Os senhores, donos da Terra,
Aquando do uso da palavra,
A sua verdade emperra
Porque é muito falseada.
Por norma, obra de terceiros,
Os seus prolongados discursos
Que lêem, sempre prazenteiros
Com sofisticados recursos.
Teleponto, o nóvel engano.
Apenas a questão da leitura!
Feliz, o citado fulano.
Burlada, qualquer criatura!
Aos molhos, os assessores.
Secretárias, às paletes.
Motoristas, p'rós doutores,
São mesmo muitos, nos fretes.
Apesar dos tantos apoios,
Há falhas, a par e passos.
Só nesta "terra de saloios",
Se admitem, tantos relapsos!
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