Celebrámos a Festa Pascal
Em família com boa mesa
De modo típico, tradicional
Á boa moda portuguesa.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
domingo, 31 de março de 2013
ALELUIA !
Domingo da nossa alegria.
Aleluia!
Cristo, é renascido.
Por Ele alevantado,
o nosso brado:
- fica em mim, se merecido!
Aleluia!
Cristo, é renascido.
Por Ele alevantado,
o nosso brado:
- fica em mim, se merecido!
FESTA PASCAL
Páscoa molhada
mas abençoada.
Jesus, ressuscitou,
cumprida a profecia!
Só aqui, Virgem Maria,
desde Cristo, pouco mudou!
mas abençoada.
Jesus, ressuscitou,
cumprida a profecia!
Só aqui, Virgem Maria,
desde Cristo, pouco mudou!
sábado, 30 de março de 2013
QUADRA DO DIA
A Sagrada Bíblia nos diz:
"Não servir a Deus e ao dinheiro"
O louvo, pois tal não quiz,
"Meu Papa", Francisco Primeiro.
"Não servir a Deus e ao dinheiro"
O louvo, pois tal não quiz,
"Meu Papa", Francisco Primeiro.
OS ABENÇOADOS
Há homens, abençoados por Deus.
Muitos, dos que conheço, são ateus.
Mas quando se trata de angariar,
Tudo se faz e se consente.
Vejam, aquele que muito mente
E não cessa de se elevar!
Filósofo, graduado em Paris.
No Brasil, farmacêutico de raíz.
Aqui, vende a "banha da cobra"
E, como "super-homem" que é
Tem tempo p'ra bater o pé,
Virtude que ainda lhe sobra!
Muitos, dos que conheço, são ateus.
Mas quando se trata de angariar,
Tudo se faz e se consente.
Vejam, aquele que muito mente
E não cessa de se elevar!
Filósofo, graduado em Paris.
No Brasil, farmacêutico de raíz.
Aqui, vende a "banha da cobra"
E, como "super-homem" que é
Tem tempo p'ra bater o pé,
Virtude que ainda lhe sobra!
A PRAGA
Não sabem, nada de nada.
Estamos "entregues à bicharada"
Se todo o bicho tem peçonha
Vamos combater esta praga
Mais antiga que a Sé de Braga
E, tão pouco tem de risonha..
Estamos "entregues à bicharada"
Se todo o bicho tem peçonha
Vamos combater esta praga
Mais antiga que a Sé de Braga
E, tão pouco tem de risonha..
RECOMEÇO DA DANÇA
Começaram a emergir,
As seta cabeças da cobra.
Algo estará para surgir,
Nesta "porcaria" que sobra.
Lenta mas progressiva,
Vem aí, repetida campanha,
No instante, enriquecida,
P'lo "iluminado, Rei da Manha"
Tristeza de repetida bailação,
No intercalar dos mesmos.
Sem "bela" e com senão,
Fica-nos, "pão com torresmos".
As seta cabeças da cobra.
Algo estará para surgir,
Nesta "porcaria" que sobra.
Lenta mas progressiva,
Vem aí, repetida campanha,
No instante, enriquecida,
P'lo "iluminado, Rei da Manha"
Tristeza de repetida bailação,
No intercalar dos mesmos.
Sem "bela" e com senão,
Fica-nos, "pão com torresmos".
ALELUIA
Sábado da nossa alegria.
Aleluia!
Cristo, é renascido.
Por Ele, alevantado,
o nosso brado:
-Fica em nós, se merecido!
Aleluia!
Cristo, é renascido.
Por Ele, alevantado,
o nosso brado:
-Fica em nós, se merecido!
NATUREZA
Mãe-Natura,
virtual criatura,
pródiga de ofertas,
dadas ao Homem.
Que se tomem,
de mãos abertas!
virtual criatura,
pródiga de ofertas,
dadas ao Homem.
Que se tomem,
de mãos abertas!
SCUTS A PAGAR (A22)
Para poupar no portageiro
Se perde muito dinheiro.
Sofre o Turismo, sem visitantes,
Há descrédito para o país
E continua, o mau cariz,
Que define, os governantes.
Se perde muito dinheiro.
Sofre o Turismo, sem visitantes,
Há descrédito para o país
E continua, o mau cariz,
Que define, os governantes.
QUEM...
Quem promete e falha,
é aldrabão!
Quem, os bens públicos espalha,
merece prisão!
Quem só beneficia amigos,
deve sofrer os castigos;
Quem afirma ser o que não é,
leve forte pontapé;
Quem não sabe governar,
vá p'ra casa descansar!
é aldrabão!
Quem, os bens públicos espalha,
merece prisão!
Quem só beneficia amigos,
deve sofrer os castigos;
Quem afirma ser o que não é,
leve forte pontapé;
Quem não sabe governar,
vá p'ra casa descansar!
O POBRE PAGA
É um sentir aviltante,
O que me move, no instante.
Notificado, a pagamento de multa,
Por atraso, em 2009, resulta,
Num retardar, imposto de circulação.
Não contesto, por falta da razão.
O valor, é relativamente escasso
E não resolve, o erro crasso
De Governo, "saca-migalhas",
Esquecendo, as "ladras maralhas"
Que devendo, milhares ou milhões,
Não têm do "sacador", iguais "atenções"!
O que me move, no instante.
Notificado, a pagamento de multa,
Por atraso, em 2009, resulta,
Num retardar, imposto de circulação.
Não contesto, por falta da razão.
O valor, é relativamente escasso
E não resolve, o erro crasso
De Governo, "saca-migalhas",
Esquecendo, as "ladras maralhas"
Que devendo, milhares ou milhões,
Não têm do "sacador", iguais "atenções"!
IMPERDOÁVEL
Nem uma só desculpa
No assumir da sua culpa.
Ele foi, excepção à regra!
Todo o resto, simples negaça.
Sendo o causador da desgraça,
Porquê, o tanto mal que prega?
No assumir da sua culpa.
Ele foi, excepção à regra!
Todo o resto, simples negaça.
Sendo o causador da desgraça,
Porquê, o tanto mal que prega?
sexta-feira, 29 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Páscoa da meditação.
Quaresma que já findou.
Hora da Ressurreição,
De quem por nós de matou.
Quaresma que já findou.
Hora da Ressurreição,
De quem por nós de matou.
VIDAS DE QUARESMA
Sexta-feira, Santa,
"Quaresma" das nossas vidas.
Requien que se canta,
"Vias Sacras", sofridas.
Coro de maus ministros,
Na elevação da preguiça.
Acólitos, de valores omissos,
Bocejando, na "missa".
O "celebrante"principal,
De passos sem valimento,
É responsável com aval,
E benze, todo o sofrimento.
Sacristão de magra pança,
No peditório ao mealheiro,
Engana-se, na fraca finança.
Erra, por grosso e por inteiro.
Não há, "água benta".
Sem verba para o "incenso",
O "evangelho"mal assenta,
Num despúdor bem intenso.
Pesada, a "cruz do calvário"
No final do sacrifício.
Chagados, em dia e horário,
A este pérfido, "mau oficio"!
"Quaresma" das nossas vidas.
Requien que se canta,
"Vias Sacras", sofridas.
Coro de maus ministros,
Na elevação da preguiça.
Acólitos, de valores omissos,
Bocejando, na "missa".
O "celebrante"principal,
De passos sem valimento,
É responsável com aval,
E benze, todo o sofrimento.
Sacristão de magra pança,
No peditório ao mealheiro,
Engana-se, na fraca finança.
Erra, por grosso e por inteiro.
Não há, "água benta".
Sem verba para o "incenso",
O "evangelho"mal assenta,
Num despúdor bem intenso.
Pesada, a "cruz do calvário"
No final do sacrifício.
Chagados, em dia e horário,
A este pérfido, "mau oficio"!
SABEDORIA POPULAR
Aprendei, engenheiros agrários!
Se conseguem, sucessos vários,
Sem recurso aos vossos mestrados.
"Pastoreio dirigido", método de pastor,
Homem simples que sem favor,
Vos ensina, mandando recados.
Processo simples, de poucos gastos.
Criar um redil e numerosa cabrada.
Estabelecidos, vedados os pastos,
É deixar os animais, de fome saciada.
Limpa a área, outra a criar.
Tão simples como deslocar vedação.
Colocá-la, no escolhido lugar.
Ao rebanho, nova e farta ração!
Nem precisam de guardador,
As cabrinhas de tal empenho.
E ainda, darão ao seu senhor,
Estrume, para futuro amanho!
É só seguir este exemplo.
Mora connosco; está cá dentro!
Área limpa, evitando incêndios.
Isto, faria parte dos compêndios!...
Se conseguem, sucessos vários,
Sem recurso aos vossos mestrados.
"Pastoreio dirigido", método de pastor,
Homem simples que sem favor,
Vos ensina, mandando recados.
Processo simples, de poucos gastos.
Criar um redil e numerosa cabrada.
Estabelecidos, vedados os pastos,
É deixar os animais, de fome saciada.
Limpa a área, outra a criar.
Tão simples como deslocar vedação.
Colocá-la, no escolhido lugar.
Ao rebanho, nova e farta ração!
Nem precisam de guardador,
As cabrinhas de tal empenho.
E ainda, darão ao seu senhor,
Estrume, para futuro amanho!
É só seguir este exemplo.
Mora connosco; está cá dentro!
Área limpa, evitando incêndios.
Isto, faria parte dos compêndios!...
O MAESTRO
Nada nos irá trazer de novo.
Porquê, massacrar este povo,
Com as suas idéias fantasiosas?
Aqueles largos gestos de "maestro",
Nos discursos de fraco presto,
Lembranças, no todo, maldosas.?
Porquê, massacrar este povo,
Com as suas idéias fantasiosas?
Aqueles largos gestos de "maestro",
Nos discursos de fraco presto,
Lembranças, no todo, maldosas.?
PANORAMA
Por muito que custe aceitar,
Neste canto, nada irá mudar.
Uns, serão inaptos do Poder,
Outros, Oposição a vê-los,
Todos enrolados, quais novêlos
Que nada consegue desfazer.
Neste canto, nada irá mudar.
Uns, serão inaptos do Poder,
Outros, Oposição a vê-los,
Todos enrolados, quais novêlos
Que nada consegue desfazer.
quinta-feira, 28 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Em casa, a Mãe dá amor
Como o têmpero da vida
O Pai, com seu suor
Ganha a jorna merecida.
Como o têmpero da vida
O Pai, com seu suor
Ganha a jorna merecida.
ERA UMA VEZ...
Para ser cantado como fado:
Um esperto super espião,
Conhecedor de mil segredos,
Tinha, uns "ilustre na mão",
Sabedor dos seus enredos...
Aliciado, deixa o emprego.
Do estatal, passa a privado.
Mas, um tanto labrego,
Não teve o devido cuidado.
Foi apanhado na teia,
Por processos divulgados.
Arrisca ir p'rá cadeia,
Para mal dos seus pecados.
De raiva, jura vingança.
Incrimina, "os dois mais".
Primeiro e dono das Finanças,
A contas com os tribunais.
Por coberto de um tratado,
O espião tinha direitos,
De ingressar, no Estado,
Após seis anos já feitos,
Ao serviço da tal função.
Lei antiga, "à Pinóquio"
E que esta triste Nação,
Não revogou, por erro próprio.
Vai daí, a solução fácil:
Reintegrar, o "espiador".
Dar-lhe, imerecido perdão
E, compensá-lo em valor.
Retroactivos a receber,
Desde a passagem ao privado,
A seu pedido, é bom saber!
Quem fica assim, "lixado"?
O pobre do "zé-português"!
