Talvez, de todo, não te mereça;
Seja Sol que não te aqueça,
Nesse Universo, só teu.
Mas na minha pequena Lua,
Girando em órbita, a tua,
Da galáxia, não se perdeu.
É a ti que me confesso
Não a Deus, o Piedoso
E, humildemente, te peço,
Um afago, carinhoso.
O que talvez não mereça,
Pelo pouco que te dou
Sem chama que aqueça
Ou que já se apagou!...
Mais direi, no acrescento:
A amizade não envelhece.
Se tiveres, um lamento,
O tal amigo, o reconhece.
Uma resma de papel reciclado,
Lápis, caneta ou pau de giz,
Em ambiente, calmo e repousado
É quanto me basta! Sou feliz!
Naquela felicidade dos medianos...
O pouco chega; Imaginação, imensa.
Alma e coração, sem danos
E, a mente (graças), bem pensa!
Sinceramente, não gosto de mim.
Gostaria de ser, um ser indulgente.
Seguir na vida, com outro fim:
Tolerante, calmo e benevolente.
Sofro, assim, este castigo,
De não querer e ser forçado,
Viver setenta e seis anos, comigo
E, sem nunca ter mudado!
Com as Educadoras e Auxiliares,
Os meninos, do Jardim d'Infância,
Caminham, em fila e aos pares,
Numa visita de circunstância...
Será a um lugar especial?
Santa ingenuidade, a minha!...
Não! Ao Centro Comercial!
Era mesmo o que convinha!...
Sou serrano, sou serrano
Sou serrano, sim senhor!
Vim da serra, por engano
À procura do amor.
Amor que encontrei
Numa menina tão loira
E, desde logo fiquei
Com a alma casadoira.
Casei e, sou feliz
Com essa mulher loira.
O Destino, assim quiz,
Nossa união, duradoira.
Se diz: "A Justiça é cega"'
Cá por mim, dou o nega;
Contrario essa cantiga.
Ela é, apenas zarolha,
Sabendo que a Lei da Rolha,
Nem a todos, bem castiga.
Tens o perfume de flores
Gosto dos bons sabores;
Graciosidade de flor delicada
Que na primavera floresce
E, sublimada, tanto cresce
Para, por mim, ser admirada.
Algo a dizer, do novo Governo.
Não gosto de ficar no meio-termo.
Daí, a minha conjetura
E, manifesto desgosto,
Vendo Portas, fora do posto
Que deveria ser, Agricultura!
Pois, se "pela boca morre o peixe"
Algo há de que me queixe.
Tem a ver com anomalias.
Se um Político, tanto luta
Por um fim!... Não haja permuta!
Que ele prove, as suas valias.
Para onde "voam" os milhões?
Duplicação de salários,
Vitalícios e subvenções,
Permitidos, aos "salafrários"
Com várias, acumulações.
Com o Verão, os perigos,
Dos fogos e afogamentos;
Vamos estar prevenidos
E, evitar sofrimentos.
Marinheiros, perto do mar,
Militares, patrulhas no campo;
Nesta forma de programar,
Se evitará muito pranto!
Para boa apresentadora,
Não seja tão "guinchadora".
Modere-se, Madame Ferreira!
Já havia uma; Bastava!
Baixe o tom da palavra;
Fica-lhe mal, essa maneira.
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