
Nesta caso, culpam a Meo.

MUNDO LOUCO

As desigualdades existem
Desde que o mundo foi criado.
Os pobres mal resistem
Com tão fraco ordenado!

Já os donos da riqueza,
Ainda acham ter pouco
E vai de tirar à pobreza!
Este mundo está louco!

BLACK FRIDAY

Pressupõe, um dia.
Isso, até eu sei!
Mas prolongar mania?
Aqui, d'el-Rei!

CARIDADE

Aumentam, os milionários
E no aproximar do Natal,
Peço a esses beneficiários
Que se lembrem dos demais ...
Os pobres deste país,
Onde impera o tudo ou nada.
Porque não, de um petiz,
Que esteja carente, na Quadra?!

sábado, 25 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA (1967)

Como se não bastassem,
As misérias do presente,
Agora, em Reportagem
As cheias, d'antigamente!

A PALAVRA PRESIDENCIAL

"É bom que o Governo
tenha presente
uma série de metas".
Palavra do Presidente.
Não há meio termo,
portanto, não comprometas!

HIPÓCRITAS

Quando marcam o ponto
E tentam encontrar
Forma justa, de pronto,
Para evitar conflitos
E guerras injustas,
Eles, os senhores ditos,
Fabricantes das "fustas"...

Não há guerra sem armas
Nem armas sem guerras!
Como anular os "karmas",
Na hipocrisia que encerras?!

RECADO

Pensem, antes de mal agir.
Se não, daí virá o retrocesso
Do que fazem, a "dormir"
E não se obtém, sucesso.

Descentralizar, se registe,
Será preencher um lugar
Onde pouco ou nada existe.
Deixem-se, só de divagar!

QUE BENESSE!

Corrida ao abastecimento!
A gasolina irá baixar,
O,5 em litro e ao momento.
Alguém poderá acreditar?!

Que palhaçada é esta?
Tal prática será igual,
Ou só a estupidez resta,
Neste pobre, Portugal?

Estes constantes deslizes,
Acontecem n'outros países?

BENS ARDIDOS

Quem perdeu a residência
Nos incêndios devastadores
Não receberá clemência
Por parte dos senhores?

Pagará IMI, do perdido?
Não quero sequer pensar
Que um bem, ardido,
Ainda tenha de pagar! ...

Esclareçam, por favor.
Nem ouso acreditar...
E peço a Nosso Senhor
Que vos faça, pensar!

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Finalmente, a chuva prometida!
Com ela, somam os acidentes,
De muita chapa batida,
Por faltas imprevidentes!

LEIS POUCO JUSTAS

Quando lhes dá jeito
Haverá continuidade
A um mal já antes feito.
Não será, novidade!

Então, revogar porquê
Se o cofre, recheado
No acumulado se vê?
Nada deve ser mudado!

No continuar
É sempre a somar!

MAU PENSAR

Mal de quem pensa
Que o mundo é sua pertença.
Mas há tantos assim! ...
Olham só o seu umbigo
E mesmo que haja perigo,
Julgam-se, nunca ter fim!

É TÃO SIMPLES!

"Onde há fumo
pode haver lume"!

Com tal frase se assume
Uma ideia de prevenção.
Deixar o brando costume
E atacar, sem contenção!

Assim queiram os mandantes
No cortar grandes males
E nada será como d'antes,
Em, "Maria não te rales"!


O DESPERTAR DE ÁFRICA

África saiu da letargia.
De repente, quem diria?!
Dois grandes dizem adeus
Às ditaduras que criaram.
Quantas vidas sacrificaram
Nos seus mandatos, ateus?

Será o começo de um fim?
Nada mais ficará assim?
É que há mais ditaduras.
Milhões de sacrificados
Para que senhores enfeudados,
Vivam, como más criaturas!

África parece acordar
E todos devemos ajudar!

QUADRAS EM TARDE DE CHUVA

O mundo está mudado
E quem o mudou assim
Por isso será culpado.
Não me culpem a mim.

Três vezes nove
Vinte e sete
Vai ver se chove
Antes que seque.

Escrevo que me desunho
É forma de estar vivo
Quero deixar testemunho
Nunca ficarei inactivo.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Chorar o leite derramado
Não o repõe no vasilhame
Tal como caldo entornado
Não volta a quem o chame!

MAIS ALFINETADAS

Lisboa e Porto, apenas,
O resto será paisagem?
Não nos criem mais penas
Alterem já, a mensagem!

Já  lá vai esse mau tempo,
Da Guia de Marcha, na hora.
Qualquer tipo, em desalento,
Era mandado para fora ...

Um foguete mal lançado
Pode originar algo sério.
Decretar, o mal pensado
Só alimenta, o mistério.

Me perdoe a excelência
Duvidar da inteligência,
Pela medida, sem urgência
Com laivos de negligência.

ALFINETADAS

Polícias tão corruptos
Espalham terror na noite
Com tratamentos brutos.
E ainda há quem se afoite?

ESTRANHAS IMAGENS

A imagem é tão desusada! ...
Encher barragem à mangueira,
Em terra seca e gretada ...
Não vejo ser boa maneira!

QUANTAS SÃO?

