quarta-feira, 25 de julho de 2018

SEM DESCANSO

Os jardins ervenses
Das descuidadas gentes
Tão pouco diligentes
E nada convincentes.

Chamar a atenção sem mal
Deveria ser o bom jeito
De uma prática nacional,
Na melhoria do mau efeito.

Trágico o drama grego
Como imagem e semelhança
Do nosso desassossego
Que perdura na lembrança.

Não tem direito à vida
Quem por roubo matar
Pessoa já envelhecida
Sem modo de se cuidar.

Entidades Reguladoras
A regularizar o quê?
São todas enganadoras
Basta ver o que ser vê.

"Geringonça" à inspecção
Tudo indica que seja
Por falha na direcção
E o motor que fraqueja.

Mas afinal quem mente
O juiz ou os militares?
Em conluios de má gente
Há quem sofra os azares.

Em Pedrógão, um tanque
Valeu aquelas almas
Na Grécia tão distante
O mar de águas calmas.

Descobrimentos, descobertas
Que diferença nos fará?
As façanhas dadas certas
Sempre delas se falará.

Tivesse apenas metade
Da tua enorme vaidade
Teria a grande felicidade
Da mais alta qualidade.

Vi no Aeroporto de Beja
O maior avião do momento
Em imagens de criar inveja
Às inteligências de jumento.

Legislar leis aberrantes
Que ninguém irá cumprir
Faz crer que como d'antes
Só nos levam a sorrir …

"Nelson Mandela
Music Tribut"
A ideia é fatela
Qual o desfrute?

Eles prometendo tudo
Dando pouco ou nada
Vivemos no Entrudo
É só conversa fiada.

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