Por esta Barra, demandámos,
Na busca do que encontrámos:
Novas terras, horizontes e gentes
Que se diziam do fim do Mundo!
Vencêmos, mêdos e o mar profundo
Porque éramos, destemidos e valentes!
Foi, por aqui, em frente,
Com alma plena, de fé ardente
E, também, na procura de riquezas
Que voluntários ou forçados,
Fomos, e nos tornámos, ricos, respeitados,
Dando aos outros, prova de certezas!
Este, foi, remonta ao Passado.
Hoje, aqui e agora, relembrado
Neste Forte, outrora um baluarte
Na defesa da nossa integridade
Prolongada, em secular Portugalidade
E, agora, eleito, lugar de Arte.
A Arte de dizer o sentimento
Que traduz, a Poesia do momento
Minha, tua, de quantos somos,
Num princípio de ideal puro,
A manter, neste Forte seguro
Que recorda, o quão grandes fomos!
Assim seja,
O que assim se deseja!...
"Poesia ao Luar", no Forte das Maias, em 29 de Junho, 2011.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
EM HORA DE SEPULTURA
Os "coveiros", já debandaram;
Expostos, os despojos que ficaram!...
A turba, contempla, silenciosa:
Os esqueletos, o vazio, a incerteza
Do que resta, à gente portuguesa,
Desperdiçados, os bens, de forma falaciosa.
Agora nós! Como ficamos?
Seguiremos em frente ou pasmamos
Na inércia que nada oferece?
Tens a palavra! Temos a palavra!
E, é certo: Quem não lavra,
De muita fome padece.
No entretanto, tudo como dantes;
Ou pior, no dizer dos governantes.
Os "outros", passados à História,
Vão gozar o bem bom da vida;
Nenhuma culpa lhes foi atribuída.
Connosco, é diferente! Somos escória...
Iremos pagar por um mal alheio;
O que não fizémos, por receio
Pois, justos, cumprimos o dever
De todos os encargos sustentáveis
Dum país, cheio de miseráveis.
Esses sim! Esses, deveriam sofrer!
Expostos, os despojos que ficaram!...
A turba, contempla, silenciosa:
Os esqueletos, o vazio, a incerteza
Do que resta, à gente portuguesa,
Desperdiçados, os bens, de forma falaciosa.
Agora nós! Como ficamos?
Seguiremos em frente ou pasmamos
Na inércia que nada oferece?
Tens a palavra! Temos a palavra!
E, é certo: Quem não lavra,
De muita fome padece.
No entretanto, tudo como dantes;
Ou pior, no dizer dos governantes.
Os "outros", passados à História,
Vão gozar o bem bom da vida;
Nenhuma culpa lhes foi atribuída.
Connosco, é diferente! Somos escória...
Iremos pagar por um mal alheio;
O que não fizémos, por receio
Pois, justos, cumprimos o dever
De todos os encargos sustentáveis
Dum país, cheio de miseráveis.
Esses sim! Esses, deveriam sofrer!
ÍDOLOS COM PÉS DE BARRO
Quando o artificial
Se eleva
E, o essencial
Se relega,
Os aplausos, ficam
E, premeiam;
Mas não dignificam;
Nada semeiam.
Se eleva
E, o essencial
Se relega,
Os aplausos, ficam
E, premeiam;
Mas não dignificam;
Nada semeiam.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
COISAS...
Se diz, "A Justiça é Cega"!
Cá por mim, dou o nega;
Contrario essa cantiga.
Ela é, apenas zarolha
Sabendo que a Lei da Rolha,
Nem a todos, bem castiga!
Tens o perfume de flores,
Gosto, dos bons sabores;
Graciosidade de flor delicada
Que na primavera floresce
E, sublimada, tanto cresce
Para, por mim, ser admirada.
Algo a dizer, do novo Governo;
Não gosto de ficar, a meio-termo.
Daí, a minha conjetura
E, manifesto desgosto,
Vendo Portas fora do posto
Que deveria ser, Agricultura!
Pois, se "pela boca morre o peixe"
Algo há de que me queixe,
Tem a ver com anomalias.
Se um Político, tanto luta
Por um fim!...Não haja permuta!
Que ele prove, as suas valias.
Para onde "voam" os milhões?
Duplicação de salários,
Vitalícios e subvenções,
Permitidos, aos "salafrários"
Com várias acumulações.
Com o verão, os perigos,
Dos fogos e afogamentos;
Vamos estar prevenidos
E, evitar sofrimentos.
Marinheiros, junto ao mar
Militares, patrulhas no campo
Nesta forma de programar
Se evitaria muito pranto
Cá por mim, dou o nega;
Contrario essa cantiga.
Ela é, apenas zarolha
Sabendo que a Lei da Rolha,
Nem a todos, bem castiga!
Tens o perfume de flores,
Gosto, dos bons sabores;
Graciosidade de flor delicada
Que na primavera floresce
E, sublimada, tanto cresce
Para, por mim, ser admirada.
Algo a dizer, do novo Governo;
Não gosto de ficar, a meio-termo.
Daí, a minha conjetura
E, manifesto desgosto,
Vendo Portas fora do posto
Que deveria ser, Agricultura!
Pois, se "pela boca morre o peixe"
Algo há de que me queixe,
Tem a ver com anomalias.
Se um Político, tanto luta
Por um fim!...Não haja permuta!
Que ele prove, as suas valias.
Para onde "voam" os milhões?
Duplicação de salários,
Vitalícios e subvenções,
Permitidos, aos "salafrários"
Com várias acumulações.
Com o verão, os perigos,
Dos fogos e afogamentos;
Vamos estar prevenidos
E, evitar sofrimentos.
Marinheiros, junto ao mar
Militares, patrulhas no campo
Nesta forma de programar
Se evitaria muito pranto
IDA E VOLTA
O nosso mal, foi a partida!
A ficar, preferimos a ida.
Realizámos para estranhos,
O que aqui não soubémos.
Mal dirigidos? Somos tacanhos?
E, lá fora, feitos tamanhos?!
É a sina do Português:
Dúvidas de muitos porquês
Cerceiam, a vontade de subir.
Assim, nesta teia mediana,
Esperamos pela semana
Que um dia, há-de vir!
Fomos! Submetidos, criámos!
E, chegado o momento, voltámos
Para habitar a casa construída,
Com sacrifícios de abstenção;
Poupadinhos, grão a grão
Para o resto da nossa vida!
A ficar, preferimos a ida.
Realizámos para estranhos,
O que aqui não soubémos.
Mal dirigidos? Somos tacanhos?
E, lá fora, feitos tamanhos?!
É a sina do Português:
Dúvidas de muitos porquês
Cerceiam, a vontade de subir.
Assim, nesta teia mediana,
Esperamos pela semana
Que um dia, há-de vir!
Fomos! Submetidos, criámos!
E, chegado o momento, voltámos
Para habitar a casa construída,
Com sacrifícios de abstenção;
Poupadinhos, grão a grão
Para o resto da nossa vida!
sábado, 25 de junho de 2011
COISAS...
Talvez, de todo, não te mereça;
Seja Sol que não te aqueça,
Nesse Universo, só teu.
Mas na minha pequena Lua,
Girando em órbita, a tua,
Da galáxia, não se perdeu.
É a ti que me confesso
Não a Deus, o Piedoso
E, humildemente, te peço,
Um afago, carinhoso.
O que talvez não mereça,
Pelo pouco que te dou
Sem chama que aqueça
Ou que já se apagou!...
Mais direi, no acrescento:
A amizade não envelhece.
Se tiveres, um lamento,
O tal amigo, o reconhece.
Uma resma de papel reciclado,
Lápis, caneta ou pau de giz,
Em ambiente, calmo e repousado
É quanto me basta! Sou feliz!
Naquela felicidade dos medianos...
O pouco chega; Imaginação, imensa.
Alma e coração, sem danos
E, a mente (graças), bem pensa!
Sinceramente, não gosto de mim.
Gostaria de ser, um ser indulgente.