A conjugar o verbo, "Encher"
Quantas temos no Parlamento?
A chamada, Deputada/Mulher
Silenciada, a todo o momento?

INFARMED NA BERRA

Como não receberam o "bolo"
Criou-se o gesto, assim tolo
De oferecer, um rebuçado.
Saiu, "o tiro pela culatra",
Ao gerar uma tal bravata
Que não trará, bom resultado.

Medida sensata do "Goberno"!
Pela boa e notória pronúncia
Que anuncia este termo,
É fácil adivinhar, a denúncia!

E porque terá de ser o Porto
E não, Castelo Branco?
Isto anda mesmo tão torto ...
Que só nos aumenta o pranto!

TRANSFERÊNCIA

E porquê para o Norte
Se no meio reside a virtude?
Há cidades com má sorte
A estranhar, a atitude!

DESCENTRALIZAÇÃO

Para mim, descentralizar,
Seria em serviços a deslocar
Mas para outras cidades.
Aquelas mais necessitadas
Que continuam, marginalizadas.
Deixem-se de ambiguidades!

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Sai menos da coelheira
Aquele tão esperto rapaz
Mas continua, asneira,
Tudo o que diz, ou faz.

JUÍZOS

Campeões das penas suspensas
Título que crio e faz pensar.
Quem dita essas sentenças,
Terá mesmo, um bom julgar?

Com tanta suspensão
Para que servirá, a prisão?

PROVEITOSA MUDANÇA?

A sede do Infarmed
Vai mudar para o Porto.
Explicação que se pede:
Porquê? Fico absorto!

Terá mau desempenho
A justificar o motivo?
O espanto é tamanho,
Neste incrédulo nativo.

Tal deslocação, acarreta
Decerto, grande despesa
Para se atingir a meta,
Aumentando, a estranheza.

Justificação válida, qual?
Alguém a ouviu por aí,
Ou é apenas, caso banal
E apenas o Porto, sorri?

Aos funcionários de Lisboa
O que lhes irá acontecer?
Não deve ser coisa boa!
Cá estaremos para ver.

Mudanças sem nexo,
Deixam o país, perplexo!


terça-feira, 21 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

"Não é possível pôr
o relógio a andar para trás".
Pois bem, meu senhor.
E o despertar, lhe apraz?!

OUTRA FORMA DE ENGANAR

O senhor não ouve bem?
Ora pois, aqui tem!
Aparelho revolucionário.
O enviaremos, gratuitamente,
Como amostra, convincente
À sua aprovação de "otário".

Liga o oitocentos e tal,
Paga o valor acrescentado
E nós, somando no geral,
Garantimos, bom ordenado!

É para surdos, sim senhor!
E a amostra, não tem valor.

A NOTÍCIA

Charles Manson

"Morreu o bicho,
acabou a peçonha"!
Noticiar lixo,
Será vergonha!

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

O aviso já foi lançado.
Há que esquecer o passado
E pensar bem no futuro.
O clima está a mudar.
Prevenir e não remediar,
Temos de sair do escuro.

Haverá escassez de água?
O admitamos, com mágoa
Mas deitemos mão à obra.
Como resolver o problema,
Nós, uma Nação pequena,
Cuja riqueza não sobra?

Com imaginação fértil
E o engenho de quem somos.
Não permitir o estéril,
Inteligência, com assomos!

Já começaram a pensar,
Na tanta água do "nosso mar"?!

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Dia Universal da Criança.
Tantas por aí, abandonadas,
Tão carentes de Esperança
E só hoje são lembradas?

ESFRIADAS AS CINZAS ...

Engravatados e bem-postos
Visitam os lugares queimados,
Avaliando os bens depostos
Dos nossos mais sacrificados.

O contraste é tão irreal ...
Confunde a mente humana,
Que sentiu em si, o mal,
No calor d'intensa chama!

Porquê, assim trajados
No marcar tal diferença?
Os pobres e desabonados,
Não têm, a vossa crença!

CONVITE

Acérrimo defensor
da causa pública,
o ilustre Senhor,
Presidente da República,
devia olhar o Tejo
com sentido analítico.
Vê-lo, como eu vejo
e no seu jeito típico,
"puxar as orelhas"
a quem tal merece.
Aqueles aselhas,
a quem o dever esquece!

Professor Marcelo
Dê o peito!...
Queremos vê-lo,
analisar o rio, no leito!

POBRE RIO TEJO

Será que somos incapazes
De impedir os transvases
Que diminuem o caudal
Do nosso maior rio?
Teremos tanta falta de brio?
Tentem, remediar este mal!

Venha até nós, bom caudal!

O GOSTO PELO PODER

Qual será a clarividência
Da envelhecida excelência
Para governar o seu país?
É teimosia da insanidade
Que mantém tal sumidade.
Desculpem, a quem o diz.

No Zimbabwe,
Assim é!

domingo, 19 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Mais um dia sem chuva
Neste país já desigual.
Ainda se vindima uva
E tão perto do Natal!

PORQUÊ?

As medidas brilhantes
Que agora evoca,
Porque não as teve antes,
Quando fez parte da tropa?

Se esteve no "poleiro"
Porque não levantou a crista?
Não deixou, o Primeiro,
Ou não constava da lista?

A minha insistência
é igual à sua irreverência!

