quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O MAU RAPAZ

Neste fétido atoleiro
Onde tudo paga imposto,
Só quem está no "poleiro",
Vive alegre e bem disposto.

A miséria, vem de trás.
Acumular de consequências,
Quando aquele mau rapaz,
Não aplicou, boas ciências.

Safou-se, por um triz
De apanhar no "canastro".
Se passeia por Paris.
Há que seguir-lhe, o rasto.

Porque, sendo perigoso,
Poderá regressar um dia,
Muito culto e mais manhoso,
Formado em Filosofia!

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