Abismado, vê mais este,
Ser tratado como burguês,
Onde não há nada que preste!
Um esperto super espião,
Conhecedor de mil segredos,
Tinha, uns "ilustre na mão",
Sabedor dos seus enredos...
Aliciado, deixa o emprego.
Do estatal, passa a privado.
Mas, um tanto labrego,
Não teve o devido cuidado.
Foi apanhado na teia,
Por processos divulgados.
Arrisca ir p'rá cadeia,
Para mal dos seus pecados.
De raiva, jura vingança.
Incrimina, "os dois mais".
Primeiro e dono das Finanças,
A contas com os tribunais.
Por coberto de um tratado,
O espião tinha direitos,
De ingressar, no Estado,
Após seis anos já feitos,
Ao serviço da tal função.
Lei antiga, "à Pinóquio"
E que esta triste Nação,
Não revogou, por erro próprio.
Vai daí, a solução fácil:
Reintegrar, o "espiador".
Dar-lhe, imerecido perdão
E, compensá-lo em valor.
Retroactivos a receber,
Desde a passagem ao privado,
A seu pedido, é bom saber!
Quem fica assim, "lixado"?
O pobre do "zé-português"!
Abismado, vê mais este,
Ser tratado como burguês,
Onde não há nada que preste!
FILOSOFIAS
Do silêncio se fez ruído.
Mas o tal indivíduo,
Só nos trouxe inverdades.
Pouco ou nada explicado.
Mantém-se, o seu pecado,
Sem revogação das maldades.
Palrador de verve fácil,
Fecha-se, em algo retráctil.
Ás perguntas de compromisso,
Não tendo interlocutores à altura,
Aquela incurável criatura,
Padece de pouco juízo.
Mas o tal indivíduo,
Só nos trouxe inverdades.
Pouco ou nada explicado.
Mantém-se, o seu pecado,
Sem revogação das maldades.
Palrador de verve fácil,
Fecha-se, em algo retráctil.
Ás perguntas de compromisso,
Não tendo interlocutores à altura,
Aquela incurável criatura,
Padece de pouco juízo.
SINAIS DOS TEMPOS
"Mudam-se os tempos,
mudam-se as vontades"
(Camões)
"Já foram lamentos,
hoje são maldades"
(Silvério).
mudam-se as vontades"
(Camões)
"Já foram lamentos,
hoje são maldades"
(Silvério).
TUDO IGUAL
Ao tempo,
repudiaram o PEC 4.
No momento,
estamos feitos num oito.
Prostitutas ao desbarato,
na oferta de coito.
repudiaram o PEC 4.
No momento,
estamos feitos num oito.
Prostitutas ao desbarato,
na oferta de coito.
quarta-feira, 27 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Palavras ôcas que nada valem
Nos massacram sem piedade
Venha quem diga, se calem!
Sabemos que não falam verdade.
Nos massacram sem piedade
Venha quem diga, se calem!
Sabemos que não falam verdade.
MEU PORTUGAL
País da vergonha,
de gente tristonha,
onde os malandros vingam
e os pobres respingam.
Não há outro igual,
a este meu Portugal.
de gente tristonha,
onde os malandros vingam
e os pobres respingam.
Não há outro igual,
a este meu Portugal.
PRESCRIÇÃO
Num Estado,
"sem Rei nem Roque",
a mal comportado,
não se toque.
Mesmo vigarista,
será perdoado,
riscado da lista,
o seu pecado.
"sem Rei nem Roque",
a mal comportado,
não se toque.
Mesmo vigarista,
será perdoado,
riscado da lista,
o seu pecado.
GASTO DESNECESSÁRIO
Com pompa, de presença feminina,
A TVI, promove o sorteio, "Euromilhões".
Mas os números que a sorte determina,
Já antes constaram, em outras televisões.
Para quê então, gastar dinheiro,
Ao manter a garbosa apresentadora?
É tão farto, o televiso mealheiro
Que não abdica desta forma gastadora?
A TVI, promove o sorteio, "Euromilhões".
Mas os números que a sorte determina,
Já antes constaram, em outras televisões.
Para quê então, gastar dinheiro,
Ao manter a garbosa apresentadora?
É tão farto, o televiso mealheiro
Que não abdica desta forma gastadora?
PANORAMA DO MOMENTO
Tudo tiveram para nos fazer felizes,
E tristemente, só causaram deslizes.
Um Partido, maioria e Presidente.
Identificados, com linda cor laranja.
Mas, que não sabe, só esbanja,
Não deixando ninguém contente.
E tristemente, só causaram deslizes.
Um Partido, maioria e Presidente.
Identificados, com linda cor laranja.
Mas, que não sabe, só esbanja,
Não deixando ninguém contente.
CASO DE ESPIONAGEM
Mistério, próprio de espiões!
Um deles, com sérias questões,
Foi contratado pelo Governo.
Porquê? O que se lhe abone?
Mêdo, do som do trombone
Ou, ganha sempre o estafermo?
Um deles, com sérias questões,
Foi contratado pelo Governo.
Porquê? O que se lhe abone?
Mêdo, do som do trombone
Ou, ganha sempre o estafermo?
terça-feira, 26 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Sou beirão e serrano
Moro na Travessa da Serra
Que não haja engano
No que tal verdade encerra.
Moro na Travessa da Serra
Que não haja engano
No que tal verdade encerra.
A ESPERA
Está para nascer
em mim,
poema de enternecer.
Aquele sim,
que me preencha o ego
e alegre, de comoção.
Porque em verdade, não nego,
o tenho em embrião.
Falta-me, a centelha!
Uma mão divina
que à magia se assemelha,
ou a Ciência ensina.
Nas minhas limitações,
espero de Deus, tal condão:
- chegar a outros corações,
tendo a Poesia, como bordão!
em mim,
poema de enternecer.
Aquele sim,
que me preencha o ego
e alegre, de comoção.
Porque em verdade, não nego,
o tenho em embrião.
Falta-me, a centelha!
Uma mão divina
que à magia se assemelha,
ou a Ciência ensina.
Nas minhas limitações,
espero de Deus, tal condão:
- chegar a outros corações,
tendo a Poesia, como bordão!
FILOSOFIAS OBSCURAS
Fim de silêncio, anunciado
Para quem esteve calado,
A digerir, remorsos de culpas.
Atempadamente, a referência,
Deste regresso da excelência,
Com finalidades ocultas.
Após ouvi-lo, me referirei,
Se mereço castigo, se errei.
No entretanto, gabo o gesto:
Deixar Paris, como "bon vivant"
E regressar às origens, galã,
Na promoção de manifesto.
Que terá, o filósofo a dizer,
Sabendo o que deixou por refazer?
Das tantas "borradas" historicas,
Lhe devemos, tristeza e desgraça,
Enredos dúbios e trapaça
Que rotularam, as suas retórias.
Para quem esteve calado,
A digerir, remorsos de culpas.
Atempadamente, a referência,
Deste regresso da excelência,
Com finalidades ocultas.
Após ouvi-lo, me referirei,
Se mereço castigo, se errei.
No entretanto, gabo o gesto:
Deixar Paris, como "bon vivant"
E regressar às origens, galã,
Na promoção de manifesto.
Que terá, o filósofo a dizer,
Sabendo o que deixou por refazer?
Das tantas "borradas" historicas,
Lhe devemos, tristeza e desgraça,
Enredos dúbios e trapaça
Que rotularam, as suas retórias.
ABUSADORES
Por vício ou comodidade,
As gentes desta cidade,
Abusam, do seu "sermão".
Em programa feito cedo,
Um tal senhor, de Macedo,
Maneja, "arma de repetição".
Na "sua rádio"tudo é manhã!
Versa a palavra, com tal afã
Que até cansa os ouvintes.
Pois se o programa é matinal,
Se diga, o que é natural,
Sem prosápia, ou requintes!
Ouçam, a RDP, manhã cedinho.
E me digam, se sou "tolinho".
Dos políticos, com pilhéria,
Estragam com uso, a "matéria".
As gentes desta cidade,
Abusam, do seu "sermão".
Em programa feito cedo,
Um tal senhor, de Macedo,
Maneja, "arma de repetição".
Na "sua rádio"tudo é manhã!
Versa a palavra, com tal afã
Que até cansa os ouvintes.
Pois se o programa é matinal,
Se diga, o que é natural,
Sem prosápia, ou requintes!
Ouçam, a RDP, manhã cedinho.
E me digam, se sou "tolinho".
Dos políticos, com pilhéria,
Estragam com uso, a "matéria".
segunda-feira, 25 de março de 2013
SÚPLICAS
Braços alevantados
ao alto!
Os pobres desabonados
em sobressalto,
pedem justiça divina.
Unidos pela Esperança
que a todos anima
para boa mudança,
já que a Justiça na Terra,
é surda e cega
e muda! Tudo lhes encerra,
cerceia, e nega!
ao alto!
Os pobres desabonados
em sobressalto,
pedem justiça divina.
Unidos pela Esperança
que a todos anima
para boa mudança,
já que a Justiça na Terra,
é surda e cega
e muda! Tudo lhes encerra,
cerceia, e nega!
A USADA "MATÉRIA"
Telmo, o do emblema CDS
Que nas políticas se conhece,
Por ser pessoa bem séria,
Tem consigo, defeito acentuado:
Palavrear, português limitado,
Na adoração do termo, "matéria".
Ouvido, em data recente,
Nas balelas do que sente,
Em discurso de breve minuto,
Utilizou, tal termo, cinco vezes!
Onde estudaram, tais portugueses?
Tão relativos, no todo absoluto?
Que nas políticas se conhece,
Por ser pessoa bem séria,
Tem consigo, defeito acentuado:
Palavrear, português limitado,
Na adoração do termo, "matéria".
Ouvido, em data recente,
Nas balelas do que sente,
Em discurso de breve minuto,
Utilizou, tal termo, cinco vezes!
Onde estudaram, tais portugueses?
Tão relativos, no todo absoluto?
PATAMARES DA JUSTIÇA
Qualquer contenda arbitral
Que envolva um "maioral",
Acabará. no Constitucional.
Na tentativa de safar o mal,
Provocado a outro ser animal,
Recorrerá, ao que seja tribunal!
Que envolva um "maioral",
Acabará. no Constitucional.
Na tentativa de safar o mal,
Provocado a outro ser animal,
Recorrerá, ao que seja tribunal!
domingo, 24 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Este Mundo está doente
Tem falta de moralidade
E as muitas dores que sente
Levam à sua insanidade.
Tem falta de moralidade
E as muitas dores que sente
Levam à sua insanidade.
PROTECTORADO
Meninos do acompanhamento
Do memorando da Troika.
Imberbes, mas pagos a contento,
Pelo "Governo da Paranóica".
Falo, por indisfarçado despeito.
Tivesse no cargo, um neto meu,
Me daria por bem satisfeito,
Benzendo a mãe, de quem nasceu.
Posta de lado a brincadeira,
Acham que é momento azado
Para permitir qualquer asneira,
De quem não esteja preparado?
"Excelentes currículos académicos".
E tal, é competência suficiente?
Acham que devemos ficar cépticos,
Na contratação dessa tal gente?
E são 164, os especialistas,
Laborando nos vários ministérios.
Todos os rapazinhos, das listas,
Pelas suas idades, são uns mistérios!
C.M., 23Março.
Do memorando da Troika.
Imberbes, mas pagos a contento,
Pelo "Governo da Paranóica".
Falo, por indisfarçado despeito.
Tivesse no cargo, um neto meu,
Me daria por bem satisfeito,
Benzendo a mãe, de quem nasceu.