BEM NO ALTO

A F.A., a vigiar lá no alto,
Evitando novo sobressalto.
Em curso, a prevenção,
Há tanto tempo desejada.
Antes foi subestimada
E daí, a tanta devastação!

Há que continuar.
lá no ar, a vigiar!

NÃO ENTENDO

Os assédios estão na moda.
Em cada dia nova prova.
Não entendo, sinceramente!
Com tanta mulher disponível
Porque querer a impossível?
O mundo está mesmo doente!...

PALAVRA DE MINISTRO

"Não irá faltar a água
em qualquer torneira".
Sentiria grande mágoa.
A previsão, é certeira?

FINALMENTE

Lá foram tomadas medidas
Contra assaltos a Multibancos.
De facto, já eram excedidas,
As maldades, em tantos!

A falta de tintagem,
Dá proveito às malandragem!

"O DESERTO DA ECOLOGIA"

Mais uma satisfação,
Pelo que li neste artigo.
Foi a minha sugestão
Em tempo, já antigo.

Construir as barragens,
Evitando viver com miragens!

sábado, 18 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Cada dia nova quadra
Uma quadra em cada dia
É bem fértil a minha lavra
Na sua pequena valia.

PORQUE NÃO

E se não fosse o Alqueva,
Já pensaram na desgraça?
Seria bem maior com certeza!
Será que a mensagem passa?

E porque não, outras mais,
Mesmo de menor dimensão?
Calariam certos e doridos ais
Que se ouvem, na ocasião.

A minha voz não é ouvida
Mas há tanta água perdida!

SOMAM E SEGUEM

Empresas criadas à socapa
Avaliadas por ex-governantes
E protegidas por densa capa
Trazem encargos, constantes.

Quem os paga, somos nós,
Alheios ao mal, assim feito.
Tratados como uns "totós"
"Embarcando", a preceito!

Contratos, bem redigidos,
A favor de quem os faz
Deixam-nos mais reduzidos.
Só ganha, o "capataz"!

"Generg"
Por este nome, se enxergue ...

COMO E PORQUÊ

À mesa do café, irei ler
As notícias diárias.
Ficarei, então a saber,
Novidades, muitas e várias!

Admito começar a função
Que me leva a escrever,
Diariamente, sem senão,
O quanto me apraz dizer.

Meu blogue é "alimentado"
Em jeito de várias fatias.
Por vezes em tom desbocado,
No "Poeta Todos os Dias"!

O OPTIMISTA

Diz as coisas a sorrir
Com ar tão prazenteiro
Que até parece usufruir
De benesses, por inteiro!

Falo do Senhor Primeiro,
Optimista compulsivo.
Porém, o ser galhofeiro
Nem sempre é bem sucedido!

A sucessão sucessiva
Dos maus acontecimentos
Criam, de forma lesiva
Muitos constrangimentos!

OUTRAS VERDADES

A notória falta de água
Revela, a descoberto,
O que virá, com mágoa
Em pleno céu aberto!

Não prever o futuro
No comodismo presente
Só nos dará "pão duro".
Que, ao alerta se atente!

E se não houvesse Alqueva?
Já pensaram na desgraça?
Seria bem maior com certeza!
Será que a mensagem passa?

É cada vez mais cedo
Que se inicia o Natal.
Abreviado, desassossego
Que à carteira, faz mal!

Bem alimentado, o "animal"!
Pudera! Não lhe custava.
Na roubalheira habitual
Era o Zé, quem pagava!

PURA VERDADE

Se a tua conta prescreve
Por falta de cobertura
Não penses ser na greve
Que resolves a amargura!

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

As amizades desfeitas
Por divergências políticas
Revelam mentes imperfeitas
Em causas, "paralíticas"!

NOVOS RELATOS

Os crimes dos Multibancos
Continuam sem solução.
Somam e já são tantos,
O que me traz, confusão.

Será medida prevista
Para acabar tal serviço?
Não encontram pista
Que lhes dê sumiço?

Interesse dos Bancos,
Para nos levar aos balcões
E com leis de tamancos,
Criarem novas comissões?

É que, francamente,
começo a ficar "doente"!

AINDA, PEDRÓGÃO

Ficou bem documentado
O facto, tão desleixado,
Como se encarou o problema.
Três focos, indiciavam lume
E bastaria no que se presume,
Ataque imediato, como lema.

Não aconteceu e depois se viu,
tudo o que o fogo consumiu!

À MESA DE CAFÉ

"Unidos" em boa presença
Diária e sempre matinal,
Frequentador, é o que pensa,
De modo tão simples, natural.

Criada esta ideia,
aqui mesmo, em Leceia.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Maior o número dos "artistas"
Dos mais variados quadrantes,
Todos a dar, nas más vistas,
Por corrupções, aviltantes!

FUNÇÃO PÚBLICA

São todos, "filhos do Estado",
Desiguais no modo tratado.
Alguns, pobres parentes.
Mais descriminados, porquê?
A distinção que se vê,
Porque há Sindicatos diferentes?

Valha-nos o Santo Cristo!
Porque acontece isto?

PROFESSORES EM GREVE

Consideram-se roubados
E dentro da sua razão
Deveriam ser culpados
Quem teve papel de ladrão!