Seguir na vida, com outro fim:
Tolerante, calmo e benevolente.
Sofro, assim, este castigo,
De não querer e ser forçado,
Viver setenta e seis anos, comigo
E, sem nunca ter mudado!
Com as Educadoras e Auxiliares,
Os meninos, do Jardim d'Infância,
Caminham, em fila e aos pares,
Numa visita de circunstância...
Será a um lugar especial?
Santa ingenuidade, a minha!...
Não! Ao Centro Comercial!
Era mesmo o que convinha!...
Sou serrano, sou serrano
Sou serrano, sim senhor!
Vim da serra, por engano
À procura do amor.
Amor que encontrei
Numa menina tão loira
E, desde logo fiquei
Com a alma casadoira.
Casei e, sou feliz
Com essa mulher loira.
O Destino, assim quiz,
Nossa união, duradoira.
Se diz: "A Justiça é cega"'
Cá por mim, dou o nega;
Contrario essa cantiga.
Ela é, apenas zarolha,
Sabendo que a Lei da Rolha,
Nem a todos, bem castiga.
Tens o perfume de flores
Gosto dos bons sabores;
Graciosidade de flor delicada
Que na primavera floresce
E, sublimada, tanto cresce
Para, por mim, ser admirada.
Algo a dizer, do novo Governo.
Não gosto de ficar no meio-termo.
Daí, a minha conjetura
E, manifesto desgosto,
Vendo Portas, fora do posto
Que deveria ser, Agricultura!
Pois, se "pela boca morre o peixe"
Algo há de que me queixe.
Tem a ver com anomalias.
Se um Político, tanto luta
Por um fim!... Não haja permuta!
Que ele prove, as suas valias.
Para onde "voam" os milhões?
Duplicação de salários,
Vitalícios e subvenções,
Permitidos, aos "salafrários"
Com várias, acumulações.
Com o Verão, os perigos,
Dos fogos e afogamentos;
Vamos estar prevenidos
E, evitar sofrimentos.
Marinheiros, perto do mar,
Militares, patrulhas no campo;
Nesta forma de programar,
Se evitará muito pranto!
Para boa apresentadora,
Não seja tão "guinchadora".
Modere-se, Madame Ferreira!
Já havia uma; Bastava!
Baixe o tom da palavra;
Fica-lhe mal, essa maneira.
Seja Sol que não te aqueça,
Nesse Universo, só teu.
Mas na minha pequena Lua,
Girando em órbita, a tua,
Da galáxia, não se perdeu.
É a ti que me confesso
Não a Deus, o Piedoso
E, humildemente, te peço,
Um afago, carinhoso.
O que talvez não mereça,
Pelo pouco que te dou
Sem chama que aqueça
Ou que já se apagou!...
Mais direi, no acrescento:
A amizade não envelhece.
Se tiveres, um lamento,
O tal amigo, o reconhece.
Uma resma de papel reciclado,
Lápis, caneta ou pau de giz,
Em ambiente, calmo e repousado
É quanto me basta! Sou feliz!
Naquela felicidade dos medianos...
O pouco chega; Imaginação, imensa.
Alma e coração, sem danos
E, a mente (graças), bem pensa!
Sinceramente, não gosto de mim.
Gostaria de ser, um ser indulgente.
Seguir na vida, com outro fim:
Tolerante, calmo e benevolente.
Sofro, assim, este castigo,
De não querer e ser forçado,
Viver setenta e seis anos, comigo
E, sem nunca ter mudado!
Com as Educadoras e Auxiliares,
Os meninos, do Jardim d'Infância,
Caminham, em fila e aos pares,
Numa visita de circunstância...
Será a um lugar especial?
Santa ingenuidade, a minha!...
Não! Ao Centro Comercial!
Era mesmo o que convinha!...
Sou serrano, sou serrano
Sou serrano, sim senhor!
Vim da serra, por engano
À procura do amor.
Amor que encontrei
Numa menina tão loira
E, desde logo fiquei
Com a alma casadoira.
Casei e, sou feliz
Com essa mulher loira.
O Destino, assim quiz,
Nossa união, duradoira.
Se diz: "A Justiça é cega"'
Cá por mim, dou o nega;
Contrario essa cantiga.
Ela é, apenas zarolha,
Sabendo que a Lei da Rolha,
Nem a todos, bem castiga.
Tens o perfume de flores
Gosto dos bons sabores;
Graciosidade de flor delicada
Que na primavera floresce
E, sublimada, tanto cresce
Para, por mim, ser admirada.
Algo a dizer, do novo Governo.
Não gosto de ficar no meio-termo.
Daí, a minha conjetura
E, manifesto desgosto,
Vendo Portas, fora do posto
Que deveria ser, Agricultura!
Pois, se "pela boca morre o peixe"
Algo há de que me queixe.
Tem a ver com anomalias.
Se um Político, tanto luta
Por um fim!... Não haja permuta!
Que ele prove, as suas valias.
Para onde "voam" os milhões?
Duplicação de salários,
Vitalícios e subvenções,
Permitidos, aos "salafrários"
Com várias, acumulações.
Com o Verão, os perigos,
Dos fogos e afogamentos;
Vamos estar prevenidos
E, evitar sofrimentos.
Marinheiros, perto do mar,
Militares, patrulhas no campo;
Nesta forma de programar,
Se evitará muito pranto!
Para boa apresentadora,
Não seja tão "guinchadora".
Modere-se, Madame Ferreira!
Já havia uma; Bastava!
Baixe o tom da palavra;
Fica-lhe mal, essa maneira.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
CHEIRINHOS E SABORES DA BEIRA BAIXA
A esteva, é flor beiroa
Ou beirã, também se diz;
Singela, floresce à toa,
Serrana porque Deus quiz.
É amarela a giesta;
Nasce livre, descuidada;
Torna os montes numa festa
Quando em flor e, perfumada.
Da carqueija, muito a dizer;
Tudo nele se aproveita!
Até chá de bem-fazer,
Na cura de certa maleita.
O poejo, ribeirinho,
De perfume peculiar,
Tem um sabor comezinho
P'rás migas temperar.
Agriões bravos, da ribeira,
Ali, bem à mão como oferta,
Usavam-se, aqui na nossa Beira
Em saladas, de malga aberta.
Bem aos molhos, o alecrim,
Campos fora, serra acima,
Numa alegria sem fim
Que a Primavera anima.
Quem conhece o almeirão?
Aquela espécie de salada
Que se comia com feijão
E, de azeite, bem temperada?
E, ervas que tantas são...
Na sabedoria dos antigos,
Lhe conheciam o condão
De sarar, os mais sofridos.
A carne da matança,
Logo após a dita cuja,
Era o início da festança
Que hoje, já não se usa.
Numa tigela concavada
Se coze, doce saboroso;
De seu nome, tigelada,
Satisfaz, qualquer guloso.
Ou beirã, também se diz;
Singela, floresce à toa,
Serrana porque Deus quiz.
É amarela a giesta;
Nasce livre, descuidada;
Torna os montes numa festa
Quando em flor e, perfumada.
Da carqueija, muito a dizer;
Tudo nele se aproveita!
Até chá de bem-fazer,
Na cura de certa maleita.
O poejo, ribeirinho,
De perfume peculiar,
Tem um sabor comezinho
P'rás migas temperar.
Agriões bravos, da ribeira,
Ali, bem à mão como oferta,
Usavam-se, aqui na nossa Beira
Em saladas, de malga aberta.
Bem aos molhos, o alecrim,
Campos fora, serra acima,
Numa alegria sem fim
Que a Primavera anima.
Quem conhece o almeirão?
Aquela espécie de salada
Que se comia com feijão
E, de azeite, bem temperada?
E, ervas que tantas são...
Na sabedoria dos antigos,
Lhe conheciam o condão
De sarar, os mais sofridos.
A carne da matança,
Logo após a dita cuja,
Era o início da festança
Que hoje, já não se usa.
Numa tigela concavada
Se coze, doce saboroso;
De seu nome, tigelada,
Satisfaz, qualquer guloso.
