Sou daquele velho tempo,
Das compras aos decilitros,
Quartos de quilo, racionamento,
Num ai-Jesus, dos aflitos.
Agora, no tempo farto,
Não chegámoa a tal desgraça.
Mas no parto e reparto,
Já se nota a ameaça.
Mesmo assim, no ano novo,
Seja a Fé, jamais perdida!
Que nós, os deste povo,
Saibamos curar a ferida.
Porque "deles", pouco virá.
No egoísmo dos instalados,
Tanto se lhes deu como dará,
Pois se sentem, saciados!
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