Posta de lado a brincadeira,
Acham que é momento azado
Para permitir qualquer asneira,
De quem não esteja preparado?
"Excelentes currículos académicos".
E tal, é competência suficiente?
Acham que devemos ficar cépticos,
Na contratação dessa tal gente?
E são 164, os especialistas,
Laborando nos vários ministérios.
Todos os rapazinhos, das listas,
Pelas suas idades, são uns mistérios!
C.M., 23Março.
CULTURA RASCA
Saber, do nível cultural
Deste nobre povo de Portugal?
É fácil! Vejam só, a sondagem
Das audiências televisivas.
Marcantes, as apetências vivas,
Da nossa gente, meio-selvagem.
De dez, cinco são telenovelas.
Noticiários, em três parcelas.
Um tal, "Preço Certo", "centenário",
"Cheias de Charme", o que será?
Constam da lista e quem os verá?
Eu não, porque não sou "otário"!
TOP 10 - 21Março2013 - C.M.
Deste nobre povo de Portugal?
É fácil! Vejam só, a sondagem
Das audiências televisivas.
Marcantes, as apetências vivas,
Da nossa gente, meio-selvagem.
De dez, cinco são telenovelas.
Noticiários, em três parcelas.
Um tal, "Preço Certo", "centenário",
"Cheias de Charme", o que será?
Constam da lista e quem os verá?
Eu não, porque não sou "otário"!
TOP 10 - 21Março2013 - C.M.
PARE; ESCUTE E OLHE
"O Poeta, é capaz de ver pela primeira vez,
o que de tão visto, ninguém vê".
...eu, ao passar, páro para ver, quando
outros, passam a correr!
o que de tão visto, ninguém vê".
...eu, ao passar, páro para ver, quando
outros, passam a correr!
O QUE SERÁ?
Procuro, nem sei o quê.
É algo que não se vê.
Sei da sua existência,
Por ser bom e desejado,
Ou apenas, imaginado?
Minha santa inocência!...
É algo que não se vê.
Sei da sua existência,
Por ser bom e desejado,
Ou apenas, imaginado?
Minha santa inocência!...
FENÓMENO
Em 26.03.2012
Nesta noite, fenómeno astral.
Gostei de o ver, por sinal.
A Lua, tão perto de Marte!
Não se repetirá, na minha vida.
Sendo ela, tão comprida,
Estou na lista de quem parte.
Nesta noite, fenómeno astral.
Gostei de o ver, por sinal.
A Lua, tão perto de Marte!
Não se repetirá, na minha vida.
Sendo ela, tão comprida,
Estou na lista de quem parte.
WHO?
Estás para além
da linha do horizonte.
No espaço terreno,
do tempo ao minuto,
onde a vista alcança
e não vê mais ninguém!...
Onde estás,
não és o meu bem!
da linha do horizonte.
No espaço terreno,
do tempo ao minuto,
onde a vista alcança
e não vê mais ninguém!...
Onde estás,
não és o meu bem!
CAI A CHUVA
A chuva, quando cai,
Põe a minh'alma num ai.
É que, não gosto de chuva!
Sem ela, não há boa uva
E se lamentam os senhores,
De profissão, lavradores.
Mas que querem, sou assim!...
A chuva, não é p'ra mim!
O que a torna indesejada?
Pois se a chuva vem molhada!!!
Põe a minh'alma num ai.
É que, não gosto de chuva!
Sem ela, não há boa uva
E se lamentam os senhores,
De profissão, lavradores.
Mas que querem, sou assim!...
A chuva, não é p'ra mim!
O que a torna indesejada?
Pois se a chuva vem molhada!!!
sábado, 23 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Palas causas e circunstâncias
Uns são ricos e outros pobres
Àqueles tantas abundâncias
A estes apenas uns cobres.
Uns são ricos e outros pobres
Àqueles tantas abundâncias
A estes apenas uns cobres.
GUERRAS
Senti os efeitos de guerras passadas.
Da "Grande"a extremada carência.
Se viveu, dos poucos e dos nadas.
Racionamentos? Tive a experiência!
O desejado que não se comia,
Pão que se pedia, por Caridade,
Simplesmente, porque não havia...
Quantas vezes, incontestada verdade?
Do Ultramar, participação directa:
India, Moçambique, também Guiné.
Voltei, sem a mazela que afecta.
Carente, sofrido, mas pelo meu pé.
Se esta foi, minha cruz a carregar,
Verdade seja dita, conheci Mundos
Que de outra forma, nem imaginar!...
A Deus, agradecimentos profundos.
E hoje, esta "guerra"impensável,
Económica, global e estúpida,
Gerada na mente de um miserável,
Propagada, como praga impúdica!
Consequências, nos gastos inúteis,
Com obras, só de começo e paradas,
Empresas falidas, por causas fúteis,
Vivências balofas, só com fachadas!
Muitas, as amontoadas falcatruas
Dos parasitas que as guerras criam.
Dinheiros mal gastos, deitados às ruas,
Idéias e cofres, se esvaziam,...
E, nesta "maldita guerra"
Porque a alma não é pequena,
O povo, em uníssono berra,
"Grândola, Vila Morena"!
Da "Grande"a extremada carência.
Se viveu, dos poucos e dos nadas.
Racionamentos? Tive a experiência!
O desejado que não se comia,
Pão que se pedia, por Caridade,
Simplesmente, porque não havia...
Quantas vezes, incontestada verdade?
Do Ultramar, participação directa:
India, Moçambique, também Guiné.
Voltei, sem a mazela que afecta.
Carente, sofrido, mas pelo meu pé.
Se esta foi, minha cruz a carregar,
Verdade seja dita, conheci Mundos
Que de outra forma, nem imaginar!...
A Deus, agradecimentos profundos.
E hoje, esta "guerra"impensável,
Económica, global e estúpida,
Gerada na mente de um miserável,
Propagada, como praga impúdica!
Consequências, nos gastos inúteis,
Com obras, só de começo e paradas,
Empresas falidas, por causas fúteis,
Vivências balofas, só com fachadas!
Muitas, as amontoadas falcatruas
Dos parasitas que as guerras criam.
Dinheiros mal gastos, deitados às ruas,
Idéias e cofres, se esvaziam,...
E, nesta "maldita guerra"
Porque a alma não é pequena,
O povo, em uníssono berra,
"Grândola, Vila Morena"!
AVISO ATEMPADO
Quem comprou submergíveis
De duvidosa necessidade,
Deveria ter vergonhas visíveis,
Ao saber das calamidades,
Dos fogos, da nossa desgraça,
Passíveis de melhores combates,
Não fôra a eterna trapaça,
Dos sempre mesmos, bonifrates!
Mais e melhores meios de prevenção.
Nunca, o aparato vergonhoso,
De quem vive, "em estadão"
Mas não passa de criminoso.
O valor das inutilidades,
Convertido em objectivos decentes,
Evitaria as sérias calamidades,
Tranquilizando, as pobres gentes,
Todos os anos, as verdades
Se repetem, por mau Destino.
Conduzidos por animalidades,
É incerto, o nosso caminho!
De duvidosa necessidade,
Deveria ter vergonhas visíveis,
Ao saber das calamidades,
Dos fogos, da nossa desgraça,
Passíveis de melhores combates,
Não fôra a eterna trapaça,
Dos sempre mesmos, bonifrates!
Mais e melhores meios de prevenção.
Nunca, o aparato vergonhoso,
De quem vive, "em estadão"
Mas não passa de criminoso.
O valor das inutilidades,
Convertido em objectivos decentes,
Evitaria as sérias calamidades,
Tranquilizando, as pobres gentes,
Todos os anos, as verdades
Se repetem, por mau Destino.
Conduzidos por animalidades,
É incerto, o nosso caminho!
COMANDO DE PAISANOS
Admitamos, a triste realidade:
Se subjugados por paisanos,
Perderemos a nossa identidade
E sem ela, quantos os danos?
Tudo e todos se vão vergando,
Á malfadada força política.
Sem boas vozes de Comando,
Cresce a raiva e a crítica!
Que será, das Forças Armadas,
Nas mãos desta desordem
Que grassa em todas as camadas,
Onde as descrenças, nos "mordem"?
Farda velhinha, já inactiva,
Camuflado de três comissões,
Envergonhados, de honra cativa,
Perderam, as suas boas razões.
Sem préstimo, retidas por graça,
No decorrer de tantos anos,
Não foram destruídas pela traça.
Se perdem,... por "estes fulanos"!
Se subjugados por paisanos,
Perderemos a nossa identidade
E sem ela, quantos os danos?
Tudo e todos se vão vergando,
Á malfadada força política.
Sem boas vozes de Comando,
Cresce a raiva e a crítica!
Que será, das Forças Armadas,
Nas mãos desta desordem
Que grassa em todas as camadas,
Onde as descrenças, nos "mordem"?
Farda velhinha, já inactiva,
Camuflado de três comissões,
Envergonhados, de honra cativa,
Perderam, as suas boas razões.
Sem préstimo, retidas por graça,
No decorrer de tantos anos,
Não foram destruídas pela traça.
Se perdem,... por "estes fulanos"!
ABRENÚNCIO
Pasmai, minhas gentes!
Se verdadeira, a notícia,
Já criticada entredentes,
Há por aí, muita malícia.
Comentários, plenos de filosofia,
A debitar na pública Têvê.
Náusea, espanto, azia?
Mais adjectivos para quê?
Tão apenas e só, repúdio,
Á intenção embrionária.
Qual será, o motivo do conlúio,
Na contratação alimária?
Dar-lhe emprego? Saudosismo?
Absorver, a tanta sabedoria
Que o paladino do cínismo,
Pagou com bens da maioria?
Como "accionista" da RTP,
Porque a sustento, sem retorno,
Já vos digo: comentar, o quê
Se não fez bem, "a ponta de corno"?
Se verdadeira, a notícia,
Já criticada entredentes,
Há por aí, muita malícia.
Comentários, plenos de filosofia,
A debitar na pública Têvê.
Náusea, espanto, azia?
Mais adjectivos para quê?
Tão apenas e só, repúdio,
Á intenção embrionária.
Qual será, o motivo do conlúio,
Na contratação alimária?
Dar-lhe emprego? Saudosismo?
Absorver, a tanta sabedoria
Que o paladino do cínismo,
Pagou com bens da maioria?
Como "accionista" da RTP,
Porque a sustento, sem retorno,
Já vos digo: comentar, o quê
Se não fez bem, "a ponta de corno"?
AQUI ONDE VIVO
Aqui, tudo é negro como breu.
Pago renda do que é meu,
Sustento, um bando de bastardos
Que no covil de Ali-Bábá,
Tudo fazem como lhes dá,
Deixando-nos, maltratados.
Uma "orquestra"´tão desafinada
Com "maestro"de pouco ou nada,
Fracos "músicos que a compõe,
Tocam, "requiens" de desgraça,
A motivar, tristeza e chalaça:
"Branco é, galinha o põe"!
Clarinho como água pura,
Andam ligados em soldadura:
Banqueiros, políticos, alta finança.
O resto, vegeta ou emigra.
Já não vamos na vossa cantiga!
Só nos resta, a desconfiança.
Pago renda do que é meu,
Sustento, um bando de bastardos
Que no covil de Ali-Bábá,
Tudo fazem como lhes dá,
Deixando-nos, maltratados.
Uma "orquestra"´tão desafinada
Com "maestro"de pouco ou nada,
Fracos "músicos que a compõe,
Tocam, "requiens" de desgraça,
A motivar, tristeza e chalaça:
"Branco é, galinha o põe"!
Clarinho como água pura,
Andam ligados em soldadura:
Banqueiros, políticos, alta finança.
O resto, vegeta ou emigra.
