domingo, 25 de novembro de 2012

O PRESÉPIO MAIS POBRE

Na sua venerável honestidade,
Bento XVI, cometeu santa maldade,
Ao retirar, no presépio secular,
Dois animais sempre presentes.
Burro e vaquinha, estarão ausentes
Do conjunto que iremos montar.

Um pobre estábulo sem animais!
O que terei eu de ouvir mais,
Neste Mundo do Senhor Jesus Cristo?!
E então, os três Reis Magos?
Será que mesmo reis, os coitados,
Chegaram a pé, no novo registo?

Deus não me castigue! Sem perder fé,
Que o honorável da Santa Sé
Mude o conceito e volte atrás!
Deixe constar os simpáticos animais!
Eles não estão lá por demais
Nem sequer, rejeitados por Barrabás!

É por estes pequenos pormenores
Que por vezes males menores
Se transformam em casos bicudos.
Dizer, nem burros nem vaquinhas,
Irão aquecer, o Menino nas palhinhas?!...
Como explicar isso, aos miudos?

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