TÃO SIMPLES, ASSIM?

Uns rapazes "tecnológicos",
provaram, por meios lógicos,
como é fácil e precioso,
detectar fogos à distância,
observando, na circunstância.
Não deixa de ser curioso.
É que são apenas estudantes
mas nada têm de ignorantes
e apoiados pelo Instituto,
desenvolveram boa prática,
estabelecendo uma táctica,
registada, ao minuto!
Na comodidade de uma sala,
a rapaziada se instala.
Câmaras bem direcionadas,
cobrem vasta extensão,
gravando na ocasião,
o registo, em coordenadas!
É, um "ovo de Colombo",
a causar algum assombro.

Agora, o que irão fazer,
com o seu belo esquema?
Se ficar perdido, dará pena.
Quem me poderá esclarecer?
Para já, com aprumos,
parabéns ao Professor e alunos!

O "Caso Pedrógão", na ocasião,
Bem registado, lhes dá razão!

MULTIBANCOS

E os gangs à solta?
Já causa revolta!
Jornal ensina como fazer
Para explodir o sistema.
Até dá, imensa pena.
Alguém, poderá aprender ...

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Cresce a corrupção
A todos os níveis.
Até faz impressão ...
Como, são possíveis?

FADO DA DESGRAÇA

Uma desgraça não vem só
E quando mal acompanhada
Aumenta em muito o dó,
Em cantilena, desgraçada!

Tivemos o país ardido
E a chuva que não vem,
Corrupção, mal sentido
E o Mal a vencer o Bem!

Polícias a serem espancados,
Sem cobertura judicial,
Banquetes mal programados,
Como acontecimento, banal!

Cantamos o "Fado da Desgraça"
Em ruas sem segurança
E quem manda, lá disfarça,
Com palavras de confiança!

À beira-mar plantado,
Somos país ... desabonado!

TODOS POR PORTUGAL

Admirável, o povo solidário,
Obtendo o que não tem o erário:
Ajuda a quem mais precisa!
De qualquer forma ou feitio,
Mesmo através de um desafio,
Do futebol, que se organiza!

PROMESSAS A SORRIR

Não faças promessas
Que nunca irás cumprir.
Sobretudo não esqueças:
Promete, sempre a sorrir!

Assim, pagarás a dobrar,
O bem, material, claro!
Mas nada custa a dar,
Bom exemplo, tão raro!

PÓS INCÊNDIOS

... e o que fazem os galegos?
Resolvem tudo de imediato!
Por cá, alguns, tipo "labregos",
Aguardam o final do relato!

Não há paciência
Para tanta sonolência!

"FOLEIRICES"

"Sinto-me sempre sensual".
Mas que falta de modéstia!
O dito fica-lhe tão mal ...
Dignidade? Nem réstia!

É uma das tais ...
Menos que mais!

BAIXAR AS CRISTAS

Agora que tudo exigem
Porque tal não criaram,
Quando o deixaram virgem
Enquanto nos governaram?

Pregar como o Frei Tomás?
Só de gente, incapaz!

terça-feira, 14 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Estou no derradeiro percurso
Da minha estadia na vida.
No fim, que não tem recurso,
A tenho sentido, bem vivida!

SE ...

Se eu fosse o responsável
Teria a ideia louvável
De mandar redigir
O "Plano Nacional da Água"!
Desperdiçada, com mágoa,
Não vejo, um bom agir!

Corre por aí, anualmente
Num desperdício infindo.
Tenham tento, minha gente!
É uma "riqueza", fugindo! ...

VOU A ESPANHA, JÁ VOLTO

Ir a Espanha para abastecer
É o que agora está a dar.
Todo o que o puder fazer
Muito terá a ganhar!

Não entendo a diferença,
Ninguém a explica bem.
Havendo, escassa tença,
Poupar, só nos convém!

Essa tal descrita, União,
Sempre me obrigou a sentir
Que expectável razão,
A todos fizesse sorrir!...

Mas com estas anomalias
Quem poderá ter alegrias?

ÁGUA, UM BEM ESSENCIAL

No ciclo da água, em questão
Deverá constar, mas a sério,
A sua recolha e retenção.
Não vejo qualquer mistério.

Vejo sim, a indiferença,
Passividade em demasia.
Parece não haver diferença,
Faltar a água, algum dia.

Digam o quiserem
Mas se nada fizerem ...

E CONTINUA ...

Desta vez
foram três.
Multibancos assaltados.
A Judiciária investiga
Mas não há medida ...
Facilmente, são roubados!

UM INFERNO

É a "Floresta do Inferno"
Onde será sempre Inverno,
Escuro, agreste, em nostalgia ...
Recordar o que foi e é agora
Desde aquela fatídica hora,
Naquele malfadado dia! ...

É doloroso saber
Que ninguém, tal fosse prever!

O QUE EU ACHO

Poema publicado,
Logo esquecido.
Mas verso terminado
Deverá ser lido!

SUCESSÃO DE DANOS

É o suceder de notícias más!
Voltou o susto da Legionella.
Caso de vigilância contumaz,
Agora que a vida era tão bela?

Acaba um susto, outro vem.
Até parece haver maldição.
Quem sabe, bruxedo, pois bem,
Alguém deseja mal à Nação!...

