Em vez da cara sardinha
Vamos comer carapaus
Esta ideia já foi minha
E os ditos, não são maus.
Na minha ida juventude
Na inocente traquinice
Mudava logo de atitude
Assim que polícia visse.
Parvo setecentos e sessenta!
O que mais custa "engolir"
É o chorrilho que lamento
No seu badalar, a sorrir.
Há situações impensáveis.
Ousamos apenas admitir:
Sem compensações razoáveis
Os professores, fossem fugir?
O IVA da electricidade
Pago a vinte e três por cento
Revela pérfida maldade
Ou mentalidade de jumento.
No momento em que se deplora
O Serviço Nacional e Saúde
Refiro que vivi uma má hora
Mas fui tratado com solicitude.
O que irá ser da nossa vida
Qual o seu futuro previsto
Sem boa forma nem medida
Quem porá cobro a isto?
A verdadeira Justiça
Extingue-se, lentamente
Cria-se outra com preguiça
Que salva tanta má gente.
Com tantos maus indícios
È de esperar tremor de terra
Longe estão os benefícios
E a "geringonça" emperra…
Se não puder ir a bem
Venha nova revolução
O Poder quem o detém
Cumpre mal a sua função.
Tudo o que é bom acaba
Até a Pastelaria Suiça
Maldita a sorte macabra
Até apetece dizer, "chiça"!
Se ele não existisse
Teria e ser inventado
País onde se visse
Criminoso não condenado.
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