Só vejo o que quero ver
Ouço só o que devo ouvir
Ninguém me fará esquecer
Os males que possa sentir.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
domingo, 31 de maio de 2015
TU CÁ, TU LÁ
"Banco Alimentar"
Gestos tão nobres
De quem quer ajudar
Os nossos mais pobres.
*Seriam gestos mais nobres
não, aos Bancos Alimentar.
Não tinham esmolas os pobres
se ganhassem para comprar.
* Raul Taveira
Gestos tão nobres
De quem quer ajudar
Os nossos mais pobres.
*Seriam gestos mais nobres
não, aos Bancos Alimentar.
Não tinham esmolas os pobres
se ganhassem para comprar.
* Raul Taveira
O FIM DA LINHA
Termina hoje, o reinado SATU.
Projecto que ficou agora a nu,
Sem viabilidade, afinal.
Haverá alguma discordância.
Cada qual dará importância
Que justifique, o bem ou mal.
Para mim, intenção louvável,
Não fora o modo instável
Como vivem os portugueses.
Temos modos próprios de viver.
Bem à porta, gostamos de ter,
O transporte dos burgueses.
Tecnologia muito avançada,
Decerto seria bem aproveitada
Por cidadãos mais inteligentes,
Em países onde os transportes
São servidos sem greves nem cortes
E onde todos vivem contentes.
Agora, como será?
Dali, o que nascerá?
Material de sucata?
O que fazer da lata?
Projecto que ficou agora a nu,
Sem viabilidade, afinal.
Haverá alguma discordância.
Cada qual dará importância
Que justifique, o bem ou mal.
Para mim, intenção louvável,
Não fora o modo instável
Como vivem os portugueses.
Temos modos próprios de viver.
Bem à porta, gostamos de ter,
O transporte dos burgueses.
Tecnologia muito avançada,
Decerto seria bem aproveitada
Por cidadãos mais inteligentes,
Em países onde os transportes
São servidos sem greves nem cortes
E onde todos vivem contentes.
Agora, como será?
Dali, o que nascerá?
Material de sucata?
O que fazer da lata?
O QUE DELES OUVIMOS
"Precisamos de portugueses de têmpera
com vontade de vencer" (P.R.)
Temperados em aço macio,
ou de dura resistência,
ao invés de declarado vazio,
igual ao de Vossa Excelência?
com vontade de vencer" (P.R.)
Temperados em aço macio,
ou de dura resistência,
ao invés de declarado vazio,
igual ao de Vossa Excelência?
PORQUÊ DONA MARIA?
Só perguntar não ofende:
A Primeira-Dama tão presente?
Em lugar a que vá
Para visita presidencial,
É vê-la, junto ao seu Anibal,
Tantas vezes, e porque será?
Depois, o seu ar pasmado
Ao olhar para todo o lado...
Senhora, tente ser discreta.
Ficará melhor na fotografia!
Seu ar de simplesmente Maria,
É às vezes um tanto pateta!...
A Primeira-Dama tão presente?
Em lugar a que vá
Para visita presidencial,
É vê-la, junto ao seu Anibal,
Tantas vezes, e porque será?
Depois, o seu ar pasmado
Ao olhar para todo o lado...
Senhora, tente ser discreta.
Ficará melhor na fotografia!
Seu ar de simplesmente Maria,
É às vezes um tanto pateta!...
A QUADRILHA SEM MASCARILHA
Rendeiro, Costa e Salgado,
Cabecilhas das quadrilhas
A manter um país hipotecado,
Incluindo até as próprias Ilhas.
"Mosquiteiros" da desgraça
Vivendo em farta abastança
Enquanto a fome grassa
Nos pobres falhos de pança!
E, para quando uma prisão
Que lhes sirva de Pensão?
Cabecilhas das quadrilhas
A manter um país hipotecado,
Incluindo até as próprias Ilhas.
"Mosquiteiros" da desgraça
Vivendo em farta abastança
Enquanto a fome grassa
Nos pobres falhos de pança!
E, para quando uma prisão
Que lhes sirva de Pensão?
FORÇA SUPERIOR
Obsessivo
o estado em que vivo,
como se dependesse,
ou cativo
de força superior.
Será chamamento?
Assim sendo,
Te anuncia Meu Senhor
e, a contento
Vos servirei, com amor!
o estado em que vivo,
como se dependesse,
ou cativo
de força superior.
Será chamamento?
Assim sendo,
Te anuncia Meu Senhor
e, a contento
Vos servirei, com amor!
sábado, 30 de maio de 2015
O QUE OUVIMOS E LEMOS
"O Marítimo "acarditou"
Mas afinal não ganhou
("vivó Benfica").
"O Portugal de hoje
obriga ao exílio".
(D. Januário Ferreira)
...e nem de perto vem o auxílio!
Mas afinal não ganhou
("vivó Benfica").
"O Portugal de hoje
obriga ao exílio".
(D. Januário Ferreira)
...e nem de perto vem o auxílio!
NEGA À OPRESSÃO
Militares "à moda antiga"
Devolveram as medalhas
Que receberam na sua vida,
Digna, isenta de falhas.
Por discordância total
Ao novo Estatuto Militar.
Alguém irá ficar mal!
O verniz já está a estalar!...
Devolveram as medalhas
Que receberam na sua vida,
Digna, isenta de falhas.
Por discordância total
Ao novo Estatuto Militar.
Alguém irá ficar mal!
O verniz já está a estalar!...
A FÍFIA DA FIFA
Razão tinha o Figo.
Sabia, o que ia lá dentro.
Tarde, mas chegou castigo
Para os "abades do convento"!
E gente com tanto dinheiro...
andar assim, no "chiqueiro"?
Sabia, o que ia lá dentro.
Tarde, mas chegou castigo
Para os "abades do convento"!
E gente com tanto dinheiro...
andar assim, no "chiqueiro"?
É O MÁXIMO DA POUCA VERGONHA
Ponho em causa a veracidade
Mas sendo mesmo verdade
Terei de usar tantos adjetivos
Como aqueles que conheço (*)
Para pespegar, de modo burgesso
Nas trombas dos seletivos.
Seletivos cidadãos de primeira
Donos da maior escandaleira
Que até hoje, registo.
Subsídios de Natal e de férias
Para os tribunos das "matérias",
Os únicos filhos de Cristo?!
Mais de noventa por cento
A acrescentar como aumento
Aos senhores da Assembleia?
E a "carneirada" tal consente?
Onde para, aquela brava gente?
Já não falo da classe plebeia!...
* Ordinários, filhos da truta,
sem vergonha, classe de ralé,
escumalha, sabujos, piratas,
escandalosos, pilhadores,
chulos, malfeitores, inqualificáveis...
...é acrescentar, meus senhores!
Mas sendo mesmo verdade
Terei de usar tantos adjetivos
Como aqueles que conheço (*)
Para pespegar, de modo burgesso
Nas trombas dos seletivos.
Seletivos cidadãos de primeira
Donos da maior escandaleira
Que até hoje, registo.
Subsídios de Natal e de férias
Para os tribunos das "matérias",
Os únicos filhos de Cristo?!
Mais de noventa por cento
A acrescentar como aumento
Aos senhores da Assembleia?
E a "carneirada" tal consente?
Onde para, aquela brava gente?
Já não falo da classe plebeia!...
* Ordinários, filhos da truta,
sem vergonha, classe de ralé,
escumalha, sabujos, piratas,
escandalosos, pilhadores,
chulos, malfeitores, inqualificáveis...
...é acrescentar, meus senhores!
DE SE TIRAR O CHAPÉU
Vergonha!
Aos formados por Bolonha,
Concorrentes a assessoria,
O Parlamento não aceita
E simplesmente, os enjeita,
Assim à laia da "ti Maria"!
Mas foi o mesmo Parlamento
A viabilizar, ao tempo,
Pelos dignos parlamentares,
A lei que aos jovens conferia,
A cátedra de mais valia
Nos seus estudos curriculares.
E então, como é?
Da Joana, ou do Zé?!
Aos formados por Bolonha,
Concorrentes a assessoria,
O Parlamento não aceita
E simplesmente, os enjeita,
Assim à laia da "ti Maria"!
Mas foi o mesmo Parlamento
A viabilizar, ao tempo,
Pelos dignos parlamentares,
A lei que aos jovens conferia,
A cátedra de mais valia
Nos seus estudos curriculares.
E então, como é?
Da Joana, ou do Zé?!
sexta-feira, 29 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Só neste País original
Acontecem casos grotescos
Sendo a água, bem natural
Porquê pagar vários preços?
Acontecem casos grotescos
Sendo a água, bem natural
Porquê pagar vários preços?
TU CÁ, TU LÁ
Empobrecer para dominar,
Salário baixo, a chantagem.
O homem deixa-se humilhar
Como escravo da vilanagem.
*Empobreceu mas dominou
pelas esmolas a receber
à vilanagem se humilhou
para extorquir e enriquecer.
* Raul Taveira
Salário baixo, a chantagem.
O homem deixa-se humilhar
Como escravo da vilanagem.
*Empobreceu mas dominou
pelas esmolas a receber
à vilanagem se humilhou
para extorquir e enriquecer.
* Raul Taveira
APENAS PERGUNTO:
Cada um, como cada qual.
Mas não me levem a mal:
Aquele senhor da Cultura,
Cuja figura não o abona,
Tem o seu valor à tona,
Ou inteligência obscura?
Mas não me levem a mal:
Aquele senhor da Cultura,
Cuja figura não o abona,
Tem o seu valor à tona,
Ou inteligência obscura?
O INDESEJÁVEL ACONTECEU
Como foi possível
transformar país pequeno,
lugar que era tão aprazível,
num outro de mal terreno?
Aqui vivem carteiristas,
mafiosos em gatunagem,
todos "grandes artistas"
Na arte da malandragem!
QUAL É PIOR ?
Políticas e "futeboladas"
Andam ambas de mãos dadas
Na corrupção activa.
As oportunidades são bastas
E dão ensejo às gentes rascas,
Comparáveis à antiga "estiva".
Andam ambas de mãos dadas
Na corrupção activa.
As oportunidades são bastas
E dão ensejo às gentes rascas,
Comparáveis à antiga "estiva".
DIZER ADEUS
Me entristece
ver partir quem se conhece,
quando a ida
não tem regresso.
É inexorável,
faz parte da vida.
A trilogia,
nascer, viver e morrer
marca sempre o dia,
mesmo sem querer,
da definitiva partida.
Mas fica a saudade
de quem descansa
na eternidade!
ver partir quem se conhece,
quando a ida
não tem regresso.
É inexorável,
faz parte da vida.
A trilogia,
nascer, viver e morrer
marca sempre o dia,
mesmo sem querer,
da definitiva partida.
Mas fica a saudade
de quem descansa
na eternidade!
quinta-feira, 28 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Empobrecer para dominar,
Salário baixo, a chantagem.
O homem deixa-se humilhar
Como escravo da vilanagem!
Salário baixo, a chantagem.
O homem deixa-se humilhar
Como escravo da vilanagem!
TU CÁ, TU LÁ
Todos falam verdade
Baseada em mentiras
Esta prova de acuidade
Rasga a verdade em tiras.
*São mentiras verdadeiras
de verdadeiras mentiras
são os pregões das peixeiras
harmonizadas por liras.
* Raul Taveira
Baseada em mentiras
Esta prova de acuidade
Rasga a verdade em tiras.
*São mentiras verdadeiras
de verdadeiras mentiras
são os pregões das peixeiras
harmonizadas por liras.
* Raul Taveira
PASSOS...
Há quem mereça
o nome que tem.
Não se esqueça,
a mal ou a bem.
Quem troca o passo,
esquerdo pelo direito
e diga, isso não faço,
será sempre mau sujeito.
Se forem muitos os passos
O descalabro será pior
Já nos causam embaraços,
Merecíamos bem melhor!
o nome que tem.
Não se esqueça,
a mal ou a bem.
Quem troca o passo,
esquerdo pelo direito
e diga, isso não faço,
será sempre mau sujeito.
Se forem muitos os passos
O descalabro será pior
Já nos causam embaraços,
Merecíamos bem melhor!
PERGUNTAS À FIFA
Excelentíssimo Presidente,
Formulo pergunta inocente:
Nada sabia da corrupção,
Desconhecia a "bandalheira"
Que sob a sua bandeira
Escondia tanto ladrão?
Será apenas na FIFA?
A UEFA, isenta fica?
E a nossa própria Federação?
Cá para mim, pessoal da "bola"
Já me desagrada, não consola.
Tudo embrulhado, sem perdão.
Mas digamos, senhor Blatter,
Vai continuar, "Virgem Matter"
Indiferente à hecatombe,
No seu "altar"de intocável?
Acha a atitude razoável,
Mesmo que o Mundo, zombe?
Há muito que para mim,
O Futebol teve o seu fim
Formulo pergunta inocente:
Nada sabia da corrupção,
Desconhecia a "bandalheira"
Que sob a sua bandeira
Escondia tanto ladrão?
Será apenas na FIFA?
A UEFA, isenta fica?
E a nossa própria Federação?
Cá para mim, pessoal da "bola"
Já me desagrada, não consola.
Tudo embrulhado, sem perdão.
Mas digamos, senhor Blatter,
Vai continuar, "Virgem Matter"
Indiferente à hecatombe,
No seu "altar"de intocável?
Acha a atitude razoável,
Mesmo que o Mundo, zombe?
Há muito que para mim,
O Futebol teve o seu fim
O FIM DA NINHADA?
Em momento de saída
Da coelheira mal amanhada,
O residente, à partida,
Resolve tudo "à molhada"!
Vendas a preço de saldo,
Leis impróprias para consumo,
Um entornar do caldo,
Ou fruta seca sem sumo!
Deixa "isto"num deserto.
Quem vier, feche a porta!
Porque ele, tão esperto
Do mal feito, não s'importa!
Da coelheira mal amanhada,
O residente, à partida,
Resolve tudo "à molhada"!
Vendas a preço de saldo,
Leis impróprias para consumo,
Um entornar do caldo,
Ou fruta seca sem sumo!
Deixa "isto"num deserto.
Quem vier, feche a porta!
Porque ele, tão esperto
Do mal feito, não s'importa!
APELO EXTEMPORÂNEO
"Depois do ladrão em casa,
trancas na porta"!
Tão sabedor, o nosso povo
Nas suas artes de pensar.
O que diz é sempre novo
Com muitas ilações a tirar.
Ouvido o senhor Presidente
A pedir com insistência
Aos jovens do país, ausentes,
Volta! Trás contigo, inteligência,
Aquela que levou consigo
Na emigração sugerida,
E agora, findo o castigo
Lhe prometem melhor vida?