Porque já falaram no Diabo
E há muitos à solta, por aí,
Um, muito bem disfarçado,
Como o Demo ... até sorri!

SENHOR POLÍTICO

Diga-me, honestamente,
o que já fez,
a bem da nossa gente,
neste espaço Português?
A que Círculo remonta
e qual o seu apoio,
ou o apena, faz de conta,
separando, trigo de joio?
É que, apenas o vejo,
bocejando na Assembleia.
Onde devia, não o almejo,
na cidade ou na aldeia.

Que belo emprego o seu!
Não direi trabalho
Porque nele, nunca mexeu.
Faz calos, "dar ao malho"!

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

E que tal, um piquenique
No Cemitério dos Prazeres?
Será que muito mal fique?
Dizei-me, vossos pareceres!

DOENÇA DO SONO?

Se não "dormissem" tanto,
Já teriam tido o tempo,
Para revogar, o desencanto,
Do mau antigo momento.

Analisar as leis da "coelheira",
Uma a uma sem vacilar
E deitá-las à lixeira,
Um bom sítio, onde ficar!

Evitariam a chalaça,
Neste momento que passa!

OFENSIVO?

O Panteão Nacional
A servir jantaradas?
Só não parecerá mal
Às mentes, quadradas!

Com culpas no cartório,
Os que agora criticam,
Facto indigno e notório.
Eles, nada dignificam!

Até criaram, lista de preços,
À boa maneira, dos burgessos!

CARTAZES A REMOVER

Continuam ainda "plantados"
Em enormíssimos cartazes,
Alguns dos eleitos nomeados
E todos eles, bons rapazes.

São os tais das eleições
E que nada, ganharam
Mas, quais ilustres figurões,
Ainda não os arredaram!

Palavras sejam revistas,
As da sua grande mentora.
Aquela, a das altas cristas,
A tão ilustre, doutora!...

Disse, em certa altura,
Que todos os iria retirar.
E então, excelsa criatura,
Qual o mal que a fez parar?!

Irão ficar assim, cativos
Na sua eterna presença,
Como mal dos Partidos
Que é, o da indiferença?!

ANEDÓTICO

Não passa de uma anedota
Mas tem a sua piada.
É grave, o mal que se nota,
Não sentir a terra molhada.

E dizia então o senhor:

"Como não chove, ao tempo,
Irá tudo por água abaixo".
Cá por mim, não comento
Mas certa graça lhe acho!

MAU DE SE VER

Segundo julgo saber
Há armas que não matam.
Imobilizam, o mal fazer.
Então, porque não sacam?!

Ver polícia maltratado
Com assomos de selvagem
E uma colega, ali ao lado
Sem agir, com coragem?

Não sei o que vos dizer
Mas fiquei mal disposto.
A cena, tão má de se ver:
Polícia, assim deposto?!

INVULGAR

Um senhor do PSD
A elogiar o Centeno?
Tão pouco, tal se vê.
Merece, aplauso pleno!

REVOGAÇÃO, JÁ !

Agir quando vem o mal?
Talvez, procedimento errado.
Há que mudar o mau aval
Às leis feitas no passado.

Evitariam, o descalabro
De jantares à luz da vela
Em majestoso candelabro
Nesta triste, "boa-vai-ela"!

VULGARIDADES

Da boca de um "leão"
Saiu um rugido idiota.
Tão grave provocação
Afinal, o que denota?

Que o Futebol mete dó
Com tais pessoas assim
Vulgares, apenas tão só,
Irão ter um mau fim! ...


QUANDO ...

Quando os processos pendentes
Tiverem o seu desfecho final
Passarei ao  "Reino dos Crentes".
Agora, vivo em dúvida ocasional.

FICAM TÃO MAL! ...

Certos Ministros, barbudos
Até nos provocam, susto!
Lá porque têm canudos,
Barbear, dará muito custo?

A DÚVIDA

Falam que há desemprego
Mas sucedem-se os pedidos
Para colmatar desassossego
E não são correspondidos.

Afinal, há ou não há?
Responda, quem o saberá!

JUSTIÇA ÀS AVESSAS

Tudo virado do avesso:
Polícia ao bater em ladrão
Terá à perna, um processo.
Ao contrário, vem  perdão!

domingo, 12 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Olha a castanhinha
A crescer no souto
Assada, quentinha,
Vai saber a pouco!

CARTAZES DE PROPAGANDA

Levantou as suas cristas
Após o fim das eleições
E para dar nas vistas,
Deu um ar, nas Televisões.
A recolher cartazes
Da sua candidatura
Que mostram os rapazes
Da genial criatura.
Foi só p'rá fotografia
No deleitoso momento.
Não teve a cortesia
De completar. Lamento.
Em Oeiras, os capazes
De aparência centrista,
Continuam, nos cartazes
A ensombrar, a vista!

Se a preguiça não vos tolhe,
Quando é que os recolhe?

CORRUPÇÃO NA F.A.

Há quem engrandece
E quem envergonhe a classe.
A estes, não se agradece.
Deviam esconder a face.

A culpa tem valor mais
Quando envolve Generais!