A DIFÍCIL ESCOLHA
Muitas formiguinhas, em carreirinho...
Lá vão, laboriosas, com o papelinho,
A depositar na urna eleitoral
Que ditará, o novo Presidente,
Maestro, da Assembleia vigente
Do novo Plenário Nacional.
E, vão uma e se duplicam,
As votações que não frutificam.
Estaca zero! Não há "pachorra"!
Os Deputados, num corropio,
Vai e vem, em desafio,
E, não resolvem, aquela "porra"!
É assim que querem desenvolver?
Espetáculos destes como lazer?
Longas horas de transmissão TV,
Num país de escassos meios
Que se perde nestes devaneios;
Enjoo, de quem os vê?...
Deixem-se disso! Deem os resultados!
No espaço, factos animados
Maneira alegre e mais fácil.
Isto, em verdade, é tão triste!
Não sei como alguém resiste
À evolução, invertida e retrátil!
Resolvida a questão,
Digam: quanto custou a Operação?
É assim que querem poupar?
Neste longo e lento vagar?
E...finalmente, lá se elegeu, uma "Maestrina"|
Lá vão, laboriosas, com o papelinho,
A depositar na urna eleitoral
Que ditará, o novo Presidente,
Maestro, da Assembleia vigente
Do novo Plenário Nacional.
E, vão uma e se duplicam,
As votações que não frutificam.
Estaca zero! Não há "pachorra"!
Os Deputados, num corropio,
Vai e vem, em desafio,
E, não resolvem, aquela "porra"!
É assim que querem desenvolver?
Espetáculos destes como lazer?
Longas horas de transmissão TV,
Num país de escassos meios
Que se perde nestes devaneios;
Enjoo, de quem os vê?...
Deixem-se disso! Deem os resultados!
No espaço, factos animados
Maneira alegre e mais fácil.
Isto, em verdade, é tão triste!
Não sei como alguém resiste
À evolução, invertida e retrátil!
Resolvida a questão,
Digam: quanto custou a Operação?
É assim que querem poupar?
Neste longo e lento vagar?
E...finalmente, lá se elegeu, uma "Maestrina"|
À MODA DO PORTO
A ganância, tudo vence!
Até mesmo, um portuense!
A prova, é bem recente
E, envolve os "Dragões"
Que se rendem, aos milhões,
Exigidos pelo Presidente.
Podem arrotar à vontade;
Mas ninguém nega a verdade!
Sois todos da mesma igualha.
O rapazote, tão risonho,
Na sua "Cadeira de Sonho",
Vai atrás de melhor "palha"!
Esquece, o tal "amor eterno",
Devotado e tão fraterno,
Ao Clube e, seus seguidores.
Tudo assim é nesta vida!
Até uma mulher traída,
Vende bem, os seus amores.
Outra situação não escapa;
O pendor, ao "Papa"!...
Até isso é renegado!
A religião, foi mudada;
Da Cristã, já praticada,
Vira, ortodoxa, sem pecado!
Para todos, água benta;
E, que a secura, sedenta,
Não vos entupa a laringe.
Deixai-vos porém, de pilhérias!
Estamos fartos de misérias
E, de quantos, tanto de finge!...
Até mesmo, um portuense!
A prova, é bem recente
E, envolve os "Dragões"
Que se rendem, aos milhões,
Exigidos pelo Presidente.
Podem arrotar à vontade;
Mas ninguém nega a verdade!
Sois todos da mesma igualha.
O rapazote, tão risonho,
Na sua "Cadeira de Sonho",
Vai atrás de melhor "palha"!
Esquece, o tal "amor eterno",
Devotado e tão fraterno,
Ao Clube e, seus seguidores.
Tudo assim é nesta vida!
Até uma mulher traída,
Vende bem, os seus amores.
Outra situação não escapa;
O pendor, ao "Papa"!...
Até isso é renegado!
A religião, foi mudada;
Da Cristã, já praticada,
Vira, ortodoxa, sem pecado!
Para todos, água benta;
E, que a secura, sedenta,
Não vos entupa a laringe.
Deixai-vos porém, de pilhérias!
Estamos fartos de misérias
E, de quantos, tanto de finge!...
terça-feira, 21 de junho de 2011
A AMBIÇÃO MATA
Já o disse; volto a perguntar:
Porquê, esse seu teimar
Na conquista de lugar pomposo?
Errou e, é manifesto
Não teve nobreza no gesto.
Criou, um clima de "gozo".
O senhor, até comprometeu
Quem de bom grado, o remeteu
À conquista do "assento".
Mas vistas, as muitas rejeições,
Às suas escassas aptidões
Para exercer, a contento,
Melhor seria, ter abdicado,
Face ao manifesto recado
Que recebeu, abertamente.
Pessoa ilustre, tal como é,
Saía, calmamente, pelo seu pé.
Voltando a ser, deveras decente.
Caído, o pano teatral,
O intérprete, ficou mal
Na negação, simples e dura.
Não se trata de grande tragédia;
Mas vimos, tosca comédia,
De falha, algo prematura.
E, sendo assim derrotado,
Será que eceita ser Deputado?
O futuro, o deu como confirmado.
Porquê, esse seu teimar
Na conquista de lugar pomposo?
Errou e, é manifesto
Não teve nobreza no gesto.
Criou, um clima de "gozo".
O senhor, até comprometeu
Quem de bom grado, o remeteu
À conquista do "assento".
Mas vistas, as muitas rejeições,
Às suas escassas aptidões
Para exercer, a contento,
Melhor seria, ter abdicado,
Face ao manifesto recado
Que recebeu, abertamente.
Pessoa ilustre, tal como é,
Saía, calmamente, pelo seu pé.
Voltando a ser, deveras decente.
Caído, o pano teatral,
O intérprete, ficou mal
Na negação, simples e dura.
Não se trata de grande tragédia;
Mas vimos, tosca comédia,
De falha, algo prematura.
E, sendo assim derrotado,
Será que eceita ser Deputado?
O futuro, o deu como confirmado.
ESTRATÉGIA FALHADA
Sendo pessoa inteligente
Porque foi tão inocente?
A estratégia, foi um desastre!
Pergunto, quem foi o "traste"
Que delineou essa Campanha,
Vazia, balofa e tacanha?
Quem mandou o recado
De abdicar ser Deputado?
A "nobreza", foi manchada
Desde logo, missão abortada.
Caladinhos "que nem ratos",
Seria o melhor dos tratos,
Depois, na altura devida,
Candidatura bem assumida.
Então, sim! Não duvido!
Os necessários, lhe dariam ouvido!...
Pelo respeito; por quem sois...
Foi uma carroça, à frente dos bois.
Porque foi tão inocente?
A estratégia, foi um desastre!
Pergunto, quem foi o "traste"
Que delineou essa Campanha,
Vazia, balofa e tacanha?
Quem mandou o recado
De abdicar ser Deputado?
A "nobreza", foi manchada
Desde logo, missão abortada.
Caladinhos "que nem ratos",
Seria o melhor dos tratos,
Depois, na altura devida,
Candidatura bem assumida.
Então, sim! Não duvido!
Os necessários, lhe dariam ouvido!...
Pelo respeito; por quem sois...
Foi uma carroça, à frente dos bois.
SE...
Se existissem, verdadeirod milagres
A ultrapassar, improváveis realidades,
Este Governo, agora formado,
Buscaria, em pessoas de ideal diferente,
Figuras que marcaram,o Presente,
Com Valor, reconhecido e incontestado.
Não falo em nomes; mas Ministérios
E, sem fazer grandes mistérios,
Agricultura e Defesa Nacional,
Deveriam manter os seus pares
Por capazes; ao momento, invulgares,
No seio do todo... tão mal!...
A ultrapassar, improváveis realidades,
Este Governo, agora formado,
Buscaria, em pessoas de ideal diferente,
Figuras que marcaram,o Presente,
Com Valor, reconhecido e incontestado.
