segunda-feira, 30 de julho de 2018

AZÊDAS Q.B..

Gosto de escrever versos
E o faço com simplicidade
Com temas bem diversos
Alguns com certa maldade.

Combustíveis mais caros
E o povinho vai pagando
Exemplos nada raros
E durarão até quando?

Os crimes da estrada
E outros ditos fiscais
Têm logo a mão pesada
E aqueloutros os tais?

Um tal citado senhor
Seguidor de Frei Tomás
Deixaria de ser Vereador
Passando a contumaz.

Os bloquistas sem moral
Após o mesmo senhor
Ter agido assim tão mal
Valha-nos Nosso Senhor.

Fazer tal negociata
Não será má atitude
Mas vinda de fina nata
Perdeu toda a virtude.

Descascadas bem vistas
As "deusas" deste país
Enchem jornais e revistas
Quem a vê até bendiz.

Deitar fora a comida
Que um fartar enjeita
Será uma feia medida
Que bom-senso rejeita.

À dúzia é mais barato
Costumamos nós dizer
Faço disso um retrato
E farto-me de escrever

De elites parolas
Anda este mundo cheio
Elas então bem tolas
Rebolando em maneio.

Meu jovem tem atenção
Juventude nem sempre dura
Respeita um velho ancião
Como uma digna criatura.

Uns caracóis e cerveja
Ao pobre darão alegria
Mas a quem mais almeja
Não vai lá só com sangria.

Tremoços e amendoins
Gastronomia popular
Lagosta e outros afins
Só ricos podem pagar.

Se tudo indicia maldade
Na questão bem presente
Envolvendo a electricidade
E o Ministro anda ausente?

Sempre a jogar à defesa
Aquele senhor responsável
Se de nada tem a certeza
Sua atitude será louvável?

Em casa se aprendia
A ser gente e capaz
Aprendi isso no dia
Ainda era um rapaz.

A avó ensinou a mãe
Com a minha eu aprendi
Que todo este meu bem
Veio do berço onde nasci.

Neste Verão envergonhado
Ainda estou em espera
Que mau tempo seja passado
E já lá vai a Primavera.

Saber esperar é virtude
Mas também a prioridade
É uma simpática atitude
Não evitem tal verdade.

Especulador Imobiliário
E responsável bloquista
Dupla que fez mau diário
E ficou muito mal-vista.

Se ela fosse um macho
E os tivesse no lugar
Cá por mim até acho
O teria posta a andar.





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