Se eu tivesse o Poder na mão,
Criava, o "Ministério da Depuração"!
Mesmo sem a figura do ministro.
Apenas, funcionários honestos,
Hábeis, no agir muito lestos,
E todos, sem mácula no registo.
Ordenava, imediata "limpeza".
Como palavra d'ordem, a clareza.
Eliminados, todos os "finórios",
Sem subterfúgios ou provas ocultas.
Os incompetentes, sem desculpas.
"Vassourada" nos observatórios!
Analisar, "a pente fino",
O que causar desatino.
Fundações, algumas eliminadas.
As tais que "parasitárias",
Albergam uns tantos "párias"
Viciados em vidas regradas.
Devotada atenção aos gastos!
Já andamos todos de rastos
E nem por sombras se avalia,
Quanto se desperdiça por negligência.
Tenham a santa paciência!
Façam rusgas, no dia-a-dia!
Energia, desbaratada a granel,
Nas repartições, escolas ou quartel!...
Em tudo quanto é do Estado!
Tão mal gerido. Dinheiro p'rá rua,
Quando a despesa é minha e tua
E se paga, com letra de fado:
O fado do desgraçadinho
Que fomos, somos e seremos
Se não houver outro caminho
Para ultrapassar o que temos!
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