Não falo em nomes; mas Ministérios
E, sem fazer grandes mistérios,
Agricultura e Defesa Nacional,
Deveriam manter os seus pares
Por capazes; ao momento, invulgares,
No seio do todo... tão mal!...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
ALENTEJO
Terra do Sol forte,
Oposta ao lado Norte,
És, p'ra além do rio,
Um Alentejo de carências;
Sofredor d'ausências,
Mirrado pelo Estio.
Do teu Passado,
Celeiro, feito a arado,
Tudo deste ao senhor
Em condenada missão;
Na labuta, ganha-pão
Com juros de suor.
Pecaste! Pela miragem
Ao querer uma aragem
Que te fizesse crescer;
Mal guiado pelos pares,
Ganhaste, apenas azares,
Das quais, estás a sofrer.
Tenta, voltar ao Passado.
Cada qual, com o seu Fado!...
Que te fique de lição!
Nega-te, às vãs promessas
E, sobretudo, não esqueças:
Nasceste para dar o pão!
Oposta ao lado Norte,
És, p'ra além do rio,
Um Alentejo de carências;
Sofredor d'ausências,
Mirrado pelo Estio.
Do teu Passado,
Celeiro, feito a arado,
Tudo deste ao senhor
Em condenada missão;
Na labuta, ganha-pão
Com juros de suor.
Pecaste! Pela miragem
Ao querer uma aragem
Que te fizesse crescer;
Mal guiado pelos pares,
Ganhaste, apenas azares,
Das quais, estás a sofrer.
Tenta, voltar ao Passado.
Cada qual, com o seu Fado!...
Que te fique de lição!
Nega-te, às vãs promessas
E, sobretudo, não esqueças:
Nasceste para dar o pão!
sexta-feira, 17 de junho de 2011
QUE A EUROPA NOS RESPEITE
Demos ao Mundo, novos mundos,
Cruzando espaços e mares profundos
Com sacrifícios, lágrimas e suor.
De pequeninos, fomos gigantes;
Espanto que perdurou, por instantes.
Nos anos passados, perdemos valor.
A fibra, a garra de antanhos
Que obtiveram, louros tamanhos,
São pertença de longínquo passado.
Deram lugar, a seres de preguiça,
Pouco dados, à conquista da liça.
Somos hoje, um povo pasmado.
Não fora assim e, com firmeza,
Daríamos, desejável murro na mesa
Quando os pares, em reunião,
Discutissem os graves casos europeus.
Eles, os Santos e, nós os ateus,
Joguetes na sua errónea avaliação.
Porque o nosso valor é indiscutível,
Não nos olhem de forma risível.
Queremos ser um país respeitado,
Como se respeitam, os mais idosos,
Em honra, aos nossos ditosos,
Dos muitos séculos, do Passado.
Cruzando espaços e mares profundos
Com sacrifícios, lágrimas e suor.
De pequeninos, fomos gigantes;
Espanto que perdurou, por instantes.
Nos anos passados, perdemos valor.
A fibra, a garra de antanhos
Que obtiveram, louros tamanhos,
São pertença de longínquo passado.
Deram lugar, a seres de preguiça,
Pouco dados, à conquista da liça.
Somos hoje, um povo pasmado.
Não fora assim e, com firmeza,
Daríamos, desejável murro na mesa
Quando os pares, em reunião,
Discutissem os graves casos europeus.
Eles, os Santos e, nós os ateus,
Joguetes na sua errónea avaliação.
Porque o nosso valor é indiscutível,
Não nos olhem de forma risível.
Queremos ser um país respeitado,
Como se respeitam, os mais idosos,
Em honra, aos nossos ditosos,
Dos muitos séculos, do Passado.
RICOS E POBRES
Os ricos, donos e senhores do dinheiro,
São causadores, de todas as crises,
Na ganância, do encher mealheiro.
Nós, os pobres, pagamos, seus deslizes.
Adeus Mundo, cada vez pior!
Dito antigo, hoje mais atual;
Nós, os velhos, sabêmo-lo, de cor
Pois vive connosco; é esse o mal.
Mas uma certeza, tenho na idéia:
Pobres e ricos, o mesmo final!
Só que uns, de barriga cheia;
Outros, num vazio sempre igual.
E, se afinal todos morremos,
Porque não ajustar, quando se vive?
Aos mais, dar muito menos;
Aumentar bem, a quem sobrevive.
São causadores, de todas as crises,
Na ganância, do encher mealheiro.
Nós, os pobres, pagamos, seus deslizes.
Adeus Mundo, cada vez pior!
Dito antigo, hoje mais atual;
Nós, os velhos, sabêmo-lo, de cor
Pois vive connosco; é esse o mal.
Mas uma certeza, tenho na idéia:
Pobres e ricos, o mesmo final!
Só que uns, de barriga cheia;
Outros, num vazio sempre igual.
E, se afinal todos morremos,
Porque não ajustar, quando se vive?
Aos mais, dar muito menos;
Aumentar bem, a quem sobrevive.
TANTO MAR
Portugal, de tanto mar,
Manancial duma riqueza,
Não tem, quem vá pescar
E, nos tire da pobreza.
Sofrem, grave míopia,
Os que não sabem governar.
Viveram na utopia,
Agora, é vê-los chorar!
Falsas lágrimas de crocodilo
Sobre o leite derramado.
Já ficámos a senti-lo,
O caldo está entornado!
Diz a cantiga: "é ir e voltar".
Já fomos e já voltámos
E, quem ficou, a olhar,
Só deu que...abortámos.
Agora? Adeus, meus meninos...
O mar já deu o que tinha.
Serve p'ra passear submarinos,
Com sorte, alguma sardinha!...
Manancial duma riqueza,
Não tem, quem vá pescar
E, nos tire da pobreza.
Sofrem, grave míopia,
Os que não sabem governar.
Viveram na utopia,
Agora, é vê-los chorar!
Falsas lágrimas de crocodilo
Sobre o leite derramado.
Já ficámos a senti-lo,
O caldo está entornado!
Diz a cantiga: "é ir e voltar".
Já fomos e já voltámos
E, quem ficou, a olhar,
Só deu que...abortámos.
Agora? Adeus, meus meninos...
O mar já deu o que tinha.
Serve p'ra passear submarinos,
Com sorte, alguma sardinha!...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O PRIMEIRO BEIJO
Hoje, gostaria de te ver
Sorrir, só para mim;
Do mal, tudo esquecer;
Arredado, do que é ruím.
Aquele sorriso que tinhas!
Lindo, puro e suplicante,
Eivado de promessas comezinhas,
Geradas pelo instante.
E, o beijo chegou...
Vindo do nada; De onde seria?
Foi o primeiro; e, bastou
Para completar a magia!
O recordo; por ti foi molhado
E, o bebi do teu choro.
Julgavas, cometer pecado;
Afinal, era o fruto de namoro!...
Beijo, dos muitos que vida fora
Nos uniram, num só corpo.
Mas aquele!... o daquela hora...
O primeiro?! Jámais será morto!
Sorrir, só para mim;
Do mal, tudo esquecer;
Arredado, do que é ruím.
Aquele sorriso que tinhas!
Lindo, puro e suplicante,
Eivado de promessas comezinhas,
Geradas pelo instante.
E, o beijo chegou...
Vindo do nada; De onde seria?
Foi o primeiro; e, bastou
Para completar a magia!
O recordo; por ti foi molhado
E, o bebi do teu choro.
Julgavas, cometer pecado;
Afinal, era o fruto de namoro!...
Beijo, dos muitos que vida fora
Nos uniram, num só corpo.
Mas aquele!... o daquela hora...
O primeiro?! Jámais será morto!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
DOR DE MÃE
À Mãe do Rui Pedro.
"Mater Dolorosa", cá na Terra,
Coração que tanta dor encerra;
Imagem, assim, nas santas se vê
E, os sacrifícios levam ao altar!
Ela, por quem estamos a orar,
Na comunhão da dúvida: Porquê?
Porque lhe roubaram a alegria,
Da vida, a cor e a magia,
Na criação de filho bem-amado?
Porquê, o alheamento ao crime,
Dúvida que no peito se comprime...
