sexta-feira, 17 de junho de 2011

QUE A EUROPA NOS RESPEITE

Demos ao Mundo, novos mundos,
Cruzando espaços e mares profundos
Com sacrifícios, lágrimas e suor.
De pequeninos, fomos gigantes;
Espanto que perdurou, por instantes.
Nos anos passados, perdemos valor.

A fibra, a garra de antanhos
Que obtiveram, louros tamanhos,
São pertença de longínquo passado.
Deram lugar, a seres de preguiça,
Pouco dados, à conquista da liça.
Somos hoje, um povo  pasmado.

Não fora assim e, com firmeza,
Daríamos, desejável murro na mesa
Quando os pares, em reunião,
Discutissem os graves casos europeus.
Eles, os Santos e, nós os ateus,
Joguetes na sua errónea avaliação.

Porque o nosso valor é indiscutível,
Não nos olhem de forma risível.
Queremos ser um país respeitado,
Como se respeitam, os mais idosos,
Em honra, aos nossos ditosos,
Dos muitos séculos, do Passado.

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