Como velho, não tenho futuro.
Já bastava o mau passado.
Mas é difícil, muito duro,
Sentir-me, "trapo enjeitado"!
O modo como me roubam,
O que, meu pelo trabalho,
É indigno! Nem poupam,
Quem os mantém no "baralho".
Porque os jogos são viciados,
Só nos sairam "os duques".
Ases, os vossos apaniguados,
Ricos, à custa dos truques.
Baralhar e dar de novo,
Sempre em jogos sujos?
Brincais com o pobre povo
Pois sois, vulgares sabujos.
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