Já não vamos na vossa cantiga!
Só nos resta, a desconfiança.
sexta-feira, 22 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Dos tantos comentadores
Que comentam comentários
Comentando esses senhores
Estou farto de tais fadários.
Que comentam comentários
Comentando esses senhores
Estou farto de tais fadários.
DEVAGAR, DEVAGARINHO...
A "Manada", anda às avessas
Mas vai reunindo as cabeças.
Retirados pela vergonha,
Aproveitam a trapalhada,
Desta inapta rapaziada
Para lançar, nova peçonha!
Mas vai reunindo as cabeças.
Retirados pela vergonha,
Aproveitam a trapalhada,
Desta inapta rapaziada
Para lançar, nova peçonha!
O INDESEJADO
O Mundo dos incrédulos, pasma!
Regresso de exilado fantasma
Se anuncia como comentador.
Ao que vem? A funeral,
Ou ver, do seu mal,
O que resta para decompor?
Regresso de exilado fantasma
Se anuncia como comentador.
Ao que vem? A funeral,
Ou ver, do seu mal,
O que resta para decompor?
TEMPOS DE MUDANÇA
Instituto de Odivelas
Colégio Militar
Púpilos do Exército.
Três instituições de Ensino,
Exemplares no seu mister.
Um programa de asinino,
Pretende "meter a colher".
Dar-lhes um novo rumo.
Meu Deus! Onde iremos parar?
Estarei enganado ou presumo,
Será tudo para acabar?
Neste esbanjar de valores,
Amanhã, o que nos restará?
"Riquezas" nas lojas de penhores...
As cautelas, quem as resgatará?
País a saque, em saldo,
Da tanta fartura havida,...
Entornado está o caldo.
Mas que raio! Porca de vida!
Colégio Militar
Púpilos do Exército.
Três instituições de Ensino,
Exemplares no seu mister.
Um programa de asinino,
Pretende "meter a colher".
Dar-lhes um novo rumo.
Meu Deus! Onde iremos parar?
Estarei enganado ou presumo,
Será tudo para acabar?
Neste esbanjar de valores,
Amanhã, o que nos restará?
"Riquezas" nas lojas de penhores...
As cautelas, quem as resgatará?
País a saque, em saldo,
Da tanta fartura havida,...
Entornado está o caldo.
Mas que raio! Porca de vida!
BELMIROS & COMPª.
Há, aberrantes criaturas
Que vivendo na abastança,
Tecem patéticas conjecturas,
Na roda da alta finança.
Auferem, ganhos de milhões,
Explorando quem deles depende.
E acham, ao tempo dos tostões
Que o que pagam, os ofende.
Sendo mínimo, o querem baixar,
Salvaguardando o seu império.
Este, não cessa de prosperar,
À custa do despautério.
Ganância! Palavra tão feia!
Da que sofrem certos mortais.
Aqueles, componentes da teia,
Com manjedoura farta, demais!
Que vivendo na abastança,
Tecem patéticas conjecturas,
Na roda da alta finança.
Auferem, ganhos de milhões,
Explorando quem deles depende.
E acham, ao tempo dos tostões
Que o que pagam, os ofende.
Sendo mínimo, o querem baixar,
Salvaguardando o seu império.
Este, não cessa de prosperar,
À custa do despautério.
Ganância! Palavra tão feia!
Da que sofrem certos mortais.
Aqueles, componentes da teia,
Com manjedoura farta, demais!
COMENTADORES
Para comentar o quê?
Se o povo tudo vê.
Já deixou de ser céguinho!
É apenas, nova profissão.
Junta os do Passado,
A cantar o mesmo fado,
Mas não trazem a solução!
Se o povo tudo vê.
Já deixou de ser céguinho!
É apenas, nova profissão.
Junta os do Passado,
A cantar o mesmo fado,
Mas não trazem a solução!
quinta-feira, 21 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Fui lá fora e gelei
Porque a manhã estava fria
Nos teus braços me enleei
Afastei o frio que tinha.
Porque a manhã estava fria
Nos teus braços me enleei
Afastei o frio que tinha.
PRIMAVERA
Pequena árvore do meu jardim,
Vestiu o seu véu de noivado.
É todos os anos assim!...
De tão branco, imaculado!
Bendigo a Mãe-Natureza,
Sabendo que após fecundação,
Os frutos, serão a certeza
Que acolherei, em minha mão.
Num hino à Primavera,
Desejo deixar ezpresso,
Sabe Deus, quem me dera...
Possa ser lido este meu verso!
Vestiu o seu véu de noivado.
É todos os anos assim!...
De tão branco, imaculado!
Bendigo a Mãe-Natureza,
Sabendo que após fecundação,
Os frutos, serão a certeza
Que acolherei, em minha mão.
Num hino à Primavera,
Desejo deixar ezpresso,
Sabe Deus, quem me dera...
Possa ser lido este meu verso!
SERÁ QUE POSSO?
Se posso dizer,
sou poeta,
tenho de valorizar
o meu dia.
Este, o "Mundial da Poesia".
Se posso cantar
a árvore,
o que ela significa
e porque hoje se evoca,
o farei, no que me toca.
Poesia e Árvore,
ou árvore e poesia,
ambas se juntam
e se confundem,
porque a elas aludem
os poetas
e amantes da Natureza.
Pois há, poesia na árvore
e a mesma inspira o poeta.
Quem tal não vê,
é simplesmente, pateta!
Ou pessoa analfabeta!
"Dia da Árvore e da Floresta"
sou poeta,
tenho de valorizar
o meu dia.
Este, o "Mundial da Poesia".
Se posso cantar
a árvore,
o que ela significa
e porque hoje se evoca,
o farei, no que me toca.
Poesia e Árvore,
ou árvore e poesia,
ambas se juntam
e se confundem,
porque a elas aludem
os poetas
e amantes da Natureza.
Pois há, poesia na árvore
e a mesma inspira o poeta.
Quem tal não vê,
é simplesmente, pateta!
Ou pessoa analfabeta!
"Dia da Árvore e da Floresta"
quarta-feira, 20 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Quando muitos nos ajudam
Tudo é possível fazer
A todos os que te acudam
Não te esqueças de agradecer.
Tudo é possível fazer
A todos os que te acudam
Não te esqueças de agradecer.
A SOLUÇÃO
Parte da desejada solução,
Estará nas Ilhas Caimão
E noutros paraísos fiscais.´
Tivéssemos, homens a sério,
Estaríamos livres do despautério,
Não atormentados demais.
Ide buscá-lo, onde "ele" está!
Paspalhos, ao Deus dará.
Sabem que falo da roubalheira,
Negócios sujos, e quejandos
Que uma Justiça de brandos,
Nunca resolveu, "à maneira"!
Errado, é tirar aos pobres,
Os seus escassos cobres.
A solução do gravoso problema,
Está nos milhões desviados,
Aos impostos não cobrados,
Numa repetida triste cena!
Estará nas Ilhas Caimão
E noutros paraísos fiscais.´
Tivéssemos, homens a sério,
Estaríamos livres do despautério,
Não atormentados demais.
Ide buscá-lo, onde "ele" está!
Paspalhos, ao Deus dará.
Sabem que falo da roubalheira,
Negócios sujos, e quejandos
Que uma Justiça de brandos,
Nunca resolveu, "à maneira"!
Errado, é tirar aos pobres,
Os seus escassos cobres.
A solução do gravoso problema,
Está nos milhões desviados,
Aos impostos não cobrados,
Numa repetida triste cena!
A VOZ
Que bom, ter voz
a balbuciar, amor
e gritar na revolta
ou na afronta!
Voz, comunicação,
entendimento.
Pela voz, o consenso,
a ira,
o grito.
Pedido de socorro do aflito,
súplica
rogatória de perdão...
A voz não tem submissão!
Eleva a tua voz,
se estiveres com a razão!
a balbuciar, amor
e gritar na revolta
ou na afronta!
Voz, comunicação,
entendimento.
Pela voz, o consenso,
a ira,
o grito.
Pedido de socorro do aflito,
súplica
rogatória de perdão...
A voz não tem submissão!
Eleva a tua voz,
se estiveres com a razão!
terça-feira, 19 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Não sou um erudito
Por vezes chego a ser rude
No que tenha da ser dito.
Será defeito ou virtude?
Por vezes chego a ser rude
No que tenha da ser dito.
Será defeito ou virtude?
COMO VEJO AS COISAS
Há uma página a escrever,
Na História de país inculto.
Terá, segundo o meu ver,
Condenatória sem indulto,
Para parte de tanto mal.
"Tapados"ao tempo, não viam
Qua após tão farto aval,
As facturas vencidas, viriam?
Tomo arguidos, os banqueiros,
Bons aliados dos políticos.
Aqueles, na caça aos dinheiros
Estes, por pensamentos raquíticos.
Ninguém avisou o iletrado povo.
Pelo contrário, o incentivaram.
Gastar, no "Mundo Novo"!...
E quanta miséria criaram?
Por falta de aconselhamento.
"Eles" sabiam o que viria!...
Alimentando o "abestamento",
Mais tarde, tudo desabaria.
Aconteceu! "Estamos feitos",
À grande crise do momento.
Tudo porque os reles eleitos,
Nos tratam como jumento.
Na História de país inculto.
Terá, segundo o meu ver,
Condenatória sem indulto,
Para parte de tanto mal.
"Tapados"ao tempo, não viam
Qua após tão farto aval,
As facturas vencidas, viriam?
Tomo arguidos, os banqueiros,
Bons aliados dos políticos.
Aqueles, na caça aos dinheiros
Estes, por pensamentos raquíticos.
Ninguém avisou o iletrado povo.
Pelo contrário, o incentivaram.
Gastar, no "Mundo Novo"!...
E quanta miséria criaram?
Por falta de aconselhamento.
"Eles" sabiam o que viria!...
Alimentando o "abestamento",
Mais tarde, tudo desabaria.
Aconteceu! "Estamos feitos",
À grande crise do momento.
Tudo porque os reles eleitos,
Nos tratam como jumento.
segunda-feira, 18 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Se as árvores morrem de pé
E os doentes quando deitados
Eu, sentado num canapé,
Estou livre de tais cuidados.
E os doentes quando deitados
Eu, sentado num canapé,
Estou livre de tais cuidados.
CHIPRE - MAUS EXEMPLOS
Ouvindo, o Presidente de Chipre
Julguei que falava para nós.
Políticos, de igual estirpe,
Aqui, usam a mesma voz.
Só espero e peço a Deus,
Que o exemplo daquela ilha,
Seja apenas, castigo aos seus.
Se a "moda"pega e estrilha!...
Adeus!...
Julguei que falava para nós.
Políticos, de igual estirpe,
Aqui, usam a mesma voz.
Só espero e peço a Deus,
Que o exemplo daquela ilha,
Seja apenas, castigo aos seus.
Se a "moda"pega e estrilha!...
Adeus!...
VIRAÇÃO
Uma "Visão"em revista,
Me deu a conhecer,
Gente, verdadeira artista,
Que conquistou o Poder.
"Maoístas"de triste passado,
A todos, vos "arrenego"!
Porque abandonaram o fardo,
Virando o "bico ao prego"!
Há em todos, oportunistas,
O ferrete da pouca vergonha,
Ao encabeçarem as listas,
Que vos deram vida risonha.
Onde param os ideais
Que apregoaram pelo país?
Na Esquerda, sem cabedais,
Não tinham futuro feliz?
Sois então, "vira-casacas,
A troco do vil metal.
Políticos, que pegam por estacas,
Casta vulgar, em Portugal.
Vidé, Revista "Visão"nº.1045
Março de 2013.