É lamento constante e suspirado?
Filomena, é santa nos céus!
Desceu à Terra, buscando os réus,
A quem pede culpa, indesculpável;
Definha no corpo; a alma não morre;
Contra as incertezas, ainda corre,
Na esperança mínima, fiável...
Estou a seu lado, neste suspenso;
Agora, há uma réstea, um apenso;
A Verdade, tão desejada, poderá advir,
Dum processo que pecou por tardio,
Deixando a sua triste vida, num fio!...
Será que ainda sabe, sorrir?...
Vi, há pouco, imagens do Diário;
O que escreve, como um relicário,
Guardador de momentos, filho/mãe;
Recordações da tão pouca convivência,
Quando se previa com longa permanência
Numa vida normal, plena de bem...
Diário ou refúgio, o que represente,
Essa escrita, impregnada do que sente,
Seja o seu melhor lenitivo,
Aliado à Fé - Deus lha dê...
Imensa! Para saber então, do porquê
Que mantém, o seu menino, fugitivo!...
Em 9 de Junho de 2011.
"Mater Dolorosa", cá na Terra,
Coração que tanta dor encerra;
Imagem, assim, nas santas se vê
E, os sacrifícios levam ao altar!
Ela, por quem estamos a orar,
Na comunhão da dúvida: Porquê?
Porque lhe roubaram a alegria,
Da vida, a cor e a magia,
Na criação de filho bem-amado?
Porquê, o alheamento ao crime,
Dúvida que no peito se comprime...
É lamento constante e suspirado?
Filomena, é santa nos céus!
Desceu à Terra, buscando os réus,
A quem pede culpa, indesculpável;
Definha no corpo; a alma não morre;
Contra as incertezas, ainda corre,
Na esperança mínima, fiável...
Estou a seu lado, neste suspenso;
Agora, há uma réstea, um apenso;
A Verdade, tão desejada, poderá advir,
Dum processo que pecou por tardio,
Deixando a sua triste vida, num fio!...
Será que ainda sabe, sorrir?...
Vi, há pouco, imagens do Diário;
O que escreve, como um relicário,
Guardador de momentos, filho/mãe;
Recordações da tão pouca convivência,
Quando se previa com longa permanência
Numa vida normal, plena de bem...
Diário ou refúgio, o que represente,
Essa escrita, impregnada do que sente,
Seja o seu melhor lenitivo,
Aliado à Fé - Deus lha dê...
Imensa! Para saber então, do porquê
Que mantém, o seu menino, fugitivo!...
Em 9 de Junho de 2011.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
COMPRAR DO NACIONAL
Mais do que nunca, é fundamental,
Consumir, o produto nacional.
Elevar de vez a Economia;
Diminuir, intermediários
Que na Freguesia, são vigários
E, procurar, em tudo, mais-valia.
Promover os mercados abertos,
Sem artifícios de chicoespertos
Nem perseguições injustificadas!
Do produtor, a quem consome,
Forma simples, d'aliviar a fome;
Ajuda, às bolsas esvaziadas.
Os ricos, seletivos, têm escolha;
Podem adquirir a melhor rolha
Para acompanhar seus banquetes!
Aos carenciados, as medidas,
Terão de ser bem definidas.´
Não, "pobretes... mas alegretes"!
Haja ousadia e "peito-feito"
Para agir, firme e a preceito;
Bens essenciais? A contenção,
No peso do devido imposto.
Já outros, fúteis, no pressuposto,
Compensem, o que se mantém no pão.
A Justiça, por fim se imponha;
Dê à nossa vida, forma mais risonha.
Sem ela, na figura que se almeja
Nada será possível, de contentamento,
Antes, o mesmo e sofrido lamento,
Quando afinal, é Paz que se deseja.
Consumir, o produto nacional.
Elevar de vez a Economia;
Diminuir, intermediários
Que na Freguesia, são vigários
E, procurar, em tudo, mais-valia.
Promover os mercados abertos,
Sem artifícios de chicoespertos
Nem perseguições injustificadas!
Do produtor, a quem consome,
Forma simples, d'aliviar a fome;
Ajuda, às bolsas esvaziadas.
Os ricos, seletivos, têm escolha;
Podem adquirir a melhor rolha
Para acompanhar seus banquetes!
Aos carenciados, as medidas,
Terão de ser bem definidas.´
Não, "pobretes... mas alegretes"!
Haja ousadia e "peito-feito"
Para agir, firme e a preceito;
Bens essenciais? A contenção,
No peso do devido imposto.
Já outros, fúteis, no pressuposto,
Compensem, o que se mantém no pão.
A Justiça, por fim se imponha;
Dê à nossa vida, forma mais risonha.
Sem ela, na figura que se almeja
Nada será possível, de contentamento,
Antes, o mesmo e sofrido lamento,
Quando afinal, é Paz que se deseja.
O LIMPADOR
Sempre que o PS tem revezes
E, à má-fila, sai de cena,
Alguém tem de limpar as fezes,
Em quantidades, não pequenas.
Esse sucessor, o PSD;
Vassoura e pá, a preceito.
É assim, como se vê
Um limpador, de respeito!
Vejamos até que ponto,
O mau cheiro irá chegar;
Só mesmo, um pobre tonto
Acha ser fácil d'evaporar!
E, à má-fila, sai de cena,
Alguém tem de limpar as fezes,
Em quantidades, não pequenas.
Esse sucessor, o PSD;
Vassoura e pá, a preceito.
É assim, como se vê
Um limpador, de respeito!
Vejamos até que ponto,
O mau cheiro irá chegar;
Só mesmo, um pobre tonto
Acha ser fácil d'evaporar!
PERSEGUIDOS DA TV
Para decidir, um "sim ou sopas"
De qualquer grande (?) decisão,
Os ilustre, vestem boas roupas
E, se plantam, frente à Televisão.
A imagem, é confrangedora;
O "iluminado", não quer falar!
Atrás de si, procurando "manjedoura",
A turba em bando quer gravar,
As palavras tão aguardadas:
"Sim vou ser; não, não serei"...
Como se tais "paroladas",
Fossem palavras de Lei.
É, uma "procissão" deprimente;
Os que lutam por um lugar
E, os de lugar proeminente
Sem paciência nem vagar!
De qualquer grande (?) decisão,
Os ilustre, vestem boas roupas
E, se plantam, frente à Televisão.
A imagem, é confrangedora;
O "iluminado", não quer falar!
Atrás de si, procurando "manjedoura",
A turba em bando quer gravar,
As palavras tão aguardadas:
"Sim vou ser; não, não serei"...
Como se tais "paroladas",
Fossem palavras de Lei.
É, uma "procissão" deprimente;
Os que lutam por um lugar
E, os de lugar proeminente
Sem paciência nem vagar!
terça-feira, 7 de junho de 2011
A QUEDA DO CHARLATÃO
Agora que já não é bem-visto,
Já tem futuro programado?
Novo rumo, a seguir e previsto?
Fica por cá, vai p'ra outro lado?
Saiba que agora, as "sanguessugas"
Não vão deixá-lo em sossego!
Deixará de andar em fugas!
Vai começar, o seu degredo.
O redimir da sua culpa
Que sempre teimou em negar;
As mentiras, vindas de catapulta,
Essa sua vaidade, sem par...
Aguardamos agora a Justiça,
Terminada tanta imunidade;
Protegido, sempre evitou a liça;
Retirada a capa, virá a Verdade.
Será julgado para a História,
Como o pior entre os piores;
Não sendo levado à glória
Como tantos antecessores.
E, acredite! Não engulo a peta
Do abandono para não complicar...
Só uma criança, aceita chupeta.
Conhecendo-o... não tente enganar!
Na mais simples filosofia...
... a isso chamo, cobardia.
Já tem futuro programado?
Novo rumo, a seguir e previsto?
Fica por cá, vai p'ra outro lado?
Saiba que agora, as "sanguessugas"
Não vão deixá-lo em sossego!
Deixará de andar em fugas!