Extemporâneo e caricato.
Deveria ter falado na altura.
Fica agora mal no retrato,
Apesar da sua elevada estatura.
Presidente dos Portugueses
Quando os via tristes a abalar,
Deveria ter usado por vezes,
Da força que vimos faltar!
Agora?...
É o crocodilo que chora!
trancas na porta"!
Tão sabedor, o nosso povo
Nas suas artes de pensar.
O que diz é sempre novo
Com muitas ilações a tirar.
Ouvido o senhor Presidente
A pedir com insistência
Aos jovens do país, ausentes,
Volta! Trás contigo, inteligência,
Aquela que levou consigo
Na emigração sugerida,
E agora, findo o castigo
Lhe prometem melhor vida?
Extemporâneo e caricato.
Deveria ter falado na altura.
Fica agora mal no retrato,
Apesar da sua elevada estatura.
Presidente dos Portugueses
Quando os via tristes a abalar,
Deveria ter usado por vezes,
Da força que vimos faltar!
Agora?...
É o crocodilo que chora!
TEORIA ERRADA
É com fruto da laboração
Que se aumenta a economia.
Pagar mal é esperar em vão.
Nunca chegará a melhoria.
Aliciar os investidor
Com mão de obra mal paga,
No conceito de alguns sabedores,
É uma negação comprovada!
Que se aumenta a economia.
Pagar mal é esperar em vão.
Nunca chegará a melhoria.
Aliciar os investidor
Com mão de obra mal paga,
No conceito de alguns sabedores,
É uma negação comprovada!
DIABÓLICO
Um diabólico plano,
desculpai se me engano,
Germina em mente criminosa.
Aumenta a lista de desempregados,
o que para os desesperados,
até se sujeitam a uma ova!
Mesmo cortando ordenados
vos manterão, calados!
.
NESTE PAÍS DE MARAVILHA
No país da Alice
Só se provoca "chatice".
Agora o anexo SS.
O que é, quem esclarece?
Parece algo tenebroso
Pelo nome até da gozo.
Tal uma sigla nazi.
Socorro, tirem-me daqui!
Só se provoca "chatice".
Agora o anexo SS.
O que é, quem esclarece?
Parece algo tenebroso
Pelo nome até da gozo.
Tal uma sigla nazi.
Socorro, tirem-me daqui!
quarta-feira, 27 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Todos falam verdade
Baseada em mentiras.
Esta prova de acuidade
Rasga a verdade em tiras.
Baseada em mentiras.
Esta prova de acuidade
Rasga a verdade em tiras.
TU CÁ, TU LÁ
O teu perfeccionismo
Por tão exagerado
Ultrapassa o catecismo
Do limite recomendado.
*Catecismo não tem limite
perfeccionismo é primor
exagero se admite
na paz, saúde e amor.
* Raul Taveira
QUE AMBIÇÃO?
Que mais espero da vida?
Nada! Já a tenho preenchida
Só porque não sou ambicioso.
Longevidade, saúde normal...
Ouço pouco, já vejo mal...
Como velho, sou guloso!
Mas não me queixo e...vivo,
Feliz por não estar cativo
De nada nem de ninguém.
Com estatuto de idoso
Procuro encontrar o gozo
E com ele, sentir-me bem.
É pouco do que preciso.
Conservo lúcido juízo
E não vou em extravagâncias.
No Ginásio, faço o que quero.
Nada de esforço severo,
Brinco, fugindo às instâncias.
Um jardim para bem cuidar,
"Meueden", tal nome lhe fui dar.
Nele, sinto-me privilegiado.
Esqueço que o mal existe
Num isolamento nada triste
Pois me sinto acompanhado.
É a Natureza que me rodeia.
Esta ou aquela flor que enleia
E cuido de modo simples e básico.
Depois, este vício da Poesia.
Nasceu e cresce dia após dia.
Compulsivo, chega a ser trágico!
Porque, "Poeta Todos os Dias"
Cumpro rigoroso, com teimosias
O que ao título, por si deve.
Assim decorre a minha vida,
Ou parte dela, pois já comprida
Dava um romance. Quem o escreve?
O factor principal
Deste meu bem-estar?
Tenho a mulher especial
Que não deixa de me apoiar!
Nada! Já a tenho preenchida
Só porque não sou ambicioso.
Longevidade, saúde normal...
Ouço pouco, já vejo mal...
Como velho, sou guloso!
Mas não me queixo e...vivo,
Feliz por não estar cativo
De nada nem de ninguém.
Com estatuto de idoso
Procuro encontrar o gozo
E com ele, sentir-me bem.
É pouco do que preciso.
Conservo lúcido juízo
E não vou em extravagâncias.
No Ginásio, faço o que quero.
Nada de esforço severo,
Brinco, fugindo às instâncias.
Um jardim para bem cuidar,
"Meueden", tal nome lhe fui dar.
Nele, sinto-me privilegiado.
Esqueço que o mal existe
Num isolamento nada triste
Pois me sinto acompanhado.
É a Natureza que me rodeia.
Esta ou aquela flor que enleia
E cuido de modo simples e básico.
Depois, este vício da Poesia.
Nasceu e cresce dia após dia.
Compulsivo, chega a ser trágico!
Porque, "Poeta Todos os Dias"
Cumpro rigoroso, com teimosias
O que ao título, por si deve.
Assim decorre a minha vida,
Ou parte dela, pois já comprida
Dava um romance. Quem o escreve?
O factor principal
Deste meu bem-estar?
Tenho a mulher especial
Que não deixa de me apoiar!
SABER ANTIGO
Na minha higiene "à antiga"
deixem que vos diga,
quais os produtos a usar.
Todos bons e baratos,
nunca dando maus tratos
e os passo a divulgar:
Azul e branco, o sabão,
água oxigenada, pois então
e álcool etílico preventivo.
Nesta prática dos antigos
os gastos são comedidos,
justificando o motivo.
No universo dos consumidores
tais produtos de baixos valores
não entram nas promoções.
Com margem de lucro pequena
os "mestres"ligados ao sistema
não fazem sequer, comparações.
Sigam o bom conselho
e agradeçam a "este velho"!
deixem que vos diga,
quais os produtos a usar.
Todos bons e baratos,
nunca dando maus tratos
e os passo a divulgar:
Azul e branco, o sabão,
água oxigenada, pois então
e álcool etílico preventivo.
Nesta prática dos antigos
os gastos são comedidos,
justificando o motivo.
No universo dos consumidores
tais produtos de baixos valores
não entram nas promoções.
Com margem de lucro pequena
os "mestres"ligados ao sistema
não fazem sequer, comparações.
Sigam o bom conselho
e agradeçam a "este velho"!
TEMPO DE "LADAINHAS"
Começou o chorilho de promessas.
Uns a outros pedindo meças
E prometendo mas sem aval
O que não conseguem dar.
É um "baralhar e volta a dar"
Em jogo viciado, sempre igual!
Uns a outros pedindo meças
E prometendo mas sem aval
O que não conseguem dar.
É um "baralhar e volta a dar"
Em jogo viciado, sempre igual!
ANDAM A METER ÁGUA
Quem põe cobro a isto?
É um descalabro nunca visto.
Só mesmo em Pais original,
As diferenças abismais
Que separam um mortal.
Refere o problema das águas.
Serviços de criar mágoas
Por notória incongruência
Pois esse bem essencial
Nem todos o pagam por igual.
Porquê? Haja Santa Paciência!
Que cabeças mal pensantes
Sem préstimos relevantes
Não conseguem achar forma
De nos tornar todos iguais?
Uns menos, outros mais,
Isto precisa de reforma!
Como era antigamente,
Tão fácil e bem diferente.
Pagar o que se consome
Sem diferenças camarárias.
Parecem uma récua d'alimárias
A governar terra de fome!
É um descalabro nunca visto.
Só mesmo em Pais original,
As diferenças abismais
Que separam um mortal.
Refere o problema das águas.
Serviços de criar mágoas
Por notória incongruência
Pois esse bem essencial
Nem todos o pagam por igual.
Porquê? Haja Santa Paciência!
Que cabeças mal pensantes
Sem préstimos relevantes
Não conseguem achar forma
De nos tornar todos iguais?
Uns menos, outros mais,
Isto precisa de reforma!
Como era antigamente,
Tão fácil e bem diferente.
Pagar o que se consome
Sem diferenças camarárias.
Parecem uma récua d'alimárias
A governar terra de fome!
terça-feira, 26 de maio de 2015
TU CÁ, TU LÁ
Ao comer com sofreguidão
Do que gostas assim tanto
Deverias ter mais atenção
E não causar tal espanto.
*O que causa maior espanto
ao ávido quando come
é o facto de comer tanto
e ter sempre a mesma fome.
* Raul Taveira
Do que gostas assim tanto
Deverias ter mais atenção
E não causar tal espanto.
*O que causa maior espanto
ao ávido quando come
é o facto de comer tanto
e ter sempre a mesma fome.
* Raul Taveira
PROPORCIONALIDADE
Receber milhões, se pagar milhares,
Daí não virão grandes azares,
Receber milhares e pagar centenas,
As adversidades serão pequenas,
Mas auferir só centenas,
Tendo de desembolsar dezenas,
O caso já fica mais sério.
É aí que reside o despautério.
E as cabecinhas tontas
Não sabem fazer contas?
Taxem bem os milionários
Não façam de nós "otários"!
Daí não virão grandes azares,
Receber milhares e pagar centenas,
As adversidades serão pequenas,
Mas auferir só centenas,
Tendo de desembolsar dezenas,
O caso já fica mais sério.
É aí que reside o despautério.
E as cabecinhas tontas
Não sabem fazer contas?
Taxem bem os milionários
Não façam de nós "otários"!
"INSEGURANÇA" SOCIAL
Assunto crucial de momento,
A "insegurança" social.
Sobe de tom o lamento,
Por cá tudo vai mal!
Gastam o pecúlio acumulado
Que às reformas era devido
E agora? Tudo é acusado.
Mas foi esse o motivo.
E como os governantes
Só se sabem governar,
O que sobra prós restantes?
Passaremos a mendigar!...
A menos que alguém,
Com "cinco dedos de testa"
Saiba achar, depressa e bem,
Forma de mudar "a festa"!
Ainda, a pagar a quem não merece,
O buraco que é grande, mais cresce!
A "insegurança" social.
Sobe de tom o lamento,
Por cá tudo vai mal!
Gastam o pecúlio acumulado
Que às reformas era devido
E agora? Tudo é acusado.
Mas foi esse o motivo.
E como os governantes
Só se sabem governar,
O que sobra prós restantes?
Passaremos a mendigar!...
A menos que alguém,
Com "cinco dedos de testa"
Saiba achar, depressa e bem,
Forma de mudar "a festa"!
Ainda, a pagar a quem não merece,
O buraco que é grande, mais cresce!
PRESIDENCIAIS À VISTA
Eanes em apoio a Nóvoa
Para próximo Presidente.
Com tal boa nova
Não se fica indiferente.
Para próximo Presidente.
Com tal boa nova
Não se fica indiferente.
E JÁ VÃO SEIS
Fazer greve, um direito.
Já lá vão seis, no Metro.
O mal que fica feito,
É acto pouco correcto!
Já lá vão seis, no Metro.
O mal que fica feito,
É acto pouco correcto!
ELA INSISTE, INSISTE...
Senhora Ministra
não insista.
Chega a ser sinistra,
só com um fim em vista.
Haverá quem resista
a esse levantar de crista?
Deixe os reformados em paz!
Tente! Veja se é capaz.
não insista.
Chega a ser sinistra,
só com um fim em vista.
Haverá quem resista
a esse levantar de crista?
Deixe os reformados em paz!
Tente! Veja se é capaz.
TRISTE REALIDADE
Custa deveras a aceitar
Mas há que constatar:
A juventude em Portugal
Anda alheia à realidade.
Desinteressada, é nulidade.
É devota sim, do banal.
Recentes eleições em Espanha
Demonstram diferença tamanha.
Jovens políticos fervorosos
Lutando pelos seus ideais,
Na pretensa validade mais,
Contra os instalados, poderosos.
"Podemos e Ciudadanos"!
Aqui ao lado, "nuestros hermanos",
Em luta acesa contra "jurássicos".
Tal como aqui em alternância,
Sem mais valor que ganância
De atingir lugares "galácticos"!
É uma Espanha em luta pelo futuro.
Por cá, os jovens caminham no escuro.
Mas há que constatar:
A juventude em Portugal
Anda alheia à realidade.
Desinteressada, é nulidade.
É devota sim, do banal.
Recentes eleições em Espanha
Demonstram diferença tamanha.
Jovens políticos fervorosos
Lutando pelos seus ideais,
Na pretensa validade mais,
Contra os instalados, poderosos.
"Podemos e Ciudadanos"!
Aqui ao lado, "nuestros hermanos",
Em luta acesa contra "jurássicos".
Tal como aqui em alternância,
Sem mais valor que ganância
De atingir lugares "galácticos"!
É uma Espanha em luta pelo futuro.
Por cá, os jovens caminham no escuro.
COISAS DA VIDA
Serei um tanto pobre
Mas vivendo de forma rica.
Nada tenho que me sobre.
Do que recebo, nada fica!
"Chapa ganha, chapa gasta".
Como se dizia antigamente.
Mas já me sinto, "à rasca"
Para cumprir integralmente,
O que os "doutores" exigem
Deste cidadão cumpridor.
E se tanto eles me afligem,
Vivo em constante terror.
Com o "andar da carruagem",
Poderei pagar no futuro?
Se o saldo não me der margem
E cair no "poço escuro"?!...
Os aumentos estão congelados
Já os cortes sempre a subir,
Estamos assim bem "lixados"
E ninguém nos quer ouvir.
Uma esperança agora nascida
É de seguida, decapitada!
É a nossa tão triste vida,
Da qual já não espero nada.
Já estou ouvindo alguém:
"Nem tentes deixar de pagar,
Levam-te tudo o que tens".
Ao Fisco nada se pode negar!
E então, será o Demónio!
O que me pode ainda esperar?
Ir à "sopa do Sidónio",
Ou intenção de emigrar?
Com os oitenta já feitos
Nem quero pensar em tal.
Espero que outros sujeitos,
Limpem o sujo "chavascal"!
Senão, há o tal lado gravoso
Que me pode transformar
Num vulgar criminoso!
O que teria de lamentar.
Mas vivendo de forma rica.
Nada tenho que me sobre.
Do que recebo, nada fica!
"Chapa ganha, chapa gasta".
Como se dizia antigamente.
Mas já me sinto, "à rasca"
Para cumprir integralmente,
O que os "doutores" exigem
Deste cidadão cumpridor.
E se tanto eles me afligem,
Vivo em constante terror.
