Passeio feito com gosto
Nos pinhais da minha Beira
Em tardes quentes d'Agosto
Com passo lento, sem canseira,
O soar soar das pinhas s'abrindo
Oferecendo o seu legado
Que o solo vai cobrindo
Aquele pinhão que foi criado.
Uma rola acalorada, canta
Naquele arrulhar tão seu...
Coisas simples; nada espanta.
São dádivas vindas do céu.
Apesar de quente, o ar é puro
E abrisa perpassa na sama,
Balbuciando, em sussurro...
É o verde pinho que chama.
Até o "perfume"da resina
Se exala, ao natural.
A Natureza nos ensina.
Basta "colher", o seu sinal.
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