Desmonto do velho "Rocinante",
Deposito a enferrujada lança
E agora, daqui em diante,
Buscarei, a paz e a bonança.
No elmo, mantenho a divisa:
Bramar conta a injustiça
Em voz de quem os avisa
Na crítica à sua preguiça.
Mas cansei-me da luta
E aproveito ganhar férias.
Moderar o cérebro da labuta
Que tem descrito, tantas lérias.
Já não acometo o moinho
E o escudo, tão maltratado
Ficará por aí, sozinho
Esquecido, em qualquer lado.
Deixarei pois, de escrever.
Até quando? É caso para se ver!
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