Com o "andar da carruagem",
Poderei pagar no futuro?
Se o saldo não me der margem
E cair no "poço escuro"?!...
Os aumentos estão congelados
Já os cortes sempre a subir,
Estamos assim bem "lixados"
E ninguém nos quer ouvir.
Uma esperança agora nascida
É de seguida, decapitada!
É a nossa tão triste vida,
Da qual já não espero nada.
Já estou ouvindo alguém:
"Nem tentes deixar de pagar,
Levam-te tudo o que tens".
Ao Fisco nada se pode negar!
E então, será o Demónio!
O que me pode ainda esperar?
Ir à "sopa do Sidónio",
Ou intenção de emigrar?
Com os oitenta já feitos
Nem quero pensar em tal.
Espero que outros sujeitos,
Limpem o sujo "chavascal"!
Senão, há o tal lado gravoso
Que me pode transformar
Num vulgar criminoso!
O que teria de lamentar.
ABRAM OS OLHOS
Quando viajam à nossa custa,.
Procurem tirar bom partido.
Aprendam, copiando à justa
O que outros têm obtido.
É desculpável não saber.
Já não se desculpa, ignorância.
Basta ter olhos para ver!
Procurem tirar bom partido.
Aprendam, copiando à justa
O que outros têm obtido.
É desculpável não saber.
Já não se desculpa, ignorância.
Basta ter olhos para ver!
segunda-feira, 25 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Ao comer com sofreguidão
Do que gostas assim tanto
Deverias ter maior atenção
E não causar esse espanto.
Do que gostas assim tanto
Deverias ter maior atenção
E não causar esse espanto.
TU CÁ, TU LÁ
Poderei ser melhor Cristão
Mesmo não indo à igreja
Do que muitos que lá vão
Só para que alguém os veja.
*Não tem que ir à igreja
nem ir lá para ser visto
o importante é que seja
essencial como Cristo.
* Raul Taveira
Mesmo não indo à igreja
Do que muitos que lá vão
Só para que alguém os veja.
*Não tem que ir à igreja
nem ir lá para ser visto
o importante é que seja
essencial como Cristo.
* Raul Taveira
QUERIDA TV
O que nós ouvimos!...
"VOCÊ NA TVI. HOJE NA TVI" (Sic)
Até nos rimos.
Quando o disparate
Por nós se reparte.
Sejam criativos.
A rotina enjoa.
Há tantos motivos
Para coisa boa!...
"VOCÊ NA TVI. HOJE NA TVI" (Sic)
Até nos rimos.
Quando o disparate
Por nós se reparte.
Sejam criativos.
A rotina enjoa.
Há tantos motivos
Para coisa boa!...
PREVISÃO DE MAIS CORTES
Tão risonha senhora Ministra...
Mas porquê, também sinistra?
Deixe os reformados em paz!
A excelência sabe bem...
Busque o dinheiro além,
Onde está, parado e jaz!
Não nos tire as migalhas.
Vá aos banquetes e tire vitualhas
Que lhe resolverão o problema.
As suas ameaças arrogantes,
Revelam que como dantes,
É usado o estafado esquema:
Tirar aos mais pobres
O que não detém do ricaço.
A nós, saca uns cobres,
Quanto a eles, "marca passo"!
E, tome a devida atenção:
Ao rico, milhares não afecta.
Ao pobre, um baixo cifrão,
Causa desgraça pela certa!
Mas porquê, também sinistra?
Deixe os reformados em paz!
A excelência sabe bem...
Busque o dinheiro além,
Onde está, parado e jaz!
Não nos tire as migalhas.
Vá aos banquetes e tire vitualhas
Que lhe resolverão o problema.
As suas ameaças arrogantes,
Revelam que como dantes,
É usado o estafado esquema:
Tirar aos mais pobres
O que não detém do ricaço.
A nós, saca uns cobres,
Quanto a eles, "marca passo"!
E, tome a devida atenção:
Ao rico, milhares não afecta.
Ao pobre, um baixo cifrão,
Causa desgraça pela certa!
DIZ TU, DIREI EU
Neste jogo caricato
Que vai da Lapa ao Rato
A rapaziada anda brincando.
Nenhum é levado a sério.
Fazendo tanto mistério
É cozinhar em lume brando!
Que vai da Lapa ao Rato
A rapaziada anda brincando.
Nenhum é levado a sério.
Fazendo tanto mistério
É cozinhar em lume brando!
FALAR DEMASIADO
Um mal quando repetido
deverá ser bem punido
porque não faz sentido
criar tanto alarido
por acto irreflectido
não pensado mas cometido.
deverá ser bem punido
porque não faz sentido
criar tanto alarido
por acto irreflectido
não pensado mas cometido.
CANTAREI ...
Cantarei ao amor
ainda que sinta a dor
de o saber longe de mim.
Não podemos pretender
simplesmente, receber
um meio, nunca o fim.
ainda que sinta a dor
de o saber longe de mim.
Não podemos pretender
simplesmente, receber
um meio, nunca o fim.
domingo, 24 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Poderei ser melhor Cristão
Mesmo não indo à Igreja
Do que muitos que lã vão
Só para que alguém os veja.
Mesmo não indo à Igreja
Do que muitos que lã vão
Só para que alguém os veja.
TU CÁ, TU LÁ
Privatizações "à Portuguesa"
Só beneficiam o comprador.
É um esbanjar de riqueza
Conseguido a baixo valor.
*Porque não privatizar
sendo membro dum Estado?
Quando este abandonar
tem garante no outro lado.
* Raul Taveira
Só beneficiam o comprador.
É um esbanjar de riqueza
Conseguido a baixo valor.
*Porque não privatizar
sendo membro dum Estado?
Quando este abandonar
tem garante no outro lado.
* Raul Taveira
AINDA A TRISTE CENA
Aquela repetida imagem
Valeu mais que palavras.
Ao violento selvagem
As garras seriam cortadas.
Ou seja, tirar-lhe o bastão.
Dar-lhe uma simples enxada.
Cavar batatas, pois então!
Tem a força apropriada!
Valeu mais que palavras.
Ao violento selvagem
As garras seriam cortadas.
Ou seja, tirar-lhe o bastão.
Dar-lhe uma simples enxada.
Cavar batatas, pois então!
Tem a força apropriada!
PARLAMENTO POPULAR
Parlamentares mal falantes
Dêem lugar a cabeças pensantes
Que moram no seio do Povo.
Mudem radicalmente, o panorama.
Deixem falar quem não engana,
Trazendo à discussão, tema novo.
Sabem bem, até os ateus,
Voz do Povo é voz de Deus!
Dêem lugar a cabeças pensantes
Que moram no seio do Povo.
Mudem radicalmente, o panorama.
Deixem falar quem não engana,
Trazendo à discussão, tema novo.
Sabem bem, até os ateus,
Voz do Povo é voz de Deus!
ESQUEMA DIABÓLICO
A quem interessa o desemprego?
Porque nada se faz, a contrariar?
Qual o objectivo desta realidade?
Interessa a este Estado de dependentes,
Não se contraria obedecendo a ordens.
Aos que trabalham, sejam obedientes.
Receberem pouco e sem desordens!
Entre o ganhar pouco e o nada
Mantêm os pobres no garrote,
Enquanto a multidão desempregada
Jamais conseguirá melhor sorte.
Resultado final assim alcançado.
Classe trabalhadora ganhando mal,
Talvez se consiga o tão almejado:
Abrir ao estrangeiro o seu capital!
Porque nada se faz, a contrariar?
Qual o objectivo desta realidade?
Interessa a este Estado de dependentes,
Não se contraria obedecendo a ordens.
Aos que trabalham, sejam obedientes.
Receberem pouco e sem desordens!
Entre o ganhar pouco e o nada
Mantêm os pobres no garrote,
Enquanto a multidão desempregada
Jamais conseguirá melhor sorte.
Resultado final assim alcançado.
Classe trabalhadora ganhando mal,
Talvez se consiga o tão almejado:
Abrir ao estrangeiro o seu capital!
DESTROÇAR A DESTEMPO
O "ir à tropa" antigamente,
Era formar juventude decente.
Mancebo "verde"armado em duro,
Era "amansado"com firmeza.
E uma inegável certeza:
Tínhamos homem para o futuro!
Engulam a má ideia que tiveram.
Nem sabem quanto mal fizeram
Dando fim a essa prestação.
É só analisar o que anda por aí.
Bandalheira como nunca vi,
Sem préstimo nem presunção.
Tais consequências...
As devemos a Vossas Excelências!
Era formar juventude decente.
Mancebo "verde"armado em duro,
Era "amansado"com firmeza.
E uma inegável certeza:
Tínhamos homem para o futuro!
Engulam a má ideia que tiveram.
Nem sabem quanto mal fizeram
Dando fim a essa prestação.
É só analisar o que anda por aí.
Bandalheira como nunca vi,
Sem préstimo nem presunção.
Tais consequências...
As devemos a Vossas Excelências!
QUESTÃO DE IDADE
Já sinto as forças quebradas.
Custa-me a subir escadas.
Andar muito, também cansa.
É uma triste realidade,
Quando vamos para a idade,
Nem nos falem de dança!
Custa-me a subir escadas.
Andar muito, também cansa.
É uma triste realidade,
Quando vamos para a idade,
Nem nos falem de dança!
sábado, 23 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Privatizações "à Portuguesa"
Só beneficiam o comprador
É um esbanjar de riqueza
Conseguida com baixo valor.
TU CÁ, TU LÁ
Se há países em prosperidade
Onde reina a boa harmonia
Porque não copiar a verdade
E criar a mesma valia?
*Muito tens muito vales
feito dum povo em harmonia.
Se nada tens, não te rales!
Terás muito qualquer dia.
Onde reina a boa harmonia
Porque não copiar a verdade
E criar a mesma valia?
*Muito tens muito vales
feito dum povo em harmonia.
Se nada tens, não te rales!
Terás muito qualquer dia.
"PORTUGAL DO PRIMEIRO MUNDO"
Por ter andado tão distraído
Desconhecia que tenho vivido
Num País do "Primeiro Mundo".
Soube agora pelo nosso Primeiro
Que o disse de modo prazenteiro.
Mas porque será que me confundo?!
Ser assim alguém dos "primeiros",
Não implicará, ter bons dinheiros,
Vida estável com largo conforto,
Sistema eficaz da Saúde...
Ou será que apenas se alude,
A conversa fútil, de saco roto?
Considerável poder de compra,
No Banco uma recheada conta,
Impostos baixinhos a suportar...
Perspectiva de vida desafogada
Dos empregados à gente reformada...
Isso sim! Bem se pode gabar!
Como a época da caça (ao voto), está à porta,
De ouvir "coelhadas"quem se importa?
Desconhecia que tenho vivido
Num País do "Primeiro Mundo".
Soube agora pelo nosso Primeiro
Que o disse de modo prazenteiro.
Mas porque será que me confundo?!
Ser assim alguém dos "primeiros",
Não implicará, ter bons dinheiros,
Vida estável com largo conforto,
Sistema eficaz da Saúde...
Ou será que apenas se alude,
A conversa fútil, de saco roto?
Considerável poder de compra,
No Banco uma recheada conta,
Impostos baixinhos a suportar...
Perspectiva de vida desafogada
Dos empregados à gente reformada...
Isso sim! Bem se pode gabar!
Como a época da caça (ao voto), está à porta,
De ouvir "coelhadas"quem se importa?
SOMA AVULTADA
Todas somadas, as medidas extraordinárias
Que à revelia nos são impostas
E no futuro, criam dificuldades várias,
Deixam as nossas gentes indispostas.
Extraordinário e provisório
São binário do ilusório!
Que à revelia nos são impostas
E no futuro, criam dificuldades várias,
Deixam as nossas gentes indispostas.
Extraordinário e provisório
São binário do ilusório!
CUMPRIR CASTIGO
Para Bruxelas, somos um País fixe.
Ainda que o seu povo bem se lixe.
Cumprimos acima do exigido
Mas esquecendo os poderosos,
Que do "seu", são tão ciosos.
Os outros, cumprem castigo!
Ainda que o seu povo bem se lixe.
Cumprimos acima do exigido
Mas esquecendo os poderosos,
Que do "seu", são tão ciosos.
Os outros, cumprem castigo!
JÁ CHEIRA A ELEIÇÕES
Já cheira bastante mal.
É o cheiro a campanha eleitoral!
E sucedem~se os insultos
No puxar à sua sardinha.
A verdade, verdadinha?
Nada têm de políticos adultos!
É o cheiro a campanha eleitoral!
E sucedem~se os insultos
No puxar à sua sardinha.
A verdade, verdadinha?
Nada têm de políticos adultos!
O CHEIRO DO DINHEIRO
O dinheiro tem cheiro próprio
e designações várias.
Para o "Filósofo"tem sido:
Fotocópias, folhas de dossié, livros, aquilo...
Já para o vulgar "Zé", é corrente:
Guito, carcanhol, milho, papel, lecas...
Linguagem diferente
mas é ponto assente: Quem o inventou´
tudo estragou!
e designações várias.
Para o "Filósofo"tem sido:
Fotocópias, folhas de dossié, livros, aquilo...
Já para o vulgar "Zé", é corrente:
Guito, carcanhol, milho, papel, lecas...
Linguagem diferente
mas é ponto assente: Quem o inventou´
tudo estragou!
sexta-feira, 22 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Se há países em prosperidade
Onde reina a boa harmonia
Porque não copiar a verdade
E criar a mesma valia?
TU CÁ, TU LÁ
Perdão fiscal aos "graúdos"?
Porquê, qual a razão?
Se aos outros, os "miúdos"
Até lhes tira o pão?
*Confessaram seus pecados
pediram perdão ao "senhor"
e assim foram perdoados
dando os miúdos em penhor.
* Raul Taveira
Porquê, qual a razão?
Se aos outros, os "miúdos"
Até lhes tira o pão?
*Confessaram seus pecados
pediram perdão ao "senhor"
e assim foram perdoados
dando os miúdos em penhor.
* Raul Taveira
DOUTORAIS PALAVRAS
"Prefiro ser previsível
do que voltar aos tempos da incerteza"
E julga-se assim infalível
sem a bondade de Madre Teresa!
do que voltar aos tempos da incerteza"
E julga-se assim infalível
sem a bondade de Madre Teresa!
HÁ POLÍCIAS E polícias.
Enquanto um batia, desalmado
o outro protegia o menino, abraçado.
A mesma farda, igual missão.
Só que aquele perdeu as estribeiras
e este, com boas maneiras,
desempenhou bem a função!
o outro protegia o menino, abraçado.
A mesma farda, igual missão.