Vai começar, o seu degredo.
O redimir da sua culpa
Que sempre teimou em negar;
As mentiras, vindas de catapulta,
Essa sua vaidade, sem par...
Aguardamos agora a Justiça,
Terminada tanta imunidade;
Protegido, sempre evitou a liça;
Retirada a capa, virá a Verdade.
Será julgado para a História,
Como o pior entre os piores;
Não sendo levado à glória
Como tantos antecessores.
E, acredite! Não engulo a peta
Do abandono para não complicar...
Só uma criança, aceita chupeta.
Conhecendo-o... não tente enganar!
Na mais simples filosofia...
... a isso chamo, cobardia.
IDÉIAS - COMO EVITAR "SAQUES"
Com retroescavadoras,
À martelada ou à bomba,´
São técnicas demolidoras
Que fazem estrago d'arromba!
Nem as carrinhas de valores,
Escapam à cobiça alheia;
Atacadas, por estupores
Em roubos de mão-cheia!
As Empresas de Segurança,
Lá sabem dos seus Estatutos;
Mas em todas, a semelhança
Prova não dar bons frutos.
Há que igualar, na manha,
Os atacantes do nosso dinheiro;
Se eles tem, esperteza tamanha
Porque não agir primeiro?
De caçado, passar a caçador;
À defesa, preferir o ataque;
Ludibriar, artilhando, o "andor"
Que os cobiça, pelo destaque.
As carrinhas, dão nas vistas;
Alterem todas as fachadas;
Horários das entregas, revistas;
Práticas, em tudo, alteradas.
Que tal, esta minha "dica":
Um sai, com o saco; pressuposto
De levar com ele, a "guita"
Mas o outro, fica no posto.
O primeiro, dá o saco, com papelada,
Sem oferecer qualquer resistência.
Para os larápios, fartura de nada
O que lhes fará "moer a paciência".
Nas calmas; ratoneiros de fugida,
Podem cumprir a vossa missão.
A Polícia, já foi prevenida,
Apoiará, em cobertura, a operação.
Eu sei que é utopia; ou mais-valia?
À martelada ou à bomba,´
São técnicas demolidoras
Que fazem estrago d'arromba!
Nem as carrinhas de valores,
Escapam à cobiça alheia;
Atacadas, por estupores
Em roubos de mão-cheia!
As Empresas de Segurança,
Lá sabem dos seus Estatutos;
Mas em todas, a semelhança
Prova não dar bons frutos.
Há que igualar, na manha,
Os atacantes do nosso dinheiro;
Se eles tem, esperteza tamanha
Porque não agir primeiro?
De caçado, passar a caçador;
À defesa, preferir o ataque;
Ludibriar, artilhando, o "andor"
Que os cobiça, pelo destaque.
As carrinhas, dão nas vistas;
Alterem todas as fachadas;
Horários das entregas, revistas;
Práticas, em tudo, alteradas.
Que tal, esta minha "dica":
Um sai, com o saco; pressuposto
De levar com ele, a "guita"
Mas o outro, fica no posto.
O primeiro, dá o saco, com papelada,
Sem oferecer qualquer resistência.
Para os larápios, fartura de nada
O que lhes fará "moer a paciência".
Nas calmas; ratoneiros de fugida,
Podem cumprir a vossa missão.
A Polícia, já foi prevenida,
Apoiará, em cobertura, a operação.
Eu sei que é utopia; ou mais-valia?
IDEÁRIO
Compatriotas! É chegado o momento
De motivados, obter contento;
Honrar, por exemplos, os antepassados,
Através de união, entre todos nós
Seguindo caminhos vindos de avós
E, nos classificando, "povo de honrados"!
A partir d'hoje, portugueses por inteiro;
Na ajuda, no exemplo; de modo ordeiro.
Reaver o que foi, orgulho nacional;
Preterir outros; usar o que é nativo;
Desculpar o que lá vai e, sem motivo
Que não seja, reerguer, o nosso Portugal!
Em qualquer idealogia professada,
Esquecer, a cor, na doutrina aliada;
Dos muitos, passarmos a ser um, apenas,
Ajudando quem detem o atual Poder,
Beneficiar, em duvida, do que propuser
Com confiança e de mentes serenas.
Se avizinham, imensos sacrifícios;
Não é hora para meros artifícios.
Cada um, dará a sua quota parte.
Aos políticos, vamos exigir contenção;
Nas despesas, nos atos, na má ação.
Por fim, veremos que a "má sorte" se esbate!
De motivados, obter contento;
Honrar, por exemplos, os antepassados,
Através de união, entre todos nós
Seguindo caminhos vindos de avós
E, nos classificando, "povo de honrados"!
A partir d'hoje, portugueses por inteiro;
Na ajuda, no exemplo; de modo ordeiro.
Reaver o que foi, orgulho nacional;
Preterir outros; usar o que é nativo;
Desculpar o que lá vai e, sem motivo
Que não seja, reerguer, o nosso Portugal!
Em qualquer idealogia professada,
Esquecer, a cor, na doutrina aliada;
Dos muitos, passarmos a ser um, apenas,
Ajudando quem detem o atual Poder,
Beneficiar, em duvida, do que propuser
Com confiança e de mentes serenas.
Se avizinham, imensos sacrifícios;
Não é hora para meros artifícios.
Cada um, dará a sua quota parte.
Aos políticos, vamos exigir contenção;
Nas despesas, nos atos, na má ação.
Por fim, veremos que a "má sorte" se esbate!
A NOSSA ASSEMBLEIA
Que tal, esta novidade?
Assembleia Nacional da 3ª.Idade?
Sem filiação; Isentos; Cadastro imaculado.
Ou seja, cidadãos justos, exemplares!
Com idéias, experiências, vidas ímpares
Para um país novo ou apenas renovado?
A Universidade da Vida nos certifica,
Conhecimentos que a idade frutifica.
Há que aproveitar, tanta massa cinzenta
De ideários, sugestões e favores
Nem sempre aprendidos pelos doutores.
Assim, seja criada, a nossa Assembleia, isenta!
Assembleia Nacional da 3ª.Idade?
Sem filiação; Isentos; Cadastro imaculado.
Ou seja, cidadãos justos, exemplares!
Com idéias, experiências, vidas ímpares
Para um país novo ou apenas renovado?
A Universidade da Vida nos certifica,
Conhecimentos que a idade frutifica.
Há que aproveitar, tanta massa cinzenta
De ideários, sugestões e favores
Nem sempre aprendidos pelos doutores.
Assim, seja criada, a nossa Assembleia, isenta!
ELEIÇÕES RECENTES
O GOVERNO IDEAL... mas impossível.
Eleições recentes; Novo Governo;
Vencedores; Vencidos, em termo.
Visão promissora de melhorias.
Seguem-se, acordos e ligações,
Em regra subordinados às votações
E que se fundem, nas parcerias.
Limitadas a dois Partidos
Pela soma de votos, os escolhidos.
Ainda não se encontrou, o lampejo
Que junta, vencidos e vencedores;
Governo forte, unido, sem dissabores,
Fruto de entendimento, no ensejo.
Misto, Direita, Esquerda, Centro!
Há valores em todos, a contento;
Porque não juntá-los, sem preconceitos?
Irmanados no desejo imperioso
De ultrapassar o estado danoso
Da anterior governação, com defeitos?!
O momento é único; será sublime
Se vencida a barreira que oprime,
O Homem, ora eleito, for bafejado
E conseguir elevar-se, a este ideal:
"Acima de tudo e todos, está Portugal!
Vos nomeio, para governar , a meu lado"!
Alguém me disse, um dia:
"Deixa-te dessa utopia"!...
Não desisto! Mantenho a minha teimosia.
Eleições recentes; Novo Governo;
Vencedores; Vencidos, em termo.
Visão promissora de melhorias.
Seguem-se, acordos e ligações,
Em regra subordinados às votações
E que se fundem, nas parcerias.
Limitadas a dois Partidos
Pela soma de votos, os escolhidos.