Me deu a conhecer,
Gente, verdadeira artista,
Que conquistou o Poder.
"Maoístas"de triste passado,
A todos, vos "arrenego"!
Porque abandonaram o fardo,
Virando o "bico ao prego"!
Há em todos, oportunistas,
O ferrete da pouca vergonha,
Ao encabeçarem as listas,
Que vos deram vida risonha.
Onde param os ideais
Que apregoaram pelo país?
Na Esquerda, sem cabedais,
Não tinham futuro feliz?
Sois então, "vira-casacas,
A troco do vil metal.
Políticos, que pegam por estacas,
Casta vulgar, em Portugal.
Vidé, Revista "Visão"nº.1045
Março de 2013.
ELEITO O MEU PAPA
"Uma Igreja de pobreza
para os mais pobres".
Palavra da singeleza,
Atitude das mais nobres.
Dadas, pelo primeiro Francisco.
Será, desde agora o meu Papa.
A elogiá-lo, não resisto.
Alegria, não se me escapa!
Sempre condenei a opulência.
Nunca aceitei que Igreja,
Tivesse faustosa vivência.
Antes, a modéstia se veja.
"Vejo-a"agora na Palavra,
Deste sucessor de Pedro.
Há muito a aguardava.
Disso não faço segredo.
Longa vida, "Francisco Primeiro"
Nessa orientação anunciada!
Aos pobres, o lugar cimeiro,
Na vossa missão, abençoada!
para os mais pobres".
Palavra da singeleza,
Atitude das mais nobres.
Dadas, pelo primeiro Francisco.
Será, desde agora o meu Papa.
A elogiá-lo, não resisto.
Alegria, não se me escapa!
Sempre condenei a opulência.
Nunca aceitei que Igreja,
Tivesse faustosa vivência.
Antes, a modéstia se veja.
"Vejo-a"agora na Palavra,
Deste sucessor de Pedro.
Há muito a aguardava.
Disso não faço segredo.
Longa vida, "Francisco Primeiro"
Nessa orientação anunciada!
Aos pobres, o lugar cimeiro,
Na vossa missão, abençoada!
domingo, 17 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Por tanto falhar
Nos princípios, meios e fins
O ministro, senhor Gaspar
Merece um par de patins.
Nos princípios, meios e fins
O ministro, senhor Gaspar
Merece um par de patins.
DEVERAS CARICATO
Propositado ou anormal,
O caso ultrapassa a razão,
Dum ser, simples mortal
Que analise, a questão.
Na óptica do razoável,
Se ultrapassados os limites,
Do julgado desculpável,
Então, chegam os apetites,
Da crítica, do desacato!
Quem me consegue explicar,
As causas do tão caricato:
Treze juízes que têm de julgar,
Três itens de uma questão,
Prejudicial à maioria.
Dois meses e tal, já lá vão
E nenhum parecer, da confraria!
Eméritos, do Contitucional
Que fazeis? Porque esperais?
Não se trabalha nesse tribunal,
Ou pertencem ao ramo dos tais?
O caso ultrapassa a razão,
Dum ser, simples mortal
Que analise, a questão.
Na óptica do razoável,
Se ultrapassados os limites,
Do julgado desculpável,
Então, chegam os apetites,
Da crítica, do desacato!
Quem me consegue explicar,
As causas do tão caricato:
Treze juízes que têm de julgar,
Três itens de uma questão,
Prejudicial à maioria.
Dois meses e tal, já lá vão
E nenhum parecer, da confraria!
Eméritos, do Contitucional
Que fazeis? Porque esperais?
Não se trabalha nesse tribunal,
Ou pertencem ao ramo dos tais?
EQUILÍBRIO
Não fazer mal
o que deve ser bem feito,
dever essencial
de qualquer eleito.
Refazer e bem,
o que não anda direito,
muito convém,
adoptar esse conceito.
o que deve ser bem feito,
dever essencial
de qualquer eleito.
Refazer e bem,
o que não anda direito,
muito convém,
adoptar esse conceito.
GOVERNO
Governo
é um estafermo
que ninguém conhece
mas que faz mossa
e atá troça
de quem empobresse.
Tem fome louca
e acha pouca
a sua fartura.
Devora impostos
de olhos postos
na criatura
que somos todos,
varridos a rodos
num mal-estar
que atingiu o limite.
E, em mau palpite,
está para durar!
é um estafermo
que ninguém conhece
mas que faz mossa
e atá troça
de quem empobresse.
Tem fome louca
e acha pouca
a sua fartura.
Devora impostos
de olhos postos
na criatura
que somos todos,
varridos a rodos
num mal-estar
que atingiu o limite.
E, em mau palpite,
está para durar!
sábado, 16 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Faço versos ao despertar
Estou pronto para a vida
À noite quando ao deitar
Dou a missão por cumprida.
Estou pronto para a vida
À noite quando ao deitar
Dou a missão por cumprida.
O POETA
Os poetas vivem no céu.
O ser comum, na Terra,
Envolto em espesso véu,
No isolamento se encerra.
Na sua ampla liberdade,
Poeta que voa alto,
Entre a mentira e a verdade,
Suplanta, o sobressalto.
É poeta, todo o ser.
Basta apenas que ao passar,
Olhando consiga ver,
O que outros, nem vão olhar.
Se tal digo, é porque sinto
E poeta eu quero ser.
Acreditem que não minto.
Cumpro apenas, um querer.
O ser comum, na Terra,
Envolto em espesso véu,
No isolamento se encerra.
Na sua ampla liberdade,
Poeta que voa alto,
Entre a mentira e a verdade,
Suplanta, o sobressalto.
É poeta, todo o ser.
Basta apenas que ao passar,
Olhando consiga ver,
O que outros, nem vão olhar.
Se tal digo, é porque sinto
E poeta eu quero ser.
Acreditem que não minto.
Cumpro apenas, um querer.
LUZ AO FUNDO...
Qual túnel, que luz?
Está tudo às escuras!
Já nada nos seduz,
Neste país de amarguras!
Está tudo às escuras!
Já nada nos seduz,
Neste país de amarguras!
DOUTORES
Todos os jovens "jotas",
Bem falantes e janotas,
Dito pelos seus professores,
Afinal, não passam disso.
É pessoal de "encher chouriço"!
Mais tarde, serão doutores!
Bem falantes e janotas,
Dito pelos seus professores,
Afinal, não passam disso.
É pessoal de "encher chouriço"!
Mais tarde, serão doutores!
IRS PARA POBRES
Num país da "bicharada"
Nada muda para melhor.
Agora, mais papelada.
Se exige, com todo o rigor
Que os pobres reformados,
Provem em prova provada,
Quanto aos fracos ordenados.
Se justifica, tal "palhaçada"?
IRS, estúpido e injusto!
Já deveria ter sido extinto.
Se não sabe, seja deposto,
Quem age, com tal instinto.
Conhecido, quanto ganhamos
E tudo aquilo que tiram,
Porque exigir mais danos?
Façam as contas e afiram,
O montante a debitar.
Mas por Deus! As papeladas?!...
Todas deveríamos rasgar,
Nesta terra de mentes falhadas!
Nada muda para melhor.
Agora, mais papelada.
Se exige, com todo o rigor
Que os pobres reformados,
Provem em prova provada,
Quanto aos fracos ordenados.
Se justifica, tal "palhaçada"?
IRS, estúpido e injusto!
Já deveria ter sido extinto.
Se não sabe, seja deposto,
Quem age, com tal instinto.
Conhecido, quanto ganhamos
E tudo aquilo que tiram,
Porque exigir mais danos?
Façam as contas e afiram,
O montante a debitar.
Mas por Deus! As papeladas?!...
Todas deveríamos rasgar,
Nesta terra de mentes falhadas!
sexta-feira, 15 de março de 2013
QUADRA DO DIA
A repetição do erro
Próprio de mentes tacanhas
Só pode dar em enterro
Ou maleita nas entranhas.
Próprio de mentes tacanhas
Só pode dar em enterro
Ou maleita nas entranhas.
SALVAÇÃO NACIONAL
Governam mal, os que estão.
Pouco se espera da Oposição.
Só vejo, uma solução
Para nova dimensão
Que nos dê satisfação:
Um Governo de Salvação!
Pouco se espera da Oposição.
Só vejo, uma solução
Para nova dimensão
Que nos dê satisfação:
Um Governo de Salvação!
IDADE MAIOR
Velhice
"É a sede da sabedoria da vida"
O disse,
Francisco I, o novo Papa.
Velhos da minha idade,
Segui a palavra, de Sua Santidade!
"É a sede da sabedoria da vida"
O disse,
Francisco I, o novo Papa.
Velhos da minha idade,
Segui a palavra, de Sua Santidade!
TAXADOS E MAL PAGOS
O que mais vos falta inventar
E que tenhamos de pagar?
O simples ar que respiramos,
Taxa, porque sobrevivemos,
E só tardiamente morremos?
Ou pelas noites, em que amamos?
E que tenhamos de pagar?
O simples ar que respiramos,
Taxa, porque sobrevivemos,
E só tardiamente morremos?
Ou pelas noites, em que amamos?
O DESEJADO
Quando virá, o homem ilustre
Para matar todo este embuste
Que nos envolve e sufoca?
Meta na linha, a imensa corja,
Prenda ladrões e molde na forja,
Disciplina, como a da tropa?
Para matar todo este embuste
Que nos envolve e sufoca?
Meta na linha, a imensa corja,
Prenda ladrões e molde na forja,
Disciplina, como a da tropa?
quinta-feira, 14 de março de 2013
FUMO BRANCO
Cento e quinze cardeais.
Pessoal menor, quantos mais?
Uma multidão imensa!
A Igreja, no seu esplendor.
Não a mitigar a dor,
Antes uma eleição suspensa.
Se procura o novo Papa.
O que envergará a capa.
Usará, o anel do pescador,
Aqueles sapatos vermelhos
E outros rituais velhos,
Não eleitos pelo Senhor.
No meu respeito cristão,
Não digo sim, nem não.
Sinto, como ser humano,
Tanta grandeza, demasiada.
Deveria apenas, ser mostrada,
Em simples hábito, franciscano.
Fique o registo:
Já temos Papa!
Será, Francisco,
Na sua etapa!
Pessoal menor, quantos mais?
Uma multidão imensa!
A Igreja, no seu esplendor.
Não a mitigar a dor,
Antes uma eleição suspensa.
Se procura o novo Papa.
O que envergará a capa.
Usará, o anel do pescador,
Aqueles sapatos vermelhos
E outros rituais velhos,
Não eleitos pelo Senhor.
No meu respeito cristão,
Não digo sim, nem não.
Sinto, como ser humano,
Tanta grandeza, demasiada.
Deveria apenas, ser mostrada,
Em simples hábito, franciscano.
Fique o registo:
Já temos Papa!
Será, Francisco,
Na sua etapa!
AOS POLÍTICOS
Senhores, não encham o saco!
De todos vós, estou farto.
Desses gestos estudados,
Da mentira que sobra.
Sem palavras, venha obra,
Ou por junto, sereis culpados.
De todos vós, estou farto.
Desses gestos estudados,
Da mentira que sobra.
Sem palavras, venha obra,
Ou por junto, sereis culpados.
RETRÓGRADOS
"Estudos em cima da mesa".
Se ouve com frequência.
Mas a real certeza,
Está na falta d'anuência.
Retógradas leis vigentes,
Matam a Economia,
Afastando os diligentes,
Desejosos de uma melhoria.
Assim é, neste rincão,
Onde se lançam palpites,
Se falha na produção,
E já não se cravam rebites!
Se ouve com frequência.
Mas a real certeza,
Está na falta d'anuência.