Só que aquele perdeu as estribeiras
e este, com boas maneiras,
desempenhou bem a função!
SOCORRO!
"Benefícios fiscais
a um Banco são legais".
Já o mesmo não acontece
a um cidadão normal
que neste País desigual
caia nas malhas que a Lei tece!
a um Banco são legais".
Já o mesmo não acontece
a um cidadão normal
que neste País desigual
caia nas malhas que a Lei tece!
SENHORA...VÁ À FAVA!
"Gorda e cretina".
Classificação de senhora (?),
ao dirigir-se à Procuradora.
Com acrescentos de pega, feia,
invejosa, nojenta, salazarenta,
cretina, e complexada!
Tantos e bons predicados
nem dá para rimar!
Mas faz pensar!
Só porque lhe prenderam o "filósofo"?
Chiça!
Por muito menos
se entrega gente à Justiça!
Classificação de senhora (?),
ao dirigir-se à Procuradora.
Com acrescentos de pega, feia,
invejosa, nojenta, salazarenta,
cretina, e complexada!
Tantos e bons predicados
nem dá para rimar!
Mas faz pensar!
Só porque lhe prenderam o "filósofo"?
Chiça!
Por muito menos
se entrega gente à Justiça!
MAIS DE 3 MILHÕES EM VOTOS
Concorrentes às eleições
Ponham de lado as omissões
e digam-nos, qual o programa
onde "encaixam" os reformados.
Continuaremos enxovalhados,
ou melhoram o nosso drama?
Vejam lá, tenham pena!
Se a vossa alma não for pequena
tomarão em devida conta,
o saber que somos muitos
e talvez absorvam nos bestuntos,
bem melhor que actual afronta!
Ponham de lado as omissões
e digam-nos, qual o programa
onde "encaixam" os reformados.
Continuaremos enxovalhados,
ou melhoram o nosso drama?
Vejam lá, tenham pena!
Se a vossa alma não for pequena
tomarão em devida conta,
o saber que somos muitos
e talvez absorvam nos bestuntos,
bem melhor que actual afronta!
NOTÓRIA VAIDADE
No seu andar de elegante,
nesse jeito tão peculiar,
marca própria de um pedante,
até no cabelo, a ajeitar!...
Vossa excelência tem razão
para se mostrar tão cioso.
É o Primeiro de uma Nação
o que lhe dará grande gozo!
Porém, a vaidade maior
é de que enganou tanta gente!
E ri-se no seu interior,
alma impante de contente!
Claro que, "água benta,
cada um toma a que quer".
De vaidoso não se isenta.
Mas,...não meta tanto a colher!
nesse jeito tão peculiar,
marca própria de um pedante,
até no cabelo, a ajeitar!...
Vossa excelência tem razão
para se mostrar tão cioso.
É o Primeiro de uma Nação
o que lhe dará grande gozo!
Porém, a vaidade maior
é de que enganou tanta gente!
E ri-se no seu interior,
alma impante de contente!
Claro que, "água benta,
cada um toma a que quer".
De vaidoso não se isenta.
Mas,...não meta tanto a colher!
MUSEU DOS COCHES
Inaugurar uma obra pública
com a mesma por finalizar,
revela acção pouco púdica
e um feio desejo de agradar.
Compreendo a intenção
dos ilustres governantes.
Chamar a si a atenção
por feitos tão relevantes.
Por término de mandato
há que antecipar o evento.
Ficarão bem no retrato
e inscritos no assento!
com a mesma por finalizar,
revela acção pouco púdica
e um feio desejo de agradar.
Compreendo a intenção
dos ilustres governantes.
Chamar a si a atenção
por feitos tão relevantes.
Por término de mandato
há que antecipar o evento.
Ficarão bem no retrato
e inscritos no assento!
O MAIOR
A vossa sobranceria
Dá-me muito que pensar.
De onde lhe vem a sabedoria?
Parece um catedrático emérito.
Haverá quem lhe dê crédito
Mas a vaidade tem fraca valia.
Dá-me muito que pensar.
De onde lhe vem a sabedoria?
Parece um catedrático emérito.
Haverá quem lhe dê crédito
Mas a vaidade tem fraca valia.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Perdão fiscal aos "graúdos"
Porquê, qual a razão?
Se aos outros, os "miudos"
Até lhes tira o pão?!
Porquê, qual a razão?
Se aos outros, os "miudos"
Até lhes tira o pão?!
TU CÁ, TU LÁ
Com essa vossa "arma"
De cano "enferrujado"
O coelho não desarma
E nunca será caçado.
*Com o cano ferrugento
Sai-lhe o tiro p'la culatra
ou é caçador jumento
ou será um geriatra.
* Raul Taveira
De cano "enferrujado"
O coelho não desarma
E nunca será caçado.
*Com o cano ferrugento
Sai-lhe o tiro p'la culatra
ou é caçador jumento
ou será um geriatra.
* Raul Taveira
PORTUGAL VELHINHO
V - SEXTILHA
Estão a vender-te a retalho,
Esquecidos do zelo e do trabalho
Que duraram séculos de brado!
Hoje, à míngua de peditório,
O que foi um extenso território,
É só, rectângulo alongado!
Estão a vender-te a retalho,
Esquecidos do zelo e do trabalho
Que duraram séculos de brado!
Hoje, à míngua de peditório,
O que foi um extenso território,
É só, rectângulo alongado!
PORTUGAL VELHINHO
Calando os velhos do Restelo,
Ultrapassado todo um pesadelo,
Foste enorme, nascido pequeno!
Vencido o tenebroso Cabo,
Tendo o medo ultrapassado,
Atingiste todo o teu pleno!
Tu sim, foste o gigante!
Não Adamastor mas mais possante,
Pela força da Fé e do teu braço.
Tão poucos para tanta terra!...
Tantas lutas e o desejo emperra,
Demasiado era o cansaço.
Aquem e alem mar, tudo teu,
Enquanto Deus quis e te benzeu.
Depois, o virar da História.
As conquistas foram cobiçadas.
A bem ou a mal, de ti arrancadas
Por outros, comparáveis a escória.
Era esse o teu Destino.
Pela força dele, o desatino
Veio depois pelos teus filhos.
Os desta geração onde vivemos.
Esquecidos do que te devemos
Só te deram desgosto e cadilhos!
Ultrapassado todo um pesadelo,
Foste enorme, nascido pequeno!
Vencido o tenebroso Cabo,
Tendo o medo ultrapassado,
Atingiste todo o teu pleno!
Tu sim, foste o gigante!
Não Adamastor mas mais possante,
Pela força da Fé e do teu braço.
Tão poucos para tanta terra!...
Tantas lutas e o desejo emperra,
Demasiado era o cansaço.
Aquem e alem mar, tudo teu,
Enquanto Deus quis e te benzeu.
Depois, o virar da História.
As conquistas foram cobiçadas.
A bem ou a mal, de ti arrancadas
Por outros, comparáveis a escória.
Era esse o teu Destino.
Pela força dele, o desatino
Veio depois pelos teus filhos.
Os desta geração onde vivemos.
Esquecidos do que te devemos
Só te deram desgosto e cadilhos!
DESIGUALDADES
Somos dos mais pobres,
Campeões das desigualdades.
Por uma vez seja nobres,
Aceitando as realidades.
Abafem a tosca demagogia,
Calem a descarada mentira.
Ainda está para chegar o dia
Em que a melhora se afira.
Todos os arautos da farsa
Bem clamam, tantas venturas.
Mas o vento que passa,
Trás gritos de amarguras!
Campeões das desigualdades.
Por uma vez seja nobres,
Aceitando as realidades.
Abafem a tosca demagogia,
Calem a descarada mentira.
Ainda está para chegar o dia
Em que a melhora se afira.
Todos os arautos da farsa
Bem clamam, tantas venturas.
Mas o vento que passa,
Trás gritos de amarguras!
quarta-feira, 20 de maio de 2015
TU CÁ, TU LÁ
Adeptos e também ladrões?
O que se viu naquele armazém
É condenável, sem perdões.
Não dignificou, não fica bem.
Futebol já foi desporto
já sou dele veterano
hoje não suporto
joguetes no ser humano.
*Raul Taveira
O que se viu naquele armazém
É condenável, sem perdões.
Não dignificou, não fica bem.
Futebol já foi desporto
já sou dele veterano
hoje não suporto
joguetes no ser humano.
*Raul Taveira
DEBATE NA ASSEMBLEIA
Bem "cantas" mas não convences
E gesticulas de modo enfático.
Por muito que digas ou penses,
O eleitorado ficará estático.
É certo que "bates em mortos"!
A pobre bancada socialista,
De modos brandos, absortos,
Tem um péssimo "vocalista".
Mas conta com o teu povo.
Com ele não subirás ao trono.
Já se compreendeu, de novo,
Qual será, o próximo "dono".
Não basta o coro das palminhas
Que aquelas santas alminhas,
Do seio da tua coelheira,
Levam ao ridículo exagero,
Quando falas com tanto esmero
E no todo...só sai asneira!
Se de tanto se gabou,
Lembre a pobreza que criou
E, tenha tento.
Não se ria no Parlamento!
E gesticulas de modo enfático.
Por muito que digas ou penses,
O eleitorado ficará estático.
É certo que "bates em mortos"!
A pobre bancada socialista,
De modos brandos, absortos,
Tem um péssimo "vocalista".
Mas conta com o teu povo.
Com ele não subirás ao trono.
Já se compreendeu, de novo,
Qual será, o próximo "dono".
Não basta o coro das palminhas
Que aquelas santas alminhas,
Do seio da tua coelheira,
Levam ao ridículo exagero,
Quando falas com tanto esmero
E no todo...só sai asneira!
Se de tanto se gabou,
Lembre a pobreza que criou
E, tenha tento.
Não se ria no Parlamento!
terça-feira, 19 de maio de 2015
TU CÁ, TU LÁ
Dar uma voz de prisão
Valida a Autoridade.
Mas a força do bastão
Passa a ser brutalidade.
Foi jeito que lhes ficou
é herança do passado
o bastão é que saltou
pra cima do condenado.
* Raul Taveira
Valida a Autoridade.
Mas a força do bastão
Passa a ser brutalidade.
Foi jeito que lhes ficou
é herança do passado
o bastão é que saltou
pra cima do condenado.
* Raul Taveira
SOMA E SEGUE
O Metro de novo em greve!
Valha-nos a Santa Paciência.
Se pergunta: "para que serve"?
Ultrapassa a nossa inteligência!
Valha-nos a Santa Paciência.
Se pergunta: "para que serve"?
Ultrapassa a nossa inteligência!
VERGONHA
Adeptos e também ladrões?
O que se viu naquele armazém
E condenável, sem perdões,
Não dignificou, não ficou bem!
O que se viu naquele armazém
E condenável, sem perdões,
Não dignificou, não ficou bem!
HÁ SETENTA E TAL ANOS
Na Escola de Dona "Chica"
Aprendi a ler e a escrever.
Quem é que agora modifica,
A minha maneira de o fazer?
Nova Ortografia?
Nem à força de valentia!
Aprendi a ler e a escrever.
Quem é que agora modifica,
A minha maneira de o fazer?
Nova Ortografia?
Nem à força de valentia!
ARRESTO MILIONÁRIO
O mal dos outros não satisfaz
Quem como eu, é "bom rapaz"!
Mas há notícias de imaginário...
Como esta, ora divulgada
Que diz, tirar à conta "salgada",
Mil milhões, em imobiliário...
Por arresto e medida cautelar
Que previsão faz imaginar
Possíveis pagamentos a fazer.
O impensável, é afinal viável,
E a atitude, de título notável,
Deve-se a Juiz, ciente do dever.
Chamam-lhe, o "Grande"
E de nome, Carlos Alexandre.
Quem como eu, é "bom rapaz"!
Mas há notícias de imaginário...
Como esta, ora divulgada
Que diz, tirar à conta "salgada",
Mil milhões, em imobiliário...
Por arresto e medida cautelar
Que previsão faz imaginar
Possíveis pagamentos a fazer.
O impensável, é afinal viável,
E a atitude, de título notável,
Deve-se a Juiz, ciente do dever.
Chamam-lhe, o "Grande"
E de nome, Carlos Alexandre.
segunda-feira, 18 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Dar uma voz de prisão
Valida a Autoridade
Mas a força do bastão,
Passa a ser brutalidade.
Valida a Autoridade
Mas a força do bastão,
Passa a ser brutalidade.
TU CÁ, TU LÁ
Gabam-lhe a coragem
Lhe atribuo a teimosia.
Que tenha boa viagem
De regresso à vida vadia.
A teimosia dará
atributos à virtude
vadiagem não trará
benefícios à saúde.
* Raul Taveira
Lhe atribuo a teimosia.
Que tenha boa viagem
De regresso à vida vadia.
A teimosia dará
atributos à virtude
vadiagem não trará
benefícios à saúde.
* Raul Taveira
"SARDINOPS SAGAX"
Nome científico da sardinha.
O ficámos agora a saber.
Era tanta, a que o mar tinha
E já está a desaparecer.
Que será de nós sem ela?
Tão amiga dos Portugueses!
Era tida na panela
Como enjoo dos burgueses.
Mas tudo então se alterou.
Hoje, é "fino" o tal peixe
E o consumo aumentou
Pelo que há quem se queixe.
Preço mais que exorbitante
Já não é comida de pobre
E daqui para diante
Esperamos que alguma nos sobre...
O ficámos agora a saber.
Era tanta, a que o mar tinha
E já está a desaparecer.
Que será de nós sem ela?
Tão amiga dos Portugueses!
Era tida na panela
Como enjoo dos burgueses.
Mas tudo então se alterou.
Hoje, é "fino" o tal peixe
E o consumo aumentou
Pelo que há quem se queixe.
Preço mais que exorbitante
Já não é comida de pobre
E daqui para diante
Esperamos que alguma nos sobre...
CONVERSA FIADA
"É fundamental passar
das palavras aos atos".
Quem assim o ouve falar,
Até "desata a partir pratos"!
Porque de actos não foi exemplo,
Durante tanto e tanto tempo!
das palavras aos atos".
Quem assim o ouve falar,
Até "desata a partir pratos"!
Porque de actos não foi exemplo,
Durante tanto e tanto tempo!
DIZ O POVO COM RAZÃO
"Não deitar foguetes
antes da festa"!
Válida sabedoria popular
quase ia tendo confirmação.
ao pretender saudar
o Benfica como campeão.
Não fosse o "pastel de Belém",
amargo de boca para "dragões"
e não teriam ficado bem
os autores da comemoração.
A bronca esteve iminente,
só salva nos minutos finais,
em jogos de clima quente
que opunha os dois rivais.
