domingo, 22 de maio de 2011

JUSTIÇA DUVIDOSA

Não fora o assunto sério
E arisota teria coro afinado
Para castigar o despaupério
Que traz o país, injustiçado.

A malfadada ação da Justiça,
Deixa "nódoa em qualquer pano";
Na prática, se "enche chouriça";
Do avaliar, só nasce dano.

Condena aqui, neste Juízo,
Recorre além, p'ra outro acima;
Parece não existir, o siso
Ou o Manual, pouco ensina.

E, passam meses, infindáveis;
Condenado hoje, solto no após!
Haja advogados; "cabedais" palpáveis
E os Juízes, serão meros "totós".

Até dá raiva! É indecente!
Não há dinheiro? Alguém o admita!
Mas evitem, palhaçada permanente
De absolver, quem no crime milita.

Porque as prísões são escassas
Para albergar o indesejável!?...
Mas aos tais, de outras raças
De devolvam às origens! Boa viagem!...

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