NOSTÁLGICO

O doce arrulhar das rolas
à tarde pelos pinhais ...
por maldades tolas,
não o ouvirei, jamais!
Os pinheiros queimados
roubaram o pousio.
Cessaram os trinados
cantados a fio ...
Acrescentar à pobreza,
este sinal negativo
que tirou tanta beleza
a este pobre nativo!

NA BERLINDA

Críticas à Proteção Civil
Assentam na falta de meios.
Argumentos mais que mil.
Esqueçamos os rodeios,

O reparo que lhe faço
Visa antes, a prevenção.
Agiram de jeito madraço,
Sem laivos de atenção.

Com o fogo declarado
E tardiamente combatido,
Ganhou sempre o Diabo
No muito que ficou ardido.

Pensem, tornem a pensar ...
Vale mais prevenir do que remediar!


INCOMPETENTES

Tão flagrantes incompetências
Nas mais variadas excelências,
Bem pagos para bem melhor fazer,
Mostra desinteresse dos senhores,
A que se sobrepõem, muito piores,
No seu verbo de encher!

LEVIANDADES

Onde repousam celebridades
Jantaram grandes sumidades.
Isto é, no Panteão Nacional.
Por favor, não comam todos
Em lugar de valores probos ...
Ofendendo, o nosso Portugal!

Uma lei nascida na "coelheira"
Não deve continuar, nessa maneira!

IDIOTICES

Tomei as devidas notas.
Aquela conversa de idiotas.
É Futebol de baixo nível.
Aliás, o que se espera?
Quem a cultura não esmera
Será um ser, impossível!

VÍGAROS

Detesto os vigaristas
E os que dão nas vistas
Merecem o meu nojo.
Valem-se de reles esperteza
Para obterem riqueza,
Alimentando o seu bojo.

Leio, em jornais e revistas
Que somos país de vigaristas.

PREVER E RESOLVER

Adaptar às circunstâncias
Revelará as inteligências
De quem acorre às instâncias
Para resolver urgências.

Prever, futuro ingrato
Que anuncia falta de água?
Pertencerá, a alguém nato,
No resolver essa mágoa.

FIQUE ASSENTE

Ter um Presidente
Sempre presente
Não é p'ra toda a gente.
Fico contente.
Pena que a semente,
D'alguns ande ausente!
Ponto assente.

sábado, 11 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Celebrar o São Martinho
Degustando o magusto
Com uma prova de vinho
Dizendo adeuis, ao susto ...

INTRIGANTE

O "animal" enganou tudo e todos
Com trafulhices a rodos,
Vivendo acima da média
Sem ninguém desconfiar?
Será caso para perguntar:
"Porque não cortaram a rédea"?

DIGAM-ME

Gostaria de saber
Como é possível viver
Assim, filosóficamente
À grande, à fartazana,
Com mentira que engana
Tanta ingénua gente?! ...

CENAS LAMENTÁVEIS

Polícia a ser agredido
E por ninguém socorrido?
É o país que temos.
Indiferença total, absoluta
E daí, só o mal resulta,
Por considerar-se, somenos.

UM DOS TAIS

Paspalho mas bem pago
A propósito da Legionella...
Par de estalos, como afago
Ficava curado da mazela!

NA DÚVIDA ...

Há que fugir do hospital.
"É o medo que guarda a vinha"
Ir para lá com um mal
E piorar o que já tinha?!

É DE RIR!

Um deputado "fatela"
Decerto mal-parido,
Extinguiu a Legionella,
A favor do seu Partido.

Riu-se a Mortágua,
Com tal sucedido!

HOSPITAL PÚBLICO

Bactérias, vírus, parasitas
São infestantes em visitas
A determinado hospital.
Acontece, "na casa d'Irene"
Onde de forma perene,
Acontece, tanto mal!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Gosto de estar sozinho.
A sós me sinto bem,
Como ave no seu ninho,
Feliz, sem mais ninguém!

VERTICALIDADE

Conheço a minha estatura.
Dela, nem centímetro cresço
Em busca de maior altura
Mas também, nada desço!

SEMPRE O 760

Porque não te calas?
Deixa de vender banha
Se assim tanto nos ralas
Com tal inusitada manha.

BRINCAR A RIMAR

O Pinto foi absolvido
Do mal que deu à Costa.
Tudo ficou resolvido,
Como o Dragão gosta!

A SAGA PROSSEGUE

Foi o dono disto tudo
E "emprestou" a familiares.
Quem foi o sortudo
Que recebeu aos milhares?

Eu não nem tenho pena,
Não pertencer aquela gente.
Mais vale ter vida pequena
Do que grandeza, doente!

ASSUSTADOR

Este país está um caos.
Corrupção de alto nível,
Cheio de rapazes maus.
Como foi isto possível?

E o maior espanto,
De assaltos diários
Às Caixas Multibanco,
A juntar a crimes vários.

Sair às noite, um perigo
Embora digam que não.
Tal conselho eu não sigo.
Fico em casa, ao serão!

Democracia, Globalização
Ou outra coisa qualquer,
"Não há bela sem senão"!
Justiça! Haja o que houver!

B.I. - 83 ANOS

Já sou velho na idade
Com espírito de juventude.
Confiem nesta verdade
Dela faço minha virtude

SABER CRIAR

Saber criar Poesia
É um modo natural
De produzir magia
Na forma original.

