quinta-feira, 8 de novembro de 2012

VAI CHEGAR O PAI NATAL

O Pai Natal, atrelou as renas.
Limpou a neve daos trenós.
Pegou nas prendas, grandes e pequenas
E consultou os pedidos dos avós.

Tinha de organizar a viagem,
Saber onde estavam as chaminés.
Nada de enganos, na triagem,
Por pensar muito nos bebés.

Os que tinham, prendas primeiras
Pelo seu recém-nascimento.
Tão cuidadoso, tão boas maneiras!...
Nunca falhou, por esquecimento!

E lá vai ele, céu adentro,
Deslizando na noite estrelada,
Num abençoado momento,
Com anjos cantando a toada.

Depois, o pousar bem suave,
Nos telhados dos muitos meninos.
Nunca houve qualquer entrave,
Ao Pai Natal dos pequeninos.

Bondoso e desejado Pai Natal!
Quem dera, poder ainda acreditar?
Neste desacreditado, Portugal,
Que tão pouco tem p'ra nos dar!

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