Retógradas leis vigentes,
Matam a Economia,
Afastando os diligentes,
Desejosos de uma melhoria.
Assim é, neste rincão,
Onde se lançam palpites,
Se falha na produção,
E já não se cravam rebites!
(IN)SEGURANÇA SOCIAL
É triste, chegar à conclusão
Que temos no Estado um ladrão!
O tal que do nosso dinheiro,
Se usou para tapar crateras,
Cavadas nas altas esferas,
Dos vígaros, nados em viveiro.
O dinheiro dos pensionistas
Que segundo várias pistas,
Foi desviado do Fundo
Para entrar em jogadas ruinosas.
As tão faladas e tantas obras
Cuja "fama"corre Mundo.
De seguida, o que teremos?
Nada de bom, esperaremos!
Segurança, sem mealheiro,
Há que ir ao bolso de quem?
Do eterno pobre, "Zé-ninguém"
O sempre pagante, por inteiro!
Que temos no Estado um ladrão!
O tal que do nosso dinheiro,
Se usou para tapar crateras,
Cavadas nas altas esferas,
Dos vígaros, nados em viveiro.
O dinheiro dos pensionistas
Que segundo várias pistas,
Foi desviado do Fundo
Para entrar em jogadas ruinosas.
As tão faladas e tantas obras
Cuja "fama"corre Mundo.
De seguida, o que teremos?
Nada de bom, esperaremos!
Segurança, sem mealheiro,
Há que ir ao bolso de quem?
Do eterno pobre, "Zé-ninguém"
O sempre pagante, por inteiro!
quarta-feira, 13 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Às vezes tudo me enfada
E fico farto da vida
Não sei se por pesada
Ou já muito comprida.
E fico farto da vida
Não sei se por pesada
Ou já muito comprida.
PERGUNTA DESNECESSÁRIA
Qual de vocês
Se enche de brio,
Esquece os porquês
E utiliza o "Clio"?
Na prática oficial.
E, se der jeito,
Sem parecer mal,
Conduzir, a preceito?
Se enche de brio,
Esquece os porquês
E utiliza o "Clio"?
Na prática oficial.
E, se der jeito,
Sem parecer mal,
Conduzir, a preceito?
SENHORES DA RICA EUROPA
Acaso sabeis, qual o valor
Do salário mínimo nacional
Que é pago pelo suor
Do trabalho, em Portugal?
O pergunto a privilegiados
Da Europa globalizada.
Creio que ficariam banzados!
Tal verba, não dá p'ra nada!
Mas para maior espanto,
Uns "espertos"cá da casa,
Acham que o bem é tanto
E merece, medida mais rasa.
Estúpores e insensíveis,
Na menor das classificações,
Para seres tão desprezíveis
Que nem merecem perdões!
Do salário mínimo nacional
Que é pago pelo suor
Do trabalho, em Portugal?
O pergunto a privilegiados
Da Europa globalizada.
Creio que ficariam banzados!
Tal verba, não dá p'ra nada!
Mas para maior espanto,
Uns "espertos"cá da casa,
Acham que o bem é tanto
E merece, medida mais rasa.
Estúpores e insensíveis,
Na menor das classificações,
Para seres tão desprezíveis
Que nem merecem perdões!
MÁS MEDIDAS
Neste país das mixórdias,
"Mataram" as Misericórdias.
Em busca de algo irrisório,
Findou, o Serviço Militar Obrigatório.
Porque parecia muito mal,
Extinguiu-se, o Registo Criminal.
Prova de Sanidade no Trabalho,
Foi carta que saíu do baralho.
Por estas e outras mais,
Voltámos ao tempo dos animais,...
"Mataram" as Misericórdias.
Em busca de algo irrisório,
Findou, o Serviço Militar Obrigatório.
Porque parecia muito mal,
Extinguiu-se, o Registo Criminal.
Prova de Sanidade no Trabalho,
Foi carta que saíu do baralho.
Por estas e outras mais,
Voltámos ao tempo dos animais,...
ARCO-ÍRIS
"A chover e a fazer sol,
as bruxas a comer pão mole".
Tal era dito pela criançada
nos dias de tal visão.
Guardar esta recordação,
É como parar na caminhada.
as bruxas a comer pão mole".
Tal era dito pela criançada
nos dias de tal visão.
Guardar esta recordação,
É como parar na caminhada.
RESIGNAÇÃO
Tanto, o alarido romano
Na resignação do Papa!
Esquecem que há um humano
Sob a opulência da capa?
Quantos bispos e cardeais
Nos Quadros do Vaticano?
Tantos, não serão demais
Para servir, um só amo?
Perdoai Deus, a heresia
Mas vendo a magnificência,
Na Tua Igreja mais vazia,
Lhe atribuo, tal consequência.
Na resignação do Papa!
Esquecem que há um humano
Sob a opulência da capa?
Quantos bispos e cardeais
Nos Quadros do Vaticano?
Tantos, não serão demais
Para servir, um só amo?
Perdoai Deus, a heresia
Mas vendo a magnificência,
Na Tua Igreja mais vazia,
Lhe atribuo, tal consequência.
terça-feira, 12 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Da forma como os Bancos
Ganham o seu dinheiro
Atá o maior dos "tansos"
Poderia ser banqueiro.
Ganham o seu dinheiro
Atá o maior dos "tansos"
Poderia ser banqueiro.
INSTALADOS/INDIGNADOS
Ricos instalados, indignados
Porque lhes foram ao cofre.
Que dizer dos pobres espoliados,
De todos, quem mais sofre?
O bancário, Fernando Loureiro
Porque lidou com dinheiro
E lhes conheceu os donos,
Se insurgiu, com preconceitos,
Enfrentando, os tais sujeitos,
Com palavras de fortes assomos.
Era bem distinta, a "lata",
Dos senhores da fina prata,
Em conferência de Imprensa.
Confrontados pelo ex-bancário
(Quem sabe, deles funcionário),
Este, lhes ditou a sentença.
Foi "filme"digno de ser visto!
Felizmente, ficou o registo,
Da verdade assim denunciada.
Chorando lágrimas de crocodilo,
Porque lhes tiram, isto e aquilo,...
Nababos, em cena não censurada!
Porque lhes foram ao cofre.
Que dizer dos pobres espoliados,
De todos, quem mais sofre?
O bancário, Fernando Loureiro
Porque lidou com dinheiro
E lhes conheceu os donos,
Se insurgiu, com preconceitos,
Enfrentando, os tais sujeitos,
Com palavras de fortes assomos.
Era bem distinta, a "lata",
Dos senhores da fina prata,
Em conferência de Imprensa.
Confrontados pelo ex-bancário
(Quem sabe, deles funcionário),
Este, lhes ditou a sentença.
Foi "filme"digno de ser visto!
Felizmente, ficou o registo,
Da verdade assim denunciada.
Chorando lágrimas de crocodilo,
Porque lhes tiram, isto e aquilo,...
Nababos, em cena não censurada!
segunda-feira, 11 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Mulher não sendo bela
Sem sêlo de garantia
Poderá ficar à janela
Sem nunca passar de tia.
Sem sêlo de garantia
Poderá ficar à janela
Sem nunca passar de tia.
FUMARADAS
Reune em Roma, o conclave
Para eleger novo Papa.
Fumo branco, fará alarde,
Dando por finda a etapa.
Será rápido, o cerimonial.
O mesmo não ouso dizer,
Do nosso Constitucional,
Acerca do tal parecer...
Se é ou não de considerar,
A tamanha brutalidade
Que nos veio surripiar,
Parte da nossa mensalidade.
Postos assim, em paralelo,
Dois casos da vida actual,
Me pergunto: vou ao adelo
Ou espero, decisão final?
Em verdade se suscita,
Tanta demora, porquê?
Não se entendem? Há fita?
O "fumo", quando se vê?
Para eleger novo Papa.
Fumo branco, fará alarde,
Dando por finda a etapa.
Será rápido, o cerimonial.
O mesmo não ouso dizer,
Do nosso Constitucional,
Acerca do tal parecer...
Se é ou não de considerar,
A tamanha brutalidade
Que nos veio surripiar,
Parte da nossa mensalidade.
Postos assim, em paralelo,
Dois casos da vida actual,
Me pergunto: vou ao adelo
Ou espero, decisão final?
Em verdade se suscita,
Tanta demora, porquê?
Não se entendem? Há fita?
O "fumo", quando se vê?
SINCRONISMO
O mal que se vê, na T.V.
Reparem nesta verdade:
À hora da publicidade,
Tão certo como o Destino,
Todos os canais da Televisão,
Na maior exactidão,
Seguem, o exemplo peregrino.
Reparem nesta verdade:
À hora da publicidade,
Tão certo como o Destino,
Todos os canais da Televisão,
Na maior exactidão,
Seguem, o exemplo peregrino.
SEM DISTINÇÃO
Não é pela cor
que te defines como és.
Quiz o Senhor,
ter a seus pés,
ajoelhadas, todas as raças
e em oração,
Ele acolher as graças,
não vendo distinção
ou causa obsoleta.
À sua direita,
terá lugar a preta
como uma filha eleita!
que te defines como és.
Quiz o Senhor,
ter a seus pés,
ajoelhadas, todas as raças
e em oração,
Ele acolher as graças,
não vendo distinção
ou causa obsoleta.
À sua direita,
terá lugar a preta
como uma filha eleita!
A PAR E PASSO
Um dia de cada vez.
Não tenhas pressa!
Lá chegarás, português.
Confia na promessa,
De que o amanhã virá.
O sol não tem preguiça
E de novo brilhará,
Sem pedido de permissa.
Uma condição, é essencial:
Que jamais percas a Fé!
Na luta contra o mal,
Eleva a voz, finca o pé!
Se possível, vai à luta.
Canta o tema do momento.
Alguém estará à escuta
E se juntará, ao "Movimento"!
Não tenhas pressa!
Lá chegarás, português.
Confia na promessa,
De que o amanhã virá.
O sol não tem preguiça
E de novo brilhará,
Sem pedido de permissa.
Uma condição, é essencial:
Que jamais percas a Fé!
Na luta contra o mal,
Eleva a voz, finca o pé!
Se possível, vai à luta.
Canta o tema do momento.
Alguém estará à escuta
E se juntará, ao "Movimento"!
domingo, 10 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Andares perdido em deserto
Pelas ruas da amargura
E eu aqui tão perto
Dessa difícil procura?
Pelas ruas da amargura
E eu aqui tão perto
Dessa difícil procura?
OS REVOLTADOS
Certos conhecidos nababos
Na vida bem instalados
Acham que os mínimos ordenados
Deveriam ser cortados
Como forma de os desempregados
Poderem ficar ocupados!
E não há uma marreta
Que lhes caia na "corneta"?
Na vida bem instalados
Acham que os mínimos ordenados
Deveriam ser cortados
Como forma de os desempregados
Poderem ficar ocupados!
E não há uma marreta
Que lhes caia na "corneta"?
INDEPENDÊNCIA
Como um ser algo astuto,
Já ganhei o meu estatuto.
Fazer, o que me dá ganas!
Fartei-me das obediências.
Na tropa, as continências,
A alguns bons "sacanas".
Depois, à cívil, no emprego,
Me trataram como labrego,
Quando afinal, os tais,
Só porque chefes nomeados,
Eram completamente tapados
Ou muito e só, pseudo normais.
No seu cadeirão, os patrões,
Como todos os mandões,
Pagaram fraco ordenado.
"Adeus Mundo cada vez pior".
Lá fui carregando o andor,
Até à situação de reformado.
Lugar do meu actual usufruto,
Da vida, o bom conduto.
Do pão que o diabo amassou,
Passei a senhor de mim próprio.