Sem aquele feliz momento
dos "empatas" no xadrez,
como seria o lamento?
E a bancada no Marquês?
Tudo ficou em beleza
e ao Benfica
ficará bem,
agradecer a Belém, a gentileza!
Só não se compreende e lamentamos
o pós vandalismo que condenamos!
O QUE AMO DE VERDADE
Amo a claridade,
a transparência,
toda a verdade,
o Sol por inerência.
Odeio o obscuro,
opacos e fechados,
assusta-me o escuro
dos ocultos assombrados.
Para mim, a vida é luz,
cores matizadas
e o calor que seduz
almas enregeladas.
Sou um adorador do Sol
que minha tez morena revela
e neste pequeno rol
vos direi, a vida assim é bela!
a transparência,
toda a verdade,
o Sol por inerência.
Odeio o obscuro,
opacos e fechados,
assusta-me o escuro
dos ocultos assombrados.
Para mim, a vida é luz,
cores matizadas
e o calor que seduz
almas enregeladas.
Sou um adorador do Sol
que minha tez morena revela
e neste pequeno rol
vos direi, a vida assim é bela!
A SELVA
Afinal, onde vivemos?
Por aquilo que aqui vemos,
Numa selva infestada,
De gentes ou de animais,
Cujas intenções principais
Serão, violência incontrolada.
´
E feio, triste, fica mal
Que neste rincão, Portugal,
Tão cheio de gente boa,
Haja animalidade à solta
Gerida por gente tonta
Que tudo altera e destoa.
Por aquilo que aqui vemos,
Numa selva infestada,
De gentes ou de animais,
Cujas intenções principais
Serão, violência incontrolada.
´
E feio, triste, fica mal
Que neste rincão, Portugal,
Tão cheio de gente boa,
Haja animalidade à solta
Gerida por gente tonta
Que tudo altera e destoa.
domingo, 17 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Gabam-lhe a coragem.
Lhe atribuo a teimosia.
Que tenha boa viagem
De regresso à vida vadia!
Lhe atribuo a teimosia.
Que tenha boa viagem
De regresso à vida vadia!
TU CÁ, TU LÁ
Fomentando o desemprego
Cria-se um clima de terror
Quem trabalha sente medo
E obedece ao "seu senhor".
Em teu nome ó Liberdade
não cries novo terror
ou será que tens saudade
de quem foi o teu senhor.
* Raul Taveira
Cria-se um clima de terror
Quem trabalha sente medo
E obedece ao "seu senhor".
Em teu nome ó Liberdade
não cries novo terror
ou será que tens saudade
de quem foi o teu senhor.
* Raul Taveira
VIVÓ BENFICA!
E o Glorioso é Campeão!
Previsível e sem senão.
Contra tudo e contra todos,
Com o seu mérito declarado,
É vencedor incontestado.
O aceitemos com bons modos.
E neste momento, a reflexão.
Por cá, o que mudou, me dirão?!
Futebol, Fátima e Fado.
Trilogia do sempre e nacional,
Vincadamente, sempre igual.
O resto? Presente, tal o Passado!
Ao Benfica, agradecimento a Belém.
A um campeão, atitude que fica bem!
Previsível e sem senão.
Contra tudo e contra todos,
Com o seu mérito declarado,
É vencedor incontestado.
O aceitemos com bons modos.
E neste momento, a reflexão.
Por cá, o que mudou, me dirão?!
Futebol, Fátima e Fado.
Trilogia do sempre e nacional,
Vincadamente, sempre igual.
O resto? Presente, tal o Passado!
Ao Benfica, agradecimento a Belém.
A um campeão, atitude que fica bem!
sábado, 16 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Fomentando o desemprego
Cria-se um clima de terror
Quem trabalha sente medo
E obedece ao "seu senhor".
TU CÁ, TU LÁ
Oficializada a nova ortografia.
A partir de hoje, pobre ser,
Serei analfabeto sem valia,
Dando muitos erros ao escrever.
E lá se vai o talento
tudo vai sair errado
pelo roubo do assento
narra a passo de cagado
* Raul Taveira
.
A partir de hoje, pobre ser,
Serei analfabeto sem valia,
Dando muitos erros ao escrever.
E lá se vai o talento
tudo vai sair errado
pelo roubo do assento
narra a passo de cagado
* Raul Taveira
.
IMAGEM PRIMAVERIL
Colhi uma linda flor
Para dar ao meu amor
Que estava à minha espera.
Ao recebê-la sorriu
E nesse instante se viu,
O encanto da Primavera!
Para dar ao meu amor
Que estava à minha espera.
Ao recebê-la sorriu
E nesse instante se viu,
O encanto da Primavera!
QUE ASSISTÊNCIA SOCIAL ?
Uma senhora, assistente social
Não ganhará assim tão mal...
Então porquê, desatenta?
Alguém estando referenciado,
Deverá ser bem acompanhado
Para não causar encrenca!
Mas não! Fica só o registo
E acontece um mal...previsto!
Mata-se, esfola-se, no drama.
Ninguém é responsabilizado
Porque a culpa é do Estado,
E perde-se por vezes, vida humana!
Não ganhará assim tão mal...
Então porquê, desatenta?
Alguém estando referenciado,
Deverá ser bem acompanhado
Para não causar encrenca!
Mas não! Fica só o registo
E acontece um mal...previsto!
Mata-se, esfola-se, no drama.
Ninguém é responsabilizado
Porque a culpa é do Estado,
E perde-se por vezes, vida humana!
DESCONHECIA ESTA
"O Benfica tem um ADN..."
A minha alma até geme
Quando o ouço a falar.
Notem bem, sou benfiquista!
Mas a pessoa eleva a "crista"
E ninguém o faz calar?
Assim e "partanto"
siga a marcha do desencanto!
A minha alma até geme
Quando o ouço a falar.
Notem bem, sou benfiquista!
Mas a pessoa eleva a "crista"
E ninguém o faz calar?
Assim e "partanto"
siga a marcha do desencanto!
DE NOVO...
"Sentir o rio e viver a terra"!
A simples frase encerra,
Todo o prazer de voltar
À terra que me viu nascer,
A ver o rio no seu correr
E as saudades poder matar!stando no ceu
É tão bom poder dizê-lo,
Nesta simplicidade, no desvelo
De quem ama o que é seu.
E porque esta terra é minha
Me sinto estando no céu,
Ao voltar aqui, a Sarnadinha!
A simples frase encerra,
Todo o prazer de voltar
À terra que me viu nascer,
A ver o rio no seu correr
E as saudades poder matar!stando no ceu
É tão bom poder dizê-lo,
Nesta simplicidade, no desvelo
De quem ama o que é seu.
E porque esta terra é minha
Me sinto estando no céu,
Ao voltar aqui, a Sarnadinha!
sexta-feira, 15 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Insensibilidade à velhice
Denota a má formação
De quem, na meninice,
Não teve boa educação.
Denota a má formação
De quem, na meninice,
Não teve boa educação.
OS TEUS OLHOS
Anda ver meu amor, como são belas,
No imenso céu as brilhantes estrelas.
Espera! Olha-me bem para eu vê-las.
Os meigos olhos teus são como elas.
Têm também a mesma beleza fugidia
Num olhar que depressa se apaga,
Assim como uma bela noite acaba
E rompe, aquela manhã fria...
O grande e velho mar deu-lhes cor,
As alvas pombas brancas a pureza,
Vénus quis guardar neles o amor.
Embevecida por essa obra que criara,
Abençoou-os por fim a Natureza
E deu ao Mundo a sua jóia mais rara.
Lisboa, Setembro de 1954
No imenso céu as brilhantes estrelas.
Espera! Olha-me bem para eu vê-las.
Os meigos olhos teus são como elas.
Têm também a mesma beleza fugidia
Num olhar que depressa se apaga,
Assim como uma bela noite acaba
E rompe, aquela manhã fria...
O grande e velho mar deu-lhes cor,
As alvas pombas brancas a pureza,
Vénus quis guardar neles o amor.
Embevecida por essa obra que criara,
Abençoou-os por fim a Natureza
E deu ao Mundo a sua jóia mais rara.
Lisboa, Setembro de 1954
REGRESSO AO PASSADO
A mim próprio faço promessa.
Uma pausa na repetida farsa.
Que a actual míséria, esqueça.
À poesia, um novo ar de graça.
Recordações do meu passado,
Tão distante e nunca esquecido.
Das memórias que guardo,
Um pouco, do muito sentido.
Os meus primeiros versos...
Andavam entre papéis e dispersos.
RECORDAR É DE NOVO VIVER
OU DE NOVO VOLTAR A SOFRER.
Uma pausa na repetida farsa.
Que a actual míséria, esqueça.
À poesia, um novo ar de graça.
Recordações do meu passado,
Tão distante e nunca esquecido.
Das memórias que guardo,
Um pouco, do muito sentido.
Os meus primeiros versos...
Andavam entre papéis e dispersos.
RECORDAR É DE NOVO VIVER
OU DE NOVO VOLTAR A SOFRER.
quinta-feira, 14 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Oficializada a nova ortografia,
A partir de hoje, pobre ser...
Passarei a analfabeto sem valia,
Pelos muitos erros ao escrever.
A partir de hoje, pobre ser...
Passarei a analfabeto sem valia,
Pelos muitos erros ao escrever.
TU CÁ, TU LÁ
Fátima, Altar da Fé Cristã
Refúgio dos desprotegidos
Crentes de que no amanhã
A Virgem ouvirá seus pedidos.
No Altar da Proteção
tenham fé desprotegidos
o cântigo em comunhão
repudia vossos gemidos.
* Raul Taveira
Refúgio dos desprotegidos
Crentes de que no amanhã
A Virgem ouvirá seus pedidos.
No Altar da Proteção
tenham fé desprotegidos
o cântigo em comunhão
repudia vossos gemidos.
* Raul Taveira
PEREGRINO
Impelido por fé imensa
Caminha estrada fora o peregrino,
Levando consigo a crença
Da ajuda do Poder Divino.
Fátima, o seu objectivo
Em duro e penoso sacrifício.
Cada um terá o seu motivo
Sem dúvidas, sem artifício.
À chegada, a grande benção,
No dizer doa que chegam, cansados.
Seguem-se as horas de oração,
Remissão por mal dos pecados.
Por vezes o percurso trás desastre
Causando a dor do sofrimento,
Como se andar tanto não bastasse
Para justificar o cumprimento.
Aconteceu de novo em má hora.
Atropelamento, causando morte.
E quando todo o grupo chora,
Eu pergunto, "porquê a má sorte"?
Se eram peregrinos e Cristãos
Seguindo ao encontro da Virgem,
Ela tão Santa, não deu as mãos,
Evitando o desastre e a origem?
Não serei decerto um bom Cristão
Ao colocar esta dúvida...
Este senão...
Caminha estrada fora o peregrino,
Levando consigo a crença
Da ajuda do Poder Divino.
Fátima, o seu objectivo
Em duro e penoso sacrifício.
Cada um terá o seu motivo
Sem dúvidas, sem artifício.
À chegada, a grande benção,
No dizer doa que chegam, cansados.
Seguem-se as horas de oração,
Remissão por mal dos pecados.
Por vezes o percurso trás desastre
Causando a dor do sofrimento,
Como se andar tanto não bastasse
Para justificar o cumprimento.
Aconteceu de novo em má hora.
Atropelamento, causando morte.
E quando todo o grupo chora,
Eu pergunto, "porquê a má sorte"?
Se eram peregrinos e Cristãos
Seguindo ao encontro da Virgem,
Ela tão Santa, não deu as mãos,
Evitando o desastre e a origem?
Não serei decerto um bom Cristão
Ao colocar esta dúvida...
Este senão...
quarta-feira, 13 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Fátima, Altar da Fé Cristã
Refúgio dos desprotegidos
Crentes de que no amanhã
A Virgem ouvirá os seus pedidos.
Refúgio dos desprotegidos
Crentes de que no amanhã
A Virgem ouvirá os seus pedidos.
TU CÁ, TU LÁ
"Só escreverei as memórias
após Março de 2016..."
E quais serão as estórias?
Presidente, não me direis?
Não escrevas mais estórias
mentiras já lês de mais
traz-nos novas histórias
sem mácula e mais sociais.
* Raul Taveira
após Março de 2016..."
E quais serão as estórias?
Presidente, não me direis?
Não escrevas mais estórias
mentiras já lês de mais
traz-nos novas histórias
sem mácula e mais sociais.
* Raul Taveira
NOVA ORTOGRAFIA
Na Escola de Dona "Chica"
Aprendi a ler e a escrever.
Na memória me fica
O que tinha de aprender.
...se não sabia,
certo e sabido que "comia"!...
E guardei conhecimento.
Dele me tenho "valido"
Para com valimento
Me tornar bem sucedido.
Agora, sem saber do motivo
Alguém resolveu inventar
Que o que tive de aprendido
Vai deixar de "circular"?!
Abrenúncio Satanás!
Este Mundo anda louco?
Por mim, não volto atrás.
Direi o que sei e não é pouco!
Aprendi a ler e a escrever.
Na memória me fica
O que tinha de aprender.
...se não sabia,
certo e sabido que "comia"!...
E guardei conhecimento.
Dele me tenho "valido"
Para com valimento
Me tornar bem sucedido.
Agora, sem saber do motivo
Alguém resolveu inventar
Que o que tive de aprendido
Vai deixar de "circular"?!
Abrenúncio Satanás!
Este Mundo anda louco?
Por mim, não volto atrás.
Direi o que sei e não é pouco!
O ETERNO PROBLEMA
HOMEM RICO/HOMEM POBRE,
Se eu detivesse
o poder de mandar,
ordenaria que se fizesse
uma lei exemplar:
O Bem e o Mal,
por todos repartidos,
em escala igual,
sem escolhas ou preteridos.
Porque o Bem
quem dele disponha,
não o dá a ninguém
de forma risonha.
Já o Mal
quando sentido
sem aval
e não sendo dividido,
deixará, em forma duvidosa,
o bafejado.
Quem não sente carência gravosa,
esquece que existe o desabonado.
Todos conhecendo,
por experiências vividas,
o sabor do diferendo,
haveria mais harmonia nas nossas vidas!
Se eu detivesse
o poder de mandar,
ordenaria que se fizesse
uma lei exemplar:
O Bem e o Mal,
por todos repartidos,
em escala igual,
sem escolhas ou preteridos.
Porque o Bem
quem dele disponha,
não o dá a ninguém
de forma risonha.
Já o Mal
quando sentido
sem aval
e não sendo dividido,
deixará, em forma duvidosa,
o bafejado.
Quem não sente carência gravosa,
esquece que existe o desabonado.
