terça-feira, 21 de junho de 2011

A AMBIÇÃO MATA

Já o disse; volto a perguntar:
Porquê, esse seu teimar
Na conquista de lugar pomposo?
Errou e, é manifesto
Não teve nobreza no gesto.
Criou, um clima de "gozo".

O senhor, até comprometeu
Quem de bom grado, o remeteu
À conquista do "assento".
Mas vistas, as muitas rejeições,
Às suas escassas aptidões
Para exercer, a contento,

Melhor seria, ter abdicado,
Face ao manifesto recado
Que recebeu, abertamente.
Pessoa ilustre, tal como é,
Saía, calmamente, pelo seu pé.
Voltando a ser, deveras decente.

Caído, o pano teatral,
O intérprete, ficou mal
Na  negação, simples e dura.
Não se trata de grande tragédia;
Mas vimos, tosca comédia,
De falha, algo prematura.

E, sendo assim derrotado,
Será que eceita ser Deputado?
O futuro, o deu como confirmado.

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