Basta olhar e ver
O que está ou passa
E depois querer
Que o poema se faça!

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

São quadras senhora, quadras
Tantas, todas as que faço
Mas não as quero guardadas.
Deixo-as, no vosso regaço!

O NOJO QUE SINTO

Imaginem, uma vacaria,
Desarrumada, decrépita,
Onde abunda a porcaria,
Em lama basta e fétida.

Nos tetos altos, as teias
Onde se passeiam aranhas,
Gordas, porcas e feias
Na espera, nas suas manhas ...

Qualquer semelhança ...
Quem avança?

FRACOS VALORES

Ano de tantos incidentes
A causar sérias arrelias
Fazem crer às gentes
Que há falta de valias.

ALMA SOFRIDA

Qualquer alma ferida
Jamais terá a sua cura
Porque foi ofendida
Uma pretensa criatura

OPTIMISMO FALSO

Muito optimista, a senhora,
Quanto ao surto, Legionella
Mas aumentam, na hora,
Os casos, dessa mazela!

SECA EXTREMA

QUEM VOS AVISA ...

Construam as tais barragens
Ou viveremos de miragens.
As previsões são assustadoras
E Portugal pode ser "deserto",
A menos que alguém, esperto,
Tenha boas ideias, inovadoras.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA - II

Ser Poeta e presente
É olhar, ver e sentir,
O que tem na mente,
Mas sempre a sorrir!

QUADRA DO DIA

Ser poeta e presente
É olhar, ver e sentir
O que tem em mente
Por vezes, até mentir!

SABIDÃO

Pagar tudo a dinheiro
Sem exigir a factura
Expediente de Primeiro
Aquela genial criatura.

BEM CASADOS

Aqui, na nossa morada
Na casa dos oitenta anos,
Eu e a minha namorada,
Ambos, a vida louvamos!

FALTA DE RESPEITO

Corpos para autopsiar
Retirados de velório.
É um caso de pasmar,
Direi mesmo, vexatório.

Tal não foi previsto,
Evitando o desconforto.
Neste mundo de Cristo
Nem se respeita, o morto?


terça-feira, 7 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Acaba o susto, outro vem
Até parece haver maldição
Ou bruxedo, notem bem,
A querer o mal da Nação.

ESPANTO OU NÃO ?

Alguém faria uma ideia,
Tráfico, a partir da cadeia?
A droga, comercializada
Desde cadeia estatal,
Indicia um grande mal.
Cumplicidade, de namorada ...

... e a vigilância, ensonada?

ASSUSTADOR

Mais mortos por Legionella.
Continua, a "boa-vai-ela"!
A todos, isso nos assusta.
Correr riscos em hospital,
Onde se vai curar um mal?
É lamentável! Tanto custa!

DURA LEX ?

Pobres sem terem justiça
Igual à dos abastados,
Será caso de preguiça
Ou processos mal estudados?

S.O.S.

Recorrer ao hospital
Para encontrar a cura
E contrair outro mal,
Faz pensar, a criatura!

RETÓRICA DE POBREZA

Em "paleios de miséria"
Nunca lhes falta a "matéria".
Tão fracos na retórica!...
Quantos significados existem?
Mas os letrados (?) insistem
Na sua ignorância histórica!

O QUE TENHO DE OUVIR

Andas sempre na Lua
Nem vês aquela estrela
Que é toda e só tua ...
Nem mereces tê-la!

MÁ PROFISSIONAL

A mãe da vítima chorava
E a jornalista, gravava
Com um rasgado sorriso ...
A menina, quiçá estagiária,

Deve ganhar juízo!

À VISTA DESARMADA

Saborosos ganhos
Maus desempenhos
Gestores "à Portuguesa".
Visões brilhantes.
Hoje, como d'antes,
Muita esperteza! ...

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Porque será
Que neste País
Quem falará
Pouco nos diz?!

FIGURAS

Aquela pálida senhora
De olhos semicerrados
No papel de Senadora
Deixa-nos ficar pasmados.

O que terá para dizer.
Quais os assuntos a propor,
Além do verbo de encher
Que cumpre, sem favor?

A favor do seu Partido,
Que tem voto na matéria
Mas ficou comprometido,
Quando nos deu, miséria?

Esta e outras figuras
Plantadas naquele recinto
Revelam, inúteis criaturas
Ao vê-las, tão mal me sinto!

À "FARTAZANA"

Centenas de Milhões
Sem cobrar juros
Na era dos "galifões"
Vingavam os duros.

Era a Caixa a ceder
À "vara" do poder!

A Caixa concedia
O que a varinha garantia!

A quem se emprestava?
Aos amigos, lá da casa!

A alguém, da pobreza?
Não! Aos de riqueza!

domingo, 5 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Um foco de legionella
E logo, em hospital?
É a boa vai ela ...
Isto está muito mal!

DISCOTECAS

Recintos destinados à diversão
Tornam-se locais de agressão
E sítios pouco recomendáveis.
Lá se reúnem, os maus rapazes
E por nada mais serem capazes
Criam as cenas mais lamentáveis.

