Os dois unidos no mal
Das sujas malandragens
Mantém o mesmo aval
Não acabam as portagens.
O Mundo anda perdido
Já nem mesmo Monarcas
Salvam segredo escondido
De suas atitudes anarcas.
Somos grandes no papel
Desde a produção em pasta.
Com o plástico a granel
Quando diremos: Basta?!
Sou defensor da ferrovia
Para um bom transporte.
Só eu vejo essa valia
Ou não é caso q'importe?
Quando têm pouca classe
São chamadas prostitutas
Badaladas, com disfarce
"Coelhinhas", outras putas!
Justiça solta carteiristas
Vamos lá saber porquê
Lisboa a dar nas vistas
Tão mau motivo se vê.
Saquear assim as casas
Dado o incêndio por findo?
Sejam já marginalizadas
Pessoas com tal instinto.
A continuar desta forma
Qualquer dia vem o susto
Se a CP não contorna
Um mal que não é justo.
No bater do meu coração
Cada uma das suas pancadas
Julgo encontrar a razão
De seres das mais amadas.
A vida seria tão bela
Se direita e não torta
Tendo uma ampla janela
E franqueada a porta.
Olho o Sol vejo a Lua
E a ambos te comparo
Não há beleza como a tua
Aqui fica o meu reparo.
Não fiques triste por mim
Pagarei os meus pecados
E quando chegar ao fim
Espero tê-los saldados.
Não respeitar pessoa idosa
Contrariando bons costumes
É manifestação dolosa
Em culpa que não assumes.
Maltratar um velho
Seja qual for a maneira
É ir contra o Evangelho
Em culpa prá vida inteira.
É tanta a má aposta
Em que joga o Governo
Diga-nos senhor Costa
Quando altera o termo?
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