Afinal, a quem serve,
A actual Constituição?
Venha a melhor verve
Explicar-me, com razão.
Tenho a minha.
A dou de mão beijada,
Limpa, "sem espinha":
É ópera mal cantada!
Feita ao jeito e maneira,
De quem dela se serve.
Seria, mais verdadeira
Se ao serviço da plebe.
Daí, a repugnância
Dos "mandões", em geral
De lhe mudar a substância
Que lhes daria algum mal.
Mal que ora, é todo nosso
E assim, neste tom:
"P'ra nós, só o osso;
É deles, o bem bom"!
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