Ainda não se encontrou, o lampejo
Que junta, vencidos e vencedores;
Governo forte, unido, sem dissabores,
Fruto de entendimento, no ensejo.
Misto, Direita, Esquerda, Centro!
Há valores em todos, a contento;
Porque não juntá-los, sem preconceitos?
Irmanados no desejo imperioso
De ultrapassar o estado danoso
Da anterior governação, com defeitos?!
O momento é único; será sublime
Se vencida a barreira que oprime,
O Homem, ora eleito, for bafejado
E conseguir elevar-se, a este ideal:
"Acima de tudo e todos, está Portugal!
Vos nomeio, para governar , a meu lado"!
Alguém me disse, um dia:
"Deixa-te dessa utopia"!...
Não desisto! Mantenho a minha teimosia.
domingo, 5 de junho de 2011
O CUSTO DAS ELEIÇÕES
Hoje, fomos chamados às urnas
A cumprir, um cívico dever.
Caras alegres... mais taciturnas...
Todos cidadãos, do Deve e Haver.
Cumpri e, deu-me para pensar
Recordando os tempos de Escola.
Fiz uma conta de multiplicar:
5x76,32x12000! Quanto, na bitola?
... à volta de 5 milhões!
Foi quanto nos custou a "diária"
Para pagar aos tais do Haver
Que julgo de traça fiduciária
Os mesmos de sempre, a "comer"...
... Como são escolhidos?
junto dos Partidos?
Se errado peço perdão.
Mas aqui deixo o reparo;
Ou em jeito de sugestão:
Aos desempregados, era amparo!
Será que noutros países
A "coisa" é igual, no seu todo?
Aqui, são sempre os infelizes
A tudo pagar, grosso-modo.
Volto a afirmar o que já disse:
Partidos, tal como clubes desportivos;
Os filiados, com quotas e chatices;
Depois se amanhem com os ativos.
Suportem toda a despesa
Dos comícios,bandeiras e canetas
Dispondo do dinheiro que é vosso!
Mas a nós? A nossa gente está "tesa"
As finanças estão sem chetas;
Deixem de gastar o que é nosso!
P.S. - (nada tem a ver com o Partido):
Além desta, há outras despesas.
Os Partidos são pagos em percentagem.
Nem fazem idéia de quantas belezas
Compõem, o Quadro da Vilanagem!
E, como são muitos no "mamar"
Tal como aqui, é só ... multiplicar!
A cumprir, um cívico dever.
Caras alegres... mais taciturnas...
Todos cidadãos, do Deve e Haver.
Cumpri e, deu-me para pensar
Recordando os tempos de Escola.
Fiz uma conta de multiplicar:
5x76,32x12000! Quanto, na bitola?
... à volta de 5 milhões!
Foi quanto nos custou a "diária"
Para pagar aos tais do Haver
Que julgo de traça fiduciária
Os mesmos de sempre, a "comer"...
... Como são escolhidos?
junto dos Partidos?
Se errado peço perdão.
Mas aqui deixo o reparo;
Ou em jeito de sugestão:
Aos desempregados, era amparo!
Será que noutros países
A "coisa" é igual, no seu todo?
Aqui, são sempre os infelizes
A tudo pagar, grosso-modo.
Volto a afirmar o que já disse:
Partidos, tal como clubes desportivos;
Os filiados, com quotas e chatices;
Depois se amanhem com os ativos.
Suportem toda a despesa
Dos comícios,bandeiras e canetas
Dispondo do dinheiro que é vosso!
Mas a nós? A nossa gente está "tesa"
As finanças estão sem chetas;
Deixem de gastar o que é nosso!
P.S. - (nada tem a ver com o Partido):
Além desta, há outras despesas.
Os Partidos são pagos em percentagem.
Nem fazem idéia de quantas belezas
Compõem, o Quadro da Vilanagem!
E, como são muitos no "mamar"
Tal como aqui, é só ... multiplicar!
sábado, 4 de junho de 2011
IDÉIAS - RECEITUÁRIO MÉDICO
Na Saúde, o drama das Receitas.
Senhores, é tão simples de resolver...
O doente, no Centro das suas maleitas
Entrega o pedido que devem prescrever.
Se ali tem o Processo, arquivado
Basta confirmar o que vem tomando
Como doente crónico, continuado
Receber a Receita... e ir andando...
Quantos sacrifícios desnecessários
De Médicos e de Pacientes?...
Um só Doutor em turnos ´diários
A preencher Receitas, dos utentes!
Informem-se, na paralela Instituição Militar.
Depois, ... é só copiar!
Não me venham com essa desculpa...
Connosco, militares, a "coisa" resulta!
Senhores, é tão simples de resolver...
O doente, no Centro das suas maleitas
Entrega o pedido que devem prescrever.
Se ali tem o Processo, arquivado
Basta confirmar o que vem tomando
Como doente crónico, continuado
Receber a Receita... e ir andando...
Quantos sacrifícios desnecessários
De Médicos e de Pacientes?...
Um só Doutor em turnos ´diários
A preencher Receitas, dos utentes!
Informem-se, na paralela Instituição Militar.
Depois, ... é só copiar!
Não me venham com essa desculpa...
Connosco, militares, a "coisa" resulta!
IDÉIAS
Sou minúsculo grão d'areia
Num grande e árido deserto
Mas no oásis da minha idéia
Tenho lampejos, de esperto.
Esperteza saloia ou utopia
Poderão dizer; tudo aceito
Mas utilizando esta via
Vos darei um certo conceito.
É prova mais que provada
Não temos Segurança eficaz
Falta de meios, faltas na Esquadra
Escassez de gente capaz.
Ora aqui, bate o ponto!
Olhem só, este "programa":
Policial junto a militar, pronto
Reduziria, o atual drama.
~
Entendam-se os Ministérios
Administração/Defesa Nacional
Sem reticências sem mistérios
Uma dupla, em desempenho cabal.
Assim, quantos pares em acção?
Muitos, ou seja a dobrar!
Ao Agente caberia a orientação
O militar atento no partilhar.
Pormenores? Ficam ao critério
Deste ou daquele importante
Há que terminar o despaupério
Digo-o e, não me chamem, ignorante.
Num grande e árido deserto
Mas no oásis da minha idéia
Tenho lampejos, de esperto.
Esperteza saloia ou utopia
Poderão dizer; tudo aceito
Mas utilizando esta via
Vos darei um certo conceito.
É prova mais que provada
Não temos Segurança eficaz
Falta de meios, faltas na Esquadra
Escassez de gente capaz.
Ora aqui, bate o ponto!
Olhem só, este "programa":
Policial junto a militar, pronto
Reduziria, o atual drama.
~
Entendam-se os Ministérios
Administração/Defesa Nacional
Sem reticências sem mistérios
Uma dupla, em desempenho cabal.
Assim, quantos pares em acção?
Muitos, ou seja a dobrar!
Ao Agente caberia a orientação
O militar atento no partilhar.
Pormenores? Ficam ao critério
Deste ou daquele importante
Há que terminar o despaupério
Digo-o e, não me chamem, ignorante.
A "PEPINADA"
Uma grande "pepinada"
Circula p'lo Mundo fora
A Espanha, foi acusada
Tem a Agricultura à "nora".
Este foi o início
Da estória mal contada
Afinal, foi só indício
De grande palhaçada.
Como em tudo na vida
Há sempre prejudicados
Neste caso que se diga:
Agricultores, "depenados"
Quem descalçará a bota
Quem indemnizará, quem?
Descubram, sem batota
Digam a vossa verdade: Àmen!
Circula p'lo Mundo fora
A Espanha, foi acusada
Tem a Agricultura à "nora".
Este foi o início
Da estória mal contada
Afinal, foi só indício
De grande palhaçada.
Como em tudo na vida
Há sempre prejudicados
Neste caso que se diga:
Agricultores, "depenados"
Quem descalçará a bota
Quem indemnizará, quem?
Descubram, sem batota
Digam a vossa verdade: Àmen!
FLORBELA
Tal como uma bela flor
Esperando retribuição d'amor
Te vejo, nessa virtual janela
Minha doce e sofrida Florbela.