É, normalmente na madrugada
Que têm lugar, episódios de "porrada"!

NA EMINÊNCIA ...

À responsabilidade das Autarquias
Sejam criadas, mais-valias,
Na prevenção aos fogos florestais.
Erguer, postos fixos de vigia,
Observando, noite e dia,
Nos termos contratuais.

A Força Aérea, como objectivo,
Sobrevoar, em plano definido,
Todo o espaço nacional.
Conforme as respectivas Bases,
Por às prova, os "nossos ases"
Na prevenção de manifesto mal.

Tropa apeada, em exercícios,
Fora das casernas, sem vícios,
Patrulhar e ouvir as populações,
Ganhar conhecimento no terreno.
O esforço não será pequeno
Mas trará, boas compensações.

Com tudo isto a funcionar
Será que não iria resultar?

Despesa?
O que arde, será maior, com certeza!

LEGIONELLAS

Um hospital com mazela
Cria focos de legionella.
Mas que raio de país este?
Causa espanto profundo,
Como do Terceiro Mundo
Ou atrasado, do Leste!

AMARGURAS

Mais de trezentos burgueses
Com ricas pensões vitalícias.
Milhões tirados a portugueses
Por leis plenas de sevícias.

Muito mais ainda ardeu
Para além da floresta
Bem o sabe quem perdeu.
A alguns, nada lhes resta.

sábado, 4 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Dia de Aniversário Feliz
Da minha mulher de sempre.
O Destino assim quis
E eu fiquei, bem contente!




QUANDO O AMOR NASCEU

Ser Poeta
é também ser Profeta
para amar-te assim, serenamente
e dize-lo, cantando a toda a gente.(Sic)

Música: When a Child is Born
Versos: Silvério Dias
Acompanhamento: António Pires.

A MINHA MULHER, NOS SEUS 80 ANOS

QUANDO O AMOR NASCEU
Quando te vi
O amor nasceu
Porque senti
O que aconteceu.
Foi o teu sorriso.
Que me fez sonhar
Perdi o juízo
Comecei a amar.
Eras menina
Eu um rapazote
Na nossa sina
Foi ditada a sorte
Eu seria teu
Tu serias minha
O amor venceu
Dúvida mesquinha.
Na vida inteira
Toda a que vivi
És feiticeira
A quem me rendi
E ao ver-te sorrir
Sempre ao meu lado
Senti atingir
Um sonho sonhado

E também senti
Ter sido abençoado.

SALVÉ, 4 DE NOVEMBRO

80 ANOS DE VIDA

Foste namorico em menina,
Paixão, já jovem madura,
Mulher casada, minha sina,
Aceite com plena ventura.
Minha, em tantas fases,
Como prenda do Destino,
Nessa bênção que trazes,
Iluminando o meu caminho.
Caminhar a dois, até quando?
O futuro dará a resposta.
Com Deus e a seu mando,
Viveremos, como se gosta.

Assim, enamorados
Apesar de já cansados!

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

A água não aproveitada
Nas bicas, sempre a correr
Será um dia lamentada
Quando a sede, acontecer.

O FIM DAS BARRAGENS

Anularam a de Alvito
E outras quantas barragens.
Agora, anda tudo aflito,
Vendo apenas ... miragens!

Se a água nos faltar,
A mandos da Natureza,
A vós iremos culpar,
Por falta de esperteza.

Barragem, se construída,
Armazena em abundância
A água p'ra ser consumida,
Além d'outra importância.

Abram todas as gavetas,
Revejam planos antigos,
Deixem as obras obsoletas
Que só nos trazem castigos.

Avante com as barragens!
Do muito já investido,
Haverá, decerto vantagens,
Para alem do fundo perdido.

EXCESSO?

Repetitivo? O serei, sim.
É a maneira como provo,
Atingir sempre um fim,
Nada alterado, de novo!

D.D.T.

Brincaram aos pobrezinhos
No paraíso da Comporta,
Com dizeres mesquinhos,
A que o passado reporta.

Diz agora, o "demolhado"
Viver com dificuldades.
Como? Se ficou ensinado,
A ser pobre, por maldades?

A pouca vergonha, latente,
Das pessoas sem juízo
Que no momento presente,
Sofrem o castigo conciso!

JÁ TEMOS DINHEIRO

Após a "sesta" prolongada,
O Governo, lá se apresta
A gastar, verba avultada
Na defesa da nossa floresta.

Mais tarde do que nunca,
É uma verdade, verdadeira.
Poder sair da espelunca,
Uma excelente maneira!

MISTÉRIO

O célebre roubo de Tancos
Continua a causar espantos.
As tais armas roubadas,
"Acasalaram" , no mato.
Na sequência desse acto,
Até foram aumentadas!...

País dos milagres
Ou lugar de alarves?

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

QUADRA DO DIA

Vamos prever o futuro
Deixar de lado, egoísmos.
Quem só come pão duro
Não vive com optimismos!

GRANDE REPORTAGEM

Ninguém me disse
Mas assistindo, eu vi.
Considero, uma chatice
A "violência" da TVI.

Na peça em evidência,
Intervalo de dez minutos?
Fez-me perder a paciência.
Julgam-se, seres absolutos?!

E não há um limite?
É bom que se clarifique!