Tal vos digo, neste colóquio.
Ninguém me aborreça, onde estou!
Já ganhei o meu estatuto.
Fazer, o que me dá ganas!
Fartei-me das obediências.
Na tropa, as continências,
A alguns bons "sacanas".
Depois, à cívil, no emprego,
Me trataram como labrego,
Quando afinal, os tais,
Só porque chefes nomeados,
Eram completamente tapados
Ou muito e só, pseudo normais.
No seu cadeirão, os patrões,
Como todos os mandões,
Pagaram fraco ordenado.
"Adeus Mundo cada vez pior".
Lá fui carregando o andor,
Até à situação de reformado.
Lugar do meu actual usufruto,
Da vida, o bom conduto.
Do pão que o diabo amassou,
Passei a senhor de mim próprio.
Tal vos digo, neste colóquio.
Ninguém me aborreça, onde estou!
sábado, 9 de março de 2013
A PALAVRA PRESIDENCIAL
"Não vou por aí"
diz o senhor presidente.
Mas por aqui,
quem melhor sente
e não é bobo,
replica:
"Dispa a pele do lobo
que tão mal lhe fica,
tornando-o, indesejável
por tão pouco prestável"!
diz o senhor presidente.
Mas por aqui,
quem melhor sente
e não é bobo,
replica:
"Dispa a pele do lobo
que tão mal lhe fica,
tornando-o, indesejável
por tão pouco prestável"!
AGONIADOS
Enjoo, doença que nos afecta.
Só não o sente, um pateta
Ou quem é aliado
Das causas que o provocam.
Tantas! E algumas se evocam,
No mal-estar declarado.
As "balelas" dos políticos,
Assuntos vulgares, raquíticos,
Do verdadeiro interesse.
Noticiários em massa e iguais
Em todos os televisivos canais,
De repetição que entontece.
Palestras, dicas e comentários,
Dos mesmos, noutros horários.
Telenovelas, em doses maciças,
Programas e concursos matinais
Que nada têm de originais
E se confundem, nas permissas.
Porque este país é pequeno,
Os "artistas" fazem o pleno.
Hoje aqui, amanhã além...
Eles e elas, tirando partido,
Do valor que têm adquirido.
Alguns, não valendo vintém.
E assim, lá vamos indo,
Nem cantando nem rindo.
O contrário seria pecado
Para democratas de "meia-tigela"
Que vivem, da "boa vai ela"
Desprezando, todo o passado.
Só não o sente, um pateta
Ou quem é aliado
Das causas que o provocam.
Tantas! E algumas se evocam,
No mal-estar declarado.
As "balelas" dos políticos,
Assuntos vulgares, raquíticos,
Do verdadeiro interesse.
Noticiários em massa e iguais
Em todos os televisivos canais,
De repetição que entontece.
Palestras, dicas e comentários,
Dos mesmos, noutros horários.
Telenovelas, em doses maciças,
Programas e concursos matinais
Que nada têm de originais
E se confundem, nas permissas.
Porque este país é pequeno,
Os "artistas" fazem o pleno.
Hoje aqui, amanhã além...
Eles e elas, tirando partido,
Do valor que têm adquirido.
Alguns, não valendo vintém.
E assim, lá vamos indo,
Nem cantando nem rindo.
O contrário seria pecado
Para democratas de "meia-tigela"
Que vivem, da "boa vai ela"
Desprezando, todo o passado.
sexta-feira, 8 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Um poeta pinta a vida
E nem sequer é pintor
A canta, doce ou sofrida
Mesmo não sendo cantor.
E nem sequer é pintor
A canta, doce ou sofrida
Mesmo não sendo cantor.
O TEU DIA
"Dia Internacional da Mulher"
O pleito de homenagem devida
À figura Universal que se quer,
Bem perto de nós, nesta vida.
Mulher, por quem nos enamorámos,
Na pujança da sua plenitude,
Qual primavera que aspirámos,
Nos doces anos da juventude.
A esposa, abnegada e sofrida
Na distribuição do amor familiar,
De todos, sempre cativa
Para que nada possa faltar.
A Mãe! Suprema e abençoada!
A dádiva, vinda do seu ventre
No prolongar da espécie, programada
Para o Mundo seguir em frente.
No completar do ciclo existencial,
A Mulher, já na geriatria,
É o amparo em todo o mal,
Num restar de forças, a energia,
Para ser avó, serena e doce...
Mãe, duplamente abençoada?
Ou porque Mulher, qualquer que fosse,
Tal última missão, lhe é destinada?
Foi, é,... e assim será,
O Destino deste ser Universal!
Dar tudo, o que sempre dará,
Em favor do Bem e contra o Mal.
Assim visionada por um homem,
Mulher! Que bons olhos te olhem!
Sem favor.
Com muito amor!
O pleito de homenagem devida
À figura Universal que se quer,
Bem perto de nós, nesta vida.
Mulher, por quem nos enamorámos,
Na pujança da sua plenitude,
Qual primavera que aspirámos,
Nos doces anos da juventude.
A esposa, abnegada e sofrida
Na distribuição do amor familiar,
De todos, sempre cativa
Para que nada possa faltar.
A Mãe! Suprema e abençoada!
A dádiva, vinda do seu ventre
No prolongar da espécie, programada
Para o Mundo seguir em frente.
No completar do ciclo existencial,
A Mulher, já na geriatria,
É o amparo em todo o mal,
Num restar de forças, a energia,
Para ser avó, serena e doce...
Mãe, duplamente abençoada?
Ou porque Mulher, qualquer que fosse,
Tal última missão, lhe é destinada?
Foi, é,... e assim será,
O Destino deste ser Universal!
Dar tudo, o que sempre dará,
Em favor do Bem e contra o Mal.
Assim visionada por um homem,
Mulher! Que bons olhos te olhem!
Sem favor.
Com muito amor!
quinta-feira, 7 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Nunca é tarde para aprender
O que a vida nos pode dar
Mas temos que o merecer
Nem que seja a trabalhar.
O que a vida nos pode dar
Mas temos que o merecer
Nem que seja a trabalhar.
HIBERNAÇÃO
Saiu do Palácio de Belém
Para inaugurar, moagem no Beato.
A hibernação, não lhe fica bem,
Com o país ao desbarato.
Desbaratado, dentro e fora,
Como que, "entregue à bicharada"!
E, tanto tarda na demora,
Nada faz, não diz nada?
Algo pedimos, Presidente!
A sua voz, orientadora.
O povo, anda impaciente,
Farto da crise, castigadora.
Inaugurar uma moagem?
Miolos moídos, temos nós!
Venha! Com boa mensagem!
Fartos dos contra, fale dos prós!
Para inaugurar, moagem no Beato.
A hibernação, não lhe fica bem,
Com o país ao desbarato.
Desbaratado, dentro e fora,
Como que, "entregue à bicharada"!
E, tanto tarda na demora,
Nada faz, não diz nada?
Algo pedimos, Presidente!
A sua voz, orientadora.
O povo, anda impaciente,
Farto da crise, castigadora.
Inaugurar uma moagem?
Miolos moídos, temos nós!
Venha! Com boa mensagem!
Fartos dos contra, fale dos prós!
TURISMO 5 ESTRELAS
Nesta Ocidental Europa,
Um país, de nome Portugal,
Governado por fraca tropa,
Detém, maravilhas de postal.
Olhado e tratado com desdém,
Pelos ricos nortenhos europeus,
Devemos tratá-los como convém,
"Nem Diabo, nem Deus".
Mas fazê-los pagar caro,
O que de nós vêm buscar.
Somos um caso bem raro,
Em validades sem par:
O melhor queijo do Mundo,
Peixe da maior qualidade,
Vinhos, de sabor profundo,
A bom preço, e à vontade!
Sol e praias, gastronomia,
Gentes afáveis e servidoras,
Numa completa mais valia
Para os senhores e senhoras!
Mas agora, ricos meninos,
Acabou-se, a papa-doce!
Já não vos damos mais mimos.
Vão pagar, "a talho de foice"!
Com preços de turismo, à séria!
Se somos fornecedores de primeira,
Não nos interessa, turista galdéria.
Venha, o dono de "boa carteira"!
Obra de pura ficção.
mas na verdade
era assim que deveria ser
o turismo em Portugal.
Um país, de nome Portugal,
Governado por fraca tropa,
Detém, maravilhas de postal.
Olhado e tratado com desdém,
Pelos ricos nortenhos europeus,
Devemos tratá-los como convém,
"Nem Diabo, nem Deus".
Mas fazê-los pagar caro,
O que de nós vêm buscar.
Somos um caso bem raro,
Em validades sem par:
O melhor queijo do Mundo,
Peixe da maior qualidade,
Vinhos, de sabor profundo,
A bom preço, e à vontade!
Sol e praias, gastronomia,
Gentes afáveis e servidoras,
Numa completa mais valia
Para os senhores e senhoras!
Mas agora, ricos meninos,
Acabou-se, a papa-doce!
Já não vos damos mais mimos.
Vão pagar, "a talho de foice"!
Com preços de turismo, à séria!
Se somos fornecedores de primeira,
Não nos interessa, turista galdéria.
Venha, o dono de "boa carteira"!
Obra de pura ficção.
mas na verdade
era assim que deveria ser
o turismo em Portugal.
FRATERNIDADE
Porque não sou doutorado
Me deixam assim, de lado,
Sem voto na matéria?
O Mundo, é de todos nós,
Sem arrogância na voz,
Da riqueza e da miséria.
Se a vida são dois dias
Porque não com alegrias,
Conviver em fraternidade?
É certo! Há feitios e defeitos.
Temos de modelar os jeitos
Para uma vida em Sociedade.
Abolir, a sobranceria.
Não fazer dela uma mania
De grandeza, da vida bela.
Cada um, reserve em si,
A beleza que sorri.
Basta ver, onde está ela!
Me deixam assim, de lado,
Sem voto na matéria?
O Mundo, é de todos nós,
Sem arrogância na voz,
Da riqueza e da miséria.
Se a vida são dois dias
Porque não com alegrias,
Conviver em fraternidade?
É certo! Há feitios e defeitos.
Temos de modelar os jeitos
Para uma vida em Sociedade.
Abolir, a sobranceria.
Não fazer dela uma mania
De grandeza, da vida bela.
Cada um, reserve em si,
A beleza que sorri.
Basta ver, onde está ela!
quarta-feira, 6 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Homem tatuado por inteiro
Decora o corpo com lixo
Mulher que o tenha parceiro
Estará vivendo com bicho.
Decora o corpo com lixo
Mulher que o tenha parceiro
Estará vivendo com bicho.
INSPIRAÇÃO
É pela manhã
com a mente clara
que este meu afã
se declara.
Escrever, é vício
quase incontrolável.
Vivo em solstício,
parado e estável.
Chego a ser criticado
por tanto escrever.
Será que é pecado
e tenho de me benzer?
com a mente clara
que este meu afã
se declara.
Escrever, é vício
quase incontrolável.
Vivo em solstício,
parado e estável.
Chego a ser criticado
por tanto escrever.
Será que é pecado
e tenho de me benzer?
JÁ VOAM ANDORINHAS
Uma andorinha, aqui esvoaçou.
Deus! Como o tempo passou!...
De novo, já se adivinha a primavera,
No cumprir da sempre, Lei Divina,
Ou daquilo que a Ciência ensina
E nada, nem ninguém, por si altera.
Deus! Como o tempo passou!...
De novo, já se adivinha a primavera,
No cumprir da sempre, Lei Divina,
Ou daquilo que a Ciência ensina
E nada, nem ninguém, por si altera.