Todos conhecendo,
por experiências vividas,
o sabor do diferendo,
haveria mais harmonia nas nossas vidas!
terça-feira, 12 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
"Só escreverei as memórias
após Março de 2016..."
E quais serão as estórias?
Presidente, não me dizeis?
após Março de 2016..."
E quais serão as estórias?
Presidente, não me dizeis?
TU CÁ, TU LÁ
"Portugal tem almofada pronta".
Para dormirmos descansados?
Como, senhora tão tonta,
Se vivemos desesperados?
Terás vida descansada.
Sairás da enfadonha
Se te derem a almofada
Só terás de por a fronha.
* Raul Taveira
Para dormirmos descansados?
Como, senhora tão tonta,
Se vivemos desesperados?
Terás vida descansada.
Sairás da enfadonha
Se te derem a almofada
Só terás de por a fronha.
* Raul Taveira
AZENHAS DO RIO TEJO
À MEMÓRIA DO AVÔ FIRMINO
Tantos os "moios"de grão
Transformados em pão
Passaram por aquelas mós,
Em tempo dos meus avós.
Que Deus os tenha.
Ficaram na memória
Da pequena azenha
De que reza a estória!
À DATA DOS FACTOS
O COMBOIO DA BEIRA BAIXA
O antigo comboio, "pouca-terra"
que do Rossio partia,
tantas recordações encerra!...
Vou evocá-las, neste dia.
Partia sempre à tabela,
do chegar, ninguém sabia!
Viajar junto à janela,
Era sempre mais valia.
Três classes de viajantes:
De primeira, segunda e terceira.
Nem víamos os importantes...
nós os da classe "galinheira".
As carruagens na verdade,
causavam um certo espanto.
Hoje, em museu de raridade.
Na altura, um encanto!
Cada compartimento, uma porta,
cada porta uma janela,
era esbanjar mas que importa?
Viajar, coisa tão bela!...
A máquina "resfoleante"
soprava fumo e fuligem,
sujando a todo o instante,
a fatiota de boa origem.
Das Beiras e por Regional,
parando em todo o lugar.
quem iria levar a mal,
se era ali que se ia ficar?
Estações de aguardar passagem,
eram motivo de arrelias.
Esperar o da outra viajem,
o chamado de mercadorias.
Mal alimentada a carvão
a velha máquina infernal,
por vezes, faltando a pressão,
parava, sem dar sinal!
Ganha a força no descanso,
lá seguia no seu jeito,
passageiros em ripanço,
aconchegados, de mau efeito.
Hora de comer a merenda,
preparada para a aventura,
"vocemecê" é servido", oferenda
de educada e beirã criatura.
Cestas, malas e sacos em profusão
espalhados pelo compartimento.
Alguém sentado no chão,
sem qualquer constrangimento.
Não havia lugares marcados.
Quem chegava, se sentava.
Para os distraídos, ou atrasados...
em pé também se viajava.
Tal como coração de mulher,
"onde cabe sempre mais um",
venha lá quem vier...
era costume bem comum.
Mas ao fim de horas tantas,
após manobras e solavancos,
aquelas alminhas santas
nem se queixavam dos bancos.
Feitos de "pau de madeira"
tão incómodos e corridos,
assim eram, no comboio da Beira,
em tempos quase esquecidos.
"Acostumados" a todo o mal,
os pobres do nosso passado,
vivendo no obscuro Portugal,
souberam deixar legado.
Hoje, mais prósperos todos nós,
saibamos prestar homenagem
aos nossos esforçados avós
que nos deram melhor linhagem!
Recordar,
é voltar a viver!...
O antigo comboio, "pouca-terra"
que do Rossio partia,
tantas recordações encerra!...
Vou evocá-las, neste dia.
Partia sempre à tabela,
do chegar, ninguém sabia!
Viajar junto à janela,
Era sempre mais valia.
Três classes de viajantes:
De primeira, segunda e terceira.
Nem víamos os importantes...
nós os da classe "galinheira".
As carruagens na verdade,
causavam um certo espanto.
Hoje, em museu de raridade.
Na altura, um encanto!
Cada compartimento, uma porta,
cada porta uma janela,
era esbanjar mas que importa?
Viajar, coisa tão bela!...
A máquina "resfoleante"
soprava fumo e fuligem,
sujando a todo o instante,
a fatiota de boa origem.
Das Beiras e por Regional,
parando em todo o lugar.
quem iria levar a mal,
se era ali que se ia ficar?
Estações de aguardar passagem,
eram motivo de arrelias.
Esperar o da outra viajem,
o chamado de mercadorias.
Mal alimentada a carvão
a velha máquina infernal,
por vezes, faltando a pressão,
parava, sem dar sinal!
Ganha a força no descanso,
lá seguia no seu jeito,
passageiros em ripanço,
aconchegados, de mau efeito.
Hora de comer a merenda,
preparada para a aventura,
"vocemecê" é servido", oferenda
de educada e beirã criatura.
Cestas, malas e sacos em profusão
espalhados pelo compartimento.
Alguém sentado no chão,
sem qualquer constrangimento.
Não havia lugares marcados.
Quem chegava, se sentava.
Para os distraídos, ou atrasados...
em pé também se viajava.
Tal como coração de mulher,
"onde cabe sempre mais um",
venha lá quem vier...
era costume bem comum.
Mas ao fim de horas tantas,
após manobras e solavancos,
aquelas alminhas santas
nem se queixavam dos bancos.
Feitos de "pau de madeira"
tão incómodos e corridos,
assim eram, no comboio da Beira,
em tempos quase esquecidos.
"Acostumados" a todo o mal,
os pobres do nosso passado,
vivendo no obscuro Portugal,
souberam deixar legado.
Hoje, mais prósperos todos nós,
saibamos prestar homenagem
aos nossos esforçados avós
que nos deram melhor linhagem!
Recordar,
é voltar a viver!...
segunda-feira, 11 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
"Portugal tem almofada pronta"
Para dormirmos descansados?
Como, senhora tão tonta,
Se vivemos desesperados?!
Para dormirmos descansados?
Como, senhora tão tonta,
Se vivemos desesperados?!
TU CÁ, TU LÁ
Saúdo o Sol deste dia
É um domingo iluminado
Pelo astro que se previa
Deixar-me feliz, encalorado.
Bendito Sol que lhe deste
o teu calor desejado
Da Sarnadinha trouxeste
o poeta ensimesmado.
* Raul Taveira
É um domingo iluminado
Pelo astro que se previa
Deixar-me feliz, encalorado.
Bendito Sol que lhe deste
o teu calor desejado
Da Sarnadinha trouxeste
o poeta ensimesmado.
* Raul Taveira
O PASSARINHO
Adaptação à modinha alentejana,
com versão beirã do "Poeta de Sarnadinha",
para ser incluída no reportório musical de
João Luís Gonçalves, a quem dedico, livre
de Direitos de Autor.
Eu ouvi um passarinho
A cantar em Vila Velha
Andava fora do ninho
Ao fundo daquela quelha
Por ouvir cantar tão bem
Se encantam os poetas
Navegando muito bem
P'ra ver as Portas abertas
As Portas do Rio Tejo
Tão altas e com magia
São aquelas que versejo
Nesta minha cantoria
Eu ouvi um passarinho
Ali na Foz do Cobrão
Pousado no seu raminho
A quebrar a solidão
Por ouvir cantar tão bem
As gentes cá desta terra
Andam todos no vai e vem
Subindo ao alto da serra
Vão à procura do ninho
Daquela ave singela
O pequeno passarinho
Que não vemos da janela
Eu ouvi um passarinho
A cantar em Sarnadinha
Andava a voar baixinho
Que belo canto ele tinha
Nas asas do passarinho
Voa também a verdade
Conquistada de mansinho
Em nome da liberdade
Liberdade conquistada
Ninguém a deve tirar
Uma ave aprisionada
Irá deixar de cantar
Já nos vamos de abalada
Mas é justo agradecer
Bem haja a forma estimada
Do vosso bom receber
Bem haja a forma estimada
Do vosso bom receber-
.
com versão beirã do "Poeta de Sarnadinha",
para ser incluída no reportório musical de
João Luís Gonçalves, a quem dedico, livre
de Direitos de Autor.
Eu ouvi um passarinho
A cantar em Vila Velha
Andava fora do ninho
Ao fundo daquela quelha
Por ouvir cantar tão bem
Se encantam os poetas
Navegando muito bem
P'ra ver as Portas abertas
As Portas do Rio Tejo
Tão altas e com magia
São aquelas que versejo
Nesta minha cantoria
Eu ouvi um passarinho
Ali na Foz do Cobrão
Pousado no seu raminho
A quebrar a solidão
Por ouvir cantar tão bem
As gentes cá desta terra
Andam todos no vai e vem
Subindo ao alto da serra
Vão à procura do ninho
Daquela ave singela
O pequeno passarinho
Que não vemos da janela
Eu ouvi um passarinho
A cantar em Sarnadinha
Andava a voar baixinho
Que belo canto ele tinha
Nas asas do passarinho
Voa também a verdade
Conquistada de mansinho
Em nome da liberdade
Liberdade conquistada
Ninguém a deve tirar
Uma ave aprisionada
Irá deixar de cantar
Já nos vamos de abalada
Mas é justo agradecer
Bem haja a forma estimada
Do vosso bom receber
Bem haja a forma estimada
Do vosso bom receber-
.
domingo, 10 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Saúdo o sol deste dia.
É um domingo iluminado
Pelo astro que se previa
Deixar-me feliz, encalorado.
É um domingo iluminado
Pelo astro que se previa
Deixar-me feliz, encalorado.
TU CÁ, TU LÁ
Onde a política mete a mão
O sucesso (?) fica à vista.
Todo o sim passa a não,
Com arte de malabarista.
Política é mesmo assim
malabarista de ocasião,
ao ter que dizer não, diz sim
ao ter que dizer sim, diz não.
* Raul Taveira
O sucesso (?) fica à vista.
Todo o sim passa a não,
Com arte de malabarista.
Política é mesmo assim
malabarista de ocasião,
ao ter que dizer não, diz sim
ao ter que dizer sim, diz não.
* Raul Taveira
BILHETE DE IDA E VOLTA
Ir e vir à minha aldeia
Num só dia e com pressa,
É algo que nos premeia,
E do que se vê, não esqueça.
De novo deslizando nos carris,
Do chamado "Intercidades",
Acreditem! Senti-me o mesmo petiz
Que fui...e tantas as saudades!
Exigência igual à de então,
De viajar junto à janela
Para prestar toda a atenção,
Da panorâmica tão bela.
Começa, após Entroncamento
Quando a linha em paralelo,
Segue percurso de encantamento.
Do Tejo, "o meu rio" tão belo!
Com a graça da Primavera florida,
Bordejam o percurso, mil flores.
Sobressaem, na imensa medida,
Margaridas e papoilas, nas suas cores.
E logo ali, o leito do "majestoso".
Tão calmo como lago imenso,
Diferente do Tejo impetuoso
Que me deixava em suspenso.
Agora, é um espelho das vaidades.
São vegetações de verde fresco
Reflectidas em várias tonalidades,
Criando no todo, um quadro gigantesco.
E o comboio sobre travessas,
Deslizando em boa marcha,
Hoje com muito mais pressas
Do que o antigo, da Beira Baixa.
São apeadeiros e estações
A ficarem ultrapassados,
Olhos fixos, redobradas atenções,
Reconhecendo lugares eternizados...
Agora, ali e já perto,
A chamada, "Fonte das Virtudes".
Ilhota mantida a descoberto,
Bem a salvo das vicissitudes.
Com ela, a chegada às "Portas"
Sentinela de imponência invulgar.
Sempre abertas, desde eras remotas,
Marca, do emblema deste lugar.
É a chegada. Estamos em casa,
No embrião de onde saímos.
A nossa alegria extravasa
Redimindo, o quando partimos.
Um voltar é renascer
e a cidadania beirã, tornar a merecer!
Num só dia e com pressa,
É algo que nos premeia,
E do que se vê, não esqueça.
De novo deslizando nos carris,
Do chamado "Intercidades",
Acreditem! Senti-me o mesmo petiz
Que fui...e tantas as saudades!
Exigência igual à de então,
De viajar junto à janela
Para prestar toda a atenção,
Da panorâmica tão bela.
Começa, após Entroncamento
Quando a linha em paralelo,
Segue percurso de encantamento.
Do Tejo, "o meu rio" tão belo!
Com a graça da Primavera florida,
Bordejam o percurso, mil flores.
Sobressaem, na imensa medida,
Margaridas e papoilas, nas suas cores.
E logo ali, o leito do "majestoso".
Tão calmo como lago imenso,
Diferente do Tejo impetuoso
Que me deixava em suspenso.
Agora, é um espelho das vaidades.
São vegetações de verde fresco
Reflectidas em várias tonalidades,
Criando no todo, um quadro gigantesco.
E o comboio sobre travessas,
Deslizando em boa marcha,
Hoje com muito mais pressas
Do que o antigo, da Beira Baixa.
São apeadeiros e estações
A ficarem ultrapassados,
Olhos fixos, redobradas atenções,
Reconhecendo lugares eternizados...
Agora, ali e já perto,
A chamada, "Fonte das Virtudes".
Ilhota mantida a descoberto,
Bem a salvo das vicissitudes.
Com ela, a chegada às "Portas"
Sentinela de imponência invulgar.
Sempre abertas, desde eras remotas,
Marca, do emblema deste lugar.
É a chegada. Estamos em casa,
No embrião de onde saímos.
A nossa alegria extravasa
Redimindo, o quando partimos.
Um voltar é renascer
e a cidadania beirã, tornar a merecer!
sexta-feira, 8 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Onde a política mete a mão
O sucesso (?) fica à vista.
Todo o sim passa a não
Com artes de malabarista.
O sucesso (?) fica à vista.
Todo o sim passa a não
Com artes de malabarista.
JUSTIFICAÇÃO
VOU PARAR E REFLECTIR
SILENCIADO PELO NOJO
QUE ME FAZEM SENTIR,
OS DO DILATADO BOJO.
APÓS "VENENO"VIRÁ DOCE.
POESIA MAIS COMEDIDA.
MAS A TALHO DE FOICE,
SE ME ENCHER A MEDIDA.
COMPLETAREI FRASE DO DIA
PUBLICADA NA IMPRENSA
COM QUADRA DE MAIS VALIA
NO DIZER DO QUE SE PENSA.
FICO POIS DE QUARENTENA
EM POSTURA MAIS SERENA.
SILENCIADO PELO NOJO
QUE ME FAZEM SENTIR,
OS DO DILATADO BOJO.
APÓS "VENENO"VIRÁ DOCE.
POESIA MAIS COMEDIDA.
