O Pai Natal, atrelou as renas.
Limpou a neve dos trenós.
Juntou prendas, grandes e pequenas
E consultou, as listas dos avós.
Tinha de organizar a viagem.
Saber onde estavam as chaminés.
Nada de enganos na triagem,
A pensar muito, nos bebés.
Os que tinham, prenda primeira,
Pelo seu recém-nascimento.
Tão cuidadosotão boa maneira!...
Nunca falhou, por esquecimento!
E lá vai ele, céu adentro,
Deslizando na noite estrelada,
Num abençoado momento,
Com anjos cantando a toada.
Depois, o pousar bem suave
Nos telhados de tantos meninos.
Jámais se registou entrave,
Ao Pai Natal dos pequeninos.
Bondoso e desejado Pai Natal!
Quem dera poder ainda acreditar?
Neste desacreditado Portugal
Que tão pouco tem, p'ra nos dar!...
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