PECADORA ALIANÇA
Relvas, Moedas & Borges,
Firma de notáveis "metralhas"
Ou de burros sem alforges,
Põe o país de cangalhas.
Maioral, filho da coelha,
Não dá uma para o saco.
Inexperiente, talvez azelha,
Tem a benção de um cavaco.
Mestre-escola dos dinheiros,
O maior das finanças,
Deu cabo dos mealheiros,
Trocou o passo nas danças.
Com esta "Pecadora Aliança"
Não se passa da cêpa torta.
Já mataram a confiança.
É melhor, fechar a porta.
Firma de notáveis "metralhas"
Ou de burros sem alforges,
Põe o país de cangalhas.
Maioral, filho da coelha,
Não dá uma para o saco.
Inexperiente, talvez azelha,
Tem a benção de um cavaco.
Mestre-escola dos dinheiros,
O maior das finanças,
Deu cabo dos mealheiros,
Trocou o passo nas danças.
Com esta "Pecadora Aliança"
Não se passa da cêpa torta.
Já mataram a confiança.
É melhor, fechar a porta.
terça-feira, 5 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Faço poesia a rodos
Como quem come tremoços
Oa meus versos são de todos
Meus, teus, são versos nossos.
Como quem come tremoços
Oa meus versos são de todos
Meus, teus, são versos nossos.
SOMAM E SEGUEM
Greve,
a quem serve?
Grevista,
o fim em vista,
alcançado,
ou andarás enganado?
Afinal,
só provocas o mal,
indevido,
a quem, já sofrido,
no trabalho
procura o ganho.
Teu patrão,
que te dá o ganha-pão,
beneficia
dessa aberrante apatia:
Transporte parado,
lhe dá lucro, aumentado!
a quem serve?
Grevista,
o fim em vista,
alcançado,
ou andarás enganado?
Afinal,
só provocas o mal,
indevido,
a quem, já sofrido,
no trabalho
procura o ganho.
Teu patrão,
que te dá o ganha-pão,
beneficia
dessa aberrante apatia:
Transporte parado,
lhe dá lucro, aumentado!
REPAREM...
Reparem,
no irresistível encanto
que um microfone
exerce sobre as crianças.~
Que verão elas,
naquele estranho instrumento?
Psicólogos, me dizei.
Estudai o caso, a contento!
no irresistível encanto
que um microfone
exerce sobre as crianças.~
Que verão elas,
naquele estranho instrumento?
Psicólogos, me dizei.
Estudai o caso, a contento!
MODO DE VIVER
Há várias fases
na minha poesia:
Primeiro, as frases
e a mente se alumia.
A composição, de seguida
em rima fácil, que nasce,
é por escrita, redigida
e a "obra"simples, faz-se!
Presentemente, mais "doutor"
armazeno-a, em computador.
na minha poesia:
Primeiro, as frases
e a mente se alumia.
A composição, de seguida
em rima fácil, que nasce,
é por escrita, redigida
e a "obra"simples, faz-se!
Presentemente, mais "doutor"
armazeno-a, em computador.
TURISMO CASEIRO
Galinha dos ovos d'ouro,
O Turismo em Portugal.
Se desvaloriza tal tesouro
Por falta de justo aval.
Escassez de inteligência,
Míopia empresarial,
Ou falta de clarividência,
Na existência do mal?
Deus, deu-nos as nozes.
Por azar, faltam os dentes.
Apesar das muitas vozes,
Boas medidas estão ausentes.
O Turismo em Portugal.
Se desvaloriza tal tesouro
Por falta de justo aval.
Escassez de inteligência,
Míopia empresarial,
Ou falta de clarividência,
Na existência do mal?
Deus, deu-nos as nozes.
Por azar, faltam os dentes.
Apesar das muitas vozes,
Boas medidas estão ausentes.
segunda-feira, 4 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Sou apóstolo da Justiça
Quando aplicada a rigor
Não da que sofre preguiça
Ou só protege o doutor.
Quando aplicada a rigor
Não da que sofre preguiça
Ou só protege o doutor.
REGRESSO
Hoje,
chegaram as andorinhas.
Trazem nas asas,
a primavera.
Ficarão connosco
em ninho antigo,
deixado na ultima partida
e retomado porque a sua origem,
nunca é esquecida.
chegaram as andorinhas.
Trazem nas asas,
a primavera.
Ficarão connosco
em ninho antigo,
deixado na ultima partida
e retomado porque a sua origem,
nunca é esquecida.
MÃE NATUREZA
A pródiga "Mãe Natureza"
Na multiplicação da vida
Reserva-nos a certeza
De que não será destruida.
Não pensem, ingratos humanos
Alterar as suas leis.
Daí, advirão muitos danos.
Só desgraças, colhereis.
Amar, respeitar, temer a ira,
Da "nossa-mãe", paciente
Que nada despreza ou tira,
Se tratada, de modo decente,
Ferida no seu equilíbrio,
Que é ordenado por Deus,
Se espalhará o delírio,
Castigando, cristãos e ateus.
Na multiplicação da vida
Reserva-nos a certeza
De que não será destruida.
Não pensem, ingratos humanos
Alterar as suas leis.
Daí, advirão muitos danos.
Só desgraças, colhereis.
Amar, respeitar, temer a ira,
Da "nossa-mãe", paciente
Que nada despreza ou tira,
Se tratada, de modo decente,
Ferida no seu equilíbrio,
Que é ordenado por Deus,
Se espalhará o delírio,
Castigando, cristãos e ateus.
domingo, 3 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Sol que aquece o pobre
Ao rico dá igual calor
Mas a manta que os cobre
Não tem o mesmo valor.
Ao rico dá igual calor
Mas a manta que os cobre
Não tem o mesmo valor.
VERDES PINHAIS
Passeio feito com gosto
Nos pinhais da minha Beira
Em tardes quentes d'Agosto
Com passo lento, sem canseira,
O soar soar das pinhas s'abrindo
Oferecendo o seu legado
Que o solo vai cobrindo
Aquele pinhão que foi criado.
Uma rola acalorada, canta
Naquele arrulhar tão seu...
Coisas simples; nada espanta.
São dádivas vindas do céu.
Apesar de quente, o ar é puro
E abrisa perpassa na sama,
Balbuciando, em sussurro...
É o verde pinho que chama.
Até o "perfume"da resina
Se exala, ao natural.
A Natureza nos ensina.
Basta "colher", o seu sinal.
Nos pinhais da minha Beira
Em tardes quentes d'Agosto
Com passo lento, sem canseira,
O soar soar das pinhas s'abrindo
Oferecendo o seu legado
Que o solo vai cobrindo
Aquele pinhão que foi criado.
Uma rola acalorada, canta
Naquele arrulhar tão seu...
Coisas simples; nada espanta.
São dádivas vindas do céu.
Apesar de quente, o ar é puro
E abrisa perpassa na sama,
Balbuciando, em sussurro...
É o verde pinho que chama.
Até o "perfume"da resina
Se exala, ao natural.
A Natureza nos ensina.
Basta "colher", o seu sinal.
sábado, 2 de março de 2013
QUADRA DO DIA
Tanto o alarido romano
Pela resignação do Papa
Esquecendo que há um humano
Sob a opulência da capa.
Pela resignação do Papa
Esquecendo que há um humano
Sob a opulência da capa.
BRINCALHÕES
Às perguntas dos jornalistas
Se baralha e dá de novo.
São assim, os vigaristas
Que enganam o nosso povo.
A "música", sempre igual.
A mesma tecla do piano.
Tem pala, o animal.
Não se desvia, do engano.
Só olha na sua direção.
Gravada a eterna cassete
Para se desviar da questão,
Volta atrás e se repete!
Metam a viola na saca!
Estamos fartos de música.
Continuamos em ressaca,
Nesta diversão lúdica!
Se baralha e dá de novo.
São assim, os vigaristas
Que enganam o nosso povo.
A "música", sempre igual.
A mesma tecla do piano.
Tem pala, o animal.
Não se desvia, do engano.
Só olha na sua direção.
Gravada a eterna cassete
Para se desviar da questão,
Volta atrás e se repete!
Metam a viola na saca!
Estamos fartos de música.
Continuamos em ressaca,
Nesta diversão lúdica!
ASSALTO À CARTEIRA
É bem triste,
Um pobre ser roubado.
O mal existe.
Deve ser denunciado:
Arredondar, por cima
Em tudo a pagar.
Ninguém os ensina?
Há regras a respeitar!
Nos telefonemas,
Agora o tormento.
As contas pequenas,
Sofrem aumento,
Pelo valor acrescentado.
Inventaram a forma
De cortar ordenado
Ou a escassa reforma.
Política do arrendamento,
Agora com nova lei,
Criou, sério lamento.
Como pagar? Nem eu sei!
Sei sim, com desgosto
Que neste nosso país,
O problema está mal posto.
Vem de longe! É de raiz!
Um pobre ser roubado.
O mal existe.
Deve ser denunciado:
Arredondar, por cima
Em tudo a pagar.
Ninguém os ensina?
Há regras a respeitar!
Nos telefonemas,
Agora o tormento.
As contas pequenas,
Sofrem aumento,
Pelo valor acrescentado.
Inventaram a forma
De cortar ordenado
Ou a escassa reforma.
Política do arrendamento,
Agora com nova lei,
Criou, sério lamento.
Como pagar? Nem eu sei!
Sei sim, com desgosto
Que neste nosso país,
O problema está mal posto.
Vem de longe! É de raiz!
sexta-feira, 1 de março de 2013
QUADRA DO DIA
São dos maiores em Bruxelas
Na sua missão europeia
Aqui só deixaram mazelas
Lá descobriram a panaceia.
Na sua missão europeia
Aqui só deixaram mazelas
Lá descobriram a panaceia.
A MENSAGEM
A Poesia anda no ar
Em borboleta a esvoaçar,
Embalada pelo vento.
Observada, no seu pousar,
Uma mensagem nos vem dar,
Nesse preciso momento.
A Poesia anda no mar,
Em ondas que a praia querem beijar,
Deixando a areia molhada.
Espuma branca, em vai e vem
Onde o nosso olhar se detém
Nascendo, a poesia rimada.
Em borboleta a esvoaçar,
Embalada pelo vento.
Observada, no seu pousar,
Uma mensagem nos vem dar,
Nesse preciso momento.
A Poesia anda no mar,
Em ondas que a praia querem beijar,
Deixando a areia molhada.
Espuma branca, em vai e vem
Onde o nosso olhar se detém
Nascendo, a poesia rimada.
FUNDO DE DESEMPREGO
Oa "grandes", não têm desemprego.
Perdido o tacho, ganham a panela.
Seja um doutor, mesmo labrêgo
Tem sempre farta, a gamela.
Se foi gerente, passa a gestor,
De igual ou melhor proveito,
Em empresas onde o púdor,
Não existe ou é rarefeito..
Já o simples operário,
De fábrica ou oficina falida,
Leva a cruz ao seu Calvário,
Na Via Sacra desta vida.
Tal desigualdade, injusta,
Sem ajuda de Jesus Cristo,
Por sabê-la, tanto me custa
E a denunciá-la, não resisto!
Perdido o tacho, ganham a panela.
Seja um doutor, mesmo labrêgo
Tem sempre farta, a gamela.
Se foi gerente, passa a gestor,
De igual ou melhor proveito,
Em empresas onde o púdor,
Não existe ou é rarefeito..
Já o simples operário,
De fábrica ou oficina falida,
Leva a cruz ao seu Calvário,
Na Via Sacra desta vida.
Tal desigualdade, injusta,
Sem ajuda de Jesus Cristo,
Por sabê-la, tanto me custa
E a denunciá-la, não resisto!
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