Ir à Missa Dominical
É dever de bom Cristão
No cumprir um ritual
Que o distingue do pagão.
Não formulem comparações
A desgraça foi bem igual
Mas a Grécia pediu perdões
Que não vimos em Portugal.
A vaidade que ostentas
Deveria ser moderada
Modéstia porque não tentas
Ficarias bem mais valorizada.
Sentir o calor do Sol
Admirar a luz da Lua
Ouvir sonata em bemol
E sentir a presença tua.
Qualquer que seja o motivo
Dando voz à Democracia
É direito e um motivo
Para expressar agonia
Vem quando quiseres
Estarei à tua espera
Não desejo mais mulheres
Minha escolha se esmera.
Finalmente o calor chegou
Não sabemos se para ficar
Mas sendo eu quem sou
Bem o quero aproveitar.
Morrer assim queimado
Com o mar ali tão perto
É ter um destino traçado
Em futuro bem incerto.
Sabendo aquilo que sei
E não é pouco o que conheço
À face da nossas Lei
Para alguns nem começo.
São Pedro tem ajudado
Com as baixas temperaturas
O fogo anda arredado
Alegram-se as criaturas.
Tantas festas de Verão
Em Portugal de lés-a-lés
A darem grande animação
Mesmo aos "apanha bonés".
Com palavras alimento
O meu cérebro desperto
Em escritas de momento
Tendo o jornal por perto.
Com essa "gente a banhos"
Teremos um maior descanso
Arranjinhos e outros amanhos
Parados até novo balanço.
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