MAS A TALHO DE FOICE,
SE ME ENCHER A MEDIDA.
COMPLETAREI FRASE DO DIA
PUBLICADA NA IMPRENSA
COM QUADRA DE MAIS VALIA
NO DIZER DO QUE SE PENSA.
FICO POIS DE QUARENTENA
EM POSTURA MAIS SERENA.
VÁRIAS
E SERVIDAS A FRIO
Parecem leis de chouriço.
Alguns são investigados
Outros...nem por isso.
A quem estarão ligados?
Não confundam os beirões
Esse tal de Aguiar,
Alvo de más insinuações,
Nem o queremos comparar!...
"O Serviço Nacional de Saúde
está mais forte!
Mas é certo, "a miude"
Não lhe gabamos tal dote.
"Não privatizar é transformar
a TAP numa Tapezinha".
Quem assim o houve falar,
O mandará p'rá cozinha.
Deixe-se de tolas basófias,
dedique-se só às farófias!
Parecem leis de chouriço.
Alguns são investigados
Outros...nem por isso.
A quem estarão ligados?
Não confundam os beirões
Esse tal de Aguiar,
Alvo de más insinuações,
Nem o queremos comparar!...
"O Serviço Nacional de Saúde
está mais forte!
Mas é certo, "a miude"
Não lhe gabamos tal dote.
"Não privatizar é transformar
a TAP numa Tapezinha".
Quem assim o houve falar,
O mandará p'rá cozinha.
Deixe-se de tolas basófias,
dedique-se só às farófias!
quinta-feira, 7 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Publicar livro nesta altura
Só revela o conteúdo
E rotula a criatura,
Assim, a modos que miúdo...
Só revela o conteúdo
E rotula a criatura,
Assim, a modos que miúdo...
TU CÁ, TU LÁ
Com as portas a bater
E um coelho aos saltinhos
Cá estamos para ver
Cenas dos novos "caldinhos".
Aos saltinhos e cantando
fechando e abrindo portas
há esperança que votando
venham gentes mais absortas.
* Raul Taveira
E um coelho aos saltinhos
Cá estamos para ver
Cenas dos novos "caldinhos".
Aos saltinhos e cantando
fechando e abrindo portas
há esperança que votando
venham gentes mais absortas.
* Raul Taveira
SABUJICES
O servilismo dobra a espinha
Em cedência vergonhosa.
Na escala é Rainha,
Provoca análise jocosa.
Gabam o Senhor da República,
Os adeptos do mesmo time
Quando a maioria pública
Sabe que o próprio oprime.
A sequência está patente:
Passam mão pela coelheira,
Sente prazer, o residente
E retribui, da mesma maneira!
E da retribuição consecutiva,
A sabujice está cativa!
Em cedência vergonhosa.
Na escala é Rainha,
Provoca análise jocosa.
Gabam o Senhor da República,
Os adeptos do mesmo time
Quando a maioria pública
Sabe que o próprio oprime.
A sequência está patente:
Passam mão pela coelheira,
Sente prazer, o residente
E retribui, da mesma maneira!
E da retribuição consecutiva,
A sabujice está cativa!
A DOIS
Uma mágoa repartida
Pode ser menos sentida.
Alegria a dobrar
A ambos irá contentar.
Chorar a duo?
Talvez prova de amuo!
Dividir o que resta
Pode dar lugar a festa!
... e assim por diante...
agora, neste instante!
Pode ser menos sentida.
Alegria a dobrar
A ambos irá contentar.
Chorar a duo?
Talvez prova de amuo!
Dividir o que resta
Pode dar lugar a festa!
... e assim por diante...
agora, neste instante!
QUE SE LIXEM !
Que se lixem os pilotos,
vão-se lixar os do sindicato,
lixados ainda os abortos,
deste Governo caricato,
mas não lixem o País
nem os honestos cidadãos,
porque este mal só o quis,
quem suja as suas mãos.
Lixados pois a lixa grossa
todos os reles intervenientes
que deveriam estar na "choça"
pelos motivos evidentes!
vão-se lixar os do sindicato,
lixados ainda os abortos,
deste Governo caricato,
mas não lixem o País
nem os honestos cidadãos,
porque este mal só o quis,
quem suja as suas mãos.
Lixados pois a lixa grossa
todos os reles intervenientes
que deveriam estar na "choça"
pelos motivos evidentes!
QUE LOUREIRO TÃO PORREIRO !
Só falta monumento nacional,
Estátua ou simples busto!
Figura assim, fenomenal?
Só se engole, a muito custo!
Parece estar na moda
O elogio à medíocridade.
A nora, na sua roda,
Em cada alcatruz...novidade!
Aquela "moeda" corrente
A gozar em Bruxelas o favor
Do seu primeiro-vigente,
Veio clamar do seu valor.
Elogiando bem o "patrão",
Da sua coragem e serenidade?
Caso típico do beija-mão,
A quem dá, oportunidade!
Tudo isto bem espremido,
Dá sumo de uva mijona.
O País está encarecido,
Não navega, anda à tona!
Estátua ou simples busto!
Figura assim, fenomenal?
Só se engole, a muito custo!
Parece estar na moda
O elogio à medíocridade.
A nora, na sua roda,
Em cada alcatruz...novidade!
Aquela "moeda" corrente
A gozar em Bruxelas o favor
Do seu primeiro-vigente,
Veio clamar do seu valor.
Elogiando bem o "patrão",
Da sua coragem e serenidade?
Caso típico do beija-mão,
A quem dá, oportunidade!
Tudo isto bem espremido,
Dá sumo de uva mijona.
O País está encarecido,
Não navega, anda à tona!
quarta-feira, 6 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Com as portas a bater
E um coelho aos saltinhos
Cá estamos para ver,
Cenas dos novos "caldinhos".
E um coelho aos saltinhos
Cá estamos para ver,
Cenas dos novos "caldinhos".
JÁ NEM OS POSSO OUVIR
Já nem os posso ouvir
Sabendo que estão a mentir.
O tempo gasto na palavra,
Aproveitado de modo útil,
Bem melhor que acto fútil,
Seria a atitude acertada!
Sabendo que estão a mentir.
O tempo gasto na palavra,
Aproveitado de modo útil,
Bem melhor que acto fútil,
Seria a atitude acertada!
REPÚBLICA DE ALDRABÕES
Um deles será aldrabão!
Ambos governam a Nação
Com versões diferentes
Em confronto de más gentes.
Um fala na via SMS,
Ou faz que se esquece.
O outro diz, "foi por carta".
A ambos, "um raio que os parta"!
Têm o que não se merece.
Ambos governam a Nação
Com versões diferentes
Em confronto de más gentes.
Um fala na via SMS,
Ou faz que se esquece.
O outro diz, "foi por carta".
A ambos, "um raio que os parta"!
Têm o que não se merece.
terça-feira, 5 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Insensibilidade à velhice
Denota a má formação
De quem na meninice
Não teve boa educação.
Denota a má formação
De quem na meninice
Não teve boa educação.
TU CÁ, TU LÁ
Na classificação do mal
Somos sempre dos primeiros
Num fatídico sinal
De muitos erros grosseiros.
Classificação assolada
lixo disse um inquérito
na união não vale nada
é desunido e sem mérito.
* Raul Taveira
Somos sempre dos primeiros
Num fatídico sinal
De muitos erros grosseiros.
Classificação assolada
lixo disse um inquérito
na união não vale nada
é desunido e sem mérito.
* Raul Taveira
OS PRIVILEGIADOS DO FISCO
Os Prémios de Produtividade
Não são nenhuma novidade!
Na minha vida profissional,
Deles usufrui pela competência.
A dei e recebi, com continência.
Como militar, "defendi" Portugal.
Pagamento? Em louvores averbados!
Nada, no aumento de ordenados.
Não fui pois, um "chulo" da Fazenda.
Contrariamente, vemos agora
Neste País em fase de penhora,
Prémios inventados, em prenda!
O CRIME ANDA POR AÍ
Agem como criminosos
Mas não são incriminados.
Comparáveis a mafiosos,
Na protecção, confinados.
Vivem do Poder herdado
De mão beijada em má hora,
Acima do normal ultrapassado.
O senso, não tem escora.
No seu destino final
Morrerão de barriga cheia,
Ou de azia abdominal,
Presos da grande teia!
Mas não são incriminados.
Comparáveis a mafiosos,
Na protecção, confinados.
Vivem do Poder herdado
De mão beijada em má hora,
Acima do normal ultrapassado.
O senso, não tem escora.
No seu destino final
Morrerão de barriga cheia,
Ou de azia abdominal,
Presos da grande teia!
VERDADE, VERDADINHA
Há falta de seriedade.
Essa é a incómoda verdade
Que enlameia tudo isto.
Meio mundo a enganar o outro meio
E para os mais fracos, só anseio,
Enganados...pelo "isco"!
Diz-se hoje, amanhã não conta!
É apenas a pequena ponta
Dum novelo que por emaranhado
Deixa dúvidas e mau estar.
E não vemos volta a dar
Porque "isto"está tudo ligado!...
Essa é a incómoda verdade
Que enlameia tudo isto.
Meio mundo a enganar o outro meio
E para os mais fracos, só anseio,
Enganados...pelo "isco"!
Diz-se hoje, amanhã não conta!
É apenas a pequena ponta
Dum novelo que por emaranhado
Deixa dúvidas e mau estar.
E não vemos volta a dar
Porque "isto"está tudo ligado!...
A FALA DOS BANQUEIROS
Tão bem Amado gestor!...
Que iluminado e bom senhor...
Segundo a sua visão sabida,
Os lesados do BES,
Porque não passam de "Zés",
O seu mal, "...é a vida"!
Assim, zurra um animal!
Que iluminado e bom senhor...
Segundo a sua visão sabida,
Os lesados do BES,
Porque não passam de "Zés",
O seu mal, "...é a vida"!
Assim, zurra um animal!
PRÉMIO À COMPETÊNCIA
Os "salteadores"tributários
Vão receber o justo prémio
Dos muitos esforços diários
Dedicados ao seu "grémio".
Meia centena de milhões,
No distribuir à rapaziada!
Para compensar os cifrões
Que sacaram pela calada!
Vão receber o justo prémio
Dos muitos esforços diários
Dedicados ao seu "grémio".
Meia centena de milhões,
No distribuir à rapaziada!
Para compensar os cifrões
Que sacaram pela calada!
segunda-feira, 4 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Na classificação do mal
Somos sempre dos primeiros
Num fatídico sinal
De muitos erros grosseiros.
Somos sempre dos primeiros
Num fatídico sinal
De muitos erros grosseiros.
TU CÁ, TU LÁ
Não há amor como o primeiro
Segundo conceito declarado
Mas o amor mais verdadeiro
É o da mãe, está provado.
O grande amor quem o tem
é sofrido p'la vida fora
só mulher depois de mãe
sabe por qual amor chora.
* Raul Taveira
Segundo conceito declarado
Mas o amor mais verdadeiro
É o da mãe, está provado.
O grande amor quem o tem
é sofrido p'la vida fora
só mulher depois de mãe
sabe por qual amor chora.
* Raul Taveira
A ESSÊNCIA DA MATÉRIA
Qualquer ser por desgraçado
Que se encontre desempregado,
Aceitará qualquer trabalho
Pago a preço de miséria.
Essa sim, é a MATÉRIA,
A provocar tanto ralho!
Que se encontre desempregado,
Aceitará qualquer trabalho
Pago a preço de miséria.
Essa sim, é a MATÉRIA,
A provocar tanto ralho!
O MAL QUE NOS CALHOU
O senhor bem analisado
De baixo até cima,
Feito o seu retrato,
Em nada nos anima!
E até tem estatura!
Hirto, seco como palha.
A de uma criatura
Que desliza mal na calha!
De baixo até cima,
Feito o seu retrato,
Em nada nos anima!
E até tem estatura!
Hirto, seco como palha.
A de uma criatura
Que desliza mal na calha!
MANTÉM-SE A DÚVIDA
Elaborado o Relatório BES
Causou estranheza aos "Zés"
Que o problema principal
Ficasse em segredo oculto.
Qualquer cidadão adulto,
Pergunta, onde está o principal?
Para onde "voou", a quem serviu?
Ninguém apurou, ninguém viu?
Então, tudo ficará como penso.
Cá p'ra mim, não tolinho,
Muitos comeram o "caldinho"
E convém, manter o suspenso!...
Causou estranheza aos "Zés"
Que o problema principal
Ficasse em segredo oculto.
Qualquer cidadão adulto,
Pergunta, onde está o principal?
Para onde "voou", a quem serviu?
Ninguém apurou, ninguém viu?
Então, tudo ficará como penso.
Cá p'ra mim, não tolinho,
Muitos comeram o "caldinho"
E convém, manter o suspenso!...
EXPLIQUEM PORQUÊ
No país das mentes tacanhas,
as desigualdades são tamanhas
e promovem o descrédito.
Caso concreto, o das portagens.
Como explicar as abencerragens
no presente e do pretérito?
Pagar mais na A23
Que na A1, quais os porquês?
O contrário de aceitaria
E as razões são evidentes.
Mas certas cabeças doentes
Até estão contra a maioria!
Como querem ser entendidos
Se nos causam tantos pruridos?
as desigualdades são tamanhas
e promovem o descrédito.
Caso concreto, o das portagens.
Como explicar as abencerragens
no presente e do pretérito?
Pagar mais na A23
Que na A1, quais os porquês?
O contrário de aceitaria
E as razões são evidentes.
Mas certas cabeças doentes
Até estão contra a maioria!
Como querem ser entendidos
Se nos causam tantos pruridos?
PASMO !
Em época de sacrifício
Quatro mil carros novos,
Para desempenho de ofício,
Deixam pasmados os povos
Que de sul a norte,
Neste lugar de gatunagem,
Onde mora a má sorte
De esbanjar, com voragem!
E o povo aguenta, aguenta...
enquanto a sevícia aumenta!
Quatro mil carros novos,
Para desempenho de ofício,
Deixam pasmados os povos
Que de sul a norte,
Neste lugar de gatunagem,
Onde mora a má sorte
De esbanjar, com voragem!
E o povo aguenta, aguenta...
enquanto a sevícia aumenta!
ANTIDEMOCRACIA
É o Povo quem mais ordena
E o Político melhor se governa!
O tempo não volta atrás
E em cada dia que passa
Aumenta a nossa desgraça
Por culpa do mau rapaz!
E o Político melhor se governa!
O tempo não volta atrás
E em cada dia que passa
Aumenta a nossa desgraça
Por culpa do mau rapaz!
domingo, 3 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Não há amor como o primeiro
Segundo conceito declarado
Mas o amor mais verdadeiro
É o da mãe, está provado!