Amor que bem conheceste
E por ele tão cedo te deste
O cedo que se mede na idade
Te levou; em nós a saudade.
A ela se uniu uma verdade
Que só os poetas sabem entender:
Desenganos, injustiças, o mau viver
Estarão com eles na Eternidade!
Esperando retribuição d'amor
Te vejo, nessa virtual janela
Minha doce e sofrida Florbela.
Amor que bem conheceste
E por ele tão cedo te deste
O cedo que se mede na idade
Te levou; em nós a saudade.
A ela se uniu uma verdade
Que só os poetas sabem entender:
Desenganos, injustiças, o mau viver
Estarão com eles na Eternidade!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
"HOMOS PORCUS"
Acasalamento, de sexos iguais,
Só mesmo entre os animais!
O Homem, ser perfeito e superior
Se consporcou, igualando o animal
Na prática inaceitável, irracional
E, perda do sentido do púdor.
Enoja, o espectáculo descarado
Como beijam, de olhar enamorado (?)
Pares que desirmanados se unem,
Apaixonados (dizem) por carne igual.
Se exibem, em modo afrontoso e boçal
Sem nexo, por muito que jurem...
Só mesmo entre os animais!
O Homem, ser perfeito e superior
Se consporcou, igualando o animal
Na prática inaceitável, irracional
E, perda do sentido do púdor.
Enoja, o espectáculo descarado
Como beijam, de olhar enamorado (?)
Pares que desirmanados se unem,
Apaixonados (dizem) por carne igual.
Se exibem, em modo afrontoso e boçal
Sem nexo, por muito que jurem...
PORQUÊ ?
Falta-me a inteligência
Para compreender a razão
Que gera a violência
No meio d'uma multidão,
A comemorar algo positivo
Como a conquista de taça,
Qualquer espectáculo ao vivo
Ou figura ilustre que passa...
Momentos, a justificar alegria,
Transformados; Sabe-se lá porquê?
Em vez de aplausos, pancadaria!
O Mundo está doido, bem se vê!
Para compreender a razão
Que gera a violência
No meio d'uma multidão,
A comemorar algo positivo
Como a conquista de taça,
Qualquer espectáculo ao vivo
Ou figura ilustre que passa...
Momentos, a justificar alegria,
Transformados; Sabe-se lá porquê?
Em vez de aplausos, pancadaria!
O Mundo está doido, bem se vê!
OS PASSARÕES
Aberta, a gaiola nacional,
Andam à solta, os passarões.
É vê-los, em folclórico festival
Nas várias cores e pregões.
Bicam-se todos, entre si,
Cada qual no seu palrar.
Bons programas, não os vi;
É só promessas d'enganar.
Não conheço bem o Mundo
Para poder comparar
Se este poço sem fundo
É só nosso, por azar!
Descrédito, palavra menor
Para avaliar esta política.
Com tudo, cada vez pior,
Afinal, quem a modifica?
Andam à solta, os passarões.
É vê-los, em folclórico festival
Nas várias cores e pregões.
Bicam-se todos, entre si,
Cada qual no seu palrar.
Bons programas, não os vi;
É só promessas d'enganar.
Não conheço bem o Mundo
Para poder comparar
Se este poço sem fundo
É só nosso, por azar!
Descrédito, palavra menor
Para avaliar esta política.
Com tudo, cada vez pior,
Afinal, quem a modifica?
ASSALTOS
Já vai nos 22 assaltos,
Com uso a retroescavadora;
Acho que o caso é de sobressaltos...
Valha-nos, a Nossa Senhora!
À Polícia, já nada peço;
Sinto-me, deveras confuso.
O aumento, por excesso
Faz-me entrar em parafuso.
Como se tal não bastasse,
Outra técnica, d'arromba,
Mantém todos num impasse,
Pois agora, "vai à bomba"!
Rouba e foge para Espanha
Dizem ser a arte aplicada.
E, a Polícia, não os apanha?!
Deve andar, envergonhada.
Mas o que mais me assusta,
No divulgar desta crónica,
É saber que nada custa,
Amanhã... a bomba atómica!...
Com uso a retroescavadora;
Acho que o caso é de sobressaltos...
Valha-nos, a Nossa Senhora!
À Polícia, já nada peço;
Sinto-me, deveras confuso.
O aumento, por excesso
Faz-me entrar em parafuso.
Como se tal não bastasse,
Outra técnica, d'arromba,
Mantém todos num impasse,
Pois agora, "vai à bomba"!
Rouba e foge para Espanha
Dizem ser a arte aplicada.
E, a Polícia, não os apanha?!
Deve andar, envergonhada.
Mas o que mais me assusta,
No divulgar desta crónica,
É saber que nada custa,
Amanhã... a bomba atómica!...
GREVES NA CP
De quem quer que seja a culpa,
Da Empresa ou dos trabalhadores,
Pelo mal que daí resulta,
Os classifico de estupores.
O que causam a terceiros
Por isso tenham o que mereçam:
Dependerem de novos parceiros
Aos quais, bem ou mal, obedeçam.
Acabará a pouca vergonha
De deixar em terra, quem trabalha;
Matando, a vossa ronha,
No conlúio de pérfida maralha.
Igual fim para os Gestores
Incapazes de gerir a preceito;
Privá-los, dos bons favores
Que lhes dão, tanto proveito.
Uns e outros, de saída
Por não saberem compreender
Que uma Empresa falida,
Greves não deve fazer!
Da Empresa ou dos trabalhadores,
Pelo mal que daí resulta,
Os classifico de estupores.
O que causam a terceiros
Por isso tenham o que mereçam:
Dependerem de novos parceiros
Aos quais, bem ou mal, obedeçam.
Acabará a pouca vergonha
De deixar em terra, quem trabalha;
Matando, a vossa ronha,
No conlúio de pérfida maralha.
Igual fim para os Gestores
Incapazes de gerir a preceito;
Privá-los, dos bons favores
Que lhes dão, tanto proveito.
Uns e outros, de saída
Por não saberem compreender
Que uma Empresa falida,
Greves não deve fazer!
SACADORES
Vós, os cobradores d'impostos
Tereis nome mais apropriado:
Impostores! Nos deixam mal dispostos!
Uns pagam; outros, passam ao lado!
Moderem essa ganância
Chega de tanto "sacar";
No concreto e na substância
Já pouco há para tirar!
"Enxuto", o mealheiro
"Chupados" até ao osso
Tudo seca no soalheiro;
A fruta, só tem caroço.
Tereis nome mais apropriado:
Impostores! Nos deixam mal dispostos!
Uns pagam; outros, passam ao lado!
Moderem essa ganância
Chega de tanto "sacar";
No concreto e na substância
Já pouco há para tirar!
"Enxuto", o mealheiro
"Chupados" até ao osso
Tudo seca no soalheiro;
A fruta, só tem caroço.
TECNOLOGIA DIGITAL
No seu matraquear
Sempre tão insistente
Não sei... faz-me pensar...
A cassete, d'antigamente!
Reportada aos Comunistas
Teve uma fiel difusora;
Ao tempo, práticas mal vistas
Na voz daquela Senhora.
Famosa, a cassete da Odete!
Hoje, tem um seguidor genial;
Mas nada do antigo se repete.
Vivemos na era do digital!
Pois agora é como se vê:
Cantilena enjoativa d'embalar
Mas gravada em moderno CD!
O cicrano, está sempre a inovar!
Sempre tão insistente
Não sei... faz-me pensar...
A cassete, d'antigamente!
Reportada aos Comunistas
Teve uma fiel difusora;
Ao tempo, práticas mal vistas
Na voz daquela Senhora.
Famosa, a cassete da Odete!
Hoje, tem um seguidor genial;
Mas nada do antigo se repete.
Vivemos na era do digital!
Pois agora é como se vê:
Cantilena enjoativa d'embalar
Mas gravada em moderno CD!
O cicrano, está sempre a inovar!
Subscrever:
Mensagens (Atom)