Segundo conceito declarado
Mas o amor mais verdadeiro
É o da mãe, está provado!
TU CÁ, TU LÁ
O tal conhecido loureiro
Elogiado por um coelho
Como ganhou tanto dinheiro?
Responda, o rapazelho.
Num desenho animado
o coelho, faz tropelias
neste filme, o safado
deu dinheiro prás folias.
* Raul Taveira
Elogiado por um coelho
Como ganhou tanto dinheiro?
Responda, o rapazelho.
Num desenho animado
o coelho, faz tropelias
neste filme, o safado
deu dinheiro prás folias.
* Raul Taveira
DIA DA MÃE
O amor mais profundo
É o chamado amor de mãe
Não há outro neste Mundo
Que nos dê tanto bem.
Quem tem mãe tem amor
Quem o não tem vive triste
É como procurar calor
E só o frio lhe assiste.
Mão que embala o berço
Se de mãe, menino acalma
Até quando reza o terço
Lhe está dando a alma.
Filha és, mãe serás
É a lei da Natureza
De menina ou de rapaz
Mãe serás com certeza.
O choro de quem a perdeu
Tesouro de quem a tem
Mesmo estando no Céu
Pensa em ti e no teu bem.
A Virgem Maria foi mãe
Como santa está no altar
Porque é santa também
Pela tua deves rezar.
Dela tivemos o colinho
No calor do seu regaço
Terno e tanto o carinho
Amor em cada abraço.
É o chamado amor de mãe
Não há outro neste Mundo
Que nos dê tanto bem.
Quem tem mãe tem amor
Quem o não tem vive triste
É como procurar calor
E só o frio lhe assiste.
Mão que embala o berço
Se de mãe, menino acalma
Até quando reza o terço
Lhe está dando a alma.
Filha és, mãe serás
É a lei da Natureza
De menina ou de rapaz
Mãe serás com certeza.
O choro de quem a perdeu
Tesouro de quem a tem
Mesmo estando no Céu
Pensa em ti e no teu bem.
A Virgem Maria foi mãe
Como santa está no altar
Porque é santa também
Pela tua deves rezar.
Dela tivemos o colinho
No calor do seu regaço
Terno e tanto o carinho
Amor em cada abraço.
sábado, 2 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
O tal, conhecido loureiro
Elogiado por um coelho,
Como ganhou tanto dinheiro?
Responda, o rapazelho!
Elogiado por um coelho,
Como ganhou tanto dinheiro?
Responda, o rapazelho!
TU CÁ, TU LÁ
Com dinheiro emprestado
E dele pagar maus juros
Por cá tudo está parado
Contrariando os "maduros".
Pedir dinheiro emprestado
pagando pouco de juro
um trabalhador honrado
tem à vista o seu futuro.
* Raul Taveira
E dele pagar maus juros
Por cá tudo está parado
Contrariando os "maduros".
Pedir dinheiro emprestado
pagando pouco de juro
um trabalhador honrado
tem à vista o seu futuro.
* Raul Taveira
ELES SÃO TANTOS...
Tantos a contas
com a Justiça?
A tais afrontas
eu digo, "chiça"!
E são governantes!...
Rimam com meliantes.
com a Justiça?
A tais afrontas
eu digo, "chiça"!
E são governantes!...
Rimam com meliantes.
VERGONHA TOTAL
Buscas, revelam que até o Estado
Anda mal e emporcalhado,
Com perdões e favores fiscais.
Ao que chegámos! Aonde vamos?
Com roubos e outros danos,
Nesta República de Marginais?!
Anda mal e emporcalhado,
Com perdões e favores fiscais.
Ao que chegámos! Aonde vamos?
Com roubos e outros danos,
Nesta República de Marginais?!
A FONTE DE SARNADINHA
Oferta da Natureza,
Água pura de nascente,
Nesta aldeia uma certeza,
Quem a bebe, bem se sente.
Água pura de nascente,
Aqui na nossa aldeia.
A damos de "boa mente",
E a sede se remedeia.
Água pura que vem da serra
E aqui chega correndo.
Quem por sede desespera,
Bem a pode ir bebendo.
É uma fonte abençoada
Riqueza de bem profundo.
Tanta água desperdiçada
E quanta sede há no Mundo!
Nossa água tão fresquinha
Não de cansa de correr
É oferta de Sarnadinha
A quem a quiser beber.
Não será paga a água
Que se bebe em Sarnadinha.
Mata a sede, afoga a mágoa
E está sempre fresquinha.
E QUANDO A ÁGUA É PURA
E CRISTALINA, NADA MELHOR
DO QUE UM COPO DE VINHO!...
Água pura de nascente,
Nesta aldeia uma certeza,
Quem a bebe, bem se sente.
Água pura de nascente,
Aqui na nossa aldeia.
A damos de "boa mente",
E a sede se remedeia.
Água pura que vem da serra
E aqui chega correndo.
Quem por sede desespera,
Bem a pode ir bebendo.
É uma fonte abençoada
Riqueza de bem profundo.
Tanta água desperdiçada
E quanta sede há no Mundo!
Nossa água tão fresquinha
Não de cansa de correr
É oferta de Sarnadinha
A quem a quiser beber.
Não será paga a água
Que se bebe em Sarnadinha.
Mata a sede, afoga a mágoa
E está sempre fresquinha.
E QUANDO A ÁGUA É PURA
E CRISTALINA, NADA MELHOR
DO QUE UM COPO DE VINHO!...
À LUZ DA CANDEIA
À luz suave da candeia
Que tão pouco "alumiava",
Nas noites da nossa aldeia,
A "deita" nunca tardava.
Apagado o seu pavio
Naquele sopro devido,
Um leve fumo fugidio...
E o lar, ficava adormecido.
Benzido pela Santa Paz
De quem, pobre mas feliz,
Na sua vida ser capaz
De cumprir, o que Deus quis.
Cuidar dos filhos com amor,
Tratar da horta, duro empenho,
Suportar o frio e o calor,
Sempre cantando, no amanho.
E na mutação dos dias,
Nem só de canseiras a vida,
As Feiras e as Romarias
Eram prenda...merecida!
Vida simples de simples gente,
Minha não foi, por casualidade.
Da aldeia me tornei ausente
Quando abalei p'rá cidade.
Mas em toda a minha vida
Nunca me deixou a Saudade.
A existência é já comprida,
Tem o tamanho desta verdade!
sexta-feira, 1 de maio de 2015
QUADRA DO DIA
Com dinheiro emprestado
E dele pagar maus juros
Por cá tudo está parado
Contrariando os "maduros".
E dele pagar maus juros
Por cá tudo está parado
Contrariando os "maduros".
TU CÁ, TU LÁ
Se a vaidade fosse musical
A excelência seria orquestra.
Já no governar Portugal,
Lhe direi que não presta!
Na orquestra é corneteiro
toca, alvoraça a nação
na vaidade é sapateiro
dá-nos música de rabecão.
* Raul Taveira
A excelência seria orquestra.
Já no governar Portugal,
Lhe direi que não presta!
Na orquestra é corneteiro
toca, alvoraça a nação
na vaidade é sapateiro
dá-nos música de rabecão.
* Raul Taveira
TROCADILHO
"SENTIR A TERRA
E VIVER O RIO"...
OU "VIVER A TERRA
E SENTIR O RIO"...
NADA NOS CAUSA FASTIO!
E SE AQUELA NOS CRESTA
NOS RIGORES DO ESTIO,
ELE NOS REFRESCA!
ELE, O MAJESTOSO TEJO
COM TODO O SEU BRIO...
...EM VILA VELHA DE RÓDÃO!
E VIVER O RIO"...
OU "VIVER A TERRA
E SENTIR O RIO"...
NADA NOS CAUSA FASTIO!
E SE AQUELA NOS CRESTA
NOS RIGORES DO ESTIO,
ELE NOS REFRESCA!
ELE, O MAJESTOSO TEJO
COM TODO O SEU BRIO...
...EM VILA VELHA DE RÓDÃO!
FUNERÁRIAS
Aumentam as Agências Funerárias
Que nos querem enterrar.
Culpa das estúpidas "alimárias"
Que nos calharam, por azar!
Desde greves inoportunas
Aos preços exorbitantes,
Artes mafiosas e gatunas,
Surgem a todos os instantes.
Impostos de alto valor,
Coimas de bradar aos céus,
Geram um clima de terror
Que nos transforma em réus.
De crimes não cometidos.
Como pagar, quem nada tem?
E são tantos, os sofridos...
Já sabemos, o que lá vem?
O enterro está à porta.
Caixão, já foi encomendado.
Tal imagem se reporta,
A quem mal, tem governado!
Que nos querem enterrar.
Culpa das estúpidas "alimárias"
Que nos calharam, por azar!
Desde greves inoportunas
Aos preços exorbitantes,
Artes mafiosas e gatunas,
Surgem a todos os instantes.
Impostos de alto valor,
Coimas de bradar aos céus,
Geram um clima de terror
Que nos transforma em réus.
De crimes não cometidos.
Como pagar, quem nada tem?
E são tantos, os sofridos...
Já sabemos, o que lá vem?
O enterro está à porta.
Caixão, já foi encomendado.
Tal imagem se reporta,
A quem mal, tem governado!
CRESCE O NÚMERO DE "BARBUDOS"
Tenho notado, ultimamente
Na mudança de visual
Da nossa classe proeminente.
Passaram a usar barba.
Fartos da cara rapada
Ou para ser diferente?
Alguns, nem rosto para tal.
Barba raleta, fica-lhes mal.
Outros não parecem eles.
Modificar só, nada altera.
A inteligência não prospera
E ficam com ar, bem reles!
Na mudança de visual
Da nossa classe proeminente.
Passaram a usar barba.
Fartos da cara rapada
Ou para ser diferente?
Alguns, nem rosto para tal.
Barba raleta, fica-lhes mal.
Outros não parecem eles.
Modificar só, nada altera.
A inteligência não prospera
E ficam com ar, bem reles!
UM "PALRAR" MAIS RICO
Aumentem o vosso português
de miséria.
Divagando nos porquês
matem a MATÉRIA!
Se não sabem, eu digo.
Escrevam, por castigo,
cem vezes e aprendem.
Talvez assim, emendem...
Nesse caso,
No contexto,
Essa questão,
Em tal assunto,
Pelo exposto,
Nessa circunstância,
Ou nessa alínea,
No item
Nesse capítulo,
Assim sendo,...
É que sabem?
A Língua Portuguesa é riquíssima.
E vocês são tão pobres...de espírito!
de miséria.
Divagando nos porquês
matem a MATÉRIA!
Se não sabem, eu digo.
Escrevam, por castigo,
cem vezes e aprendem.
Talvez assim, emendem...
Nesse caso,
No contexto,
Essa questão,
Em tal assunto,
Pelo exposto,
Nessa circunstância,
Ou nessa alínea,
No item
Nesse capítulo,
Assim sendo,...
É que sabem?
A Língua Portuguesa é riquíssima.
E vocês são tão pobres...de espírito!
E AGORA ?
Relatório final aprovado!
E agora? Qual o continuado?
Vão começar os julgamentos,
Ou ainda é cedo demais
Para por a funcionar tribunais
E dar aos culpados,...cumprimentos?!
E agora? Qual o continuado?
Vão começar os julgamentos,
Ou ainda é cedo demais
Para por a funcionar tribunais
E dar aos culpados,...cumprimentos?!
CONFESSE...
Quando nas noites de "gandaia"
Andava atrás de "rabos de saia"
Pensou na remota possibilidade
De ser no futuro quem hoje é?
Conseguir enganar o pobre Zé
E castigar-nos com tanta maldade?
Andava atrás de "rabos de saia"
Pensou na remota possibilidade
De ser no futuro quem hoje é?
Conseguir enganar o pobre Zé
E castigar-nos com tanta maldade?
A REPÚBLICA DA "CUNHA"
Mas afinal, o que é isto?
Perdão fiscal de 6oo mil?
A pedido de um Ministro,
Tão generoso e gentil?
"Abre...Núncio" & Macedo
Firma de p...senhor Alfredo?...
Perdão fiscal de 6oo mil?
A pedido de um Ministro,
Tão generoso e gentil?
"Abre...Núncio" & Macedo
Firma de p...senhor Alfredo?...
HÁ QUE MUDAR
Não houve vontade
Nem força de Razão
Que fizesse ver a verdade
De tão triste situação.
Há que pensar "à séria"
Nas alterações a fazer
Neste País de miséria
Impõe-se outro querer!
Governo honesto e justo
Contra tudo, a qualquer custo!
Nem força de Razão
Que fizesse ver a verdade
De tão triste situação.
Há que pensar "à séria"
Nas alterações a fazer
Neste País de miséria
Impõe-se outro querer!
Governo honesto e justo
Contra tudo, a qualquer custo!
O FOLCLORE DE RÓDÃO
Em noite de grande alegria
Encontrei a "minha gente"!
Ontem foi esse o dia
Que me deixou bem contente.
Vila Velha "veio" a Oeiras
E consigo, o seu Rancho garrido.
De tão graciosas maneiras...
Momento tão bem vivido!
Fui deixar o meu abraço
Às gentes da minha nascença
E neste apontamento que faço,
Fica lavrada a sentença:
Voltem! Venham depressa e sempre,
Simples como agora, "minha boa gente"!
Encontrei a "minha gente"!
Ontem foi esse o dia
Que me deixou bem contente.
Vila Velha "veio" a Oeiras
E consigo, o seu Rancho garrido.
De tão graciosas maneiras...
Momento tão bem vivido!
Fui deixar o meu abraço
Às gentes da minha nascença
E neste apontamento que faço,
Fica lavrada a sentença:
Voltem! Venham depressa e sempre,
Simples como agora, "minha boa gente"!
1º. DE MAIO
Consagrado, "Dia do Trabalhador"
A festa maior de um povo
Que lutando com fervor
Conquistou ânimo novo.
Conseguimos congregar
Naquele dia, uma Nação.
Data já distante a recordar,
Hoje ensombrada sem razão.
Ou pela razão da força
Que o quer denegrir.
Mas nada há que torça
O que alguém queira unir.
Seja pois, essa a razão
E que a luta siga em frente!
Dizer clero ao patrão:
RESPEITE! Seja povo e decente!
A festa maior de um povo
Que lutando com fervor
Conquistou ânimo novo.
Conseguimos congregar
Naquele dia, uma Nação.
Data já distante a recordar,
Hoje ensombrada sem razão.
Ou pela razão da força
Que o quer denegrir.
Mas nada há que torça
O que alguém queira unir.
Seja pois, essa a razão
E que a luta siga em frente!
Dizer clero ao patrão:
RESPEITE! Seja povo e decente!
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